quarta-feira, 23 de setembro de 2015

DILMA!!! O DÓLAR, HOJE, ABRIU A QUANTO?!?!?!





(Estado)O dólar comercial abriu em queda nesta quarta-feira, 23, mas inverteu o sinal ainda no início das negociações, pressionado pela retomada da cautela com o cenário fiscal e político no País. Às 10h10, a moeda subia 1,09% e era negociada a R$ 4,09, na máxima do dia. Na véspera, a moeda fechou a R$ 4,05, a maior cotação desde a criação do Plano Real, em 1994. 

O Congresso não analisou ainda o veto ao reajuste de até 78% dos salários do Judiciário, que pode ter impacto de R$ 36,2 bilhões nas contas públicas até 2019. A sessão foi interrompida por falta de quórum e não há prazo definido para a retomada dessa votação. 

De todo modo, o recuo, a princípio, respondeu à manutenção da maioria dos vetos presidenciais pelo Congresso, em sessão que durou cinco horas e terminou na madrugada de hoje. Foram mantidos 26 dos 32 vetos presidenciais a medidas com forte impacto nas contas públicas. O mercado aproveitou a boa notícia para realizar lucros, após o dólar ter fechado ontem a R$ 4,05 no mercado à vista - maior patamar desde a criação do Plano Real há 21 anos. Os ganhos estavam acumulados em 11,03% no mês e em 40,03% em 2015. 

Também influencia os negócios locais o enfraquecimento do dólar frente o euro e algumas divisas de países emergentes e exportadores de commodities no exterior, como o peso chileno e o peso mexicano. 

Dados fracos do setor de manufatura da China em setembro apoiam especulações no exterior sobre a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) adiar o aumento dos juros básicos para 201. Isso ajuda a enfraquecer a moeda americana lá fora. Na semana passada, o Fed decidiu manter os juros inalterados, em meio às incertezas causadas pela desaceleração chinesa, e nos últimos dias vários dirigentes regionais da instituições vinham se manifestando em defesa do início da alta ainda neste ano, dando suporte ao dólar e aos juros dos Treasuries.


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