domingo, 29 de outubro de 2017

A RESPONSABILIDADE DO VOTO  


  

NUM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, QUEM TEM O PODER E A RESPONSABILIDADE DE SALVAR A POLÍTICA É A POPULAÇÃO, AO EXERCER CONSCIENTEMENTE SEUS DIREITOS POLÍTICOS, QUE SÃO, NA VERDADE, DEVERES CÍVICOS. NÃO HÁ SOLUÇÃO ALTERNATIVA". PORTANTO, ISTO NÃO É ATRIBUIÇÃO DE JUÍZES E PROMOTORES, MAS DO ELEITOR.



No Fórum Mãos Limpas & Lava Jato, promovido pelo Estado em parceria com o Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP), Gherardo Colombo, juiz aposentado italiano que participou das investigações da Operação Mãos Limpas, fez um alerta. “Hoje a corrupção na Itália é a mesma do que quando começou a Mãos Limpas”, disse Colombo. Explicitava, assim, a constatação de que uma megaoperação judicial, que durou 13 anos e investigou cerca de 4 mil pessoas, não foi suficiente para diminuir a corrupção em seu país. 

A análise de Colombo não representa um atestado de inutilidade da Mãos Limpas, até mesmo porque, se a operação não tivesse existido, talvez a corrupção estivesse hoje num estágio bem pior do que o verificado no início dos anos 90, quando a Mãos Limpas começou. O que a experiência italiana revela de forma cristalina é a incapacidade de a Justiça, sozinha, pôr fim a esse mal que tanto prejudica o desenvolvimento econômico e social de um país. Ainda que seja intenso e duradouro, o esforço para perseguir e punir judicialmente os políticos corruptos não é suficiente para eliminar a corrupção da política e muito menos da vida nacional. 

A limitação da Justiça é confirmada pela própria atitude de alguns agentes da lei que trabalham em casos de corrupção na política. Logo constatam que, por mais bem feito que seja o seu trabalho, ele sempre será insuficiente para prover um novo patamar de moralidade pública. Diante disso, alguns se sentem tentados a extrapolar a esfera institucional de seu cargo, buscando promover, de alguma forma, mudanças políticas. 

Logicamente, não é bom caminho para um Estado Democrático de Direito a eliminação ou o afrouxamento dos limites institucionais de um Poder, de um órgão ou de um cargo. Mesmo com boas intenções, o poder exercido fora dos trâmites institucionais é arbítrio – é sempre antidemocrático. Juízes ou promotores, por exemplo, não receberam votos que os legitimem para uma atuação política. Eles preservam a democracia justamente quando não agem politicamente no cumprimento de suas funções, pois assim possibilitam que o poder político seja exercido integralmente por quem foi escolhido pelo povo para essa função. 

As limitações da Justiça e de seus agentes para extinguir a corrupção na política não devem levar, no entanto, ao desânimo. Para elas há solução e ela está disponível. A ressalva é simplesmente de que a resolução de tão grave problema não é fruto da esfera judicial, mas da própria política. 

Num Estado Democrático de Direito, quem tem o poder e a responsabilidade de salvar a política é a população, ao exercer conscientemente seus direitos políticos, que são, na verdade, deveres cívicos. Não há solução alternativa. A atuação da Justiça é frágil e limitada para prover o patamar de moralidade pública que se espera. Por exemplo, a Lei da Ficha Limpa barra os candidatos condenados em segunda instância. Ainda que positivo, esse filtro é insuficiente. 

Basta ver que a lei está vigente e a política continua um tanto suja. Além disso, não se pode esquecer que, às vezes, esse tipo de barreira pode ser contraproducente, ao levar a crer, por exemplo, que os candidatos não barrados pela Lei da Ficha Limpa são limpos e, assim, isentando o eleitor da responsabilidade de verificar o currículo de quem levará o seu voto. A responsabilidade por uma política mais limpa não é da Justiça, e sim de cada cidadão. 

Recentemente o Instituto Ipsos divulgou que a Lava Jato tem o apoio de 94% da população. Esse apoio quase unânime à luta contra a corrupção é uma grande oportunidade para o País, desde que ele se manifeste no voto nas próximas eleições. Em tese, nada impede uma profunda renovação da política em 2018. Basta que o eleitor queira. 

A experiência italiana é, de fato, cristalina. Ou a preocupação com a corrupção conduz a uma maior responsabilidade da população na hora de votar ou não se alcançará o patamar de moralidade pública tão almejado. Justamente por isso, é contraproducente o protagonismo político de juízes e promotores que dão a entender que o papel do cidadão se resume a “apoiar” a Lava Jato. O que o brasileiro precisa é votar responsavelmente. - Editorial do Estadão - 

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: -Campanha: NÃO DEIXE OS PETISTAS VOTAREM!!! Se você tem um parente ou amigo que declarou que votará no PT em 2018, esconda os documentos do sujeito na véspera das eleições!!!

Voto na Besta Fubana

Em Lampião ou Corisco
Troco meu voto num risco
Numa garrafa de cana
Numa casca de banana
Numa lata de Nestlé
Num livro que não se lê
Numa sopa de concreto
Chova canivete aberto
Que eu não voto no PT.


Voto em governo golpista
No raio da silibrina
Em quem recebeu propina
Em candidato fascista
No derradeiro da lista
De militar a Civil
No político mais vil
Voto até num saruê
Só não voto no PT
QUE ASSALTOU O BRASIL.


Quero ser um caboré
Um criador de intriga
Capacho de rapariga
Porteiro de cabaré
Um sapato com chulé
Ser frio ser calculista
Puxa-saco de cambista
Posso morrer mas não nego
Quero ser guia de cego
MAS NÃO QUERO SER PETISTA.


O diabo me carregue
No dia da eleição
Não tendo outra opção
Se eu não votar num jegue
Quero morrer num albergue
Deitado num banguê
Tapurus me roer
Numa noite de inverno
Ir direto pro inferno
SE EU VOTAR NO PT.


===Versos de Dalinha Catunda




Um comentário:

A Marreta do Azarão disse...

Rapaz, essa Dalinha da Catunda é uma marretadora de primeira. E uma coroa das mais gostosas. Puta que o pariu se ela é!!!!