INTEGRANTES DA COMISSÃO PROVISÓRIA DO PARTIDO
TRABALHAM PARA RECOLHER E VALIDAR ASSINATURAS NECESSÁRIAS PARA O SURGIMENTO DA
LEGENDA ATÉ O DIA 3 DE OUTUBRO
Os apoiadores do Rede
Sustentabilidade vão fazer nos próximos dias um esforço concentrado para tentar
garantir a criação do partido a tempo de lançar candidaturas para as eleições
de 2014. Integrantes da comissão provisória do partido, reunidos neste fim de
semana em Brasília, trabalham com o cenário de se validar assinaturas
necessárias para o surgimento da legenda esta semana e o julgamento da
aceitação do partido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o dia 3 de
outubro. O prazo final para criação de partidos aptos a lançar candidatos para
o pleito do ano que vem é o dia 5 de outubro. A Rede tem contabilizado até o
momento 440 mil apoios certificados pelo TSE, 52 mil a menos do que o mínimo
exigido por lei. Para alcançar a meta, os idealizadores atuam em duas frentes: A JUSTIÇA ELEITORAL REFERENDAR AS 80 MIL ASSINATURAS E, ALÉM
DISSO, VALIDAR NO JULGAMENTO NO TSE OUTROS 130 MIL APOIOS QUE FORAM REJEITADOS,
NA OPINIÃO DELES, POR FALTA DE PARÂMETRO OU SEM AMPARO LEGAL. "Cumprimos dentro
do prazo tanto o aspecto legal quanto a questão das quantidades exigidas por
lei", afirmou a ex-ministra Marina Silva, em entrevista coletiva ao destacar que os apoiadores coletaram 30%
mais de assinaturas do que o mínimo previsto para a criação de um partido. Os
idealizadores da nova legenda não consideraram como negativo o parecer dado
pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Eugênio Aragão. Na manifestação, ele pede
novas diligências para se conferir as assinaturas coletadas pelos
correligionários de Marina e conclui que a Rede só conseguiu demonstrar a
adesão de apenas 102 mil eleitores à criação do partido. O advogado André Lima,
um dos apoiadores da Rede, disse que o parecer do Ministério Público Eleitoral
concordou com um pedido que eles já haviam feito, o de que o TSE contabilize as
assinaturas já apresentadas a sua Secretaria Judiciária. Lima destacou ainda
que o MP não se pronunciou sobre as 130 mil assinaturas ilegalmente rejeitadas.
"NÃO TEM NADA DE NEGATIVO NO
QUE DIZ RESPEITO AO ASPECTO JURÍDICO", frisou o defensor. "É O PARECER QUE ELE PODIA DAR", destacou
Marina Silva.
PLANO A
Questionada se tem um plano B, caso a criação da legenda não
vingue, Marina Silva respondeu que não. E, bem humorada, disse ter conseguido
uma metáfora para explicar a situação da Rede. "Vocês já viram alguém indo
para o altar com um noivo ou uma noiva e alguém pergunta: e se ele enfartar? E
se acontecer alguma coisa, o que ele vai fazer? Ah, estou de olho ali na
vizinha, tenho um plano B". Segundo a ex-ministra, ISSO "NÃO
EXISTE" e que os apoiadores têm um plano A e confiam na legitimidade e
integridade do trabalho que fizeram. Os idealizadores do novo partido aprovaram
neste final de semana resoluções referentes a critérios para filiações de
integrantes, que terão de atender aspectos PROGRAMÁTICOS e não PRAGMÁTICOS, e a procedimentos extraordinários para as adesões a Rede, uma vez
que a legenda, se criada, terá pouco tempo para conseguir adeptos. (Fonte: Agência Estado)
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