FLÁVIO FAVECO CORRÊA
Depois que o Supremo sepultou nossas
chances de recomeço com o novo rito do impeachment, dando um pontapé no artigo
51 da Constituição e derrotando por 8 a 3 o surpreendente voto do dilmista de
carteirinha Ministro Fachin, dando todo o poder de engavetar este processo, que
seria redentor, para o Senado, que continua liderado pelo “MÃOS
LIMPAS” RENAM CALHEIROS (O MESMO ELEMENTO CUJO SIGILO ACABA DE SER QUEBRADO,
QUE ESTÁ SEDO INVESTIGADO EM SEIS FRENTES DISTINTAS E QUE JÁ TEVE QUE RENUNCIAR
AO MANDATO UMA VEZ, QUANDO FICOU PROVADO QUE UMA EMPREITEIRA PAGAVA AS DESPESAS
DA SUA NAMORADA), deixando claro que a presidanta
dilmossaura vai ficar mesmo até 2018, especialmente agora que está surfando em
“consagradores” 12% de aprovação; DEPOIS
QUE o senador Acir Gurgacz, do PDT do Rio,
ignorou a recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) e apresentou
relatório aprovando as contas da Presidência da República, isentando sua
titular do crime de responsabilidade e legalizando as pedaladas fiscais; DEPOIS
QUE
o Eduardo Cunha, exímio vendedor de carne enlatada, “petroleiro” safado
(a maioria da classe é preparada, honesta e trabalhadora, é claro), agora
também fundista” (meteu a mão no Postalis e no FGTS) e “olímpico” (garfou “expressivos”
pixulecos das obras da Rio 2016) permanece no cargo de Presidente da Câmara e
continua terceiro na linha de sucessão (vejam só!) e que ninguém, nem mesmo o
poderoso Procurador Geral da República, Rodrido Janot, consegue apeá-lo do
poder em nome do decoro parlamentar e da vergonha nacional; DEPOIS QUE
o Nelson Barbosa foi entronizado na Fazenda, realizando seu sonho de
menino que não tem nada a ver com o nosso, já que o seu nada mais é do que
implantar a “nova matriz econômica” que ele ajudou a inventar e que nos levou
ao fundo do poço onde estamos. DEPOIS QUE o André Esteves foi solto, grande
injustiça para com outros multimilionários tipo Marcelo Odebrecht, que
continuam vendo o sol nascer quadrado; DEPOIS
DE constatar que a recessão está aqui para
ficar, não se sabe por quanto tempo; DEPOIS DE ver que o desemprego crescente está
liquidando com as esperanças de milhões de brasileiros; DEPOIS QUE
as inflação rompeu a barreira dos 10%, furando implacavelmente o bolso
da classe média, dos trabalhadores e dos menos favorecidos, que afinal são
sempre os que pagam a conta dos desmandos do governo; DEPOIS
QUE
dólar chegou a 4 reais, e dá sinais de que vai continuar subindo; DEPOIS DE
sentir na pele que estamos ficando cada dia mais pobres; Depois de ver
que nem as confissões do amigo (DO PEITO E DO BOLSO) Bumlai são suficientes,
pelo menos até agora, para colocar na cadeia o arquiteto e mandante de toda
essa nojeira que nos repugna; DEPOIS DE ver triunfar tantas nulidades, tantas
iniquidades, tantas barbaridades, tantas afrontas à nossa inteligência e
paciência cidadã, das quais estas são apenas umas poucas; DEPOIS DE
concluir, com tristeza fora do comum, que, a continuar o quadro vigente,
a perspectiva é pior do que a realidade, já que não dá para enxergar, por mais
tênue que seja, uma luz no fim do túnel ou algo que possa alumiar, ainda que
seja um fogo fátuo, a escuridão do abismo onde nos meteram; DEPOIS
DE
tudo isso, resolvi aceitar a sugestão de Dorival Caymi e ir para
MARACANGALHA. E
se a Anália não quiser ir, eu vou só. Por aqui não dá mais. Não vou conseguir
aguentar, nem eu nem o Brasil, mais três anos de esbórnia sem precedentes na
história do país.
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