segunda-feira, 2 de julho de 2018
DOS 78 RECURSOS DO PROCESSO DE LULA, ELE PERDEU TODOS!!!
A DEFESA DE
LULA DENUNCIA NA ONU QUE HÁ CERCEAMENTO DE DEFESA, QUANDO NA VERDADE O QUE
EXISTE É USO ABUSIVO DO DIREITO DE DEFESA, ATRAVÉS DA APRESENTAÇÃO DESSA QUANTIDADE
ESTÚPIDA DE RECURSOS, QUE FAZ TEMPO JÁ BATERAM O RECORDE MUNDIAL...
A defesa do
ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva protocolou até o momento 78
questionamentos judiciais no âmbito do processo do triplex do Guarujá (SP), que
levou o petista à condenação e prisão na Operação Lava Jato. Os recursos,
incluindo mandados de segurança, reclamações e habeas corpus, foram
apresentados entre fevereiro de 2016 e a sexta-feira passada ao juiz federal
Sérgio Moro, na primeira instância, ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região
(TRF-4), ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal
(STF).
Condenado a 12
anos e 1 mês de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula foi
preso em 7 de abril deste ano. Desde então, o petista cumpre pena na
Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, base da Lava Jato. A
força-tarefa da operação acusou Lula de receber propina da empreiteira OAS em
forma de benfeitorias no triplex.
DESDE A PRISÃO – Conforme
levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, depois da prisão de Lula,
os advogados que representam o ex-presidente já apresentaram 16 questionamentos
judiciais ao Supremo, STJ e TRF-4.
Até janeiro
deste ano, a maior parte dos requerimentos de Lula pediam a suspeição de Moro e
dos procuradores da Lava Jato, no Paraná, e o trancamento da ação do triplex.
Desde então, a defesa passou a concentrar esforços em pedidos pela não execução
de pena em segunda instância e, depois de 7 de abril, pela liberdade do
ex-presidente. A grande maioria dos recursos foi indeferida ou não reconhecida
pelos magistrados.
OFENSIVA – Na semana passada, os advogados de Lula
fizeram uma ofensiva no Supremo para tentar tirar Lula da prisão. A defesa
apresentou dois pedidos pela liberdade do ex-presidente: uma reclamação, negada
pelo ministro Alexandre de Moraes na sexta-feira, e um recurso em habeas corpus
que já foi negado pelo plenário do Supremo em abril.
Uma petição
apresentada no início de junho para que o STF suspenda os efeitos de sua
condenação ainda será julgada em plenário por determinação do ministro Edson
Fachin, relator da Lava Jato na Corte – que tirou a análise da Segunda Turma.
Na esteira dos
recursos da defesa do petista, o Supremo foi alvo de críticas por supostas
manobras pró e contra os pedidos da defesa do ex-presidente.
SEGUNDA INSTÂNCIA – Caótico Para o
criminalista Gustavo Badaró, professor em Direito Processual Penal da USP,
muitos recursos e questionamentos judiciais são gerados pelo próprio Poder
Judiciário. Ele cita o exemplo da execução provisória de pena. Desde fevereiro
de 2016, o Supremo admite que investigados sejam presos após o fim dos recursos
perante a segunda instância. Parte dos ministros da Corte, porém, pressionam
pela revisão da decisão.
“Se o próprio
Tribunal não cumpre as suas decisões, que moral ele vai ter para dizer que o
sistema é caótico, que os tribunais não obedecem a nossa orientação”, disse
Badaró.
Na opinião do
jurista Modesto Carvalhosa, os dados são “uma prova de que sistema judiciário
brasileiro é absolutamente favorável à ampla defesa do réu”. “É uma prova cabal
da eficiência do Poder Judiciário, que toma decisão com base na absoluta
manifestação da parte interessada. Isso é positivo.”
PROJETO PELUSO – Em 2011, o
então presidente do STF, ministro Cezar Peluso, apresentou Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) para reduzir o número de recursos ao próprio Supremo e ao
STJ. O objetivo era dar mais agilidade às decisões judiciais de segunda
instância. A PEC propunha a imediata execução das decisões judiciais, logo após
a pronúncia da segunda instância – Tribunais de Justiça e Tribunais Regionais
Federais. A proposta era também acabar com o efeito suspensivo e reduzir as
possibilidades de recursos especial (STJ) e extraordinário (STF).
Desde 19 de
janeiro de 2015, a PEC dos recursos, de autoria do senador Ricardo Ferraço
(PSDB-ES), está parada na Secretaria Legislativa do Senado. - – Fonte: O Estadão,
via Blog Tribuna da Internet -
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