A
nova fase da Operação Lava Jato, batizada de TRIPLO X, vai
fazer uma varredura em todos os apartamentos do condomínio Solaris, no Guarujá
(SP), onde a enrolada empreiteira OAS, investigada por participar do petrolão,
assumiu a construção dos imóveis após um calote da Bancoop, a Cooperativa
Habitacional dos Bancários de São Paulo. A cooperativa deu calote em seus
associados ENQUANTO DESVIAVA RECURSOS PARA OS COFRES DO
PT, quebrou em 2006 e deixou quase 3 000 famílias sem seus
imóveis, enquanto petistas graúdos, como o ex-presidente Lula, RECEBERAM SEUS
APARTAMENTOS. Embora oficialmente a fase esteja focada nas atividades
criminosas do escritório de São Paulo da empresa Mossack Fonseca, que
providenciava a abertura de OFFSHORES e tinha contas no exterior para esquemas
de lavagem de dinheiro, a relação do próprio PRESIDENTE LULA E DE SEUS FAMILIARES COM UM
TRÍPLEX RESERVADO A ELES PELA CONSTRUTORA OAS também será investigada pela Polícia Federal e
pelos procuradores da Lava Jato.
Em
abril do ano passado, VEJA revelou que, depois de um pedido feito por Lula ao
então presidente da OAS, Leo Pinheiro, a empreiteira assumiu a construção de
prédios da cooperativa. O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos
de João Vaccari Neto, por exemplo. Conforme revelou VEJA nesta semana, no
processo que tramita em São Paulo e não tem relação direta com o escândalo de
corrupção da Lava Jato, Lula será denunciado por OCULTAÇÃO DE PROPRIEDADE. Aliás,
o nome da operação Triplo X se refere aos tríplex investigados.
Segundo
o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, o apartamento pertencente ao
ex-presidente Lula no condomínio Solaris será investigado. "Em relação ao
conjunto Solaris, estamos investigando todas as operações desses apartamentos.
Queremos verificar se há outros indicativos de lavagem de dinheiro nesse
empreendimento. Os imóveis de todas as pessoas que estejam ou tiveram relação
com esse investimento serão investigados", afirmou. Os indícios que
desencadearam A OPERAÇÃO TRIPLO X são
de ocultação de patrimônio, lavagem de dinheiro e pagamento de corrupção por
meio do empreendimento assumido pela OAS no condomínio Solaris.
Segundo
a Polícia Federal, as investigações da TRIPLO X mostram que empresas offshores
e contas no exterior eram usadas para ocultar o produto de crimes cometidos
contra os cofres da Petrobras. A investida policial ocorre contra a empreiteira
OAS, suspeita de ocultar o patrimônio em empreendimentos imobiliários para
camuflar o pagamento de propina. Os executivos da OAS já foram condenados por
Moro, incluindo o então presidente Léo Pinheiro, penalizado com 16 anos e
quatro meses de prisão. Nesta fase, foram decretadas as prisões temporárias de
Nelci Warken, Ademir Auada, Maria Mercedes Riano Quijano, Luis Fernando
Hernandez Rivero e Ricardo Honorio Neto. Do site da revista Veja –
A manchete não faz parte do texto original. -
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