A
deputada estadual Priscila Krause (DEM) fez sua estreia na tribuna da Casa de
Joaquim Nabuco, na sessão desta quarta-feira (4), indicando de que forma atuará
politicamente na nova Casa. Ela afirmou que será “suficientemente livre para
concordar e suficientemente livre para discordar”. “Desta liberdade que tantas
e quantas vezes Pernambuco defendeu, imolou-se para não se curvar, dela me
valerei para, em seu nome, prometer e cumprir a missão de lutar por dias
melhores para todos os pernambucanos”, registrou. Atenta aos pronunciamentos
oficiais do governador Paulo Câmara, desde o seu discurso de posse até
entrevistas, a deputada lembrou que ao afirmar que “o desafio é não deixar
Pernambuco parar”, o novo gestor alçou meta pequena. “É pouco, muito pouco”, avaliou.
Ela criticou afirmação do governador acerca de possíveis contribuições da
oposição, que seriam “até” acatadas, segundo ele. Priscila defendeu o papel do
contraditório. “A OPOSIÇÃO É PARTE INTEGRANTE DA DEMOCRACIA: PODE E DEVE VIGIAR,
DENUNCIAR, MONITORAR E PROPOR DE FORMA A APERFEIÇOAR AS POLÍTICAS PÚBLICAS”. Em
referência à crise financeira que o País enfrenta, com reflexos diretos nas
contas públicas estaduais, Priscila anunciou que fiscalizará as transferências
de recursos por parte do governo federal e a efetividade das ações de
contingenciamento anunciadas por Paulo Câmara, que prevêem um corte de R$ 320
milhões, esse ano, com despesas correntes. “Cobraremos a efetividade do plano
em paralelo à cobrança de que os investimentos sejam mantidos e aprimorados”,
acrescentou. No discurso de estreia, Priscila recebeu apartes dos deputados
Pedro Serafim Neto (PDT), André Ferreira (PMDB), José Maurício (PP), Alberto
Feitosa (PR), Presbítero Adauto (PSB), Tony Gel (PMDB), Eriberto Medeiros
(PTC), José Humberto (PTB) e Teresa Leitão (PT). (Blog do Jamildo)
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