Anos antes de ser preso, o ex-presidente Lula dedicou boa parte de seu tempo para tentar desmoralizar o juiz Sérgio Moro e os "meninos" do Ministério Público Federal ao redor do mundo. O petista apelou para a ONU, mandou seus emissários à Universidades e sindicatos nos Estados Unidos e Europa, mandou seus advogados à Suíça e TORROU MUITO DINHEIRO, inclusive do povo brasileiro, para TENTAR POSAR DE VÍTIMA tentar posar de vítima no exterior.
Em sua campanha internacional, Lula se queixou das denúncias de que vinha sendo alvo e dos danos que as investigações da Operação Lava estavam causando em sua imagem no exterior. O próprio Lula chegou a anunciar que faria viagens ao exterior para denunciar os supostos abusos da Lava Jato, mas nenhuma liderança internacional ousou recebê-lo.
No auge de seu desespero, petista publicou um vídeo em seu Facebook no qual fazia um apelo para que sua imagem, "construída com tanto sacrifício ao longo dos últimos anos", fosse poupada pelos integrantes da força-tarefa de Curitiba. Diante da impossibilidade de frear a Justiça, Lula queria que todas as investigações que corriam e correm contra ele fossem mantidas em sigilo.
Na ocasião, o juiz federal Sérgio Moro sinalizou que os ataques de Lula eram inúteis. O magistrado defendeu o direito da sociedade sobre a transparência da Justiça. Durante uma palestra sobre "Corrupção Sistêmica e Justiça Criminal" para desembargadores, juízes e funcionários da Justiça Estadual do Paraná, Moro defendeu a transparência dos casos em curso. O magistrado afirmou que dar publicidade a processos que envolvem crimes na administração pública é um "mandamento constitucional" e que a sociedade tem o direito de "escrutinar" governos e os trabalhos da Justiça que envolvam crimes com dinheiro público.
O petista acabou se tornando manchete no mundo inteiro por conta das investigações que apontavam para crimes vergonhosos supostamente perpetrados por em ex-chefe de Estado. Anos depois, Lula voltou a ocupar as manchetes dos maiores jornais do mundo, agora na condição de presidiário. O petista se entregou à Polícia Federal no início de abril, após ter sido condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá. Lula cumpre pena, em regime fechado, na sede da PF em Curitiba. - Imprensa Viva -
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