ANA AMÉLIA PROMETE LEALDADE A ALCKMIN, MAS
APONTARÁ AS PROPOSTAS ERRADAS, COMO TAMBÉM AVISA QUE MANTERÁ SUA
INDEPENDÊNCIA.
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Candidata a vice na chapa do candidato do PSDB à Presidência,
Geraldo Alckmin, a senadora Ana Amélia (PP-RS) prometeu “uma relação de
absoluta lealdade e respeito”, mas disse que continuará sendo “INDEPENDENTE” na sua atuação, inclusive para apontar ao
tucano “COISAS
QUE NÃO ESTIVEREM NO CAMINHO CERTO”
— Terei com o governador Geraldo Alckmin uma relação de
absoluta lealdade e respeito, mas também (terei) A
INDEPENDÊNCIA SUFICIENTE para dialogar sobre propostas e políticas de
governo e para reafirmar e ponderar sobre coisas que não estejam andando no caminho
certo — afirmou, durante discurso no plenário do Senado.
SEM BATE-BOCA – Ana
Amélia disse que a campanha não deve se pautar por ataques entre os candidatos,
alegando que a população “NÃO QUER SABER DE BATE-BOCA”.
— Defenderei junto ao governador Geraldo Alckmin que não
ataque os adversários: a população não quer saber de bate-boca. Se isso
resolvesse os problemas graves que o país está atravessando, seria muito fácil.
Mas isso não resolve — disse a senadora. Dentro do PP e do chamado centrão
(DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade), Ana Amélia é considerada com “VOO PRÓPRIO”.
A senadora repetiu que tomou a “decisão mais difícil de sua
vida política e pessoal”, ao desistir de concorrer a mais um mandato para ser
vice na chapa de Alckmin. “Tive a coragem de abrir mão de um mandato
praticamente certo para um resultado incerto na política” — disse. "SOU CONTRA OS EXTREMOS, A
ESQUERDA E A DIREITA".
Em entrevista exclusiva, Ana Amélia se defende
sobre ser considerada de extrema direita: "a turma do Bolsonaro diz que eu
sou comunista, outros me chamam de conservadora".
A senadora Ana Amélia afirma que não acredita mais na
dicotomia direita e esquerda e sem rápido X lerdo, que seria explicada
individualmente a partir da mentalidade de cada político/partido. "Quanto mais respeitoso e quanto mais plural
for a cabeça do candidato, ele é rápido", explica. "É IMPORTANTE TER CAPACIDADE DE ENTENDER UM PAÍS QUE ESTÁ VIVENDO
TANTAS CONTRADIÇÕES COMO O NOSSO, ENTENDER ESSE NOVO MOMENTO, RESPEITAR O
CONTRADITÓRIO, AS OPINIÕES DIVERGENTES, MESMO NÃO CONCORDANDO", afirma.
"Nós estamos numa zona de intolerância que é muito perigosa. Sou contra os
extremos, a esquerda e a direita. Acho que os extremos sempre perturbam o
ambiente de convivência democrática e tolerância", completa. – Fonte: O
Globo. -
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