Por Altamir Pinheiro
Nesta segunda-feira(13 de maio), morreu a atriz Doris Day,
ícone de Hollywood nas décadas de 1950 e 1960. A cantora e atriz morreu aos 97 anos, deixando reconhecido
legado cinematográfico. Doris Day, que
era americana, encantou-se aos 97 anos. Segundo a fundação
que leva o nome da artista, ela morreu na manhã desta segunda-feira (13) em sua
casa em Carmel Valley, no estado americano da Califórnia. Ela estava cercada
por amigos e família. Ao longo da história, a indústria cinematográfica juntou
duplas lendárias cuja química arrebatou o público. Entre tantas, destaca-se a
dupla formada por DORIS DAY e ROCK HUDSON. Juntos trabalharam em três ótimos
filmes: o primeiro se deu há exatamente 60 anos que foi Confidências à
Meia-noite (1959). Logo depois vieram Volta Meu Amor(1961) e Não Me Mandem
Flores(1964).
Com sorriso, simpatia e cabelos loiros, a atriz foi estrela
de sucessos de bilheteria tanto como atriz quanto cantora. Gravou também para
trilhas como a de "O Homem que Sabia Demais" (1956), filme dirigido
por Alfred Hitchcock. A música era "Whatever Will Be, Will Be (Que Será,
Será)". Doris Day era considera pelos críticos de cinema da época como uma
versão alternativa (e um pouco mais "inocente") de Marilyn Monroe. Na
década de 80 ela diminuiu o ritmo da carreira como atriz e cantora e Passou a
se dedicar à proteção dos animais, com a criação de uma fundação. Atitude esta,
que levou Brigitte Bardot(hoje com 84 anos) também a se dedicar e defender
a natureza e os animais. Juntas lutaram muito pelo final das touradas e das brigas de galo,
e pelo fim da criação de animais para a fabricação de casacos de pele.
Apesar de bonita e dona de uma voz incomparável entre as
cantoras brancas, a carreira de Doris Day parecia irremediavelmente condenada a
filmes regulares ou sofríveis. Em 1953 ela faz um faroeste intitulado, “ARDIDA
COMO PIMENTA” não é uma comédia-musical apenas divertida. Doris, com a ajuda de
Howard Keel transforma o filme num dos espetáculos mais hilariantes do gênero.
A mulher indisciplinada, corajosa, fanfarrona e que atira igual a um homem,
como num conto de fadas se torna sensível, meiga e irresistível como uma
Cinderela. Conforme nos conta o cinéfilo Darci Fonseca, mesmo vestida com seu
ensebado traje de couro cru, quepe da Cavalaria, botas e Colt no cinturão, a
Calamity Jane de Doris Day não permite que o espectador deixe de ver nela uma
muito atraente mulher.
Doris Day foi uma das maiores artistas, pelo seu talento
natural, tanto em comédias, dramas e musicais que atuou. Não reconhecida em sua
época. Muitos críticos não a apreciavam, foi prejudicada pelo estúdio, que não
lhe davam papéis a altura de sua capacidade interpretativa e só escolhiam roteiros fracos, não
condizente com seu talento. Os filmes (e os discos também), estão todos aí para
comprovar o incrível talento de Doris Day. Sem dúvida uma das maiores estrelas
do cinema de todos os tempos. E possivelmente a mais versátil. O faroeste-comédia-musical “Ardida Como Pimenta” foi o melhor filme de
Doris Day até então(1953) e seu primeiro verdadeiramente grande sucesso de
bilheteria. A canção “Secret Love” vendeu rapidamente um milhão de cópias e o
LP com a trilha sonora do filme teve
também grande vendagem.
Dançarina, cantora e atriz, a norte americana, Doris
Day, se destacou na fase áurea de
Hollywood, como uma das comediantes mais simpáticas e também como cantora, com
uma das vozes mais agradáveis do cinema. Ficou conhecida como uma mulher
independente e espevitada. Fez comédias de grande sucesso na década de 60,
junto com o ator Rock Hudson. Doris Day atuou em filmes como “Confidências à
Meia-Noite” (1959), “Volta, Meu Amor” (1961) e ao lado de James Stewart em “O
Homem que Sabia Demais” (1956), de Alfred Hitchcok. Neste, ela cantava uma das
músicas mais famosas na sua voz, a clássica “Que Será Será (Whatever Will Be)”.
Durante grande parte de sua carreira, Day reinou como a
principal atriz nas bilheterias de Hollywood, era adorada pelo público que
pagava para vê-la em musicais, comédias, filmes de suspense e faroestes. A
estrela loura, cuja carreira abrangeu quase 40 filmes de 1948 a 1968. A
renomada especialista em cinema Molly Haskel já a chamou de “A MAIS SUBESTIMADA
E DESVALORIZADA ATRIZ DE HOLLYWOOD”. Os críticos, no entanto, eram menos
fascinados pela atriz. Ela recebeu apenas uma indicação ao Oscar, justamente
por “Confidências à Meia-Noite”, Estrelado por ela e Rock Hudson.
Seu verdadeiro nome é Doris Mary Ann von Kappelhoff, ela
estava reclusa há bastante tempo, quando passou a se dedicar exclusivamente à
Doris Day Animal Foundation, organização que trabalha em prol dos animais, a
atriz quase não apareceu na mídia nas duas últimas décadas. Apesar de ter
provado seu talento nos filmes e nos musicais, ela ficou com fama de “careta” e
“conservadora”. A atriz teve quatro casamentos e apenas um filho, Terry
Melcher, que morreu em 2004. Após a tragédia, Doris decidiu se afastar dos
holofotes.
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