A #REDE AJUDARÁ A QUEBRAR O MONOPÓLIO DOS
PARTIDOS
Há
hoje um grande número de pessoas que não se identificam com o projeto de poder
pelo poder, de dinheiro pelo dinheiro. Elas querem ser protagonistas, não
espectadoras da política.” A avaliação foi feita pela ex-senadora Marina Silva
durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. “OS PARTIDOS TÊM O
MONOPÓLIO DO FAZER POLÍTICO. A #REDE QUE ACABAMOS DE CRIAR É JUSTAMENTE PARA
AJUDAR A QUEBRAR ESSE MONOPÓLIO”, disse. Quem são os integrantes da #rede? “São donas
de casa, trabalhadores, funcionários públicos, intelectuais, empresários. São
cidadãos comprometidos com a sustentabilidade”, respondeu Marina à bancada de
jornalistas. A ex-candidata à Presidência da República lembrou que, antes, o
ativismo político era “DIRIGIDO” pelos partidos, sindicatos e, depois, pelas
ONGs. Hoje, com os meios modernos de comunicação, há uma nova forma de
ativismo, o “ATIVISMO AUTORAL”, feito espontaneamente pelas pessoas. “ENGANAM-SE OS QUE ACHAM QUE ELAS VÊM PELA ‘MARINA’, ELAS VÊM
POR UMA CAUSA”. “O ESFORÇO QUE ESTAMOS FAZENDO É PARA TER UMA NOVA FERRAMENTA
INSTITUCIONAL QUE FUNCIONE QUASE COMO UM CAVALO DE TRÓIA DENTRO DA FORMA COMO
ESTÃO CONFIGURADOS OS PARTIDOS POLÍTICOS”, disse Marina. A ex-senadora citou, entre as
inovações dessa ferramenta, o teto para as doações eleitorais de pessoas
físicas e jurídicas, para que muitos contribuam com pouco, em vez de poucos
contribuindo com muito. Outra inovação da #rede, lembrou Marina, é a reserva de
30% das vagas nas eleições proporcionais para candidaturas independentes de
cidadãos não filiados que representem movimentos sociais relevantes para o
País. Outra novidade é a divulgação em tempo real das doações e dos gastos de
campanha por meio da Internet, sugestão feita pelo senador Eduardo Suplicy
(SP). O próprio Encontro Nacional da Rede Pró-Partido, que decidiu pela criação
da #rede, é um exemplo de uma nova maneira de fazer política. “NÓS FIZEMOS UMA
CONVENÇÃO QUE CONTOU COM 1.700 PESSOAS, CUJA MOBILIZAÇÃO FOI FEITA VIA REDE. UM
PARTIDO CONVENCIONAL GASTARIA CERCA DE R$ 700 MIL COM PASSAGENS, HOSPEDAGENS E
ALIMENTAÇÃO. NO NOSSO ENCONTRO, PESSOAS VINDAS DE TODO O PAÍS BANCARAM R$ 500
MIL COM OS PRÓPRIOS RECURSOS. ISSO JÁ É UM DIFERENCIAL. OS 300 FUNDADORES DA
#REDE RATEARAM O RESTANTE”, afirmou
Marina. Para a ex-senadora, não basta ter transparência na política. “É PRECISO TER VISIBILIDADE.
AS NOVAS TECNOLOGIAS PERMITEM QUE POSSAMOS FAZER AS COISAS DE FORMA CADA VEZ
MAIS VISÍVEL”, afirmou. (Fonte: Equipe de Marina).
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