José
Carlos Werneck
O Partido dos Trabalhadores definitivamente não digeriu a possibilidade
de mudança na lei no Pré-Sal, pensa em lançar um programa econômico de oposição
e tem mostrado, claramente, seu afastamento da presidente Dilma Rousseff. Estes
desencontros ficaram mais evidentes com a retomada do calendário político.
Tudo isto pode desmoralizar ainda mais o partido, se o PT aceitar as
críticas, ou isto se traduzir em outras importantes derrotas do governo no
Congresso Nacional. O PT não tem alternativa, exceto ficar agarrado a
seus cargos na administração e FINGIR
UM JOGO DE ESQUERDA PARA NÃO SE DESMORALIZAR TOTALMENTE.
No diretório do Rio e Janeiro, palco da festa de aniversário do partido,
A PRESIDENTE DA REPÚBLICA FOI
POSTA DE LADO, por muitos membros da legenda. O presidente do PT, Rui Falcão, divulgou
comunicado afirmando que a mudança no Pré-Sal é um retrocesso e que o partido
“marchará ao lado das demais forças progressistas, dos movimentos populares e
sindicais contra este ataque à soberania nacional e ao nosso desenvolvimento
independente”.
A principal causa da divergência é a promessa das alterações na política
econômica, englobando uma minirreforma da Previdência e um limite para os
gastos públicos, o que ocasionará significáveis prejuízos nas atualizações do
salário mínimo e consequentemente nas pensões e aposentadorias.
Com todo este cenário incerto a reforma será iniciada hoje com um plano
alternativo do PT, que está sendo chamado de “PROGRAMA ECONÔMICO DE OPOSIÇÃO AO GOVERNO DA
PRESIDENTE PETISTA”. – A manchete e as imagens não fazem parte
do texto original -
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