Vera Magalhães
O prefeito de São Paulo João Doria participa de protocolo nesta
segunda-feira com o presidente Michel Temer em cerimônia na Prefeitura e, logo
depois, decola para Salvador, onde se reúne com prefeito de Salvador, ACM Neto
(DEM), e com empresários locais.
A agenda de Doria é a de um candidato em campanha. Doria foi capa
da revista Istoé neste fim de semana se colocando como o “anti-Lula”. O tucano
não se fez de rogado nem desmentiu as intenções. Mas republicou a capa da
revista em suas redes sociais.
Neste domingo (6), Doria ainda fez a “inauguração” da instalação de
28 bandeiras do Brasil em trecho da Avenida Brasil, na zona sul. O prefeito
repetiu discurso nacionalista e o lema de que a bandeira nacional “jamais será
vermelha”. Para o evento em São Paulo, foram convidados líderes do PSDB de
outros Estados, como a deputada Mariana Carneiro (PSDB-RO), representante dos
chamados “cabeças-pretas” da Câmara, os tucanos mais novos.
Doria se aproxima desse grupo de deputados e quer ter neles uma
opção de influência em Brasília e na executiva do PSDB. O prefeito, assim, se
contrapõe ao governador Geraldo Alckmin sem precisar disputar prévias com seu
padrinho político.
A movimentação de Doria não passa despercebida pelo Palácio dos
Bandeirantes. A capa da Istoé causou mal-estar entre o staff do governador, que
também almeja 2018.
Na quinta passada (3) João Doria foi ao Paraná e se encontrou com o
governador tucano local Beto Richa.
Doria vai, deste modo, costurando o PSDB por fora e tenta se impor
como candidato à Presidência em 2018.
Um comentário:
melhor uma bandeira vermelha com progresso para a naçao do que verde para um ladrao.
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