quinta-feira, 3 de maio de 2018
O PILANTRA DO MICHEL TEMER MANDOU O IMPOSTO SINDICAL PARA A PUTA QUE PARIU!!!
Faz
muito tempo que o colunista não acredita que o Brasil tenha um grande futuro.
Essa impressão sombria só se confirma. Vejam a reforma trabalhista. Existe um
"bloco de poder" na área trabalhista, uma fortificação inexpugnável,
e por assim dizer, um poderoso nicho de mercado. Estou falando da aliança da
Justiça do Trabalho, seus juízes, assessores, servidores, procuradores do
Ministério Público, das centrais e entidades sindicais (e dos milhares de
dirigentes e servidores menores que vivem dessa "atividade"), E DOS PRÓSPEROS ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA TRABALHISTA, que
gravitam em torno dos tribunais especializados.
Durante
anos e anos, esses aliados tácitos para enxugar recursos do setor produtivo,
aceitaram faceiros a vigência do imposto sindical. Passou-se tanto tempo que o
organismo social se acostumou com a excrescência, tomando-a, talvez, por uma
espécie de doença crônica e incurável. Olhem a velharia, senão a velhacaria: OS
TRABALHADORES BRASILEIROS ERAM OBRIGADOS A PAGAR UM DIA DE TRABALHO POR ANO,
DESCONTADO EM FOLHA, DEPOIS REPASSADO AOS SINDICATOS, ÀS CENTRAIS SINDICAIS.
Pois
bem, o governo de Michel Temer fez aprovar uma reforma que extinguiu o imposto
famigerado. Os sindicatos - há quem calcule que no Brasil existem mais
sindicatos do que no resto do mundo: SÃO MAIS DO QUE 15 MIL -
têm, às dúzias, entrado na Justiça para derrubar a extinção, isto é, para
restabelecer o imposto.
Já
é uma bizarria sindicatos entrarem na Justiça para cobrar dos seus
representados, os trabalhadores, o que não é senão um pedágio, uma taxa
compulsória de "proteção". Só acontece em países extravagantes como o
Brasil. Mas não há limite para o nonsense: quem chancela a barbaridade, quem a
legitima, é nada mais nada menos do que a Justiça do Trabalho.
Embora
pareça estranho, a explicação é simples. A reforma trabalhista tornou mais
difícil a "INDÚSTRIA DE RECLAMATÓRIAS". Não existe nenhuma área onde
reclamar direitos duvidosos, inexistentes, tenha a porta de entrada mais larga
do que a Justiça do Trabalho. COM A REFORMA DE TEMER, EM POUCOS MESES
DE VIGÊNCIA HOUVE UMA REDUÇÃO ESPETACULAR DAS AÇÕES TRABALHISTAS, ALGO EM TORNO
DE 50%.
Na
Justiça do Trabalho se pedia tudo e mais um pouco. "SE
COLAR, COLOU", ERA A REGRA. E se não colava, ficava por isso mesmo. Os sindicatos, os
escritórios de advocacia trabalhista, agora, terão de conter o impulso de
ingressar com ações infladas de supostos direitos: a litigância de má fé pode
doer no bolso do trabalhador.
A
fratura ficou exposta. A Justiça do Trabalho é um aparato excessivo e caro.
Tudo pode ser reduzido à metade: cortes julgadoras, juízes, assessores,
procuradores do Ministério Público do Trabalho, advogados, prédios,
computadores, resmas de papel e blá-blá-blá.
Urge
repor a antiga demanda. O negócio das ações trabalhistas, a "INDÚSTRIA
DE RECLAMATÓRIAS" perde força se as entidades sindicais estiverem enfraquecidas:
elas têm papel importante no incentivo a demandas e ações. A Justiça do
Trabalho, quando decide pelo retorno do Imposto Sindical, como vem acontecendo,
está cumprindo o papel que lhe cabe, fazendo a sua parte. – A manchete
e a primeira imagem não fazem parte do texto original -
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