É como acontece na guerra e se reproduz em jogos, desafios ou
apostas: “QUEM PERDE PAGA!” Assim estamos no Brasil, como na fase final de uma
guerra. A nação (cidadãos, famílias, comunidades e empresas), mais uma vez,
derrotada pelos seus governantes.
O Brasil, por suas “estratégias”, no último período, distribuiu
quantias astronômicas de dinheiro em operações não produtivas para, segundo
seus mentores, obter resultados sociais e de desenvolvimento. Foram realizados
volumosos investimentos de infraestrutura em nações amigas como Bolívia,
Venezuela, Cuba e Panamá, em estradas, portos, aeroportos e refinarias.
O Governo Brasileiro com o objetivo de “estreitar relações”,
perdoou dívidas que superam US$ 1 Bilhão dos países africanos: Congo, Tanzânia,
Zâmbia, Etiópia, Costa do Marfim, Senegal, Gabão, República da Guiné,
Mauritânia, São Tomé e Príncipe, Sudão e Guiné Bissau. Conjunto de Países que
inclui algumas das mais violentas ditaduras da atualidade.
Perdoamos, também, a dívida da Bolívia (US$ 52 Milhões), da
Venezuela (R$ 20 Bilhões) e ainda doamos US$ 800 Milhões para o governo de
Cuba.
Aumentamos, neste ano, o Fundo Partidário (dinheiro destinado ao
“sustento” dos Partidos Políticos) de 289 Milhões, para R$ 868 Milhões em um
aumento de mais de 200%. FIZEMOS TRANSFERÊNCIAS DIRETAS, R$ 27 BILHÕES VIA
BOLSA-FAMÍLIA, PARA 50 MILHÕES DE PESSOAS, UM EXÉRCITO QUE JÁ REPRESENTA ¼ DA
POPULAÇÃO TOTAL DO PAÍS.
Para a Copa do Mundo de Futebol, foram gastos R$ 33 Bilhões, sendo
R$ 1,1 Bilhão só para o estádio do Corinthians e R$ 1,05 bilhão para o
Maracanã.
Gastamos, em 2014, para manter nossos inacreditáveis 39
Ministérios, a quantia de R$ 400 bilhões, remunerando mais de 113.000
empregados.
CARTÕES CORPORATIVOS, DO
GOVERNO, FEDERAL CUSTARAM, EM 12 MESES, AOS COFRES PÚBLICOS, R$ 61,8 MILHÕES,
SENDO 49% DESTE MONTANTE, EM GASTOS SIGILOSOS. Alguns bilhões ainda foram dedicados à
ONGs, convênios, incentivos, patrocínios, participações, “comissões”, etc. Alguns
obtiveram grandes vantagens. Mas, ao final, pelo menos para nós, deu errado!
Fomos os derrotados!
A Economia encolheu, perdemos mais de meio milhão de postos de
trabalho, em seis meses, a inflação cresceu, a insegurança é assustadora, o
sistema de saúde se deteriora, a educação diminui seu orçamento, e não evolui,
nossa infraestrutura é precária e a corrupção se dissemina, implacavelmente, em
todas as dimensões e por todo território nacional.
E agora, a despeito de já pagarmos mais de 45% de tudo o que
produzimos em impostos aos nossos governantes e de já possuirmos uma liderança
mundial inalcançável na relação injusta entre a arrecadação de impostos e a
entrega de serviços à população, nossos governantes chegam a conclusão de que
devemos pagar mais impostos ainda, para acertar o caixa e manter o Pais,
minimamente, viável.
Dizem eles, que isso é o que precisa e o que deve ser feito. Mas
não pode ser por necessidade! Não é possível que seja! Certamente, não é. Só
pode ser pela lógica da guerra e pela execução de sua principal regra. Uma
regra opressora, tacitamente estabelecida, e aplicada por quem detém muito
poder e nenhum senso de justiça.
Aos vencedores, cabe a apropriação da riqueza. Aos perdedores, a
assimilação de seus prejuízos, a indenização dos custos e o pagamento da
premiação aos vitoriosos.
Não deveria ser assim. Mas vai acontecer, novamente... Mais uma
vez, nós perdemos... E QUEM PERDE, PAGA.
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