quinta-feira, 18 de setembro de 2014

MARCELO RUBENS PAIVA, MARCOS NANINI, MARCOS PALMEIRA E GILBERTO GIL, DECLARARAM APOIO A MARINA SILVA...






EM ENCONTRO DE MARINA SILVA (PSB) COM REPRESENTANTES DA ÁREA ARTÍSTICA E CULTURAL, NA ESCOLA DE CINEMA DARCY RIBEIRO, NO CENTRO DO RIO, EX-MINISTRO DA CULTURA GILBERTO GIL CANTOU MÚSICA COMPOSTA EM APOIO A CANDIDATA E DISSE QUE A APOIA NÃO APENAS PELA QUESTÃO CULTURAL, MAS PELA "QUESTÃO HUMANA, UNIVERSAL E BRASILEIRA"; EX-SENADORA PROMETEU MAIOR ORÇAMENTO PARA O SETOR 



Pamela Mascarenhas

Marina voltou a defender maiores investimentos em Cultura, como aliada da Educação, em encontro com representantes da área artística e cultural na  na Escola de Cinema Darcy Ribeiro, no Centro do Rio. Ao lado de Gilberto Gil, ela lembrou das dificuldades das pastas de Meio Ambiente e Cultura enquanto os dois estavam no comando delas, durante o governo do ex-presidente Lula. "A GENTE SEMPRE LUTAVA QUANDO OUVIA FALAR EM CONTINGENCIAMENTO DO ORÇAMENTO. MEIO AMBIENTE, EDUCAÇÃO E CULTURA SÃO INVESTIMENTOS. MAS O PESSOAL VIA COMO ESTEIO E PASSAVA A TESOURA", destacou, prometendo depois um maior orçamento para o Ministério da Cultura, caso seja eleita. Em conversa com a imprensa, Gilberto Gil, que chegou a cantar uma música composta em apoio a Marina na ocasião, declarou que seu apoio a candidata não é apenas pela questão cultural, mas pela "QUESTÃO HUMANA, UNIVERSAL E BRASILEIRA". Questionado sobre o motivo da defesa e ainda sobre a posição religiosa da pessebista, respondeu que aprecia seu histórico, sua inteligência e capacidade de compreensão, e que "TEM UM RESPEITO MUITO GRANDE POR TODAS AS QUESTÕES RELIGIOSAS". Durante o encontro, mediado pelo ator Marcos Palmeira e cujo objetivo era que a candidata apresentasse suas propostas relacionadas à Cultura, representantes de diferentes segmentos falaram sobre suas demandas e avaliações para o setor. Entre eles estava o músico e apresentador Charles Gavin, que defendeu que o Ministério da Cultura deixe de servir como moeda de troca entre governo e base aliada, e que a área não seja dependente de editais ou patrocinadores. A necessidade de reconhecimento da grande diversidade dos povos do país também foi apontada pelos representantes. O evento atraiu personalidades como MARCO NANINI, ERIBERTO LEÃO, MARCELO RUBENS PAIVA, BETH GOFFMAN, JORGE MAUTNER, VÍCTOR FASANO E OTÁVIO MÜLLER. "Está todo mundo querendo ouvir a Marina, acho que a coisa mais importante hoje é as pessoas conseguirem ouvir, porque se fala muito dela de ouvir falar. É a candidata que mais se ouviu falar, mas pouco se ouviu da boca dela", disse Marcos Palmeira à imprensa. "Ela não é a salvadora da pátria, não tem salvador da pátria. Eu acho que a Marina fomenta a participação do cidadão, quer dizer, DESSE NOVO CIDADÃO, DA SOCIEDADE CIVIL QUE SE MOBILIZA E QUE PARTICIPA POLITICAMENTE SEM NECESSARIAMENTE ESTAR NA POLÍTICA", completou o ator. Para Marina, surge no mundo um novo sujeito político, que não é mais dirigido por entidades representativas, mas por si mesmo. "HÁ UM NOVO SUJEITO POLÍTICO SURGINDO NO MUNDO, ELE NÃO QUER SER EXPECTADOR, ELE QUER SER ATOR, PROTAGONISTA", acredita a candidata, salientando que cada brasileiro tem responsabilidade como agente, e que estamos em um "MOMENTO EM QUE TODOS SOMOS CHAMADOS PARA UMA COLABORAÇÃO ATIVA NA POLÍTICA". Ela também voltou a falar sobre a importância de uma política sustentável em diversos âmbitos, do econômico ao "ESTÉTICO", alertando ainda para uma suposta perda de sustentabilidade política. "Hoje, o que está em jogo é a sustentabilidade política, se não conseguirmos, vamos perder até o que já conquistamos. Estamos vivendo um grande atraso na política. AINDA BEM QUE A SOCIEDADE AVANÇOU MAIS DO QUE AS LIDERANÇAS, DO QUE OS PARTIDOS", disse, lembrando do legado das manifestações de junho. A candidata aproveitou ainda para ressaltar que, caso assuma a presidência, vai conseguir governar com OS MELHORES DE CADA PARTIDO, E QUE ESSES MELHORES EXISTEM, ELEGENDO TAMBÉM MINISTROS QUE ENTENDAM DO ASSUNTO DE ESPECIALIDADE DE CADA PASTA. Também disse que vai manter políticas como ProUni, Pronatec, Bolsa Família, e implantar a educação em tempo integral, seguindo modelo pernambucano que teria tido sucesso, e o passe livre aos estudantes, além de aumentar o orçamento do Ministério da Cultura. ''É preciso, neste momento, que a gente volte a se enriquecer com essa imprevisibilidade da arte, nós estamos ensurdecidos pelo barulho das nossas certezas", alegou Marina Silva.



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