O senador Humberto Costa (PT-PE) entrou definitivamente no time dos petistas que resolveram assumir o óbvio e admitir que o partido se manteve no poder graças ao uso de dinheiro roubado do povo.
Ciente e conivente com a roubalheira do PT ao longo de 13 anos, Humberto Costa fez parte do núcleo duro do partido. Foi ministro da Saúde do governo Lula e um dos mais aguerridos senadores contrários ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Tempos atrás, o senador petista concedeu uma entrevista à Veja e assumiu publicamente que já passou da hora de o PT admitir que se envolveu em corrupção, pedir desculpas à sociedade pelos erros que cometeu, abandonar o discurso de “denúncia do golpe”. “A autocrítica é necessária, essencial, mas não é suficiente”, afirma Humberto Costa naquela entrevista.
Veja - “O senhor fala como se o problema fosse erro político ou investida da Lava-Jato. Não houve corrupção?
Humberto Costa - Houve. Houve pessoas que podem ter se beneficiado pessoalmente? Claro. No nosso caso, as coisas que até agora têm sido identificadas foram feitas dentro de uma linha de fortalecer a política do partido. Foram feitas com o propósito de manter o poder e de fortalecer o PT. Nesse processo, perdemos as referências.”
Humberto Costa, assim como outros petistas, reconhece que não há como construir uma nova narrativa para o PT sem admitir que o partido chegou ao poder e lá se manteve por muitos anos, graças aos esquemas de corrupção e aos desvios bilionários na Petrobras. Outros petistas como Eduardo Suplicy e Tarso Genro, já admitiram a roubalheira do partido. - Imprensa Viva -
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