A PRESIDENTE FALOU PARA
EDUARDO: “A DONA DA BOLA SOU EU”.
Josias de Souza
Ao lado de Eduardo
Campos, Dilma Rousseff inaugurou a Arena Pernambuco, um dos estádios da Copa
das Confederações. Disfarçando as animosidades, os dois protagonizaram cândidas
cenas. Entraram no gramado juntos. Meio desajeitada, a presidente chutou a bola
no meio do campo. Noutra cena, o governador pernambucano fez menção de bater um
pênalti. Preferiu fazer tabelinha com Dilma. Ela chutou. Postado no gol, o
ministro Aldo Rebelo (Esportes) não ousou se mexer. E a redonda, como diziam os
locutores de antigamente, balançou o véu da noiva. Um torcedor arremessou uma
bandeira do Santa Cruz. Dilma a desfraldou. Ouviram—se vaias e aplausos. Na
sequência, materializaram-se nas mãos de Dilma uma bandeira e uma camiseta de
outros dois clubes tradicionais de Pernambuco: Náutico e Sport. A presidente,
evidentemente, exibiu as peças. Potenciais adversários na sucessão de 2014,
Dilma e Eduardo Campos trataram-se com respeito, compostura e até com certa
cordialidade. Ou seja: os dois estavam completamente fora de si. (As manchetes nem as imagens fazem partes do texto original).
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