terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

DESVENDADO: O PRÓPRIO PT MANDOU ASSASSINAR O PREFEITO CELSO DANIEL(PT)...


Reinaldo Azevedo



Atenção, leitor, para um rolo dos diabos — uma história bem típica do modo de agir dos companheiros. A edição de VEJA  traz uma reportagem de Robson Bonin que narra uma história do balacobaco. A informação quente, pelando, é a seguinte: um desses sujeitos que costumam transitar no submundo da política e que já foi condenado no processo do mensalão — Enivaldo Quadrado — chantageou o PT para não fornecer detalhes sobre uma operação criminosa que surrupiou R$ 6 milhões dos cofres da Petrobras em 2004. Chantageou e levou a grana. Em dólares. E sabem para que teria servido aqueles R$ 6 milhões roubados da Petrobras em 2004? PARA PAGAR OUTRA CHANTAGEM: um empresário ligado ao PT ameaçava envolver os nomes de Lula, Gilberto Carvalho e José Dirceu na morte de Celso Daniel, prefeito de Santo André, assassinado no dia 18 de janeiro de 2002.
Entenderam? Quadrado chantageou o PT há alguns dias para não revelar detalhes de uma operação ocorrida há dez anos, que envolveu um assalto aos cofres da Petrobras. Tudo para preservar três medalhões do PT. Agora vamos a detalhes das duas operações. Comecemos pela primeira chantagem.
1: Segundo a reportagem, em 2004, Ronan Maria Pinto, empresário de ônibus ligado ao PT e hoje dono de um jornal em Santo André, exigiu R$ 6 milhões para não implicar os nomes de Lula, Dirceu e Carvalho na morte de Celso Daniel.
2: O comando do PT recorreu aos serviços de, digamos, amigos poderosos para conseguir o dinheiro. Prestem atenção à tramoia, segundo apurou a reportagem:
a: o pecuarista JOSÉ CARLOS BUMLAI, amigão de Lula, contraiu um empréstimo de R$ 6 milhões junto ao Banco Schain;

b: BUMLAI usou a sua influência na Petrobras para que a construtora Schain, do mesmo grupo, aumentasse seus negócios com a estatal em exatos… R$ 6 milhões;

c: quem negociou pela estatal foi o diretor Guilherme Estrela, amigão de Lula;

d: o dinheiro emprestado a BUMLAI foi parar nas mãos da empresa 2S Participações, que pertencia a… Marcos Valério.

e: Marcos Valério fez, então, um contrato de mútuo para emprestar o dinheiro a Ronan Maria Pinto, aquele mesmo que, segundo a reportagem, exigia R$ 6 milhões para não implicar os chefões petistas na morte de Daniel;

f: no contrato de mútuo, figura como agente financeira a empresa Remar Agenciamento e Assessoria Ltda., que foi contratada justamente por… Enivaldo Quadrado!
3: Em setembro de 2012, Marcos Valério já havia relatado esses fatos ao Ministério Público. Voltemos agora ao tal Quadrado.
Condenado pelo STF a três anos e meio por lavagem de dinheiro no processo do mensalão, Quadrado voltou a ser preso pela Operação Lava Jato. Tão logo saiu da cadeia, ameaçou fornecer detalhes sobre um documento que estava sob a guarda do doleiro Alberto Youssef. Sabem qual? Justamente o contrato firmado entre a empresa de Marcos Valério e a Expresso Nova Santo André Ltda, de Ronan.
Por que um contrato entre Valério e Ronan estava com Youssef? Eis um mistério.
Seja como for, a reportagem de VEJA apurou que Quadrado apresentou a conta de seu silêncio a João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. E a cúpula do partido teria decidido dar os dólares que ele pediu. Só para lembrar: Vaccari é uma das pessoas acusadas pelo engenheiro Paulo Roberto Costa como beneficiária — em nome do partido, claro! — do esquema de corrupção que vigorava na Petrobras.
Como vocês veem, relato esse caso do âmbito da política, mas é evidente que se trata de uma conjunção de casos de polícia.

SÓ PARA LEMBRAR

JOSÉ CARLOS BUMLAI  de tal sorte é amigo de Lula que, quando o chefão petista era presidente, havia na portaria do Palácio do Planalto este aviso:
Jose Carlos Bumlai - autorização
Como a leitura é difícil, transcrevo:

“O sr. José Carlos Bumlai deverá ter prioridade de atendimento na portaria Principal do Palácio do Planalto, devendo ser encaminhado ao local de destino, após prévio contato telefônico, em qualquer tempo e qualquer circunstância”.

jose-carlos-bumlai
@@@ - A manchete e a primeira fotografia não fazem parte do texto original.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse fantasma já passou da hora de aparecer,pois não existe crime perfeito, nem para os PTralhas. Como sempre, a Veja um calo num sapato muito apertado dos Ptralhas.Reinaldo Azevedo é o JORNALISTA. Revista Veja "orgulho de ser Brasileiro".
Maria Inez