sexta-feira, 6 de agosto de 2010

QUEM MAIS LHE IRRITA: O LOURO JOSÉ OU A DILMA ROUSSEFF?!?!?!


A GENI DO LULA
Guilherme Fiúza

Não deu para entender por que o estadista Luiz Inácio da Silva tentou salvar a iraniana condenada à morte por apedrejamento. Foi um gesto realmente estranho. O primeiro a estranhar foi o companheiro Mahmoud Ahmadinejad. Recusou a oferta de asilo a Sakineh Ashtiani, acusada de adultério, chamando Lula de desinformado e emotivo.
Atirou no que viu, acertou no que não viu. A cada nova pirueta do presidente brasileiro no cenário internacional, o brasileiro mais querido pelo ditador iraniano é visto exatamente assim pelo mundo: DESINFORMADO, EMOTIVO E CANASTRÃO. Lula não pode evitar que a iraniana seja apedrejada, pelo simples fato de que atirou a primeira pedra. No ano passado, o massacre de Ahmadinejad a seus opositores, que resultou na morte da jovem inocente Neda Agha-Soltan, foi legitimado pelo presidente brasileiro: “É uma briga entre flamenguistas e vascaínos”.
A preocupação de Lula, na ocasião, era dar uma forcinha política ao companheiro ditador. Enquanto o mundo apontava fraude e violência na eleição iraniana, o estadista brasileiro gritava que estava tudo normal. E assim foi-se construindo essa doce amizade terceiromundista. Ahmadinejad declarava de lá que o holocausto não existiu, Lula o recebia aqui com tapinhas nas costas sem tocar no assunto. O TARADO ATÔMICO ameaçava os Estados Unidos com seu programa nuclear clandestino, o brasileiro emotivo questionava a autoridade dos americanos para vetar a bomba iraniana. É claro que o companheiro Ahmadinejad não está entendendo nada. Se Lula sempre afiançou seu jeito carniceiro de ser, agora só pode estar mal-informado.
Se Lula o ajudou a minimizar a morte da “baderneira” Neda, não faz sentido querer evitar a morte da “adúltera” Sakineh. Talvez seja o caso de explicar ao amigo brasileiro que, com tiro ou pedrada, no final dá tudo no mesmo.




LULA, O COITADO
Guilherme Fiúza

Em comício em Porto Alegre ao lado de Dilma Rousseff, Lula acusou as elites de direita de TENTAREM DERRUBAR SEU GOVERNO A CADA 24 HORAS. É um ingrato. Se não fossem as “elites de direita” – esse avatar altamente lucrativo –, Lula não existiria mais. Lula é uma espécie de Bush dos pobres. Assim como o imperialista americano precisava desesperadamente de Saddam Hussein para justificar sua existência, o ex-operário brasileiro PRECISA DO MITO DA ELITE OPRESSORA PARA MANTER VIVO SEU PERSONAGEM. Como se sabe, a elite mais voraz existente no Brasil hoje é a REPÚBLICA SINDICAL FUNDADA PELO PRÓPRIO LULA. Uma turma da pesada que tomou de assalto o Estado nacional em benefício de uma casta política. Já flagrado com a boca na botija do valerioduto, o companheiro Delúbio, por exemplo, ainda gritava que as denúncias eram conspiração da direita contra o governo popular.
Lula é um gênio. Passou oito anos cultivando, dia a dia, o mito do presidente coitadinho. Brasileiro adora isso. Conseguiu a proeza de fazer oposição a si mesmo, perpetrando críticas ao neoliberalismo do Banco Central – o mesmo que sustenta sua política econômica. Brincando de terceiromundismo com atos bizarros como o apoio à ditadura atômica iraniana, foi alimentando seu próprio mito de vingador internacional dos fracos.
O mundo já perdeu a paciência com sua pantomima ao lado de Ahmadinejad, Fidel, Chávez e outros embusteiros. Mas o Brasil ainda está achando graça. Enquanto seus aliados afundam os Correios, manipulam a Receita Federal, sangram as estatais, engendram o controle da imprensa e conspiram em praça pública, LULA RECLAMA DOS PODEROSOS. De fato, atingiu a perfeição como vítima profissional.
A julgar pelos cerca de 40% de intenção de voto em Dilma Rousseff, esse autoritarismo com verniz de oprimido ainda vai longe no Brasil. Mas ainda há focos de sinceridade na aliança montada pelo PT. O ex-presidente Collor, por exemplo, parceiro eleitoral de Dilma, acaba de se dirigir a um jornalista, por telefone, sem fingir que defende a liberdade de expressão: “Quando eu lhe encontrar, vai ser para enfiar a mão na sua cara, seu fdp”.
Pelo menos um pouco de franqueza no salão.




O PT E O PÓ
Guilherme Fiúza

O PT está indignado com a acusação de que tem ligações com AS FARC E O NARCOTRÁFICO. A explicação é simples: o partido pensava que aquele pó branco que os companheiros colombianos vendem era açúcar. O PT não tem nada a ver com a cocaína. Adriano Imperador e Vagner Love também não. Todos eles só gostam de passear ao lado de traficantes armados até os dentes, conversar com eles por telefone, unir forças contra os agentes do mal.
Essa doce revolução do oprimido levou, por acaso, o líder narcoguerrilheiro Raul Reyes a escrever várias cartas a Lula. Todas devidamente recebidas pelo presidente brasileiro, porque trazidas em segurança por parlamentares do PT. Não há notícia de qualquer palavra de Lula de repúdio, crítica ou mesmo desconforto com essa situação. NINGUÉM JAMAIS OUVIU O PRESIDENTE BRASILEIRO ESCLARECER, EM ALTO E BOM SOM: NÃO MANTENHO E NÃO MANTEREI DIÁLOGO COM TERRORISTAS FINANCIADOS PELO NARCOTRÁFICO. Não. Os companheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia são interlocutores do PT, já até tomaram assento juntos em colóquios formais, à luz do dia. Nessas ocasiões, possivelmente os bravos correligionários de Lula ainda pensavam que cocaína é açúcar.
O mais novo indignado com as acusações de ligação com as Farc é Hugo Chávez. O presidente venezuelano criou mais uma crise internacional para sua coleção, rompendo relações com a Colômbia. Ficou zangado porque disseram que há gente das Farc abrigada na Venezuela. Deu a louca nos bolivarianos de butique. Tendo a seu lado o grande Diego Armando Maradona – que também não sabe diferenciar açúcar de cocaína –, Chávez protestou contra a afirmação de que há narcoguerrilheiros colombianos instalados em seu território. O que terá ele feito com seus hóspedes das Farc? Terá exportado a turma para algum acampamento seguro do MST?
Não está dando para entender a esquerda sul-americana. No Brasil, depois de anos e anos de flerte com os revolucionários do pó branco, o PT fica chateado com uma frase de Indio da Costa sobre a poética narcótica da relação. Esses amantes são mesmo suscetíveis. Do jeito que as coisas vão, daqui a pouco o partido de Lula vai dizer que não conhece Dilma Rousseff. Ou que só a conhece socialmente, assim como os fuzis e o açúcar que passarinho não cheira.






Um comentário:

AGENDA GARANHUNS disse...

Altamir,

Já é sábado: dia de ph... encher a c..., fumar um b....

ah, e de mulher boasuda

isso tudo, orgialogia torna nossa existência mais leve.

W.