terça-feira, 3 de janeiro de 2017

BANDIDOS E BANDIDAS PETRALHAS QUE ESTÃO A UM PASSO DE MOFAR NA CADEIA









































Para apurar se a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) recebeu dinheiro sujo da construtora Odebrecht, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos do petrolão na Corte, a quebra do sigilo telefônico da parlamentar. O pedido foi deferido no fim do ano passado.

Gleisi Hoffmann é suspeita de figurar na lista do setor de propinas da Odebrecht com o apelido “Coxa”. A ex-ministra da Casa Civil teria recebido meio milhão de reais em dinheiro vivo durante sua campanha para o governo do Paraná em 2014. Documentos encontrados pela Polícia Federal na sede da empreiteira relacionam o codinome “Coxa” a um número de telefone e a um endereço em São Paulo onde funciona a agência Sotaque Publicidade e Propaganda. O dono da linha telefônica é Bruno Martins Gonçalves Ferreira, ex-sócio da Sotaque, empresa que era administrada pelo marqueteiro Oliveiros Domingos Marques Neto, responsável pela campanha fracassada de Gleisi em 2014. 

A quebra de sigilo telefônico, autorizada por Teori, também se estende a Bruno Martins Gonçalves, a Leones Dall’agnol e a Fernando Migliaccio, um dos 77 delatores da Odebrecht. O objetivo dos investigadores é conferir se os suspeitos se comunicaram entre si e depois provar, a partir de dados da localização dos celulares, que eles se reuniram na sede da Odebrecht. Homem de confiança de Gleisi, Leones Dall’agnol integrou o conselho de administração dos Correios, presidido pelo ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo, marido da senadora petista. O ex-chefe de gabinete da senadora petista teria embolsado uma propina de 600 000 reais de contratos dos Correios, segundo delação do ex-vereador do PT Alexandre Romano, conhecido como Chambinho. Em setembro, Gleisi e Paulo Bernardo se tornaram réus na Lava-Jato.








Um comentário:

Anônimo disse...

O marido da Gleise é um ladrão de pensão de aposentados