Augusto Nunes
Gleisi Hoffmann nunca se espantou com o cachê cobrado pelo “palestrante” Lula enquanto exerceu o ofício de camelô de empreiteira, extinto pela Lava Jato: R$ 400 mil por uma hora de discurseira. Mas anda posando de perplexa depois de saber que os gastos fixos mensais do apresentador Gugu Liberato, morto em novembro, somavam R$ 800 mil. É o que Lula embolsava em 120 minutos de conversa fiada sobre o mesmo tema: como acabar com os pobres sem acabar com a pobreza.
Haja cinismo. Gugu tornou famoso o diminutivo do prenome de batismo. Gleisi será lembrada na História Nacional da Infâmia pelos codinomes Amante e Coxa, como ficou conhecida no Departamento de Propinas da Odebrecht.
Gugu enriqueceu trabalhando em empresas privadas. Gleisi embolsou milhões trabalhando para empresários envolvidos em assaltos aos cofres públicos. Gugu é um case de sucesso profissional. Gleisi é mais um caso de polícia.
A deputada paranaense quer saber quanto ganham os demais apresentadores de programas de TV. Nenhum deles junta em um ano o que Gleisi, até a chegada da Lava Jato, recebia pelo atalho do caixa 2 numa única campanha eleitoral.
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