quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

O USO POLÍTICO E IRRESPONSÁVEL DE LULA et CATERVA QUASE QUEBRA O BNDES


 
Em época de aperto fiscal urgente, o Tesouro Nacional – ou, em outras palavras, O CONTRIBUINTE BRASILEIRO – está sendo chamado a pagar pela irresponsabilidade de governos anteriores no manejo de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O primeiro aporte já foi feito, ainda em dezembro de 2017: foram R$ 124 milhões, para compensar um CALOTE DE US$ 22,4 MILHÕES DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE. E, segundo o jornal Folha de S.Paulo, o rombo não deve parar por aí no caso do país africano, e o Tesouro pode acabar obrigado a repassar cerca de R$ 1,5 bilhão, já que as dívidas moçambicanas com fornecedores brasileiros chega a meio bilhão de dólares.

O Tesouro entra na equação graças ao Fundo de Garantia à Exportação, que é obrigado a cobrir os calotes de governos estrangeiros quando não honram compromissos com empresas brasileiras que assinam os contratos para atuar no exterior. Segundo o BNDES, esse tipo de garantia é oferecido por praticamente todos os países industrializados, como maneira de proteger suas empresas de riscos políticos nos países com os quais essas companhias fazem negócios. O problema não é, portanto, a existência em si da garantia, mas as avaliações feitas antes de se conceder os empréstimos.

Outros dois países caloteiros são VENEZUELA e ANGOLA – e, em ambos os casos, o estrago será ainda maior que o causado pelo default moçambicano, pois as dívidas a pagar são, respectivamente, DE US$ 1,5 BILHÃO E US$ 1,9 BILHÃO. O que esses três países têm em comum ajuda a entender como se construiu o panorama atual: são todos regimes de democracia vacilante ou inexistente, comandados por partidos ou ditadores de esquerda, CAMARADAS IDEOLÓGICOS DO PARTIDO DOS TRABALHADORES, RESPONSÁVEL PELO USO IDEOLÓGICO DO BNDES ENTRE 2003 E 2016. Moçambique é governada pela Frelimo, que começou como guerrilha armada marxista na época colonial e fez todos os presidentes do país desde a independência. A Economist Intelligente Unit (EIU) chama Moçambique de “REGIME HÍBRIDO”, que mistura elementos democráticos, como o multipartidarismo, com outras características, como falta de independência no Judiciário e algum tipo de perseguição ou pressão política ou contra a imprensa. Angola tem um perfil semelhante; José Eduardo dos Santos presidiu o país entre 1979 e 2017, e a EIU classifica o país como “AUTORITÁRIO”. Da Venezuela do ditador Nicolás Maduro NEM É PRECISO DIZER NADA.

Para completar a tragédia, se numa ponta estão governos alinhados ideologicamente com o petismo, na outra estão as empreiteiras encrencadas na Operação Lava Jato: foi a Odebrecht, por exemplo, que construiu um aeroporto de centenas de milhões de reais que não recebe voos internacionais e tem movimentação de 20 mil passageiros por ano, apesar de ter capacidade para 500 mil, segundo a BBC – o empréstimo do BNDES para o governo moçambicano, aliás, só foi possível porque O GOVERNO LULA PERDOOU, EM 2004, US$ 315 MILHÕES EM DÍVIDAS QUE NÃO VINHAM SENDO PAGAS, ou seja, o risco de calote era evidente, o que não impediu o governo petista de fazer camaradagem com o dinheiro do contribuinte brasileiro.


Os calotes que o Tesouro Nacional será chamado a cobrir são mais uma CONSEQUÊNCIA DO MÉTODO PETISTA DE GOVERNAR, colocando as instituições de Estado a serviço do partido e de suas prioridades. O desastre da política de “campeões nacionais”, as facilidades para os AMIGOS DO REI” e dinheiro farto para bancar obras em países cujos governos eram (ou ainda são) alinhados com o petismo – além de VENEZUELA, ANGOLA E MOÇAMBIQUE, o BNDES despejou recursos para obras em CUBA, NA ARGENTINA DOS KIRCHNER E NA REPÚBLICA DOMINICANA, governada por um partido membro do Foro de São Paulo – mostram o estrago feito pelo partido ao desvirtuar totalmente a finalidade de um banco de fomento. – Editorial Gazeta do Povo - 


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