quinta-feira, 30 de abril de 2020

BOLSONARO, A DILMA DE SAIA... E DAÍ?!?!?!



Por Altamir Pinheiro

Quedo-me a divagar (esta foi ótima!!!) aos  amáveis amigos e desagradáveis ranzinzas  fubânicos que, a extrema esquerda e a extrema direita andam  mugindo nas redes sociais, blogs e no breu  das tocas, como também  falando alto pelos botecos uma enxurrada de incoerências e    asneiras  impublicáveis. Na verdade,  o que se vê é que todos nós   não conseguimos segurar na boca a baba do ódio... Para se ter ideia do extremismo praticado por nós todos, eis o que um boi de canga bolsonarista vomitou, recentemente, a respeito de Sérgio Moro: “Outrora um juiz respeitado por uma grande parcela da população brasileira conseguiu a proeza de desconstruir em apenas um ato, todo o seu conceito de respeito, credibilidade e confiança”... Pode isso, Arnaldo?!?!?!


Analisando o que se passou no terrível mês de abril que se deixou  embaçar  por densas nuvens negras, o  governo de Jair “Bessias” Bolsonaro virou uma verdadeira esculhambação a céu aberto. Em que pese ser   uma figura inteligente,  perspicaz  e afoita, além de se estabelecer como  relativamente honesta e uma pessoa que pensa o país.  só que, naqueles dias... Em período menstrual certo momento quando abre o seu comedor de lavagem, torna-se numa  verdadeira Dilma de saia, por ser totalmente  destrambelhado e,  ao falar,  não sabe onde bota as ventas e ainda por cima está longe de possuir talento, o indispensável equilíbrio, além do verniz de uma pessoa de comportamento compatível com o cargo que exerce ao assumir a responsabilidade de 57 milhões que o  colocaram na corte palaciana. Por isso, o dito cujo consegue ser danoso à nação tanto quanto o próprio coronavírus.


Ninguém  não conseguiu ainda,  definir se esse governo é formado por personagens loucas ou idiotas... A prova é tanta que, os três PITBULL, filhos do  Recruta Zero, marginais de alta periculosidade são parasitas do ambiente virtual  tendo como hospedeiro o GABINETE DO ÓDIO – uma espécie de ministério clandestino – Pois bem, com a demissão desastrada e intempestiva do Moro, todos hão de convir que acabou o que já tinha acabado.  Pois o dirigente maior da nação,  Capitão Caverna,   não se ligou que a altíssima  credibilidade de Moro, impondo o que a lei lhe  facultara, contribui bastante com  o chute  nos músculos glúteos da Dilma, prendeu Lula e implodiu o governo do pai dos três pirralhas. Mesmo que o famigerado CENTRÃO carregue o Bunda Suja na “cacunda” seu governo jamais será o mesmo, pois seu comandante mor  vai vagar por aí, sem lenço e sem documentos feito um zumbi no breu da escuridão de uma tenebrosa trovoada sertaneja. Mas, voltando a governantes desequilibrados, há quem diga que, os loucos, às vezes, têm cura. Os idiotas, nunca!!!


57 milhões de votos  que  caíram no bornal do Bunda Suja são   números que  pedem humildade. Quem acha que pode se tornar no  salvador da pátria sozinho, revela-se incapaz de tal proeza. Agora, a partir do momento que está fazendo conchavos com o  CENTRÃO, mostra-se capaz de tudo. Finalmente, pelo que se vê, seria de bom alvitre frisar que:  se o nosso presidente daqui em vante não botar uma tramela naquela língua ferina temos tudo para esbarrar numa encruzilhada dos seiscentos diabos e, por falta de alternativas, o brasileiro vai aceitar de bom grado ou bovinamente, um MOURÃO em 2020, MORO 2022 e MOURINHO no lugar de Tite...



O BUNDA SUJA BOLSONARO É UM GROSSO... E DAÍ?!?!?!




Pedro do Coutto

O presidente Jair Bolsonaro não está atravessando uma boa fase em matéria de colocação de temas, formas de se expressar e tampouco em matéria das decisões que pretende colocar em prática. Incrível o que ele fez ao receber uma indagação sobre a política voltada para combater o Coronavírus. A pergunta incluía como ele encarava as mais de 5 mil mortes. Demonstrando uma mistura de quase um deboche com uma ironia banal, respondeu que só era Messias no nome e devolveu a pergunta, dizendo? “E daí, eu também vou morrer um dia”.

A repercussão foi enorme através dos telesjornais e das redes sociais e da manchete principal de O Globo, nesta quarta-feira, reportagem de Renato Grandelle. A opinião pública respondeu com perplexidade à divulgação de fato ao mesmo tempo marcado pela grosseria e pela comparação absurda.

NÃO HÁ CULPA – Ninguém atribuiu culpa da pandemia a ele, portanto, não poderia se julgar agredido com a pergunta sobre o assunto, que inclusive já gerou a substituição do ex-ministro Henrique Mandetta pelo médico Nelson Teich.

Vale frisar que a atuação do novo titular da Pasta está marcada por uma inibição de enfrentar a realidade do desafio. O ministro Nelson Teich, que deixou de trabalhar como médico e se tornou consultor, não demonstra até agora a emoção necessária para combater o vírus e suas consequências, limitando-se a dizer que está pesquisando informações para montar seu plano. Mas esta é outra questão.

Bolsonaro demonstrou desconhecer o maior desafio da espécie humana, que está centrado no dilema entre existência e eternidade. Por isso é que a morte não é assunto para aplicação de ironias, tampouco pode ser tratada como um tema de menor importância, porque exige respeito e um posicionamento decoroso, que conduz ao silêncio.

Em qualquer país procede-se assim, mesmo que mortos tenham causado em vida dissabores ou até agressões maiores. Diante da morte, guarda-se o silêncio e o respeito. Afinal de contas, descem as cortinas para uma etapa que terminou.

A ANTIPOSSE DE RAMAGEM – O dia de ontem não foi efetivamente bom para o presidente da República e seu governo. A posse não se realizou porque o ministro Alexandre de Moraes, acolhendo recurso do PDT, sustou-a por nela identificar um caráter de intimidade entre Ramagem e a família Bolsonaro.

Ramagem assim transformou-se no personagem que era diretor da PF sem nunca ter sido. O presidente da República, na tarde de ontem, ao empossar o novo ministro da Justiça, no final de seu discurso disse que o sonho tanto dele quanto de Ramagem para ocupar a Polícia Federal terminará se realizando em breve.

Não sei porque Bolsonaro faz uma profecia no tempo. Ele ontem mesmo anulou o decreto que havia nomeado Ramagem e foi sustado pela liminar de Alexandre de Moraes. Anulando o decreto, o Supremo Tribunal Federal não poderá julgá-lo e o remeterá a mais um arquivo da história do país. E o veto à nomeação continuará valendo.


quarta-feira, 29 de abril de 2020

MINISTRO DO SUPREMO DESMORALIZA BOLSONARO

Notícias STF :: STF - Supremo Tribunal Federal

Bruno Boghossian

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para diretoria-geral da Polícia Federal feita um dia antes pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A posse estava marcada para a tarde desta quarta-feira (29). Moraes atendeu a um pedido do PDT.

“Defiro a medida liminar para suspender a eficácia do decreto [de nomeação] no que se refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal”, diz a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal.

UMA SÉRIE DE AÇÕES – Após a saída de Sergio Moro do governo sob a alegação de interferência política na Polícia Federal, a nomeação do novo diretor-geral da corporação pelo presidente Jair Bolsonaro virou alvo de uma série de ações na Justiça e de resistência no Congresso.

Bolsonaro oficializou no Diário Oficial da União desta terça-feira (29) os nomes do advogado André de Almeida Mendonça, 47, para substituir Moro no Ministério da Justiça, e do delegado Alexandre Ramagem, 48, para a vaga de Maurício Valeixo na Diretoria-Geral da PF.

A nomeação de Ramagem, amigo do clã Bolsonaro que era diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), motivou uma ofensiva judicial para barrá-la, tendo em vista os interesses da família e de aliados do presidente em investigações da Polícia Federal.

SAÍDA DE MORO – O plano de troca da chefia da PF foi estopim da saída de Moro. O ex-ministro disse que Bolsonaro queria ter uma pessoa do contato pessoal dele no comando da corporação para poder “colher informações” e “relatórios” diretamente.

Diante da nomeação de Ramagem, partidos e movimentos políticos entraram com ações judiciais para tentar impedir a posse, marcada para as 15h desta quarta (29). Eles alegam “abuso de poder” e “desvio de finalidade” na escolha.

No final da tarde desta terça, havia ao menos seis processos pedindo a suspensão da nomeação de Ramagem, alegando que Bolsonaro praticou “aparelhamento particular” ao indicá-lo para a função. A base dos pedidos é a denúncia de Moro alegando interferência do presidente da República na Polícia Federal.

DELEGADOS IAM REAGIR – Diferentemente dos elogios ao nome do novo ministro da Justiça, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que Ramagem terá “dificuldade na corporação, na forma como ficou polêmica a sua nomeação”.

“A gente sabe que a Polícia Federal é uma corporação muito unida, que trabalha de forma muito independente. Qualquer tipo de interferência é sempre rechaçado. A gente viu em outros governos que foi assim. Mas eu não conheço [Ramagem]”, disse à Band o presidente da Câmara.

Ramagem se aproximou da família Bolsonaro durante a campanha de 2018, quando comandou a segurança do então candidato a presidente depois do episódio da facada.

CARLUXO DEU AVAL – O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) é um dos seus principais fiadores e esteve à frente da decisão que levou Ramagem ao comando da Abin.

No sábado (25), a Folha mostrou que uma apuração comandada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), com participação de equipes da PF, tem indícios de envolvimento de Carlos em um esquema de disseminação de fake news.

Na noite de segunda (27), Bolsonaro disse não haver esquema de notícias falsas. “Meu Deus do céu. Isso é liberdade de expressão. Vocês deveriam ser os primeiros a ser contra a CPI das Fake News. O tempo todo o objetivo da CPI é me desgastar”, afirmou Bolsonaro, ao ser questionado sobre possíveis prejuízos que a troca no comando da Polícia Federal traria à investigação sobre as fake news.

EXISTE UM ABISMO MORAL ENTRE BOLSONARO E MORO, VOCÊ NÃO ACHA?!?!?!



João César de Melo

Uma das primeiras tentativas de Jair Bolsonaro de se defender das acusações feitas por Sérgio Moro foi reproduzir um trecho do pronunciamento do ex-ministro da Justiça, em que ele diz que precisa zelar por sua biografia. O presidente da República rebateu dizendo “tenho um país a zelar”.

Sérgio Moro está certíssimo. Ele manifestou o sentimento de toda pessoa honesta consigo mesmo. Jair Bolsonaro, por sua vez, lançou mão de um jargão utilizado por todos os ditadores da história para perseguir indivíduos e cercear liberdades individuais.

Pensar prioritariamente em si mesmo é um princípio conservador, liberal e libertário. É a base da liberdade individual.

Quando priorizamos nosso bem-estar, estamos assumindo a responsabilidade sobre nossos atos e deixando todos os outros indivíduos livres para também priorizar seus próprios interesses. Porém, como ninguém é autossuficiente, todo indivíduo precisa interagir com os demais para suprir suas necessidades e satisfazer seus desejos, oferecendo algumas coisas para receber outras. Esse conjunto de interações é o que cria benefícios coletivos, que fomentam o desenvolvimento social, intelectual e econômico.

(Recomendo a leitura de Vícios Privados, Benefícios Públicos, de Eduardo Giannetti da Fonseca).

O raciocínio oposto, manifestado por Bolsonaro, é a base do socialismo – todos devem prioritariamente cuidar de todos, para o “bem do país”. Isso significa que as pessoas não devem ter liberdade para buscar sua própria felicidade, com seus próprios meios, pois isso é responsabilidade do estado.

O bem-estar intelectual é tão importante quanto o bem-estar físico. A intelectualidade de um homem é moldada pela moral, o conjunto de princípios e valores que direcionam o olhar e os passos de cada indivíduo. A intelectualidade não molda apenas nosso comportamento social, mas também nossa ética e nossa responsabilidade profissional.

A “biografia” que Sérgio Moro tanto preza é o histórico de seus atos profissionais derivados de seus princípios morais. Combater crimes em vez de cometê-los é uma opção moral.

A biografia que satisfaz o indivíduo Sérgio Moro beneficiou todo o Brasil, pois ajudou no maior esforço de combate à corrupção.

Ao que parece, o “pensar no país” de Jair Bolsonaro é permitir certos “níveis” de corrupção enquanto evita outros.

Ironicamente, Jair Bolsonaro priorizou sua biografia em seu pronunciamento do último dia 24, em resposta a Sérgio Moro. Na maior parte do tempo, exaltou suas próprias virtudes. O motivo da demissão do ex-Diretor-geral da PF demonstra que o presidente prioriza seus interesses pessoais, a despeito do dramático momento que o Brasil vive.

“Prezar” por um país é prezar pela independência de suas instituições, não querer controlá-las, mas Jair Bolsonaro não pensa assim.

Já era explícita sua intenção de obstruir as investigações contra um de seus filhos. Agora, ele afirma que nomeará amigos de seus filhos como os novos ministro da Justiça e diretor-geral da Polícia Federal, ignorando completamente qualquer princípio ético e a opinião das pessoas.

Comparando os interesses particulares de Sérgio Moro e Jair Bolsonaro, fica claro que existe um abismo moral entre os dois. O primeiro NÃO NEGOCIA  seus princípios. O segundo sim.

terça-feira, 28 de abril de 2020

PESQUISA DATAFOLHA: 52% DIZEM QUE MORO FALA A VERDADE; APENAS 20% ACREDITAM EM BOLSONARO...



Sérgio Roxo

Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira, dia 27, mostra que a população brasileira se divide sobre a abertura de um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro (sem partido). O presidente, revela o estudo, ainda mantém apoio de 33% da população, mesmo após as denúncias feitas pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro.

De acordo com o levantamento feito por telefone nesta segunda-feira, 45% querem que a Câmara dos Deputados abra um processo de impeachment contra o presidente, enquanto 48% rejeitam a medida e 6% não sabem opinar.

CRESCIMENTO – O apoio à renúncia do presidente cresceu em relação a uma pesquisa feita também por telefone de 1º a 3 de abril. Para 46%, esse é o caminho correto e 50% são contra a inciativa. Em abril, 59% eram contra a renúncia e 37% a favor.

Não foi registrado, porém, grande mudança na avaliação geral do presidente detectada em uma pesquisa realizada em dezembro de forma presencial. Na pesquisa atual, consideram Bolsonaro ruim ou péssimo 38%, contra 36% do último levantamento. Outros 33% o avaliam como bom ou ótimo (antes eram 36%) e 25%, como regular. Em dezembro, o índice era de 32%.

REJEIÇÃO NO NORDESTE – A melhor avaliação do presidente se concentra nas regiões Norte e Centro-Oeste, com 41% de aprovação, e entre os mais ricos (41%). A MAIOR REJEIÇÃO É ENTRE OS NORDESTINOS  (43%) e moradores do Sudeste (41%).

O Datafolha também questinou os entrevistados sobre a guerra de versão entre Moro e Bolsonaro. PARA 52% DOS OUVIDOS, O EX-MINISTRO É QUEM FALA A VERDADE no caso. Já 20% acreditam no presidente. Outros 6% que não creem em nenhum dos dois. Para 3%, ambos estão certos. Enquanto 19% não souberam responder 19%. O Datafolha ouviu 1.503 pessoas por telefone. A margem de erro é de três pontos percentuais. - A manchete, vídeo e imagem não fazem parte do tecto original. -


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - O AMOR É LINDO: - Para bom entendedor meia palavra basta ou todos aqueles que já foram  casados sabe muito bem disto: para quem viveu ou  já acompanhou uma história de divórcio sabe que tais separações têm um aspecto comum: frequentemente ambas as partes têm suas razões para a separação, a qual, por mais amigável que possa ser, mesmo assim, acaba trazendo mágoas. E o pior: na maioria dos casos, toda separação é um triste fim para uma relação que deveria ser duradoura. O PAU CANTA NA SEPARAÇÃO!!!

OS TROGLODITAS, DINOSSAUROS E PITBULL ESTÃO CONFUNDINDO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM NEGÓCIO FAMILIAR...



Bernardo Mello Franco

Jair Bolsonaro confunde a administração pública com um negócio familiar. Trata a Presidência da República como extensão da sua casa na Barra.

No dia da posse, o capitão instalou o filho do meio no Rolls Royce presidencial. Foi o primeiro ato de um mandato marcado pela influência indevida do clã em assuntos de governo.

Os filhos de Bolsonaro já nomearam e demitiram ministros. Ernesto Araújo era um diplomata inexpressivo, que nunca havia chefiado missão no exterior. Virou chanceler por indicação de um filósofo de Facebook e do deputado Eduardo Bolsonaro.

O general Santos Cruz é um militar respeitado, que trazia alguma racionalidade às reuniões no Planalto. Foi derrubado da Secretaria de Governo porque resistiu aos avanços do vereador Carlos Bolsonaro sobre as verbas de publicidade.

Ao pedir demissão, na sexta passada, o ex-ministro Sergio Moro acusou o presidente de tentar interferir na Polícia Federal. Desta vez, o objetivo seria travar as investigações sobre quem financia e controla as milícias virtuais.

A pretexto de se defender, Bolsonaro confirmou parte do relato. Confessou ter recebido um relatório sigiloso e disse que mandou trocar um superintendente da PF por causa das investigações do assassinato de Marielle Franco. “A PF de Sergio Moro mais se preocupou com Marielle do que com seu chefe supremo. Cobrei muito dele isso daí”, contou, confundindo a polícia judiciária como uma guarda presidencial.

No fim de semana, Bolsonaro apontou seus favoritos para os cargos que vagaram. Para o Ministério da Justiça, convidou Jorge Oliveira, atual secretário-geral da Presidência. Para a direção da PF, indicou Alexandre Ramagem, hoje no comando da Abin.

Oliveira é um ilustre desconhecido no meio jurídico. Seu currículo ostenta passagens como major da PM e assessor parlamentar. Ele ganhou espaço no governo porque é filho de um velho amigo do presidente. No ano passado, foi padrinho de casamento do Zero Três. Ramagem também deve o prestígio às ligações pessoais com o clã. Chefiou os seguranças de Jair na campanha e virou amigo de infância do Zero Dois.

Ontem, diante das reações negativas, Bolsonaro deu sinais que pode rever as escolhas. Melhor assim, mas nada indica que ele deixará de usar o cargo para proteger os filhos. O presidente está mais empenhado na blindagem da prole do que no combate ao coronavírus. Com o andar das investigações no Supremo, seus temores só tendem a aumentar. - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original. - 

ONDE O JUIZ MORO ESTAVA COM A CABEÇA QUANDO ACEITOU SER MINISTRO?!?!?!

Cristiano Mariz

Jamais o ex-juiz Sérgio Moro admitirá em público. Pegaria mal para ele. No mínimo seria chamado de ingênuo ou de coisas piores. Mas em conversas com amigos e antigos auxiliares, ele bate no peito e diz que acabou fazendo papel de bobo. 

Acreditar em Jair Messias Bolsonaro, um ex-capitão afastado do Exército por indisciplina e conduta antiética, um político do baixíssimo clero nos seus 28 anos como deputado federal, que só se destacava por sua estridência…

Onde estava a cabeça de Moro quando aceitou o convite de Bolsonaro transmitido pelo futuro ministro da Economia Paulo Guedes? Moro votou em Bolsonaro no segundo turno para evitar a volta do PT ao poder. A maioria de sua turma da Lava Jato votou.

Mas renunciar à toga para servir a um político ao qual deu as costas no aeroporto de Brasília durante a campanha? Bolsonaro só queria cumprimentá-lo e, se possível, gravar um vídeo do abraço. Moro nem trocou palavras com ele naquela ocasião.

Nega, por tudo o que é mais sagrado, que tenha aceitado o convite em troca de ser nomeado para a primeira vaga de ministro que se abrisse no Supremo Tribunal Federal. Se não houve a proposta explícita da vaga, insinuada ela foi.

Ao contrário do que corre, não está decidido a entrar para a política candidatando-se à sucessão de Bolsonaro. Primeiro porque não sabe se Bolsonaro chegará a 2022 no cargo. Segundo porque não está convencido de que seria uma boa para ele.

Está sendo assediado para filiar-se a partidos. No momento, só pensa no que deverá dizer quando for chamado a depor no Congresso sobre as acusações que fez a Bolsonaro. Não está preocupado com provas. Ele as tem em quantidade suficiente.

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - Fazendo-se de otário de galocha ou feito um  bobão, Moro se prepara para depor no Congresso... AÍ, A "PAIA VAI VUAR"!!! SAI DA FRENTE!!! VEM CHUMBO GROSSO POR AÍ!!!


segunda-feira, 27 de abril de 2020

É UMA BRASA, O MORO!!!

Roberto Carlos%2C Rosângela e Sergio Moro
Roberto Carlos, muito bem-humorado,  resolveu brincar ao anunciar a presença do então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro,  e sua mulher, Rosângela. O cantor usou uma gíria muito popular dos tempos da Jovem Guarda ao apontá-lo na plateia. "VOCÊ É UMA BRASA, MORO". O público caiu na gargalhada e aplaudiu a espiritualidade do Rei.

Carlos Brickmann

Bolsonaro queria livrar-se de Moro desde que descobriu que o ministro não podia, nem queria, INTROMETER-SE nas investigações da Polícia Federal. E por que o levou a sair agora, mesmo tendo noção de que Moro sabe muito? O ótimo portal Consultor Jurídico, baseado em informações de um colunista com três prêmios Esso, informa que o inquérito da Federal sobre notícias falsas chegou ao GABINETE DO ÓDIO – e, portanto, a Carluxo, um dos filhos de Bolsonaro. A mesma investigação apura quem organizou a manifestação pró-golpe a que Bolsonaro compareceu – HÁ SUSPEITAS SOBRE DOIS DOS FILHOS DO PRESIDENTE, Carluxo, o 02, e Eduardo, o 03. Entre o governo e a família, Bolsonaro escolheu a FAMÍLIA. E corre o sério risco de perder o governo.

domingo, 26 de abril de 2020

QUEM É BOM, NÃO SE MISTURA!!!



Por Altamir Pinheiro

Quem já viu falar da mistura da ÁGUA com ÓLEO, hein?!?!?! Fazendo um paralelo no sentido figurado a essas duas misturas vamos ao que interessa: como o leitor deve se recordar,  em nossa saudosa e feliz adolescência nas aulas de química daquele professor esquelético,  feio e careca, além de chato e exigente  e ainda por cima usando óculos fundo de garrafa, nos vem à mente a ilustração no sentido figurado  da dupla  representada por MORO + BOLSONARO, os dois  serem compostos por elementos DIFERENTES. Como se sabe,  os dois possuem densidades, estruturas e até polaridades separadas, e tudo isso contribui para a sua falta de “entendimento”. Afinal de contas, no caso específico do sociável e educado  Moro,  ele é da filosofia que:  QUEM É BOM, NÃO SE MISTURA!!! 

As moléculas do elemento natural do aprazível e inabalável  Moro são compostas por dois átomos de hidrogênio com carga positiva e um átomo de oxigênio com carga negativa. Por conta dessa característica, essas moléculas são conhecidas como polares, e os polos negativos de cada uma delas são atraídos pelos polos positivos de outras, se unindo fortemente por meio das ligações de hidrogênio. Agora, o  mesmo não se pode   dizer das moléculas defeituosas e estravagantes  do nosso conhecido Bunda Suja   Bolsonaro, que aliás, essa molécula de molusco mole e malfazeja  chegou à presidência da República, graças, único e exclusivamente por culpa do PT...

Pois bem!!! Deixando  os estudos da química  de lado e entrando de sola no laboratório da política,   o juiz mais famoso do Brasil e um dos mais conhecidos no mundo,  sempre representou a figura da moralidade, da ética e dos bons costumes  na esfera da magistratura federal de onde nunca deveria ter saído. Ele construiu essa imagem pois foi um juiz implacável que assegurou que o PT não lograsse sucesso em seu projeto de dominação integral do Brasil através da ladroagem escancarada, um projeto que envolveu “mensalão”, “petrolão” e tantas outras práticas de crime organizado que quase levava o   Brasil à bancarrota. 

Uma coisa o brasileiro do bem não há de negar:  sem o braço forte ou a caneta pesada do juiz  Moro, as falcatruas e tramoias  do Partido dos Trambiqueiros não teriam sido esbarrado. Moro conseguiu colocar diques aos avanços da turma da canhota, principalmente no PT, por  suas práticas corruptas e corruptoras. Não à toa que o PT é o responsável direto por essa marmota que teve 57 milhões de votos oriundos  dos revoltados  ex-petistas. Por isso, não há de se negar que, devemos muito a Moro pela sua atuação como juiz, mas ele é digno de aplausos  em razão de suas ações em crimes ligados ao PT, cujo projeto de poder de 30 anos pelos bandidos da estrela satânica foi duramente contido, barrado e impedido pelo exemplar e inabalável  juiz Moro.

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: -  Atentai bem!!! Quando tu teimas em  misturar champanhe francesa (MORO), com cachaça de cabeça (BOLSONARO),  não se iluda, pois,  no day after,  serás acometido de uma baita ressaca...

EX-MINISTRO DA JUSTIÇA CONVERSOU COM AUTORIDADES DOS TRÊS PODERES ANTES DE, EM NOME DE SUA HONRA, ANUNCIAR À SAÍDA

ERAM 18H DA ÚLTIMA QUINTA-FEIRA QUANDO O ENTÃO MINISTRO SÉRGIO MORO ANDAVA EM CÍRCULOS, COM O TELEFONE CELULAR GRUDADO NO OUVIDO, NO SEU GABINETE NO QUARTO ANDAR DO PRÉDIO DA PASTA DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA. TRANCADO ALI AO LONGO DA TARDE, MORO RECEBIA LIGAÇÕES DE AUTORIDADES DOS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA, BOA PARTE DELAS COM "SUGESTÕES" E "CONSELHOS" PARA QUE DEIXASSE O GOVERNO - "UM BARCO QUE ESTAVA AFUNDANDO, MERGULHADO EM INVESTIGAÇÕES", COMO DESCREVEU UM DOS INTERLOCUTORES.


Patrik Camporez

O celular de Moro recebeu ligações dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O ex-juiz da Lava Jato ainda conversou com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e colegas do primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro. Entre um telefonema e outro, Moro conversou ainda com amigos e a mulher, Rosângela, que há tempos vinha sugerindo a ele deixar o governo, conforme relataram pessoas próximas do ministro.

Pela manhã da quinta-feira, Moro tinha estado no Palácio do Planalto. Lá, recebeu do próprio Bolsonaro a informação, por volta de 9h, de que Maurício Valeixo, seu braço direito e amigo pessoal, seria demitido do comando da Polícia Federal. No encontro, MORO BATEU O PÉ E AMEAÇOU DEIXAR O GOVERNO. Percorreu os 500 metros que separam a Presidência do Palácio da Justiça, nome oficial da sede do ministério, e ali permaneceu trancado no gabinete, até as 18h50.

A sala ocupada de Moro é cercada por estantes com "quilos" de livros jurídicos que o acompanham desde a época da faculdade. Foi ali que passou as oito últimas e decisivas horas como ministro de Bolsonaro. Do lado de fora do prédio, um batalhão de jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos tentavam, pelas frestas de cortinas da construção modernista, flagrar as movimentações do ministro mais poderoso do governo.

"Bombeiros" do Planalto foram acionados para tentar convencer Moro de desistir da ideia de pedir exoneração. Os ministros militares sempre avisaram ao presidente que a DEMISSÃO DO MAIOR SÍMBOLO ANTICORRUPÇÃO DO PAÍS poderia significar o início da derrocada do governo.

Ciente disso, uma das enviadas a Moro foi a advogada da família Bolsonaro, Karina Kufa. Ela levou o recado de que o presidente estava convencido a seguir com a ideia da exoneração de Valeixo. O presidente teria ficado irritado, inclusive, com o fato de setores da esquerda terem ironizado a sua suposta impossibilidade de demitir um diretor da Polícia Federal.

Para acalmar Moro, que àquela altura já havia conversado com boa parte das cúpulas da República, Bolsonaro mandou avisar que estava disposto a discutir um nome de "consenso" para a PF. O ministro, no entanto, já não queria mais "negociar". Queria que o presidente "batesse o martelo" e DEFINISSE SE VALEIXO FICARIA OU NÃO NO CARGO.

Moro esperou, mas a resposta definitiva do Planalto não veio. Nenhum novo contato do presidente foi feito, o que deixou o ministro mais insatisfeito. Mais tarde, já noite, Moro mandou avisar à segurança do Palácio da Justiça que iria descer. O comboio o esperou, como de costume, na garagem. Mas o ministro saiu pela lateral para não ter contato com a imprensa. Às 20h, ele já estava em casa com a família. Ainda aguardava um retorno do Planalto.

Foi dormir com a sensação de que o dia seguinte, sexta-feira, seria o último dos 512 que serviria ao governo de Jair Bolsonaro. Acordou com a demissão de Valeixo publicada no Diário Oficial da União (DOU), o estopim para anunciar sua decisão de também sair.

A MENTIRA DO RECRUTA ZERO SOBRE MORO ERA TÃO EVIDENTE QUE NEM FOI PRECISO DESMENTI-LA



Carlos Newton  

Toda pessoa que tem um mínimo de senso do ridículo sempre fica contrafeita e até mesmo envergonhada quando vê alguém dando vexame em público, tentando subestimar a inteligência dos outros, como o presidente Jair Bolsonaro fez nesta sexta-feira, no pronunciamento à nação para destruir a imagem do então ministro Sérgio Moro.

Foi constrangedor ver aquele grupo de ministros sendo obrigado a presenciar essa cena patética, fazendo olhar de paisagem, sem que pudessem interromper e pedir: “Pelo amor de Deus, senhor presidente, não continue com isso”.

FICA-SE NA DÚVIDA – Surge uma pergunta que não quer calar. Será que o presidente mostrou aos ministros do núcleo duro o teor do texto? É difícil acreditar que tomaram conhecimento prévio das acusações ao ministro Moro e concordaram com elas.

É muito mais provável que já tivessem jogado a toalha e desistido de tentar evitar as maluquices do presidente, que no domingo passado tinha desonrado o Exército com aquela patética manifestação diante do Forte Apache, um território considerado sagrado e intocável pelo generais.

O único a se manifestar foi o vice-presidente Hamilton Mourão, que não deixa sem resposta as perguntas dos jornalistas. Opinou que a demissão do ministro Sérgio Moro “foi um erro” e se fechou em copas, como se diz no linguajar do carteado.

JOGANDO O JOGO – A impressão que se tem é de os militares do primeiro escalão do governo decidiram se adaptar à situação, pois começaram a administrar o país como se Bolsonaro não mais existisse. Ou seja, ouvem as ordens do  ainda presidente, mas as cumprem do jeito que bem entendem.

Os generais torcem para que a sociedade civil se mobilize logo para o impeachment, um processo doloroso e demorado, que todos terão de suportar, para que o pais se livre de um presidente equivocado, esquizofrênico e esquisito, a ponto de permitir que os filhos transformem a Presidência num jardim de infância, com um guru terraplanista para diverti-los e tudo o mais.

O impeachment é  melhor solução. O capitão Bolsonaro e os filhos recrutas vão cuidar dos negócios da próspera família, o general Hamilton Mourão assume e toca o barco, como dizia Ricardo Boechat, e o país tem um final feliz, pelo menos nessa crise.


SÉRGIO MORO: O HOMEM QUE SABE DEMAIS E AINDA TEM MUITO O QUE ENSINAR AO BRASIL



Pedro do Coutto

O ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, deverá depor no Supremo Tribunal Federal a respeito dos episódios da fake news e do comício em frente ao QG do Exército em Brasília. Poderá depor duas vezes: no inquérito cujo relator é o Ministro Alexandre Moraes e num segundo inquérito, caso o STF acolha o pedido de Jair Bolsonaro através do Procurador Geral Augusto Aras, decorrente do que o chefe do Executivo considera inverdade de Moro quanto a sua interferência a Polícia Federal.

Este procedimento tem como relator o Ministro Celso de Mello, matéria que se adiciona a outro inquérito sobre os episódios das fake news e do comício de Brasília.

PROCESSOS CONEXOS – A meu ver pode acontecer o seguinte: os dois processos serem apensados em uma só matéria porque nos dois casos há referências sobre a autoria das inserções nas redes sociais e de financiamento que permitiu o comício de Brasília. Ou os relatores trocarem informações de interesse comum.

O pedido do Procurador Geral ingressou no início da tarde de sexta-feira e foi despachado no Supremo por um sorteio eletrônico que apontou Celso de Mello como relator. Na minha opinião, o ex-ministro Sérgio Moro transformou-se, neste caso, no personagem de Hitchcock, o homem que sabia demais. O mesmo se aplica ao ex-diretor da Polícia Federal Maurício Valeixo.

PALCO EXTRAORDINÁRIO – A perspectiva de Sérgio Moro depor no Supremo representará a abertura de um palco extraordinário para que ele divulgue de forma ainda mais ampla o conteúdo predominante na série de episódios que, na verdade, deixa o presidente da República muito mal. O mesmo raciocínio se aplica a Maurício Valeixo.

Portanto, como se constata haverá ainda novos fatos que certamente surgirão em consequência dos depoimentos do ex-ministro e do ex-diretor da Polícia Federal. Os depoimentos por hipótese vão manter acesas as chamas que surgiram durante a semana que se encerra.

Ou seja, as armas do debate serão recarregadas da mesma forma que a carga explosiva do duelo final entre Sérgio Moro e Jair Bolsonaro elevando a temperatura dos confrontos.

OUTRO ASSUNTO – Também na edição de ontem de O Globo, matéria de Henrique Gomes Batista e Leo Branco, destaca a reação de vários empresários dizendo-se traídos pela campanha do candidato Jair Bolsonaro em 2018.

O presidente não se identificou com as pregações divulgadas em sua campanha vitoriosa. Entre os empresários insatisfeitos destacam-se Luiza Trajano, presidente da Magalu, e Flávio Rocha da Riachuelo.

Um detalhe importante: o Supremo Tribunal Federal tem total interesse na conclusão dos dois inquéritos, pois tanto nas fake news quanto no comício, os responsáveis pelas mensagens atacaram o STF pedindo inclusive seu fechamento. A pregação dessa forma voltava-se para a implantação de uma ditadura militar no país.

sábado, 25 de abril de 2020

QUANDO NÃO É QUEDA... É COICE



Por Altamir Pinheiro

A petralhada safada anda fazendo a festa nos blogs sujos(esgotos a céu aberto) espalhados pelo Brasil afora e até nos porões dos sindicatos esquerdistas do exterior. Há quem diga, pasmem, ou  defenda que o  ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro é mais um COMUNISTA ENRUSTIDO. Parece Piada do Ano. Mas, na verdade,  é apenas uma tragédia noticiosa  anunciada. Ou seja, desonestidade intelectual  de um jornalismo chinfrim e tendencioso. Veja o caso do  jornalista de araque  o gringo Verdevaldo  que tem um blog sujo com  o apelido de The IntercePT e, tempos atrás, prometeu um TSUNAMI nas hostes do honrado homem público Sérgio Moro. Como sempre, tudo BALELA!!! No frigir dos ovos a montanha pariu um rato... Ou seja, MORO 7 X 1 VERDEVALDO...

A saída de MORO  do ministério arrombou com as pretensões dos petralhas para 2022 e, por tabela, a imprensa mamadeira das tetas nos governos petistas também lascou-se. Pois agora, as esquerdas, imprensa suja e os falidos sindicatos aliados aos terroristas do quebrado na emenda MST vão enfrentar nas eleições presidenciais, o Bunda Suja Bolsonaro(ou Mourão), o engomadinho Dória, o FAVORITO Sérgio Moro e a poderosa Rede Globo que já se declarou defensora intransigente da candidatura #MOROJÁ. Não há o mínimo farelo de dúvida que,   100% dos BRASILEIROS DO BEM já constataram In Loco,  como o juiz honrado e com vasta credibilidade  que conduziu com brilhantismo a famosa  Lava Jato, quando, naquela ocasião,  colocou a cúpula de bandidos petistas no xilindró, sob os aplausos de todos.  Moro trouxe a crença para a população de que era possível colocar poderosos na cadeia. Daí, conclui-se que: MORO 7 X 1 PT...

Só a imprensa petista é que não viu que a monumental ação benéfica e justa do então juiz Sérgio Moro correu o mundo. Talvez seja isso a santa ingenuidade dos blogs  sujos ou esgotos a céu aberto que sonham em ver o PT no poder para iniciar outra vez toda aquela comilança... Quem sabe não esteja havendo aí,  uma prática  de selvageria “incarnada” ou fúria ideológica dos  blogs sujos petralhas  que proliferam em todo o país, dissimuladamente... Essas pestes que se acham imprensa ideológica teimam em não caírem na real que é pura   constatação de que a corrupção dos governos esquerdoides tinha encontrado um combatente feroz. Claro que a boa  ação de MORO correu o mundo e seu convite para o Ministério da Justiça trouxe, para o Capitão Caverna Bolsonaro, um apoio maciço de parte da população que não compactua com falcatruas. Inúmeros foram os movimentos em defesa de Moro e da Lava Jato de modo que, naturalmente, ele se transformou num pilar fundamental na continuidade do governo que o Bunda Suja jogou fora. Então: MORO 7 X 1 BOLSONARO...

Para a imprensa escrota petralha (leia-se Blogs sujos e demais órgãos vomitatórios), todos os esquerdinhas, canhotos e adjacências acompanhados ou ajuntados com o  pilantrão  “jornalista”  Verdevaldo, sem a mínima  contestação,  levaram uma boa sova: ALÉM DA QUEDA... COICE!!!

A SAÍDA DE MORO É UM BAQUE, A RODA VIVA DA LADROAGEM VAI COMEÇAR A GIRAR...


Que país é este? Em um ato de envergadura ímpar, que terá consequências importantíssimas para o país, o agora ex-ministro Sergio Moro expôs, em pronunciamento na manhã desta sexta-feira, os embates finais com o presidente Jair Bolsonaro que levaram ao seu pedido de demissão do Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Com a tranquilidade que sempre o caracterizou, mas sobretudo com a precisão, o equilíbrio, todo o respeito possível ao (até então) superior hierárquico e extrema coragem, próprios de um estadista e um homem de bem, Moro desnudou a pressão que Bolsonaro vinha exercendo sobre ele e sobre o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, para que este fosse exonerado.

Quando Moro aceitou o convite de Bolsonaro para ser ministro, assim o fez porque estava convicto de que poderia fazer pelo Brasil ainda mais do que já vinha fazendo na qualidade de juiz federal, especialmente à frente da Operação Lava Jato. No que esteve ao seu alcance, não tem do que se arrepender, e demonstrou isso ao anunciar sua demissão. A preocupação pelo bem do país sempre norteou suas atitudes. Quando vários episódios mostraram que a “CARTA BRANCA” prometida publicamente por Bolsonaro a Moro quando de sua nomeação era mais uma PEÇA DE FICÇÃO que um compromisso real, o ministro jamais deu declarações públicas que enfraquecessem o presidente, pois sabia das consequências que isso teria; mesmo no pronunciamento de sexta-feira Moro se absteve de dar mais detalhes que os estritamente necessários para que o Brasil compreendesse sua decisão. O pedido de demissão certamente não foi uma decisão fácil, mas era inevitável à luz do que estava em jogo para o bem do Brasil.

Por que Bolsonaro joga fora a lealdade, os resultados e a popularidade de Moro, ao insistir em receber a cabeça de Valeixo? E por que, ao não lhe ter sido entregue a cabeça, optou ele mesmo por ser o executor do ato, a ponto de publicar um decreto de exoneração na noite de quinta-feira, incluindo a assinatura de Moro sem o conhecimento do ministro (o que já é bastante grave)? Ao que tudo indica, Bolsonaro queria um diretor-geral dócil. Nas palavras de Moro, “uma pessoa do contato pessoal dele, para quem pudesse ligar, com quem pudesse colher informações, relatórios de inteligência”, acrescentando que “não é o papel da PF prestar esse tipo de informação”. Moro lembrou ainda que Valeixo até já havia manifestado um desejo de deixar o cargo, após meses de bombardeio, e que havia bons nomes para substituí-lo. Mas o então ministro fazia questão de que a escolha do novo diretor-geral ocorresse com lisura, sem interferências políticas nem margem para o uso político da PF. Não era essa, no entanto, a vontade de Bolsonaro, um presidente que não compreende a importância da independência dos órgãos de investigação e da necessidade de preservá-los de qualquer interferência em seu trabalho.

Durante seu pronunciamento, Moro acrescentou também que Bolsonaro “tinha preocupação com inquéritos em curso no STF”. É aqui que entramos em terreno ainda mais sombrio, pois há suspeitas de corrupção envolvendo um dos filhos do presidente, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz; já outro filho, o vereador carioca Carlos Bolsonaro, é apontado como chefe do chamado “GABINETE DO ÓDIO”, uma suposta milícia virtual que operaria de dentro do governo e que vem sendo investigada. Em outras palavras: na hipótese mais benigna, há um déficit agudo de compreensão da parte de Bolsonaro, que não sabe nada sobre a importância das instituições e da sua independência; na pior das hipóteses, ele está disposto a fazer o que for preciso para impedir que algo muito grave venha à tona.

Por tudo isso, a saída de Moro é um baque para muitíssimos brasileiros esperançosos por um país melhor e que viram, na escolha do até então juiz da Lava Jato, a esperança de que a nação deixasse definitivamente para trás anos de roubalheiras cometidas pelos governos antecedentes, em nome de um projeto de poder absolutamente nefasto. Nesta sexta-feira, festeja a bandidagem. Festejam as milícias reais e virtuais. Festejam os corruptos à esquerda (e aqueles que os chamam de “guerreiros do povo brasileiro”), à direita e ao centro. Festejam os que promoveram todo o circo midiático contra Moro e a Lava Jato. Já o Brasil e os bons brasileiros só têm a lamentar. Bolsonaro mostrou, mais uma vez, que tem a caneta, como bravateara semanas antes diante de apoiadores no Palácio da Alvorada. Mas, ao tratar Moro da maneira como tratou, demonstrou que não tem palavra e não está à altura do cargo que tantos brasileiros, de boa fé e crentes em seu discurso, lhe concederam nas urnas. O “mito” está nu como nunca antes havia estado. Sergio Moro, por outro lado, fez valer, mais uma vez, o lema que implantou no Ministério da Justiça: “faça a coisa certa, sempre”. Moro fez. - Fonte: Gazeta do Povo. - 

MORO SAIU CHUTANDO A PORTA E DEIXOU BOLSONARO O MESMO... SÓ QUE O AVESSO!!!



Josias de Souza

Dizer que Sergio Moro pediu demissão do cargo de ministro da Justiça é muito pouco para traduzir o que aconteceu em Brasília no final da manhã desta sexta-feira, 24 de abril de 2020. Moro não se demitiu, ele se reinvestiu na condição de juiz para emitir uma sentença contra Jair Bolsonaro. Condenou o presidente pelo crime de tramar o uso político da Polícia Federal para abafar investigações, inclusive inquéritos que correm no Supremo Tribunal Federal.

Desde o início da crise do coronavírus, quando Bolsonaro começou a conspirar contra si mesmo de forma mais intensa, o país receava que surgisse uma encrenca terminal, capaz de empurrar a conjuntura para o caos. Temia-se o aparecimento de um fato que justificasse o uso do ponto de exclamação que se escuta quando as pessoas dizem “não é possível!” Pois bem, o sinal foi dado.

A saída de Moro, chutando a porta, ficará gravada no enredo da tragicomédia em que Bolsonaro transformou a sua Presidência como um marco da derrocada. De agora em diante, tudo é epílogo para o capitão. Na prática, Moro cancelou a primeira posse de Bolsonaro. Sua despedida marca a reinauguração do governo. O presidente é o mesmo, só que virado do avesso.

Ao esmiuçar as conversas antirrepublicanas em que Bolsonaro lhe disse que desejava aparelhar a Polícia Federal para anestesiar os inquéritos que rondam o clã presidencial, Moro arrancou da cena o cordeiro antissistema que prevaleceu na campanha de 2018. Materializou-se na sentença do agora ex-ministro um lobo sistêmico que aparelha a PF e negocia com a alcateia corrupta do centrão uma a blindagem política contra o derretimento do seu mandato.

Moro como que retirou do baralho de Bolsonaro a carta da reeleição. Acomodou no lugar o curinga do impeachment. Içado ao primeiro escalão do governo como símbolo do combate à corrupção, Moro ofereceu no seu último ato no ministério farto material para o enquadramento de Bolsonaro no crime de responsabilidade. Deu a Bolsonaro uma aparência de sub-Lula ao realçar que nem mesmo os governos do PT ousaram converter a PF num órgão companheiro.

MORO SAI DE CABEÇA ERGUIDA E COM LUGAR CATIVO EM 2022



Edmar Lyra

O pronunciamento do ex-ministro Sérgio Moro conseguiu a façanha de ofuscar a crise da pandemia do covid-19. Humilde, sereno, com falas pausadas e bem pensadas, Moro conseguiu demonstrar vários erros de Jair Bolsonaro nesta crise, que resultou na demissão do ministro de maior popularidade do Governo Federal. 

Moro aproveitou para detalhar várias falhas do presidente, até quebra da “palavra acordada”, como no compromisso de “carta branca” e possíveis interferências sobre superintendentes da Polícia Federal nos Estados. 

O divórcio entre lavajatismo (Moro) e o bolsonarismo tem efeito de bomba nuclear na política brasileira. Um dependia e se retroalimentava do outro. Não é possível esquecer que, durante a campanha de 2018, uma das promessas que mais garantiu votos a Bolsonaro foi a de nomear Moro como ministro do STF, havendo vaga. 

Sem este sustentáculo dos lavajatistas, parcela da população brasileira que vota com a principal motivação de combater a corrupção, Bolsonaro coloca em risco até sua permanência como presidente da República. 

O general de Exército Mourão segue discreto, no primeiro lugar a linha de sucessão. O caminho dependerá apenas de um grande desafeto de Bolsonaro, o deputado Rodrigo Maia (DEM), único legitimado para iniciar o processo de impeachment. 

A demissão de Moro não bagunça o cenário político apenas em 2020. Vai influenciar 2022, eleição em que Moro terá lugar marcado e garantido. O primeiro pensamento é Moro como candidato a presidente da República, se sua popularidade durar até lá, como é provável. 

Joaquim Barbosa terminou de julgar os “mensaleiros” em 2014. Em 2018, aposentado há quatro anos, ainda era um candidato viável pelo PSB, mas desistiu por alegações pessoais.

De todo modo, mesmo sem ambição presidencial, o futuro de Moro na política é promissor, caso queira o ex-juiz. Seria também eleito fácil senador ou deputado federal por vários estados. Outro cenário de Moro em 2022 é como candidato a vice-presidente. João Dória (PSDB), por exemplo, certamente abraçaria Moro o vice “dos sonhos”. Um convite para Moro ser secretário do Governo de São Paulo certamente está no radar do tucano.

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - A PETRALHADA SAFADA ANDA FAZENDO A FESTA NOS BLOGS SUJOS(ESGOTOS A CÉU ABERTO) ESPALHADOS PELO BRASIL AFORA. HÁ QUEM DIGA, PASMEM, OU  DEFENDA QUE O  EX-MINISTRO E EX-JUIZ SÉRGIO MORO É MAIS UM COMUNISTA ENRUSTIDO. PARECE PIADA DO ANO. MAS, NA VERDADE,  É APENAS UMA TRAGÉDIA NOTICIOSA  ANUNCIADA. OU SEJA, DESONESTIDADE INTELECTUAL  DE UM JORNALISMO CHINFRIM E TENDENCIOSO. SERÁ QUE ISSO É UMA SANTA INGENUIDADE... QUEM SABE NÃO ESTEJA HAVENDO AÍ,  UMA PRÁTICA  DE SELVAGERIA “INCARNADA” OU FÚRIA IDEOLÓGICA DOS  BLOGS SUJOS QUE PROLIFERAM EM TODO O PAÍS, DISSIMULADAMENTE...

sexta-feira, 24 de abril de 2020

JANAINA PASCHOAL: “Moro revelou crimes graves e eu acredito nas palavras dele”



A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) afirmou que o ex-ministro Sergio Moro “revelou crimes graves” na entrevista coletiva em que anunciou a saída do governo, na manhã desta sexta-feira (24). “O Ministro Moro revelou crimes graves e eu acredito em todas as palavras dele”, disse Janaina, uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. “Quero ver, agora, de que lado o PT vai ficar: do lado de Moro ou de Bolsonaro!”, afirmou. A parlamentar ainda disse que vai continuar apoiando Moro. “Eu sempre estive e seguirei com Moro. Não por sermos amigos, sequer nos conhecemos pessoalmente, mas por tudo que ele fez pelo nosso país!”, explicou. Sergio Moro anunciou a saída do Ministério da Justiça e Segurança Pública após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Segundo o agora ex-ministro, a saída de Valeixo por decisão do presidente Jair Bolsonaro configurou uma interferência política na corporação, algo que ele não concorda. - Fonte: Jovem Pan. -


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - Num ato de cafajestice e com uma só raquetada, o Bunda Suja Bolsonaro (em nome dos três  filhos marginais) derrubou um dos pilares do seu atordoado governo, o inabalável Sérgio Moro. As piscadelas de luzes dadas com a  saída de seu melhor e mais conceituado ministro foi a gota d’água para com a paciência do povo brasileiro.  De uma coisa a nação brasileira tem plena certeza: não se pode acusar MORO  de comunistinha ou esquerdinha safado. Não se pode acusá-lo de corrupto. Não se pode acusá-lo de PETISTA ou PETRALHA rabugento . Não se pode acusá-lo de burro. Então, qual a acusação que pende sobre essa figura de proceder ímpar e zeloso?!?!?! De ter feito exatamente o que ele falou que faria no ministério ao renunciar seu cargo de juiz? De ter tido rigor moral, combatido a criminalidade, não aceitado ingerência na PF? Tudo isso ele cumpriu à risca!!!  Acusações assim deixariam qualquer um orgulhoso. E TODOS OS BRASILEIROS DO BEM,  ESTÃO!!! Portanto, o Bunda Suja  viajou na MAIONESE... Lascou-se!!! Arrombou-se de meio a meio!!! Copiando as palavras do excelente jornalista João Ferreira concordo plenamente com ele quando afirma: “Me consideraria cego se não percebesse que este é um dia lamentável para o atual governo, e pior ainda: para o nosso país”...