segunda-feira, 25 de abril de 2011

“SE CHE GUEVARA FOSSE RELIGIOSO E PERTENCESSE À IGREJA CATÓLICA TERIA TUDO PARA QUE SE FIZESSEM DELE UM SANTO.” -Fidel Castro-



RAÚL CASTRO ANUNCIA REFORMAS EM CUBA PARA RESTRINGIR MANDATOS POLÍTICOS
 Cuba deu início a um congresso crucial do Partido Comunista, o 6º. de sua história, com uma grande parada civil e militar para comemorar os 50 anos da vitória sobre exilados cubanos que tentaram voltar à ilha para derrubar Fidel Castro, no episódio conhecido como INVASÃO DA BAÍA DOS PORCOS. Em jogo está nada mais, nada menos, do que a sobrevivência do sistema da ilha. No evento, estavam sendo  aguardados anúncios de novas reformas econômicas. Mas no discurso de abertura do congresso, Raúl Castro anunciou que as mudanças NÃO PERMITIRÃO A ACUMULAÇÃO DE PROPRIEDADE PRIVADA.  - Algumas propostas nessa linha foram rejeitadas por estarem em contradição com a essência do socialismo - disse Raúl, sem dar mais detalhes.  Ele também propôs  limitar a "DOIS PERÍODOS DE CINCO ANOS" o desempenho dos principais cargos no poder:  - Chegamos à conclusão de que é recomendado limitar ao máximo de dois períodos consecutivos de cinco anos o desempenho de cargos políticos e estatais fundamentais, isso é possível e necessário nas atuais circunstâncias - afirmou.  As atenções também estão voltadas à nomeação do futuro número 2 do partido - depois que Fidel, aos 84 anos, anunciou que não é mais o primeiro-secretário da agremiação, e seu irmão, Raúl, aos 79 anos, foi nomeado oficialmente durante o congresso como seu substituto no cargo. FIDEL NÃO FOI VISTO DURANTE PARADA EM HAVANA. Raúl reconhece que a situação do país é crítica, e que esta seria a última oportunidade de sua geração para tentar "CONSERTAR OS ERROS" do passado e "DEIXAR O RUMO TRAÇADO" às próximas lideranças. Logo, a escolha da data para dar início ao congresso não parece aleatória: além de marcar o aniversário da invasão, marca também os 50 anos do primeiro anúncio de Fidel sobre o caráter socialista da revolução.  Durante a parada, Raúl acenou à multidão e cumprimentou os mais de mil soldados que marcharam pela Praça da Revolução, perto de uma escultura de Che Guevara. Helicópteros e caças fizeram acrobacias no ar, enquanto caminhões blindados, tanques e até uma réplica da embarcação Granma, que transportou Fidel do México a Cuba dando início ao levante contra Fulgêncio Batista, desfilaram ao lado das tropas. Fidel não foi visto.  - Vida longa a Fidel! Vida longa a Raúl! Vida longa ao Partido Comunista de Cuba! - disse uma mulher ao microfone, provocando gritos de aprovação das centenas de milhares de pessoas que compareceram ao evento, deixando outros bairros de Havana desertos.  Centenas de jovens participaram da parada. A mídia estatal cubana ressaltou que a presença dos jovens era um símbolo da continuidade da revolução de 1959 (Jornal o Globo).

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