Augusto Nunes
O tom burocrático
da nota divulgada pela presidente Dilma Rousseff reafirma que o governo
brasileiro não enxerga ─ ou não quer enxergar, o que dá no mesmo ─ as dimensões
perturbadoras do ataque sofrido pelo semanário satírico francês Charlie Hebdo. FOI A MAIS
CHOCANTE OPERAÇÃO TERRORISTA REGISTRADA NO PLANETA DESDE 11 DE SETEMBRO DE 2001,
QUANDO AVIÕES PILOTADOS POR DISCÍPULOS DE OSAMA BIN LADEN DERRUBARAM AS TORRES
GÊMEAS EM NOVA YORK. FOI A MAIS INSOLENTE AÇÃO DO GÊNERO OCORRIDA NA FRANÇA
DEPOIS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. FOI O MAIS SELVAGEM DESAFIO À LIBERDADE DE
EXPRESSÃO E OUTROS VALORES DEMOCRÁTICOS QUE ALICERÇAM A CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL
PROTAGONIZADO POR FANÁTICOS ADORADORES DE MAOMÉ. Enquanto a onda de indignação nascida na Paris ensanguentada pela milícia
islâmica se espalhava pelo mundo, entidades que deveriam defender o jornalismo
e a preservação de direitos sem os quais tal profissão é só mais uma fraude
voltaram a envergonhar o Brasil com a reedição do espetáculo do cinismo. ALGUNS SINDICATOS
OPTARAM PELO SILÊNCIO, como se o som das
rajadas de balas numa redação em Paris fosse uma retomada extemporânea do
foguetório que saudou a virada do ano. Outros prolongaram os lamentos pela
presença entre os mortos de cartunistas famosos, como Wolinski, para fingir que
não se assombraram com o atrevimento dos matadores por falta de espaço. Dois ou
três comunicados até ousaram enxergar um atentado ao direito de expressâo, MAS TRATARAM OS
LIBERTICIDAS PATOLÓGICOS COM A BRANDURA RECOMENDADA A COMPANHEIROS DE LUTA
CONTRA O IMPERIALISMO IANQUE. Na visão caolha do
governo e dos seus sabujos fantasiados de dirigentes sindicais ou blogueiros
progressistas, qualquer país, partido ou bando QUE SE OPONHA AOS ESTADOS UNIDOS MERECE
O TRATAMENTO DE AMIGO DE INFÂNCIA. Foi assim com os
aiatolás atômicos, com o doido de pedra Muammar Khadaff, louvado por Lula como “IRMÃO
E LÍDER” enquanto arrastava a Líbia de volta ao tempo das cavernas. É assim com
genocidas africanos, com tiranetes cucarachas e até com o Estado Islâmico, um
viveiro de degoladores que Dilma Rousseff acha possível regenerar com meia
dúzia de diálogos amáveis e muito carinho. É natural que seja assim com os
psicopatas a serviço do Islã. No universo dos países democráticos, OS
JORNALISTAS BRASILEIROS A SERVIÇO DO LULOPETISMO SÃO OS ÚNICOS QUE LUTAM PELO
FIM DA LIBERDADE DE IMPRENSA E PELA IMPLANTAÇÃO DA CENSURA, SEMPRE ENCOBERTA
POR CODINOMES BISONHOS COMO “CONTROLE SOCIAL DA
MÍDIA”, “REGULAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO” OU “DEMOCRATIZAÇÃO DA
MÍDIA”. Seja qual for o disfarce, o que
esses incapazes capazes de tudo pretendem conseguir é algum instrumento que
ajude a materializar o sonho do poder perpétuo e absoluto, que exige a
eliminação de jornalistas para quem a verdade e a independência estão infinitamente
acima de velharias ideológicas ou religiosas. Para obter o mesmo resultado que
o PT persegue cavalgando a censura com codinome, os
soldados de Maomé usaram armas de fogo. Tudo somado, a diferença entre a
companheirada e os matadores de cartunistas é que os celebrantes de missa negra
não aceitam ser recompensados depois da chegada ao paraíso com a posse de uma
das 11 mil virgens. Os devotos de Lula preferem receber o pagamento neste mundo e o
quanto antes. De preferência, em dinheiro vivo (As imagens e a manchete não fazem
parte do texto original).
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