quarta-feira, 29 de julho de 2020

O BUNDA SUJA BOLSONARO CONTINUA CRIANDO CASO E BOTANDO BANCA. DESTNO: IMPEACHMENT...

2017: Bolsonaro rebate Veja sobre ser chamado de "bunda suja"

Carlos Newton

Para um homem com a personalidade de Jair Messias Bolsonaro, especialmente na posição de presidente da República, é muito difícil ficar em quarentena médica ou política, até porque ele se julga responsável por tudo, a ponto de dizer, dia 20 de abril: “Eu sou a Constituição”.

Apresentou-se assim ao respeitável público, como nova versão do rei francês Luiz 14, que morreu em 1715, a quem se atribui a célebre frase “O Estado sou Eu”.

APÓS O FORTE APACHE – A despropositada frase constitucional foi dita após Bolsonaro criticar duramente o Supremo e o Congresso, no dia seguinte à mais provocativa das manifestações já realizadas por seus admiradores, diante do famoso Forte Apache, o quartel-general do Exército Brasileiro.

 Nesta altura do campeonato, em meio a fricotes e faniquitos. Bolsonaro, os três filhos e seus áulicos previam abertamente que haveria um golpe militar para fechar Supremo e Congresso e dar ao presidente poderes inconstitucionais e arbitrários.

Mas os comandantes da Forças Armadas (leia-se o general Eduardo Pujol) tiveram o bom senso necessário para dizer não ao aprendiz de ditador e lhe impuseram um sigilo estratégico, que Bolsonaro vem cumprindo desde então, recolhido a uma quarentena política.

BOLSONARO ZEN – De lá para cá, o presidente fez lembrar dois líderes políticos que já se foram – Antonio Carlos Magalhães, o ACM Ternura, que faz tempo passou dessa para a melhor, e o Lula Paz e Amor, ainda entre nós, mas politicamente sepultado pela Lei da Ficha Limpa, sancionada por ele mesmo em 2010.

Assim, no final do mês passado, atendendo a insistentes pedidos superiores, o verborrágico Bolsonaro se recolheu à sua insignificância e se transformou num túmulo. Coincidentemente, logo a seguir pegou a covid-19, teve de ficar também em quarentena médica, e o país respirou aliviado. O presidente passou a ser uma ausência que preenchia uma lacuna, como se dizia antigamente

De repente, a surpresa: Bolsonaro não resistiu e decidiu comprar nova briga com o STF, ao determinar que o ministro da Advocacia-Geral da União ingressasse com Ação de Inconstitucionalidade contra um ato do ministro Alexandre de Moraes, que é respaldado por dez dos onze integrantes da Suprema Corte.

Um comentário:

A Marreta do Azarão disse...

E olha aí a canalhada do STF querendo impedir a candidatura de Moro para 2022:
https://www.poder360.com.br/justica/toffoli-defende-quarentena-de-8-anos-para-juizes-disputarem-eleicoes/