DILMA ROUSSEFF TEM DE
SOFRER IMPEACHMENT OU ENTÃO A
PRESIDENTE TEM DE SER CASSADA. QUAL DAS DUAS OPÇÕES É A MELHOR? A QUE VIER PRIMEIRO. ENTENDA CADA UMA (ENQUANTO
LULA E DIRCEU TENTAM CONVENCÊ-LA A DAR UM GOLPE CONTRA A OPERAÇÃO LAVA
JATO PARA ESCAPAREM DA PRISÃO).
Felipe Moura Brasil
A) CASSAÇÃO:
A lei federal nº 9.504, de 30 de setembro de
1997, que dispõe sobre as eleições, diz, no parágrafo 2º do artigo 30-A,
lembrado pelo jornalista Wilson Moherdaui no blog de Ricardo Setti:
“COMPROVADOS CAPTAÇÃO OU GASTOS ILÍCITOS DE RECURSOS, PARA FINS
ELEITORAIS, SERÁ NEGADO DIPLOMA AO CANDIDATO, OU CASSADO, SE JÁ HOUVER SIDO
OUTORGADO”.
Traduzindo: Dilma pode ser cassada se for comprovada a captação
de dinheiro desviado da Petrobras para a sua campanha eleitoral.
A forma de encaminhar a cassação está no artigo 22 da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990
e parece mais prática que o processo de impeachment, afinal os delatores, como
veremos no item II, dizem que sim: houve captação ilícita para a
campanha de Dilma.
B) IMPEACHMENT:
O advogado constitucionalista Ives Gandra Martins fez um
parecer jurídico recomendando o impeachment de Dilma, com base no artigo 85,
inciso 5, da Carta Constitucional. Diz ele:
“A destruição da Petrobras nos anos de gestão da presidente Dilma
Rousseff como presidente do Conselho de Administração e como presidente da
República, por corrupção ou concussão, durante oito anos, com desfalque de
bilhões de reais, por dinheiro ilicitamente desviado e por operações
administrativas desastrosas (…) demonstra omissão, ou imperícia ou imprudência
ou negligência.
E a insistência, no seu primeiro e segundo mandatos, em manter a
mesma diretoria que levou à destruição da Petrobras está a demonstrar que a improbidade por culpa fica
caracterizada, continuando de um mandato ao outro.
À luz desse raciocínio, terminei o parecer afirmando haver,
independentemente das apurações dos desvios que estão sendo realizadas pela
Polícia Federal e pelo Ministério Público (hipótese de dolo), fundamentação
jurídica para o pedido de impeachment (hipótese de culpa)”.
Não se esqueça: artigo 85, inciso 5. E repito:
II. DINHEIRO SUJO NA CAMPANHA DE DILMA. O QUE
DIZEM OS DELATORES DA OPERAÇÃO LAVA JATO?
1) Paulo Roberto Costa, ex-diretor da área de Abastecimento da
Petrobras, afirmou em delação premiada à Justiça em setembro que, ao contrário
do PP, que usava apenas o dinheiro já combinado com as empreiteiras, o PT e o
PMDB lhe pediram que procurasse as empreiteiras fornecedoras da estatal para
que doassem recursos para a campanha política de 2010. Os operadores do PT,
segundo Costa, eram o afilhado de José Dirceu e então diretor de Engenharia e
Serviços, Renato Duque, e o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto. O
ex-diretor disse que todos os contratos e licitações acima de US$ 20 milhões
passavam por Duque (com sobrepreços de 3%) e que “todos os valores para uso
político” eram repassados a Vaccari, “quando se tratassem de recursos
destinados ao Partidos dos Trabalhadores”. “Todas as diretorias (que eram)
indicadas pelo PT, o dinheiro ia para o partido”.
2) O PT roubou 200 milhões de dólares da Petrobras, segundo Pedro
Barusco, o ex-gerente de Serviços da Petrobras e braço-direito de Duque.
Segundo Barusco, pelo menos 50 milhões do montante teriam passado pelas mãos
Vaccari. Já Duque pedia semanada de R$ 50 mil em dinheiro de propina cobrada em
contratos com a Petrobras e continuou a recebê-las em cinco bancos da Suíça,
mesmo depois de ter deixado o posto, em 2012.
3) O coordenador do “Clube do Bilhão” Ricardo Pessoa,
dono da construtora UTC e amigo de Lula, conversou várias vezes no ano
eleitoral de 2014 com o tesoureiro e arrecadador petista na estatal, João
Vaccari Neto, o homem da mochila identificado como “Moch” nas
planilhas de pagamento de Barusco. Num desses encontros, segundo a VEJA,
Vaccari negociou com a UTC o recebimento de 30 milhões de reais em doações
eleitorais. Cerca de 10 milhões de reais seriam destinados à campanha à
reeleição de Dilma. Os 20 milhões restantes, distribuídos por Vaccari ao PT e
aos partidos da base aliada.
4) O tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, também
pediu a Pessoa ajuda financeira para fins eleitorais, em negociação
intermediada pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, segundo o empresário.
A UTC então doou mais 3,5 milhões de reais aos cofres da campanha – e Edinho
agora estaria “preocupadíssimo” com as investigações. “As empreiteiras juntas
doaram para a campanha de Dilma milhões”, dissera o empreiteiro, que nesta
semana, para desespero de Edinho, Lula e companhia, fechou acordo de delação
premiada.
5) As fornecedoras da Petrobras doaram às campanhas petistas
e aliadas dinheiro surrupiado da estatal, segundo denúncias do doleiro Alberto
Youssef e do empresário Augusto Mendonça. O que entrou oficialmente nos cofres
do PT, portanto, foi o produto do roubo planejado e executado pelo partido. A
propina foi institucionalizada para ganhar ares de legalidade (já que a lei não
impede a doação privada, desde que declarada) e burlar a fiscalização da
Justiça Eleitoral.
6) O próprio doleiro repassou R$ 800 mil em propinas ao PT, depois
que a Toshiba fechou um contrato com a Petrobras para executar obras no
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), no valor de R$ 117
milhões. “O presidente da Toshiba no Brasil, que ficava em São Paulo, e o
diretor comercial, de nome Piva, trataram diretamente com o declarante
[Youssef] que iriam dar 1% do valor da obra para o PP e 1% para o PT. (…) O
valor do PT foi negociado com João Vaccari [Neto], que na época era quem
representava o PT nos recebimentos oriundos dos contratos com a Petrobras”, diz
o relatório da Lava Jato.
7) Antonio Figueiredo Basto, advogado de Youssef, também já
declarou: “O esquema foi comandado por agentes políticos para a manutenção de
grupos e partidos no poder. O esquema alterou os resultados das eleições de
2006, 2010 e possivelmente de 2014. Houve desequilíbrio no pleito.”
8) Gerson de Mello Almada, vice-presidente da construtora Engevix,
preso na sétima fase da Lava Jato, declarou: “O custo alto das campanhas
eleitorais levou, também, à arrecadação desenfreada de dinheiro para as
tesourarias dos partidos políticos. Não por coincidência, a antes lucrativa
sociedade por ações, Petrobras, foi escolhida para geração desses montantes
necessários à compra da base aliada do governo e aos cofres das agremiações
partidárias.”
III. “VEM PRA RUA!”
Diante de tamanho descalabro, os brasileiros têm um encontro
marcado nas ruas, no dia 15 de março, para gritar “Fora Dilma!”. Seja por
impeachment, seja por cassação – se ela durar até lá.
Um comentário:
Altamir,para mim,qualquer uma das alternativas,temos é que tirar essa corja do poder. Se você for chamado de "coxinha" por ter votado no Aécio não se preocupem, chamaremos os que votaram na vaca de : PTinha-tinha Petrobras,tinha economia estabilizada,tinha gasolina barata,tinha luz etc...
Xô PTRALHAS
Maria Inez
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