quinta-feira, 8 de abril de 2010




BIOGRAFIA DE UMA TERRORISTA


---DILMA ROUSSEFF TEM 62 ANOS, É MINEIRA, FILHA DE UM IMIGRANTE BÚLGARO, RICO EMPREITEIRO E DONO DE CONSTRUTORA, PROPRIETÁRIO DE DEZENAS DE IMÓVEIS EM BELO HORIZONTE; FOI CRIADA EM UM GRANDE E ESPAÇOSO APARTAMENTO EM BELO HORIZONTE;

---IMÓVEL NÃO ERA PROBLEMA PARA A RICA FAMÍLIA ROUSSEFF, QUE PASSAVA FÉRIAS NO RIO. UM DOS ESPAÇOSOS APARTAMENTOS FOI CEDIDO PARA DILMA UTILIZAR, EXCLUSIVAMENTE, COMO ESCONDERIJO SEGURO PARA OS GRUPOS TERRORISTAS DOS QUAIS PARTICIPAVA, QUE POUCO TEMPO DEPOIS VIRIAM A PRATICAR ATENTADOS, ROUBAR E SEQÜESTRAR;

---DILMA FAZIA POLÍTICA ESTUDANTIL NAS ESCOLAS MAIS BURGUESAS DE BELO HORIZONTE. EM 1963, INGRESSOU NO CURSO CLÁSSICO E PASSOU A COMANDAR UMA CÉLULA POLÍTICA EM UMA DAS MAIS TRADICIONAIS ESCOLAS DA CIDADE, ONDE CONHECEU FUTUROS COMPANHEIROS DE GUERRILHA, COMO O EX-PREFEITO DE BELO HORIZONTE, FERNANDO PIMENTEL;

---EM 1964, DILMA COMEÇOU A CONVIVER COM TERRORISTAS DE ESQUERDA, INICIANDO A SUA CARREIRA COMO MILITANTE NA LUTA ARMADA. NESTE PERÍODO INGRESSOU NA POLOP, POLÍTICA OPERÁRIA, ONDE MILITOU ATÉ INGRESSAR NA UNIVERSIDADE;
---DILMA CASOU-SE EM 1967, COM O TERRORISTA E GUERRILHEIRO CLÁUDIO GALENO DE MAGALHÃES LINHARES ("AURÉLIO", "LOBATO"). QUANDO O PRIMEIRO MARIDO A DEIXOU, PARA IR CUMPRIR MISSÕES GUERRILHEIRAS EM OUTROS PAÍSES, SEQÜESTRANDO UM AVIÃO NO URUGUAI, POR EXEMPLO, TEVE UM SEGUNDO CASAMENTO COM CARLOS FRANKLIN ARAÚJO, COM QUEM TEVE UMA FILHA. DESDE 2000, NÃO ESTÁ CASADA;

---DILMA INGRESSOU EM 1967 NA FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UFMG. ALI PARTICIPOU DA CRIAÇÃO DO SANGUINÁRIO GRUPO COLINA, COMANDO DE LIBERTAÇÃO NACIONAL. POSTERIORMENTE, PARTICIPOU ATIVAMENTE DA FUSÃO ENTRE A COLINA E A VPR, VANGUARDA POPULAR REVOLUCIONÁRIA, QUANDO SURGIU A VIOLENTA VAR-P, VANGUARDA ARMADA REVOLUCIONÁRIA PALMARES, RESPONSÁVEL POR DEZENAS DE CRIMES CONTRA CIVIS E MILITARES;

---DILMA SEMPRE VIVEU NA CLANDESTINIDADE, PARTICIPANDO DE AÇÕES ARMADAS, RECEBENDO TREINAMENTO PARA GUERRILHA NO EXTERIOR, MINISTRADO POR ORGANIZAÇÕES COMUNISTAS INTERNACIONAIS. APRENDEU A USAR O FUZIL COM MAESTRIA, ESPECIALMENTE NA ATIVIDADE DE MONTÁ-LO E DESMONTÁ-LO NO ESCURO. FOI PRESA EM 1970, PERMANECENDO NESTA CONDIÇÃO ATÉ 1973;

---EM 1973, DILMA ROUSSEFF RETOMOU O CURSO DE ECONOMIA NA UFRGS, NO RIO GRANDE DO SUL, ONDE ESTAVA PRESO SEU SEGUNDO MARIDO, CARLOS ARAÚJO. INGRESSOU, JUNTO COM O MARIDO, NO PDT E RECEBEU UM CARGO DE ESTAGIÁRIA NA FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA, EM 1977. EM 1978, DILMA ROUSSEFF COMEÇOU A FAZER AS DISCIPLINAS DO MESTRADO NA UNICAMP E, DEPOIS, SEM APRESENTAR A DISSERTAÇÃO, AS CADEIRAS DO DOUTORADO. JAMAIS CONCLUIU QUALQUER UM DELES. DURANTE ANOS, O SEU CURRÍCULO OFICIAL , EM SITES OFICIAIS, MENTIU QUE ELA TINHA CONCLUÍDO OS DOIS CURSOS QUANDO, NA VERDADE, MAL CURSOU OS CRÉDITOS, QUE REPRESENTA QUANDO MUITO 10% DE UM TÍTULO ACADÊMICO STRICTU SENSU;

---EM 1985, DILMA ASSUMIU A SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA, EM PORTO ALEGRE, NO GOVERNO DO PEDETISTA ALCEU COLLARES, COM QUEM TEM UMA DÍVIDA DE GRATIDÃO. HOJE COLLARES É CONSELHEIRO DE ITAIPU, RECEBENDO UM GORDO SALÁRIO E JETONS;

---DILMA SAIU DA SECRETARIA DA FAZENDA DE PORTO ALEGRE EM 1988, SENDO SUBSTITUÍDA PELO HOJE BLOGUEIRO POLÍBIO BRAGA, QUE AFIRMA: "ELA NÃO DEIXOU SEQUER UM RELATÓRIO, E A SECRETARIA ERA UM CAOS.";

---EM 1989, DILMA FOI NOMEADA DIRETORA-GERAL DA CÂMARA DE VEREADORES DE PORTO ALEGRE, NA COTA DO MARIDO NO PDT. ALGUNS MESES DEPOIS FOI DEMITIDA, POIS NÃO OBEDECIA A HORÁRIOS E FALTAVA A TODAS AS REUNIÕES, SEGUNDO VALDIR FRAGA, O PRESIDENTE DA CASA, À ÉPOCA;

---EM 1998, NA COTA DO PDT, DILMA É PRESENTEADA COM A SECRETARIA DE MINAS E ENERGIA, NO GOVERNO PETISTA DE OLÍVIO DUTRA, ELEITO GOVERNADOR GAÚCHO. VENDO QUE O PARTIDO DE BRIZOLA ESTAVA DECADENTE, LARGOU O TRABALHISMO E INGRESSOU NO PT, EM 2001;

---EM 2002, DILMA FOI NOMEADA MINISTRA DAS MINAS E ENERGIA DO GOVERNO LULA, PUXANDO O TAPETE DE LUIZ PINGUELLI ROSA, MESTRE EM ENGENHARIA NUCLEAR E DOUTOR EM FÍSICA, QUE COORDENAVA O GRUPO DE TRANSIÇÃO;

---EM JUNHO DE 2005, DILMA ASSUMIU O LUGAR DE JOSÉ DIRCEU, O CHEFE DA SOFISTICADA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DO MENSALÃO, SENDO SAUDADA POR ELE COMO “COMPANHEIRA DE ARMAS E DE LUTAS”, EM MEMÓRIA AOS TEMPOS DA GUERRILHA;

---DE 2006 PARA CÁ, DILMA VEM SENDO IMPOSTA E EMPURRADA GOELA ABAIXO POR LULA COMO A CANDIDATA BIÔNICA DO PT À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. NO DIA 20 DE FEVEREIRO DE 2010, FOI UNGIDA, SEM NUNCA TER CONQUISTADO UM SÓ CARGO PÚBLICO PELO VOTO OU POR CONCURSO, A CANDIDATA DA SITUAÇÃO À SUCESSÃO DE LULA;

---EIS A PÉROLA QUE A ANTI-AMBIENTALISTA VOMITOU NA CIDADE DE COPENHAGUE NO ANO DE 2009: NO CAMPO ECONÔMICO NO QUE DIZ RESPEITO AOS PAÍSES EMERGENTES, O MEIO AMBIENTE É, SEM DÚVIDA, UMA AMEAÇA AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A DILMA TERRORISTA É DURA COMO PEDRA, FRIA COMO GELO E FEIA COMO A FOME. SÓ FALTA FEDER FEITO MERDA!!!
CONSTA NA POBRE E PODRE BIOGRAFIA DA BARBIE PITT BULL DA DILMA, QUE NA SUA JUVENTUDE, COMO GUERRILHEIRA URBANA, ELA SE DEDICAVA 24 HORAS POR DIA NAS AÇÕES DE EXPLOSÕES, CAPTURAS DE ARMAS, MUNIÇÕES EXPLOSIVAS, ASSALTOS A BANCOS, ARROMBAMENTO DE COFRES ALÉM DE SER ESPECIALIZADA EM ATIRAR A CURTA E LONGA DISTÂNCIA ASSASSINANDO PESSOAS INOCENTES. POIS BEM, ESSA É A CANDIDATA A PRESIDENTE DO BRASIL QUE O MUNDIÇAL REMELENTO DO BOLSA ESMOLA VAI VOTAR. ESSE MESMO MUNDIÇAL JUNTAMENTE COM A NINGUENZADA DO BOLSA ESMOLA É O CHAMADO ELEITORADO DA VISEIRA E DA CANGA.......... É A DISPUTA PELO VOTO CARNIÇA........

terça-feira, 6 de abril de 2010

A LIBERDADE DE EXPRESSÃO É A MAIOR EXPRESSÃO DE LIBERDADE NUM REGIME DEMOCRÁTICO. PORTANTO, TODOS NÓS DEVEMOS DEFENDER A LIBERDADE DE IMPRENSA E DE EXPRESSÃO, MESMO QUE AS NOTÍCIAS SEJAM, MUITAS VEZES, INJUSTAS, MANIPULADAS E DISTORCIDAS. CUIDADO!!! É O OUTRO LADO QUE QUER ACABAR COM A IMPRENSA E COM A CREDIBILIDADE DOS JORNAIS, DOS BLOG’s E DAS REVISTAS. FORAM ELES QUE CRIARAM O PIG, PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA. NÃO DEIXE QUE SE ESPALHE O BOATO DE QUE EXISTE UMA CONSPIRAÇÃO DA IMPRENSA CONTRA O PT, O LULA E A DILMA. NÃO CONCORDE COM ISSO. OS JORNAIS, BLOG’s E REVISTAS SÃO A NOSSA MAIOR MUNIÇÃO. AGORA, COMO SE SABE, NÃO É POSSÍVEL EXERCER O JORNALISMO SEM RECEBER CRÍTICAS. COMO TAMBÉM, JAMAIS SE PODE FAZER JORNALISMO SEM FAZER VÍTIMAS. AFINAL DE CONTAS, JORNALISMO É CONFLITO.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

ÚLTIMA PARTE

A HISTÓRIA DE SEIS BRASILEIROS QUE SOFREM COM O ÔNIBUS LOTADO, O DESEMPREGO E A VIOLÊNCIA, COMO A MAIORIA DA POPULAÇÃO, EMBORA SEJAM DA FAMÍLIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Entre os Silva, a irmã Maria Ferreira Moreno, a "Maria Baixinha", é a que mais preocupa a todos, principalmente o presidente Lula. Como 70 milhões de brasileiros, Maria tem problemas com a obesidade e já chegou a pesar 80 quilos - perdeu 17. No começo do mandato do irmão, quando ela apostou com a apresentadora Ana Maria Braga que perderia 15 quilos em três meses, perdeu dois a mais e ganhou um automóvel Corsa como prêmio. O carro foi dado de presente ao filho, que trabalha como caminhoneiro. Há cinco anos, Maria perdeu o marido e entrou em depressão profunda, voltou a engordar e chegou aos 94 quilos, mais que excessivos para quem mede apenas 1,38 m. "Comia uma torta doce de dois quilos na madrugada", revela. Além da obesidade, teve hipertensão e diabete. Há três anos, Maria resolveu fazer uma cirurgia de redução de estômago e perdeu 44 quilos. Quando pensou que seus problemas de saúde estavam sob controle, há 11 meses, recebeu o diagnóstico de câncer de mama. O choque com o resultado voltou a balançá-la emocionalmente e, desde então, vive praticamente em reclusão. Tem evitado até a família. Perdeu mais dez quilos. Com apenas um filho, Maria é quem mais conversa com o presidente. "Toda semana nos falamos e ele vem muito a minha casa", conta. Maria vive da aposentadoria do marido e mora numa edícula de um quarto nos fundos da casa do filho e da nora. Além da quimioterapia, ela terá que se submeter a uma cirurgia no ombro esquerdo nos próximos dias, por causa de uma queda em casa. "A prótese que eu tinha colocado por causa de uma bursite saiu do lugar", conta.






Aos 59 anos, a caçula dos Silva, Tiana, também teve uma das filhas demitida depois que o irmão chegou à Presidência. "Minha filha foi demitida do trabalho assim que o Lula ganhou a eleição. O chefe dela não quis ter a sobrinha do presidente dentro de sua empresa", lamenta. A moça é outra costureira na família Silva, pois ainda não conseguiu emprego.





SÓ UM IRMÃO DE LULA TEM CARRO, TODOS MORAM EM CASAS SIMPLES E TRÊS SOFREM COM DOENÇAS GRAVES






Bem humorada, apesar de tudo, Tiana conta aos visitantes a maior curiosidade de sua biografia. Seu nome, na certidão, é Ruth. Quando foi registrada, o funcionário do cartório achou o nome Sebastiana, dado por dona Lindu, muito feio, e mudou sem falar nada a ninguém. A mãe, analfabeta, nem percebeu a troca.


Apesar da boa conversa, Tiana detesta aparecer e odeia fotos. Natural para quem leva a sua vida de trabalhadora e, de jeito nenhum, gostaria de ser reconhecida na rua. Faz tudo pelo anonimato. Servente em uma escola do Estado, na periferia da capital, Tiana pega o ônibus às cinco da manhã todos os dias para, no fim do mês, como outras 18 mil agentes escolares, receber pouco mais de R$ 600. Há pouco tempo, na agitação da cozinha da escola, Tiana escorregou na comida que os alunos deixaram cair no chão e caiu, quebrando o tornozelo. Só na última semana abandonou a bengala e começou a fazer fisioterapia. Assim como 90% das mulheres brasileiras, Tiana ainda dá duro com a dupla jornada de trabalho. Ela deixa o serviço e continua a rotina de dona de casa, principalmente cozinhando. Mas não reclama de nada. "Essa é a vida como ela é", diz. Pode ser. O certo é que é a vida dos Silva.





Reportagem de Alan Rodrigues
Fotografias de Frederic Jean
Arte: Altamir Pinheiro
A HISTÓRIA DE SEIS BRASILEIROS QUE SOFREM COM O ÔNIBUS LOTADO, O DESEMPREGO E A VIOLÊNCIA, COMO A MAIORIA DA POPULAÇÃO, EMBORA SEJAM DA FAMÍLIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA




Irmã mais velha do presidente, Marinete Leite Cerqueira, 70 anos, também atribui o desemprego da filha ao partido de Lula. "Esse menino do PT que assumiu a prefeitura (Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo) demitiu a minha filha. Agora ela está desempregada, tem 51 anos e precisa muito do emprego. Foi uma judiação", diz ela, enquanto pendura roupas no varal. Sua filha era comissionada e foi obrigada a ceder lugar a quem fez concurso. Além do desemprego da filha, Marinete está triste porque perdeu o marido recentemente. Ele morreu de infarto dentro de casa. "Foi uma pena, estávamos acabando a reforma", conta ela, doméstica desde adolescente - trabalho que a deixou com problemas de coluna e a obriga a fazer RPG e sessões de acupuntura. Marinete está feliz, porém, com o filme Lula, o filho do Brasil. Apaixonada por televisão, sobretudo novelas, Marinete não se conteve quando ficou cara a cara com Glória Pires, que fez o papel de dona Lindu. "Eu não acredito que estou ao lado de você, Glória Pires! Não pode ser verdade", disse ela, como todo fã diante de um ídolo.


Assim como Vavá, Frei Chico também clama por liberdade. "Tenho a sensação de viver pior que na época da ditadura. Você não pode sequer comprar um carro melhorzinho, reformar a casa ou viajar, que logo as pessoas vão falar: 'Tá vendo, ele é irmão do Lula'", diz ele, que nunca vestiu uma batina e assumiu como apelido o codinome dos tempos de militante comunista. Revoltado, Frei Chico continua o discurso: "O problema que ninguém sabe é que, no meu caso, junto veio um carnê de 48 prestações de 800 pratas." O carro melhorzinho é um Honda Civic, câmbio automático, ano 2005. Ele é o único irmão motorizado. "Se a filha do Fernando Henrique Cardoso, que recebia salário de mais de R$ 7 mil do Senado sem aparecer no trabalho, fosse de nossa família, a desgraça estava feita", critica Frei Chico, metalúrgico aposentado e responsável pela entrada de Lula no sindicalismo. Assim como Marinete, ele também sofre com dores na coluna e quinzenalmente pratica sessões de RPG. Todos os dias faz caminhada e uma parada obrigatória para tomar café e fumar um cigarro com motoristas de táxi no ponto da igreja matriz da cidade. Como um bom político, cumprimenta a todos com bom humor e brincadeiras. Tem um sonho para assim que o irmão deixar a Presidência: "Como comunista, quero ir a Cuba com minha família. Já até recebi convites, mas, se eu aceitar, no outro dia o mundo cai."


terça-feira, 10 de novembro de 2009










SEGUNDA PARTE

A HISTÓRIA DE SEIS BRASILEIROS QUE SOFREM COM O ÔNIBUS LOTADO, O DESEMPREGO E A VIOLÊNCIA, COMO A MAIORIA DA POPULAÇÃO, EMBORA SEJAM DA FAMÍLIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Anormal para eles é mesmo ser irmão de presidente. "É um inferno", diz José Ferreira de Melo, o Frei Chico. "Perdemos toda a nossa liberdade", reclama Genival Inácio da Silva, o Vavá, ex-metalúrgico e funcionário público aposentado da Prefeitura de São Bernardo. Todos têm orgulho da vitória de Lula, mas contam nos dedos os dias que faltam para chegar 2011 e têm horror de pensar em um terceiro mandato. Ao contrário do que boa parte da população possa imaginar, ter um irmão no Palácio do Planalto, para eles, causa muito mais dissabor do que alegria. O melhor exemplo é o que aconteceu com Vavá. Em 2005, ele foi acusado pela Polícia Federal de montar um escritório de lobby para empresários atuarem em prefeituras petistas e na Esplanada dos Ministérios. Na época, a PF invadiu sua casa, juntou documentos e não encontrou nada que provasse a denúncia. "Até gostei, verificaram minha vida e viram que não tenho nada de sujeira", diz. "As pessoas não aceitam que os irmãos de Lula não tenham nada." Ele também sofre com problemas de saúde.
OS SILVA SE ORGULHAM DO PRESIDENTE, MAS RECLAMAM QUE PERDERAM A LIBERDADE
Nos últimos seis anos, passou por seis cirurgias - uma na coluna e cinco nas pernas para resolver problemas de circulação. Com dificuldades para caminhar, montou uma enfermaria na sala de casa. Vavá acredita que a saúde ele recupera logo, mas a liberdade só mesmo depois de o irmão deixar o poder. "Temos a vida vigiada, a gente vive grampeado", diz. O episódio da PF não trouxe só prejuízo a Vavá. Sua filha foi demitida do emprego porque o dono da firma em que ela trabalhava achou que a sobrinha do presidente dentro de sua empresa também poderia atrair a atenção de espiões. "Desde então, estou desempregada. Estou ganhando a vida fazendo um trabalho para uma banda de música de forró. Mas sou especialista em tecnologia de informação", diz Andréa, que, como dois de seus primos e, diga-se de passagem, 9% da população brasileira, está procurando emprego.





segunda-feira, 9 de novembro de 2009


PRIMEIRA PARTE

A HISTÓRIA DE SEIS BRASILEIROS QUE SOFREM COM O ÔNIBUS LOTADO, O DESEMPREGO E A VIOLÊNCIA, COMO A MAIORIA DA POPULAÇÃO, EMBORA SEJAM DA FAMÍLIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.


Uma parte do teto da sala da casa do marceneiro aposentado Jaime Inácio da Silva, 72 anos, está sem pintura. Morador da periferia de São Bernardo do Campo, ele vive com a família em um imóvel de dois quartos. Como a reforma já dura anos, foi surpreendido pelo desemprego da filha, Regina, antes de completar o acabamento. "A tinta acabou e não deu para comprar mais", desculpa-se ao visitante. Ele sabe de cabeça o preço de um saco de cimento, um metro cúbico de areia ou uma caixa de ladrilho hidráulico. No Brasil, quatro em cada dez aposentados brasileiros não conseguem viver com o benefício que recebem do Estado. Jaime é um deles. Há 14 anos, ele complementa sua renda fazendo bicos. Até dezembro, saltava da cama às cinco da matina, sacolejava por uma hora e meia no ônibus lotado até chegar à capital paulista, onde trabalhava em uma empresa metalúrgica. Com a crise financeira, a firma diminuiu o ritmo da produção de peças e Jaime foi colocado em férias remuneradas. "A barra tá difícil", diz. Nos últimos dias, ele trocou a metalurgia pela máquina de costura e passou a ajudar Regina, costureira acidental.
Há pouco mais de seis meses, Jaime chegava do trabalho e foi rendido no portão por quatro assaltantes. Os homens o fizeram entrar e saíram de lá com a televisão - um dos poucos bens de valor da família, ao lado da máquina de costura. Com sacrifício, conseguiu comprar outro aparelho. Afinal de contas, trata-se de sua única diversão. E ele precisa, pois a distração é parte do tratamento de um câncer na garganta que o fez passar por 40 sessões de radioterapia. Jaime viveu seu drama sem jamais pedir nada ao homem mais poderoso do País - por acaso, seu irmão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por um simples motivo: aos olhos de muitas pessoas, a história de Jaime é um drama. Mas a família de Lula aprendeu a conviver com as adversidades e a enfrentá-las. E elas, hoje, são muitas. "Lula foi eleito para resolver os problemas do Brasil e não da família Silva", resigna-se Jaime, sem citar que as duas coisas se confundem. Desde a ascensão de Lula ao poder, quase nada foi alterado no destino e na rotina dos seis irmãos do presidente. Na última semana, pela primeira vez, todos eles aceitaram receber em suas casas uma equipe de reportagem e ISTOÉ constatou que os outros filhos de dona Lindu e seu Aristides continuam a viver como brasileiros comuns. Da mesma forma que consideraram normal a morte, ainda na infância, de quatro irmãos e assistiram ao mais velho, Zé Cuia, sucumbir à doença de Chagas.

Reportagem de Alan Rodrigues
                    &
Fotografias de Frederic Jean

domingo, 8 de novembro de 2009

LULA CAUSA MENOSPREZO, DESDÉM E INDIFERENÇA AS CIDADES DE GARANHUNS E CAETÉS.
Altamir Pinheiro

Ao frustrar as expectativas de todo o Agreste Meridional de Pernambuco no que diz respeito ao lançamento de estréia do filme “LULA, O FILHO DO BRASIL”, região esta, que aguardava com muita ansiedade um desfecho feliz e, como também, acalentava uma exibição apoteótica em praça pública na cidade de Caetés, ou então no tradicional Cine Eldorado com direito a telão do lado de fora em Garanhuns. Nada disso foi possível. Lamentavelmente foi pro beleléu tamanha ansiedade. Lula já bateu o martelo e o lançamento será dia 19, no Teatro Guararapes, Recife. Tenho uma ligeira impressão que ele deve ter tomado essa atitude em sã consciência. Até porque se ele estivesse cheio das “meropéia” teria tomado outra posição com maior ousadia. Afinal de contas, cachaça tira juízo, mas dá coragem. Claro que é um direito dele optar por Recife, claro!!! O que nos deixa entristecidos é ele não ter medo de ser nem parecer ridículo perante a grande massa que sonhava com esse dia. Causou-nos menosprezo, desdém e indiferença a esse faz de conta com que tratou o seu torrão natal. Torrão natal este, que demagogicamente, em plena praça pública de Caetés diria ele certa vez que se sentia orgulhoso por ter nascido no Sítio ‘VARGE CUMPRIDA”. Não Sabe ele que consta dos seus documentos que dona Lindu o pariu no Sítio “VÁRZEA CUMPRIDA”.
Mas não há de ser nada, outros verões virão por aí!!! Sabemos muito bem que o sindicalista sem instrução mudou muito nesses últimos anos. Abandonou a surrada camisa “VOLTA AO MUNDO” pelos ternos bem cortados vendidos nas melhores magazines e shopping centers da Itália. Abandonou o líquido precioso de Vitória de Santo Antão e agora só bebe água escocesa 18 anos.
Pensando bem, falando-se em mudanças, não só foi o Lula que deu este giro de 360 graus. O PT o acompanhou. No governo Lula, o ex-ético PT, não vem se comportando como um partido político digno. Na verdade, tornou-se numa quadrilha composta de vigaristas e sindicalistas surrupiadores da coisa pública . Não é à toa que esse partido que traiu o país pensa como bandido e age como bandido. Agora, fica arretado quando é chamado de bandido!!! Aliás, eles estão bandidos não porque lhes sobrem talento ou honradez, mas porque lhes faltam decoro e ética nas relações com o poder, com o erário, com a moral.












CAETANO VELOSO DEIXA PETISTAS PT’s DA VIDA, AO LEMBRAR QUE MARINA NÃO É “ANALFABETA, CAFONA E GROSSEIRA COMO LULA”
Jorge Serrão


Um artista brasileiro, membro da minoria que não empresta popularidade artificial a $talinácio da Silva, deu a partida na sucessão presidencial de 2010. Cumprindo o papel omitido pela tradicional oposição política, CAETANO VELOSO quebrou o tabu de que Lula não é vulnerável a ataques pessoais. CAETANO botou $talinácio nu no dia em que o presimente do Brazil recebeu do Duque de Kent, em Londres, o prêmio de “Estadista do Ano” concedido pela Chattam House e patrocinado este ano pela Shell plc – uma das líderes da Oligarquia Financeira Transnacional que controla os destinos do mundo globalitário.


$talinácio apanhou de CAETANO, sem prosa nem verso, em entrevista ao Estadão – cujo objetivo evidente era promover a imagem de Marina Silva (PV-AC) à Presidência da República. A inexistente oposição política a Lula ficou perplexa com os inesperados ataques de CAETANO. Os petistas ficaram PTs da vida com o artista. Ricardo Berzoini chegou a espumar que CAETANO tem um "grande desprezo pela democracia". Os aliados verdes de Marina –parecendo vermelhos de vergonha com o ataque pessoal de CAETANO a Lula – preferiram não botar mais lenha na fogueira das vaidades.


O cantor CAETANO VELOSO chocou os “politicamente corretos” ao comentar que a senadora Marina Silva (PV-AC), possível candidata à presidência, "não é analfabeta como Lula, que não sabe falar, é cafona, grosseiro”. CAETANO também bateu em Dilma Rousseff. Avaliou não saber se a provável candidata do PT à presidência tem condições de comandar o país. CAETANO ressaltou que Dilma "tem um trabalho de pura gestão, mas sem experiência de poder político direto". O músico pegou na fragilidade de Dilma: “Ela nunca foi eleita a coisa nenhuma”.


CAETANO VELOSO também bateu no eventual concorrente de Dilma e Marina ao Palácio do Planalto. Citando os tucanos, CAETANO demonstrou sua preferência pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves, na disputa interna (praticamente perdida) contra José Serra: “Os candidatos são todos de nível bom. Vou falar em Aécio, de quem eu gosto muito. Talvez seja meu favorito entre os gestores. Porque acho que o Serra talvez ficasse mais isolado que o Aécio”.


CAETANO subiu o tom contra Serra ao comentar que o cenário atual seria pior se o paulista tivesse vencido Lula em 2002: “O Serra foi um excelente ministro da Saúde. Agora, ele é o tipo do cara que, se tivesse ganho no lugar de Lula, em 2002, teria trazido mais problemas à economia brasileira. Ele teria feito um governo mais à esquerda e a economia talvez tivesse problemas que não está tendo porque o Lula fez a economia de direita. E ouve os conselhos de Delfim Neto, que o Serra não ouviria. O Lula foi mais realista que o rei. Foi bom, a economia deslanchou”.








O QUE LULA NÃO VIU
Miriam Leitão:

O presidente Lula viajou durante três dias pelas obras da transposição do Rio São Francisco. O que ele não viu? Que do total de um milhão de hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs) no rio, 700 mil estão degradados. A recuperação mal começou.
É preciso plantar 27 milhões de mudas por ano, o Ministério da Integração prevê 1,5 milhão, 5% do necessário, mas só 200 mil estão sendo produzidas.
Conversamos com quem está trabalhando para a proteção do rio. É um desconsolo. O que Lula não viu foi a vasta tarefa ambiental que precisa ser feita para recuperá-lo e protegê-lo dos impactos da obra de transposição. As APPs — que são alto de morro, beira de rio, entorno de nascente, encostas — do São Francisco chegam a 1 milhão de hectares porque o rio é imenso e há muito tempo está mal tratado.
Dos 700 mil hectares que precisam de recuperação, metade pode ser cercada para que a vegetação nativa se recupere naturalmente, mas a outra metade exige plantio de 27 milhões de mudas por ano, de acordo com o Plano Integrado de Desenvolvimento Florestal Sustentável do São Francisco, estudo feito pela Universidade Federal de Lavras, a pedido do próprio governo.
O projeto que está sendo executado pelo Ministério da Integração Nacional prevê a produção anual de apenas 1,5 milhão de mudas, pouco mais de 5% do que seria necessário. Isso é o que está no site, porque se existe uma tarefa difícil é tirar do governo o que está sendo feito para proteger o rio.
O Ministério da Integração mandou um texto no mais puro burocratês. A Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) pediu as perguntas por escrito na quarta, mandou a resposta no domingo, num claro corte e cola de documento velho. Não há uma resposta compreensível. Para o Ibama ligamos durante uma semana inteira.
Já os pesquisadores das universidades de Lavras e do Vale do São Francisco conversaram conosco. Eles acham que o número de mudas previsto no projeto do governo é insuficiente e não está sendo atingido. Estariam sendo produzidas não mais que 200 mil, menos de 1% do que precisa ser feito.
O coordenador do Centro de Referência em Recuperação de Áreas Degradadas do Alto do São Francisco, Antonio Claudio Davide, ligado à Universidade de Lavras, percorreu de helicóptero mais de 1.500 quilômetros de extensão do rio para medir a degradação e planejar o projeto de recuperação.
— Gostaria de saber onde estão esses um milhão e meio de mudas, que já seriam muito insuficientes. Aqui no centro, estamos produzindo 70 mil mudas, que dariam para plantar cerca de 35 a 40 hectares. Precisamos cobrir 350 mil hectares! O fato é que não existe no governo a consciência da importância da recuperação dessas áreas. E sem replantio, não dá para falar na recuperação do São Francisco — explicou Davide.
Os números são tão imensos quanto a dimensão do Velho Chico: de acordo com o plano feito pela Universidade de Lavras, é preciso investir R$ 4,7 bilhões em 18 anos, somente para reflorestamento. São R$ 2,37 bilhões para produção e plantio de mudas; R$ 1,8 bilhão para cercar áreas onde haverá regeneração natural; e o restante em infraestrutura, estudos, contratação de pessoal, treinamento. Um gasto anual de R$ 261 milhões, de 2008 a 2025.
Na avaliação de Davide, o projeto de recuperação das APPs está andando em "velocidade de carroça". Há baixa produção de mudas; resistência de produtores rurais, que querem usar todas as áreas para agropecuária; falta de profissionais qualificados; e pior, as liberações de recursos não têm regularidade. Tem hora que o dinheiro sai, tem hora que não sai.










LULA, LULISMO E SUCESSÃO
Ruy Fabiano

Os regimes que se fundam na liderança de uma única pessoa – e dela se tornam dependentes - tendem ao autoritarismo. A história contemporânea é farta em exemplos: Mussolini, Franco, Salazar, Perón, sem falar em Hugo Chavez.
Fernando Henrique Cardoso citou, em artigo de grande repercussão, publicado há uma semana, que a liderança de Lula expressa essa tendência. Não é uma liderança doutrinária ou ideológica. É populista, fisiológica e faz do Estado – e, dentro dele, dos bilionários fundos de pensão – o seu instrumento básico de ação política e perpetuação no poder.
Comparou-o a Juan Domingo Perón, o presidente argentino entre 1946 e 1955 e entre 1973 e 1974, que, ainda hoje, inspira a ação de diversos partidos políticos naquele país, inclusive o que presentemente o governa. Perón, como Lula, tinha forte base sindicalista e seu discurso era nacionalista. Tinha apoio na Igreja Católica e fez de sua liderança personalista, apoiada num discurso populista, de pai dos pobres, o norte de sua política. A preocupação de FHC é com o Brasil pós-Lula, a dependência que um eventual sucessor por ele eleito ficará de seu aval político e pessoal. O receio de que venha a fundar um peronismo caboclo. Um Vargas mais bem equipado.
A infiltração da nova elite sindical na máquina governamental – o tal aparelhamento que hoje a abrange por completo – não será removida facilmente, mesmo que a oposição venha a eleger o sucessor.
Some-se a isso, a ação, cada vez mais agressiva, dos movimentos sociais – MST à frente – e ter-se-á o panorama que aguarda o futuro presidente. Se for Dilma, o continuísmo manterá as coisas como estão. Se a oposição vencer, será refém do lulismo. Somente Lula terá interlocução com essas duas vertentes solidamente instaladas no Estado: a nova elite sindical e os movimentos sociais. Se hoje, com ele pilotando diretamente a máquina, há ruídos, imagine-se sem ele. Sabe-se, por exemplo, que, recentemente, o presidente indispôs-se com o comando do MST, em face da estratégia indiscriminada e mais agressiva das invasões. A divergência não as deteve, como se nota pelos últimos acontecimentos, mas não estabeleceu nenhum rompimento. O governo continua empenhado em esvaziar a CPI mista do Congresso, em processo de instalação. Nota-se, porém, que não é um convívio ameno, embora governo e MST sejam parceiros formais.
Imagine-se um eventual governo Serra ou Aécio ou mesmo Ciro, que, embora formalmente alinhados à esquerda – ao menos no discurso –, são considerados estranhos no ninho dos movimentos sociais. Necessitarão da intermediação de Lula, que continuará, desse modo, a influir diretamente no processo de estabilidade política, como seu fiador. Isso explica o cuidado de Serra e Aécio em não bater de frente com o presidente. Nem mesmo nos momentos mais cruentos do Mensalão, os dois ousaram afrontar Lula. Aécio apresenta-se não como o anti-Lula, mas como o pós-Lula, o que é algo bem diferente. Serra, nem isso. Mantém-se em silêncio obsequioso, exibindo estranha indiferença às pesquisas que o dão como favorito na corrida sucessória. Não basta ganhar as eleições.
É preciso vencê-las sem perder de vista a necessidade de interlocução com o establishment lulista. Lula sai, mas o lulismo fica.
A nova elite sindical aprendeu a manejar a máquina e os recursos bilionários dos fundos de pensão. Adquiriu autonomia de vôo. É aliada dos movimentos sociais, que frequentemente infringem a lei, sob o olhar complacente dos governantes. É dentro desse quadro que o futuro presidente governará, seja ele quem for.









quinta-feira, 5 de novembro de 2009