Manoel Santos
Na gostosa interpretação da saudosa Elis
Regina, um refrão da música "CARTOMANTE" tinha o seguinte refrão: "Cai, o Rei de espadas / Cai, o Rei de ouros /
Cai, o Rei de paus / Cai, não fica nada!!!".
Ontem caiu o rei de espadas Delcídio.
Caiu também o rei de Copas Esteves. Caiu o rei de paus Renan. Para não ficar
nada, FALTA
A QUEDA DO REI DE OURO.
O que se viu ontem no mundo político não
foi à fortaleza de nossas instituições, mas a prova cabal do que uma
investigação decente, sem conluios, sem acertos, com gente séria pode fazer
pelas tais "INSTITUIÇÕES". Na realidade não sobrou espaço para
nenhuma manobra das muitas e costumeiras manobras sujas que temos assistido nos
últimos dias.
Pela primeira vez na história do Brasil
um político graúdo, com poder, falando em nome do governo, vai em cana em pleno
exercício do mandato. Vimos ontem a tentativa desesperada de um Renan na
tentativa de salvar a própria pele em nome da pele chamuscada de Delcídio.
Vimos ontem o partido-quadrilha, reverberado pelo representante dos
sanguessugas, tentando AJUDAR
RENAN na tentativa de também ele, esconder
suas mazelas e vimos um senado rebelado que, pela primeira vez nestes últimos
anos, voltou seus olhos para a opinião pública, tal o assédio que sofreram
pelas duras críticas vindas das redes sociais.
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