Aos 36 anos, 16 dos quais dedicados à militância no MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e outros movimentos de esquerda, não há qualquer indicação no currículo de Guilherme Boulos que ele já tenha trabalhado na vida. Filho de classe média alta, o pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL é formado em filosofia pela USP, mas não é dado a declarações 'brilhantes', diga-se de passagem. De fato, a prodigalidade intelectual de Boulos é uma grande incógnita, Apesar da farta exposição garantida pelos meios de comunicação e dos empurrões de artistas para a frente dos holofotes, líder e do MTST ainda não proferiu uma única frase genial, inquietante ou qualquer coisa capaz de gerar alguma reflexão.
Como não tem profissão e nunca trabalhou na vida, Boulos pode ser definido como um ativista de esquerda que encontrou um filão de miseráveis para explorar política e financeiramente. No caso, pobres miseráveis, moradores de periferias distantes, agitadores profissionais e oportunistas de toda sorte. Tecnicamente, é possível afirmar que Boulos se locupleta da desgraça alheia. As receitas do MST, provenientes de fontes obscuras, garantem ao ativista de esquerda o pagamento de despesas como hotéis, passagens aéreas, alimentação e até mesmo vestuário, já que Boulos não possui outra fonte de renda aparente. Criado na base do danoninho e pera raspadinha na colher, Boulos tem pouco a oferecer a um país de dimensões continentais como o Brasil e seus mais de 200 milhões de habitantes.
O boneco de ventríloquo, que procura de sustentar no debate político repetindo os velhos e manjados mantras da esquerda, não possui sequer originalidade ou humildade em reconhecer equívocos históricos cometidos pelo PT de Lula e Dilma que levaram o país à bancarrota. Praticamente um analfabeto em economia, Boulos sugere soluções que remete à pura má fé populista, típica de seus pares à esquerda. Após invadir propriedades com seu grupo, Boulos afirmou há poucos dias que “É hora do MTST ocupar a política. Estamos em uma encruzilhada histórica, não é possível se omitir”
Inspirado nos passos de Lula, Boulos passou sua vida servindo de capacho para o condenado e seu partido, o PT, que agora o ignoram completamente. Lula e seu partido escondem, mas tudo indica que haverá uma aliança com Ciro Gomes, do PDT. Boulos e seu grupo devem se conformar com o papel que lhes foi reservado por Lula de meros capachos.
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