Reinaldo Azevedo
Em agosto de 2013, escrevi um texto cujo primeiro parágrafo
dizia o seguinte: “No ano passado — portanto, em 2012 —,
pelo menos 105 mil pessoas foram assassinadas no mundo por um único motivo:
eram cristãs. O número foi anunciado pelo sociólogo Maximo Introvigne,
coordenador do Observatório de Liberdade Religiosa, da Itália. E, como é
sabido, isso não gerou indignação, protestos, nada. Segundo a Fundação
Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), 75% dos ataques motivados por
intolerância religiosa têm como alvos os… cristãos. Mundo afora, no entanto, o
tema quente, o tema da hora — e não é diferente na imprensa brasileira —, é a
chamada ‘islamofobia’”. Pois é… Logo depois dos ataques facinorosos ocorridos em Paris,
teve início o debate sobre a, quem diria?, “ISLAMOFOBIA”. E, é evidente,
não foi diferente nas terras brasileiras. Que coisa! Leandro Colon informa na
Folha que duas igrejas protestantes brasileiras, presbiterianas, foram atacadas
no Níger, no Norte da África, em manifestações de protesto contra a publicação
da charge de Maomé pelo jornal francês “Charlie Hebdo”. Outras duas igrejas
protestantes e uma escola, também comandadas por brasileiros, foram atacadas.
As agressões aconteceram em Niamey, capital do país. Dez cristãos já foram
assassinados no Níger desde sexta-feira, e 20 templos, depredados. “Estou em
estado de choque. Moro aqui desde 2009; na África, há 14 anos, e nunca vi algo
parecido. A relação com os muçulmanos sempre foi tranquila. Só pode ser coisa
do satanás”, afirmou o pastor Roberto Gomes, que pertence à Igreja
Presbiteriana Viva, com sede em Volta Redonda, no Estado do Rio. Pois é… O SATANÁS NÃO TEM
NADA A VER COM ISSO. A AÇÃO É FRUTO DE MILÍCIAS ISLÂMICAS, QUE SE ESPALHAM MUNDO
AFORA E QUE RESPONDEM, REITERO, PELO ASSASSINATO, A CADA ANO, DE 100 MIL
CRISTÃOS.
Critiquei na semana passada a fala
ambígua do papa Francisco sobre os ataques terroristas em Paris. Tanto eu estava
certo que o próprio VATICANO VEIO A PÚBLICO PARA, MAIS UMA VEZ, BOTAR OS
DEVIDOS PINGOS NOS IS E ESCLARECER O QUE, AFINAL DE CONTAS, O SUMO PONTÍFICE
QUIS DIZER. A imprensa ocidental e a própria Igreja Católica, como instituição,
são omissas a respeito da perseguição a que são submetidos os cristãos mundo
afora. Ora, o que presbiterianos, católicos e outras denominações cristãs têm a
ver com as charges do “Charlie Hebdo”? Resposta: nada! Também eles são alvos
das críticas da publicação. A verdade é que as democracias ocidentais combatem
uma “ISLAMOFOBIA” que não existe e
são omissas a respeito de uma “CRISTOFOBIA” que é real.
Imaginem se 100 mil muçulmanos morressem todo ano, vítimas de milícias cristãs…
O mundo talvez já estivesse em chamas. Como são apenas cristãos morrendo,
ninguém dá bola. A impostura já foi denunciada mundo afora pela ativista somali
Ayaan Hirsi Ali, que hoje mora na Holanda. Em Darfur, no Sudão, estimam-se em
400 mil os mortos por milícias islâmicas desde 2003. Depois de aterrorizar a
Nigéria, o grupo terrorista Boko Haram agora ataca o norte de Camarões. Dezenas
de pessoas foram assassinadas, e há pelo menos 80 sequestradas — 50 são
crianças. Mas, como já apontou Ayaan Hirsi Ali, os intelectuais europeus não se
interessam pela morte de cristãos nem buscam combater a CRISTOFOBIA. Estão ocupados
demais com a tal “ISLAMOFOBIA”. (A
manchete e a imagem não fazem parte do texto original)
PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - UMA COISA É CERTA: OS TERRORISTAS QUE SEGUEM A
RELIGIÃO FUNDADA PELO PROFETA MAOMÉ, SÃO MUITO MAIS
UNIDOS, MAS PARA PRATICAR O MAL...
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