MAIOR REVELAÇÃO DA
POLÍTICA BRASILEIRA DOS ÚLTIMOS TEMPOS, O PREFEITO DE SÃO PAULO DEIXA PARA TRÁS OS
VELHOS HÁBITOS DO PODER, FOCA NA GESTÃO DE RESULTADOS, PASSA A SER REVERENCIADO
DENTRO E FORA DO BRASIL E SE CONSOLIDA COMO O ANTI-LULA. SUA TRAJETÓRIA
ASCENDENTE NOS ÍNDICES DE PREFERÊNCIA DO ELEITORADO O CREDENCIA A QUALQUER
COISA EM 2018
Carlos José Marques e Germano Oliveira
Aconteceu de novo há alguns dias. João Doria, O
POLÍTICO SENSAÇÃO DOS ÚLTIMOS TEMPOS, percorreu a passos milimétricos o
longo circuito de embarque do aeroporto de São Paulo para mais uma viagem
internacional. Desta vez à China, onde estaria com financistas, dirigentes
estatais, prefeitos de províncias como Xangai (também conhecida como Shanghai)
e empresários. Cena inusual: o alcaide de São Paulo teve que parar a cada pequeno
avanço, tamanho o número de cumprimentos a que era submetido. Vários ali
queriam parabenizá-lo, ROGAR SEU NOME A CANDIDATO
PRESIDENCIAL, INCENTIVÁ-LO À DISPUTA. A cena se repetiu no avião. Na
escala em Dubai. E mesmo do outro lado do mundo, em terras orientais, nas quais
foi recebido com tapete vermelho e faixas de boas vindas, tal qual um chefe de
Estado. Desde que assumiu, com rotineira frequência, Doria é ovacionado por
onde passa, enquanto seus pares ouvem apupos. Tiram selfies com ele, o beijam,
o abraçam. Doria foi convertido em um verdadeiro avatar da sorte na
administração pública, UM POP-STAR DA POLÍTICA, ramo
de atuação que anda mais em baixa que o de ladrão de galinhas. Aos olhos dos
brasileiros ele tem se diferenciado por exibir um novo jeito de governar – mais
em sintonia com os anseios de MORALIDADE, EFICIÊNCIA E SERIEDADE
almejados pela população nos dias de hoje. Em poucos meses de mandato na
prefeitura da maior cidade brasileira, Doria virou o jogo. Coleciona epítetos
de bom gestor, reconhecimentos, apoios. Segue, como nenhum outro, em alta para
as eleições de 2018. EM TODAS AS PESQUISAS É
APONTADO COMO O DE MENOR REJEIÇÃO. Uma espécie de sobrevivente designado
em um ambiente infestado de candidatos corruptos, parlamentares encrencados e líderes
metidos em esquemas escabrosos. Dentro do próprio ninho tucano peessedebistas
de carteirinha admitem não ter como frear a onda Doria.
E seria de fato um tremendo erro. O empresário-apresentador, que entrou
no Executivo pela porta da frente e projetou-se como um outsider das corriolas
fisiológicas, transformou-se numa ALTERNATIVA VIÁVEL fora das velhas e desgastadas panelas de
conchavos dos políticos de sempre. Seus potenciais adversários dentro do PSDB,
o senador Aécio Neves, o governador Geraldo Alckmin e o ex-ministro José Serra
foram ou estão sendo abatidos a golpes de escândalos, que vão de desvios em
obras do metrô do Estado a participação nas tramoias da Lava Jato. Alckmin,
criador da criatura, viu seu pupilo ir muito além dele na preferência popular –
embora tenha tido seu nome testado em escrutínio presidencial, com propaganda
nacional intensa para se eleger. Sem sucesso. Doria hoje, antes de entrar em
campo, já se posiciona à frente de Aécio e Alckmin nas pesquisas e só uma
disposição insana de repetir propostas do passado levaria a esquadra tucana a
desconsiderar esse cenário. Analistas e cientistas políticos concordam sobre o
diagnóstico: as ambições de cada um no PSDB não podem – ou não deveriam – se
sobrepor às chances efetivas de levar a disputa de 2018 com um candidato que
mostrou grande poder de convencimento nas urnas e que galgou prestígio de
maneira acelerada em vários segmentos. “SE DORIA
CHEGAR NO COMEÇO DO ANO QUE VEM COM 20% E ALCKMIN SE MANTIVER NOS ATUAIS 7%, QUERO VER QUEM NO PARTIDO
VAI ESCOLHER O GOVERNADOR”, diz um dirigente tucano. Nesse contexto,
seria na verdade um ato de grandeza política do governador paulista o recuo de
suas pretensões, cedendo espaço e abençoando a ascensão do apadrinhado. A data
para o gesto, inclusive, já está definida. Em conversa na última semana, o
senador Tasso Jereissati (CE) acertou com Alckmin que o presidenciável do PSDB
será escolhido até o mês de dezembro. TUDO CONVERGE
PARA DORIA. Em evento com empresários na quinta-feira 3 em Curitiba, o prefeito
de São Paulo foi paparicado como se já fosse o candidato a presidente do
partido.
REFUNDAÇÃO
Os arquirrivais Aécio e Serra aquiesceram e sinalizam
simpatia pela escolha do novo fenômeno como a melhor opção. Tudo em prol de um
projeto ideológico e do partido, que teve sua imagem amarrotada e hoje é
considerado tão permissível a falcatruas como os demais. Para o PSDB, que agora
tem DORIA COMO ESTRELA FULGURANTE, é vital a retomada do poder para recuperar o prestígio que
deixou escapar entre os dedos, de maneira seguida, nas quatro últimas eleições
presidenciais. Em carta divulgada na última semana, economistas ligados ao
PSDB, como Edmar Bacha, Gustavo Franco e Elena Landau, clamaram por uma espécie
de “REFUNDAÇÃO DO PARTIDO”. Se a ideia é retomar os princípios que levaram à
criação da legenda, hoje quem melhor os personifica é Doria, na avaliação de
tucanos emplumados. “Alckmin, Aécio ou Serra perderam o discurso da ética. Só
vai ganhar quem não estiver envolvido nessas confusões”, concorda a diretora do
Ibope, Márcia Cavallari.
Na oposição um pacto destinado a poupar Alckmin de ataques,
fechando temporariamente os olhos às denúncias que o cercam, foi acertado. A
avaliação predominante entre os quadros do PT, PSOL, Rede e agregados é que
Alckmin constitui uma opção mais fácil de ser abatida, uma vez que ele estaria
tão comprometido quanto os demais em acusações de irregularidade, o que lhe
tira o discurso da ética. DORIA, POR SUA VEZ, NÃO POSSUI TELHADO DE VIDRO NESSA SEARA E É
TEMIDO POR DECLARAÇÕES BELICOSAS E DE INDIGNAÇÃO QUE LANÇA CONTRA OS MALFEITOS
DE SEUS RIVAIS. Em uma reunião recente da cúpula petista, a trégua de ataques ao
nome Alckmin e o temor sobre a ameaça Doria foram discutidas. Ali ficou
acertada a estratégia: BLINDAR O PRIMEIRO E DESACREDITAR O SEGUNDO.
Por declarações, atitudes e resultados, Doria já se
converteu, na essência e na prática, no anti-Lula. Representa a figura que se
opõe a todos os equívocos e hábitos abomináveis de administração que deitaram
raízes no País, especialmente na era de mando do cacique petista. Moldou um
conceito de atuação e discurso com foco em Lula, como adversário preferencial,
praticamente quebrando paradigmas. “EU SOU O ANTI-LULA POR FORMAÇÃO. E PARA ISSO NÃO PRECISO SER
CANDIDATO EM 2018. SER CONTRA LULA É SER A FAVOR DO BRASIL”, disse João Doria à ISTOÉ, em seu
gabinete na prefeitura de São Paulo. Até então, boa parte da classe política
evitava confrontar aquele que era tido como mito entre seus pares. Ninguém
ousava lançar farpas sobre ele. Doria, ao contrário, não se intimidou. Desde os
seus primeiros movimentos, ainda em campanha, chamava Lula de “VAGABUNDO”.
Apontava o dedo o acusando de ter destruído o País. Alertou,
em várias ocasiões, para as manobras matreiras e nada republicanas do líder
petista. Quando recebeu de Lula o troco, com a alegação de nunca ter
trabalhado, Doria não se fez de rogado. Voltou à ofensiva. Mostrou a carteira
de trabalho com vários registros e ainda tachou o rival de “COVARDE” e “MENTIROSO”. “O LULA TRABALHOU OITO ANOS NA VIDA E TEM APOSENTADORIA,
TRÍPLEX, FAZENDINHA, SITIOZINHO E É POR ISSO QUE CADA VEZ QUE VEJO ESSE SEM
VERGONHA FALAR MENTIRA NA TELEVISÃO EU PONHO MAIS UMA HORA DE TRABALHO E DEDICO
A ELE”.
O tom ácido de suas falas muitas vezes vem acompanhado de
fina ironia. “CURITIBA É APRAZÍVEL. OS PETISTAS SABEM DISSO. FREQUENTAM COM
CONSTÂNCIA E ALGUNS ESTABELECERAM ENDEREÇO FIXO POR LÁ”, tripudiou em certa ocasião, fazendo
referência aos presos da Lava Jato. Disse, inclusive, que visitaria Lula em
Curitiba. Sobre os resultados alcançados pelo governo petista, Doria fez troça:
“Durante os 13 anos de Lula e Dilma, eles só conseguiram fazer duas reformas: a
do TRÍPLEX e a do sítio de ATIBAIA”. Por convicção ou faro político,
Doria acertou em cheio no seu alvo. Ele não anseia a prisão de Lula. Quer
derrotá-lo nas urnas. Diz que não se trata de benevolência, mas de pragmatismo.
No seu entender, LULA PRECISA SER JULGADO PRIMEIRO PELO POVO PARA DEPOIS SOFRER AS
CONDENAÇÕES DA JUSTIÇA. Do contrário vira vítima e vai tentar mobilizar a sociedade com
a velha ladainha do golpe. É munido de sarcasmo que Doria apela: “DEIXEM LULA CONCORRER E SER
DERROTADO. É ASSIM QUE ELE TEM DE ENTRAR PARA A HISTORIA”. Na sua metralhadora giratória, não
poupa ninguém. Outro dia foi o ex-ministro, Ciro Gomes, do PDT, também
presidenciável, quem experimentou o poder de sua ira. Ao ser chamado de
“farsante” respondeu dizendo que o cearense estava com a saúde mental abalada.
Nenhum ataque fica sem revide. Outro dia, durante discurso em um quase comício,
ouviu um manifestante chamá-lo de “golpista”. Indignado, mandou o rapaz
procurar a turma em Curitiba. “GOLPISTA É QUEM ROUBA COMO OS PETISTAS”, esbravejou.
A virulência de seus rompantes agrada e mobiliza adeptos.
Doria consegue, com essa postura, verbalizar muito da indignação que prevalece
entre os brasileiros. Daí, talvez, ele galvanizar as atenções de hordas de
eleitores nas mais recônditas localidades do País. Já entrou para os anais as
condecorações, comendas e chaves como Cidadão Honorário que recebeu de ao menos
oito capitais ao longo deste ano, mostrando que sua popularidade ultrapassou em
muito as cercanias paulistas. Nesta segunda-feira 7, inclusive, o tucano
receberá o título em Salvador e, no próximo dia 18, em Fortaleza. Enquanto
perdura a crise, Doria vai angariando projeção nacional na base da eficiência.
Seu conceito de “PREFEITAR” virou “benchmarking”. Na prática,
muitos políticos aspirantes ao poder, em qualquer nível, passaram a mirar o
modelo Doria, a copiar seu estilo e a colar na sua imagem. Estão indo às ruas
de pá e enxada para mostrar serviço, incorporaram a ideia da privatização em
escala e do saneamento nas contas públicas. Mandam mensagens e telefonam de
várias partes do País. Querem entender a fórmula. No gabinete do prefeito, diariamente,
são registradas solicitações de dicas e informações vindas de municípios do
Amapá, Piauí, Pará, Rondônia, Bahia, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul,
Goiás e Paraná, em grande quantidade.
Desde criança, Doria acompanhava o pai João Doria (ao
lado) em seu local de trabalho, uma agência de publicidade. A convivência dos
dois precisou ser interrompida por quase dez anos porque o pai, então deputado
federal, foi forçado a se exilar em Paris em razão do golpe militar no Brasil,
contra o qual se rebelou. O pai morreu em 2000. Outra inspiração para Doria foi
o ex-governador Mário Covas, falecido em 2001. Covas é seu modelo de político
honesto e trabalhador. O entorno mais próximo do prefeito também está empolgado
com o seu modo de comandar. “OS VEREADORES, POR EXEMPLO, ESTÃO
CONTAGIADOS”, diz a parlamentar Rute Costa, do PSD. “SEGUIR ELE
PEGA BEM”, endossa o peemedebista Ricardo Nunes. O empresário Flávio Rocha,
presidente da Riachuelo, a segunda maior rede de moda do País, acha que a
candidatura de João Doria a presidente em 2018 seria não apenas “MUITO
PLAUSÍVEL” como REPRESENTARIA “A MELHOR COISA QUE PODERIA ACONTECER AO BRASIL”. Doria parece ser de fato uma figura
capaz de arrebatar ânimos. Em várias frentes. Inclusive na religiosa.
Católicos, espíritas, umbandistas e, em número significativo, evangélicos.
Quatro grandes líderes do segmento já declinaram apoio a ele. Pastores como
Silas Malafaia e Valdemiro Santiago apontaram o tucano como a solução para o
País. “Faria um bem danado a nós”, afirma Malafaia. “Tiro o chapéu de vaqueiro
(sua marca registrada) para o católico Doria. Ele é exatamente o que o Brasil e
o mundo precisam”, reforçou Santiago, meses atrás, durante ato da Igreja
Mundial do Poder de Deus, enquanto as câmeras de TV da congregação enquadravam
fiéis às lágrimas gritando aleluia. “FUI O PRIMEIRO A PROFETIZAR QUE ELE SERIA PREFEITO E, SE
FIZESSE UMA BOA ADMINISTRAÇÃO, TERIA TUDO PARA SER PRESIDENTE DESSA NAÇÃO”, reivindica Ezequiel Pires, líder da
Catedral da Bênção.
LEI DO SILÊNCIO
Hábil articulista, no plano da promoção pessoal Doria se coloca
como o “NOVO” contra os velhos personagens de sempre. No tabuleiro de
adversários potenciais, os concorrentes à alternativa Doria seriam na verdade
outsiders como ele que ainda não apresentaram as cartas. Nomes como o do
ministro Henrique Meirelles, o do presidente do TSE, Gilmar Mendes, e de seu
colega de magistrado, Joaquim Barbosa, estão no páreo. Há uma contradição
latente entre o desejo mal velado de concorrer e a necessidade que Doria expõe
como vital de ser bem aceito por quem, como ele, postula a vaga no partido. A
avalanche de preferência que se coloca a seu favor curiosamente o assustou. Ele
teme melindrar a relação com aliados e recentemente determinou uma espécie de
lei de silêncio sobre 2018. Defende-se dizendo que não faz proselitismo. “TENHO QUE PREFEITAR”, esquiva-se. Sabe que a fogueira das
vaidades nesse ambiente pode ser um veneno mortal e por precaução adotou a
tática da defesa. As circunstâncias, evidentemente, são favoráveis ao seu nome.
DORIA É UM CANDIDATO PRET À PORTER, FEITO SOB MEDIDA, PARA
ESSA ELEIÇÃO. DEIXOU DE SER UM ENIGMA E SE PREPAROU ARDUAMENTE PARA A FAÇANHA
DO GRANDE ENFRENTAMENTO CONTRA LULA.
É instigante verificar como ele veio erigindo, paulatinamente, a
trajetória de arrancada. Criado e curtido em um ambiente político, onde seu
pai, João Agripino da Costa Doria, foi cassado e viveu exilado por obra e
repressão do regime militar, o jovem Doria mirou desde cedo a atividade pública
como meta. Encaminhado pelas mãos do ex-governador Mario Covas, virou
presidente da Paulistur e a seguir da Embratur. Seu sonho sempre foi resgatar a
missão do pai, bruscamente interrompida, mas primeiramente amealhou sucesso na
iniciativa privada, onde se firmou como grande aglutinador de relacionamentos
empresariais. Criou o LIDE, com mais de três mil associados, que promove
seminários e eventos arrastando participantes renomados de vários setores.
Ganhou muito dinheiro, mas nunca abandonou a ambição da carreira política, tida
por ele quase como uma sina. Impassível e tenaz, mesmo diante dos apelos de
familiares e amigos para desistir do objetivo, seguiu em frente e entrou com o
pé direito, viabilizando-se por conta própria para a prefeitura, sem escala no
Legislativo.
Hoje, a despeito da sua própria ação, O NOME DELE TEM CIRCULADO CADA VEZ COM MAIS FORÇA, DE BOCA EM BOCA,
ENTRE SIMPATIZANTES. O instinto de sobrevivência do PSDB
falará mais alto ao final. Só não pode demorar na definição da linha a ser
traçada para não ficar a reboque dos demais – especialmente da oposição.
Recentemente, a repercussão sobre a propaganda partidária do PSDB, na qual os
caciques falavam em renovação, não foi das melhores. Sem mostrar caras novas –
nem Doria apareceu – ela teria deixado no ar dúvidas sobre o real engajamento
dos comandantes nessa direção. Certamente não irão adiantar promessas que não
venham acompanhadas de uma opção autenticamente fora das velhas saídas. Alckmin
ainda acredita piamente que a sua candidatura tem fôlego. Movimenta-se nos bastidores
para manter a postulação à Presidência.
Doria, por sua vez, avisou que não irá disputar prévias. Ele
teria de ser ungido por preferência da maioria, com indicação direta da
agremiação, ou nada feito. Uma posição bem distinta da que tomou quando concorreu
à prefeitura. Naquele momento encarou uma queda-de-braço com figurinhas
carimbadas do partido e foi escolhido. Saiu a seguir vitorioso ao romper o
cinturão vermelho dos petistas nas localidades menos favorecidas enquanto
arrebanhava, ao mesmo tempo, a quase totalidade dos votos nas classes A e B. CRAVOU UM FEITO LEVANDO PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA A ELEIÇÃO
NA CAPITAL PAULISTA EM PRIMEIRO TURNO.
Nos salões internacionais suas conquistas têm sido tão ou mais
reverenciadas. Em maio passado, as vésperas de pipocar o escândalo que
devastaria quase toda a classe política – com a delação tsunâmica do empresário
Joesley Batista – Doria recebeu a distinção de “HOMEM DO ANO”, EM NOVA YORK, concedida pela Câmara de Comércio
Brasil/EUA. Em meio ao evento, o creme de la crème da classe produtiva nacional
e figuras de proa do mundo dos negócios globais. Nos elegantes salões da Big
Apple, a plateia saudou o prefeito em êxtase. Bill Rhodes, ex-presidente do
Citibank e ex-secretário de economia dos EUA, disse que Doria trouxe novos ares
ao Brasil. O ex-prefeito de NY, Michael Bloomberg, o classificou como “REFERÊNCIA”. Outro de seus admiradores, o
ex-governador da Califórnia e ator hollywoodiano, Arnold Schwarzenegger, fez
questão de vir a São Paulo cumprimentá-lo pessoalmente com um “HELLO, MR. PRESIDENT”.
O fato é que, em meio à crise, esse aspirante ao Planalto tem
ganho MUITA PROJEÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL. Participa das grandes decisões sobre os rumos do País.
Posicionou-se contra o desembarque tucano da nau de Temer, defendeu as
reformas, reclamou dos juros altos. Desde a eclosão do escândalo da JBS, Doria
participou de mais de 20 encontros nacionais. Enfrentou os chamados “CABEÇAS-PRETAS”
do PSDB, jovens radicais que pregavam o rompimento puro e simples com o governo,
sem plano alternativo. Abriu guerra às drogas, desfazendo o circuito da
Cracolândia no centro da cidade, debaixo de críticas e desconfiança dos
especialistas. Inventou o CORUJÃO DA SAÚDE – TALVEZ O SEU
PROJETO MAIS BEM SUCEDIDO. Conquistou doações do setor privado.
Também com tudo isso reforçou a simpatia e a torcida dos seus eleitores. Doria
sabe onde pisa e a postura de confiança tem lhe aberto portas. O resultado de
suas investidas o credencia a qualquer coisa. A viabilidade de sua candidatura a
Brasília por certo não depende nem mesmo de sua filiação partidária. “O APOIO A DORIA ESTÁ SENDO ORGANIZADO
ALÉM DAS FRONTEIRAS DO PARTIDO”, disse um deputado vinculado ao grupo
de Serra. Ele encontra legenda e entusiasmo ao seu nome inclusive entre peemedebistas,
democratas e outras grandes agremiações. Doria soube entender os anseios
sociais, captou o Zeitgeist – termo alemão usado para designar o “espírito do
tempo”, E QUEM LEVANTAR SEU NOME DEVE SAIR COM VANTAGEM EM 2018.
3 comentários:
kkkkkkkkkkkkkkkk.palhaçada,este ai nao ganha nem pra prefeito mais.
esta condenaçao é de mentirinha pois o homem esta ai firme e forte nas pesquisas,podem condenar ele a um milhao de anos mais ele esta solto e é nosso campeao.2018 vem ai lula outra vez.
so faltou o coitado do doria colocar menino cagado nos braços,e pra que se lula esta ai batendo nas portas do palacio do jaburu.da-lhe lula .quero ver neguinho morrendo do coraçao vendo lula com a faixa presidenciallllllllllllllllllllll.
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