quarta-feira, 22 de maio de 2013
OS PETRALHAS TÊM MUITO QUE ESCONDER PARA ACOBERTAR A QUENGARIA ENTRE LULA E ROSE
É VERGONHOSA A ATITUDE
DO GOVERNO FEDERAL EM SONEGAR
INFORMAÇÕES E DOCUMENTOS AO MINISTÉRIO PÚBLICO DAS ORGIAS PRATICADAS PELOS DEVASSOS LULA E ROSE
Ricardo Setti
Quem quer colaborar, colabora. Quem
não quer colaborar, usa firulas legais para ganhar tempo e empurrar
investigações com a barriga. Desde 23 de novembro de 2012 Lula não disse nada
sobre o caso Rose, que, conforme a implacável contagem que realiza o blog de Augusto
Nunes, completa hoje 180 dias. Decorrido todo esse período sob espesso silêncio
do ex-presidente — ELE É CAPAZ DE DAR PALPITE SOBRE FÍSICA NUCLEAR OU
COMENTAR O TIPO DE PASSARINHO EM QUE SE ENCARNOU O FALECIDO CAUDILHO HUGO
CHÁVEZ, MAS NÃO ABRE A BOCA PARA FALAR DA AMIGONA DO PEITO QUE TRANSFORMOU O
ESCRITÓRIO DA PRESIDÊNCIA EM SÃO PAULO EM BALCÃO DE TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS –,
ACHO O FIM DO MUNDO, O FIM DA PICADA E UMA POUCA VERGONHA AS MANOBRAS
DILATÓRIAS QUE O PALÁCIO DO PLANALTO ESTÁ ADOTANDO PARA ATRASAR E ATRAPALHAR A
APURAÇÃO DO CASO. As coisas se realizam
por meio do sub do sub, só falta a presidente Dilma dizer que também não sabe
nada a respeito disso. Vejam só e concluam por si mesmos se essa forma de agir
é própria de quem quer realmente que o caso de Rosemary Noronha e suas
trampolinagens à custa do dinheiro e do cargo públicos seja esclarecido. A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA NEGOU AO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EM
SÃO PAULO ACESSO AOS DOCUMENTOS DA SINDICÂNCIA INSTAURADA PARA APURAR A
PARTICIPAÇÃO DA ROSEMARY NORONHA NAS FRAUDES REVELADAS PELA OPERAÇÃO PORTO
SEGURO, DA POLÍCIA FEDERAL. Ex-chefe de gabinete
do escritório da Presidência em São Paulo, Rosemary foi denunciada em dezembro
por falsidade ideológica, tráfico de influência, corrupção passiva e formação
de quadrilha. Segundo a assessoria do MPF, a subchefia de Assuntos Jurídicos da
Casa Civil respondeu que “O CHEFE DO GABINETE PESSOAL DA PRESIDÊNCIA DA
REPÚBLICA NÃO TEM COMPETÊNCIA PARA PRESTAR A INFORMAÇÃO REQUISITADA” e que a
lei brasileira determina que pedidos enviados à Presidência da República devem
ser feitos pelo procurador-geral da República. O ofício do MPF foi endereçado à
chefia de gabinete da Presidência. Após a negativa, o MPF afirmou que “TOMARÁ AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS” e
que a recusa representa “SÉRIO OBSTÁCULO AO PLENO
CONHECIMENTO DOS ILÍCITOS”. Coordenada pela Casa
Civil, a apuração desvendou como a ex-funcionária usava a influência e a
intimidade que desfrutava com o ex-presidente Lula para se locupletar do poder.
Ao fim de dois meses de trabalho, os técnicos reuniram provas que resultaram na
abertura de um processo disciplinar contra ela por enriquecimento ilícito. Porém,
conforme revelou VEJA, A SECRETARIA-GERAL DA
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA MONTOU UM PROCESSO PARALELO COM A FALSA INTENÇÃO DE “ACOMPANHAR E ORIENTAR” A APURAÇÃO
DA CASA CIVIL – MAS QUE NÃO PASSAVA DE UMA TENTATIVA DE SABOTAR O TRABALHO DE
INVESTIGAÇÃO. O MPF argumenta que a lei 8 112/90
obriga o órgão a encaminhar cópia da sindicância quando o relatório “CONCLUIR
QUE A INFRAÇÃO ESTÁ CAPITULADA COMO ILÍCITO PENAL”. Procurada, a assessoria de
imprensa da Casa Civil afirmou que ainda se pronunciará sobre o pedido negado
ao MPF (As imagens e
manchetes não fazem partes do texto original).
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