A trapalhada protagonizada pelo desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região de Porto Alegre, que tentou soltar o ex-presidente Lula por três vezes no último domingo, DEIXOU O PAÍS DE QUEIXO CAÍDO.
O plantonista do TRF-4(O DIZIMBARGADÔ FAV(RETO) É UM EX-FILIADO DO PT e possui fortes laços com a maioria dos figurões do partido. Na sexta-feira, Favreto recebeu um pedido de habeas corpus em favor de Lula das mãos dos deputados petistas Wadih Damous, Paulo Pimenta e Paulo Teixeira. Na cabeça de vento dos quatro, o plano para soltar Lula parecia infalível. Com o recesso do Judiciário e as férias de vários juízes, inclusive Sérgio Moro, Favreto deixou para soltar Lula na manhã de domingo. A pressa em livrar o condenado da cadeia era tão grande, que o plantonista DISPENSOU até mesmo procedimentos padrões da Polícia Federal, COMO O EXAME DE CORPO DE DELITO.
A operação envolvendo os cinco 'petistas', contando com o próprio Lula, era tão absurda, que nem mesmo os advogados oficiais do condenado quiseram participar da trama. O que todos pareciam ignorar é que os membros do Judiciário não haviam sido abduzidos por uma nave alienígena. Estavam todos de olho na treta, inclusive o juiz Sérgio Moro. Era muita palermice imaginar que o plano mirabolante de livrar Lula da cadeia prosperaria.
Na decisão que derrubou de vez a liminar de Rogério Favreto para soltar Lula, Carlos Thompson Flores, presidente do TRF-4, disse que “é importante assinalar que nenhum dos impetrantes [do habeas corpus acatado pelo desembargador plantonista] tem representação válida com relação ao paciente [Lula]”
“Nada obstante o habeas corpus poder ser impetrado por qualquer pessoa, quando se tratar de paciente notória e regulamente representado, deve-se ter cautela. Em casos semelhantes, tenho determinado a intimação dos representantes legais para que manifestem expressamente seu interesse no prosseguimento do feito, sobretudo para evitar possível incompatibilidade entre a ação dos impetrantes e o efetivo interesse processual do paciente.”
Wadih Damous, Paulo Pimenta e Paulo Teixeira, o trio que assinou o HC deferido por Favreto, não são advogados de Lula. Vale lembrar que o advogado Wadih Damous é mesmo o que protagonizou o feito épico de comemorar erroneamente o inocentamento de Lula no caso do triplex do Guarujá, quando a Polícia Federal encerrou as investigações sobre um outro imóvel no Edifício Solaris, o mesmo prédio onde fica o apartamento que levou Lula para a cadeia meses mais tarde. Relembre o caso no vídeo abaixo e tente não rir. - Imprensa Viva -
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