Apesar de ter sido apontada diretamente como operadora de esquemas de corrupção por vários delatores, como Marcelo Odebrecht, Antonio Palocci, João Santana e Monica Moura, aex-presidente Dilma Rousseff tem escapado de investigações e denúncias criminais de forma surpreendente.
A petista teria pedido ao empresário Joesley Batista, do grupo JBS, para doar R$ 30 milhões para a campanha de Fernando Pimentel, governador de Minas Gerais. A informação consta de um dos anexos da delação premiada negociada entre os donos da companhia, maior produtora de proteína animal do mundo, com a Procuradoria Geral da República.
Dilma teria se reunido com Joesley Batista no Palácio do Planalto no final de 2014, para tratar da doação, feita via caixa 2. Na prestação de contas de Pimentel à Justiça Eleitoral, constam várias doações da JBS, mas em valores bem mais baixos.
Como em outros casos, inclusive aquele em que Joesley confirma ter movimentado cerca de R$ 300 milhões para Lula e Dilma em contas no exterior, nenhuma denúncia foi apresentada contra a petista no âmbito do famigerado acordo de delação premiada dos açougueiros da pequena Friboi de Goiás que prosperou durante os anos de corrupção do PT.
Como se não bastasse, os integrantes da suposta organização criminosa comandada por Joesley Batista com o PT permanecem todos livres. A Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, já pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, a rescisão do vergonhoso acordo de delação. Fachin permanece sentado sobre o calhamaço sem tomar nenhuma providência. Raquel Dodge defende que Joesley e seu bando paguem pelos mais de 200 crimes que cometeram, mas depende da decisão de Fachin, o homem que homologou o acordo absurdo de Janot e Joesley. - Imprensa Viva - .
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