domingo, 12 de maio de 2013
LULA, SABE LER E ESCREVER, MAS NUNCA LÊ OU ESCREVE
O
“NEW YORK TIMES” TAMBÉM NÃO SABIA...
Por Guilherme Fiuza
Lula
vai ter uma coluna mensal no “New York Times”. Pelo visto, os americanos estão
levando a sério o projeto da decadência do império. Escolheram a dedo o amigo
dos fantasmas de Khadafi e Chávez, porta-voz nas Américas de Ahmadinejad, o
tarado atômico que quer explodir os EUA. Não se sabe ainda quem vai escrever a
coluna de Lula. Possivelmente, algum democrata importado por José Dirceu de
Cuba. O “New York Times” vai ver o que é bom pra tosse. Lula já cansou de dizer
a seu povo que ler jornais é perda de tempo. O filho do Brasil vive exortando
seus fiéis a não acreditarem no que a imprensa diz. Nesse aspecto, pode-se
dizer que o “NYT” chegou à perfeição. SE A VOCAÇÃO DA IMPRENSA É MENTIR, O JORNAL AMERICANO TEM
AGORA O MAIOR ESPECIALISTA NO ASSUNTO. O gesto do jornal mais
influente do mundo, ao contratar um ex-presidente no exato momento em que ele é
investigado pela polícia de seu país por corrupção, pode ser entendido de duas
formas: ou o “NYT” aderiu à moral petista, ou – mais provável – o jornalão está
se lixando para o que acontece no Brasil, e resolveu usar Lula como mais um
souvenir da pobreza, desses que a esquerda festiva americana ama. Se o
colunista disfarçar bem os ideais parasitários que implantou em seu país, a CONTRATAÇÃO
EXÓTICA pode até ajudar a vender jornal. Ficção científica sempre dá
ibope. Dizem que a coluna de Lula tratará de vários assuntos internacionais.
Fica aqui, então, uma sugestão de pauta para o texto de estréia: A
CONQUISTA DE ROMA POR ROSEMARY. A DESPACHANTE DE LULA E DILMA, INVESTIGADA POR
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA, FOI INSTALADA PELO ITAMARATY NA ELEGANTE EMBAIXADA
BRASILEIRA NA ITÁLIA, NUMA VIAGEM DE PASSEIO. NÃO PODE HAVER ASSUNTO
INTERNACIONAL MAIS QUENTE PARA A COLUNA DE LULA NO “NEW YORK TIMES”. Mas
o ex-presidente não deve contar tudo de uma vez só. O ideal seria que ele
iniciasse uma série – sugestão de título: “ROSE’S STORY” – e a cada coluna fosse
detalhando os passos épicos de Rosemary Noronha como representante da
Presidência da República em São Paulo, com todas as ações cirúrgicas para
implantar picaretas nas agências reguladoras e transformá-las em balcões de
cargos e negócios. Seguiria-se a história de como Dilma Rousseff protegeu a
lobista no lendário escritório paulista da Presidência, até que a floresta de
golpes finalmente vazasse. O leitor americano vai adorar – vai achar que está
lendo Agatha Christie, a rainha do crime. Truman Capote e Gay Talese sumirão na
poeira com o realismo pulsante de Lula no “NYT”. Os americanos vão descobrir
enfim o verdadeiro thriller da vida como ela é – e as famosas incursões de
Capote e Talese pelo submundo vão parecer brincadeira de criança. O colunista
brasileiro poderá narrar as peripécias de Waldomiro, Valdebran, Gedimar,
Vedoin, Bargas, Valério, Delúbio, Silvinho, Erenice, Rosemary e grande elenco,
o que garantirá ao “New York Times”, pelo menos uma vez por mês, uma edição de
arrepiar. Os leitores interessados na realidade terceiromundista vão entender
enfim o que é miséria (moral). O PÚBLICO GRINGO DE LULA VAI VIBRAR COM
A HISTÓRIA FANTÁSTICA DO MENSALÃO, O ESCÂNDALO QUE LEVOU AO MAIOR JULGAMENTO
POR CORRUPÇÃO DA HISTÓRIA DO SEU PAÍS, SEM SEQUER ARRANHAR O PODER DO GRUPO
POLÍTICO QUE ENGENDROU O GOLPE. O LEITOR AMERICANO SE FASCINARÁ COM A HISTÓRIA
DA MARIONETE QUE VIROU PRESIDENTE E SÍMBOLO FEMINISTA SEM COMPLETAR UM ÚNICO
RACIOCÍNIO LÓGICO DE AUTORIA PRÓPRIA. Vão achar que é realismo
fantástico – e aí caberá ao colunista jurar pela liberdade de Rosemary que é
verdade. A coluna de Lula será um sucesso, basta ele colocar lá suas memórias
dos últimos dez anos. Líderes do mundo todo ficarão magnetizados com o final
feliz petista – a tecnologia de eternização no poder sem governar, apenas
torrando as riquezas nacionais em propaganda “PROGRESSISTA” e
aliciamento de cúmplices. Um governo que chama a inflação de volta com seu show
de populismo, fisiologismo e negligência, e consegue recordes de aprovação… O
mundo descobrirá que Paulo Coelho não é o maior mago brasileiro. Enquanto a
revolução bolivariana não acaba com a imprensa burguesa, o companheiro Lula
pode contar tudo o que não sabia – basta mandar Dilma proibir a Polícia Federal
de ler o “New York Times” (A primeira manchete e as imagens não fazem parte do texto
original).
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2 comentários:
Altamir tú éis um burro batizado viuva da arena kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. HELENO CAÉTES.
Heleno imbecil,
COM ESSA TUA OPINIÃO CHIFRIN, PARECENDO MAIS UM MATUTO, TU TAIS IGUAL AO KIKO DO CHAVES CHAMANDO: MAMÃÃÃE...
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