domingo, 31 de janeiro de 2021

O CIRCO MACABRO DO BUNDA SUJA BOLSONARO MATOU 222 MIL PESSOAS DE COVID-19: ALEGRIA DE PALHAÇO É VER O CIRCO PEGAR FOGO...

 


Quando armou a lona do circo, em 2018, Jair Bolsonaro trombeteou ao respeitável público que reduziria para 15 as atrações ministeriais. Era marmelada. Já são 23 ministérios que podem aumentar para honrar os cachês de novos figurantes que cobram alto para impedir o fechamento do circo. A bufonaria atual inclui diversas atrações estapafúrdias: ilusionistas, palhaços, malabaristas, domadores, piromaníacos, contorcionistas, anões e outros personagens burlescos. Além da quantidade, chamam a atenção a baixa qualidade e a indigência mambembe do elenco. Encenam sempre a morte: das pessoas, das instituições, da democracia, dos direitos fundamentais, da ciência e da civilidade.


No centro do picadeiro sombrio, o general Eduardo Pazuello ostenta as estrelas mais reluzentes da inépcia e opera o globo da morte. O enredo é trágico. Terceiro ministro da Saúde nesse governo, empilha desastres e cadáveres. O colapso atual derruba a fama imerecida de trapezista da logística. Ao assumir o cargo, as mortes pelo coronavírus eram 14 mil e os casos 218 mil. Decorridos 9 meses, Pazuello vagueia em uma necrópole com mais de 9 milhões de infectados e mais de 220 mil mortes, muitas vítimas da incompetência e do escárnio. O Brasil é o pior país no enfrentamento da pandemia. Como reforço escalou o “hipnólogo”, Markinhos Show, como novo astro do espetáculo encarregado de mais pirotecnias. Não se sabe se a logística é hipnotizar o vírus ou a sociedade.


O sobrenome Pazuello brilhará fúnebre nos palcos da desonra, conspurcando o “braço forte, mão amiga”, já armado no passado para massacrar os compatriotas. Seus descendentes herdarão a infâmia. Fez coro ao charlatanismo e à medicina ilegal, enaltecendo remédios ineficazes, estocou cloroquina para 18 anos e faltou oxigênio no pulmão do mundo. O Brasil assinou apenas 1 pré-acordo para vacinas. “Para que essa ansiedade, essa angústia?”, perguntou à plateia de quase 210 milhões de brasileiros em dezembro de 2020. A resposta está sufocada, abaixo de 7 palmos em mais de 200 mil vozes silenciadas. O morticínio gerou um inquérito, investigações no TCU e há ainda os tribunais internacionais. A história mostra que, acuado, o capitão sempre sacrifica os seus soldados. 15 deles já tombaram.


A logística funesta também condenou o país ao atraso na vacinação. Pazuello brilhou na farsa da politização. Não teve a dignidade de bater em retirada após ser desautorizado na compra de 46 milhões de doses da Coronavac e desprezou 70 milhões de vacinas da Pfizer. Doloso? A tardia rendição à vacina do Butantan, na falta de outro imunizante, não o isenta. Tampouco as escusas hierárquicas: “um manda e outro obedece”. Há ordens indefensáveis, que rebaixam um general da ativa sendo ventríloquo de um capitão mal intencionado. O STF constrangeu Pazuello a dar publicidade aos dados oficiais e a montar um plano de imunização. Fica a lição de Mark Milley, chefe da milicada nos EUA, após uma foto ruim com o palhaço Donald Trump: “Eu não deveria ter estado lá”.


Ernesto Araújo é o chanceler terraplanista, com a corpulência e comportamento de bufão. A inexperiência nas ardilosas arenas da diplomacia, transformou o Brasil em uma Nação proscrita. A pantomima está marcada pelo desprezo ao multilateralismo e à reciprocidade, mantras sagrados no mundo do pragmatismo diplomático. Araújo engrossou a charanga do servilismo aos EUA e criticou, aberta ou veladamente, a China, nosso maior parceiro comercial. Dispensaram vistos, cederam a base de Alcântara, aumentaram a importação de etanol para favorecer Trump, apoiaram o comando dos EUA no BID e afastaram o Brasil da América Latina e do BRICs. O Brasil foi preterido na OCDE e, em 2020, teve o pior saldo comercial com os EUA em 6 anos. Trump foi enxotado da Casa Branca e Joe Biden foi hostilizado por Bolsonaro, que endossou até a tentativa de golpe no Capitólio. A terra é redonda e dá voltas.


A fanfarronice amadora na diplomacia apresentou a fatura. O isolamento, ofensas racistas à China e esvaziamento do BRICs tornaram o Brasil um pária mundial. O saldo é trágico. Brasileiros estão sendo barrados pelo mundo. Estamos brigados com as duas maiores potências do planeta e com risco de calote nas embaixadas. No colapso do oxigênio, o socorro veio da inimiga Venezuela depois do governo brasileiro ter apoiado um golpe fracassado. Ernesto Araújo foi alijado das negociações com a China e está na corda bamba. Fábio Marzano, nome dele para delegado da ONU em Genebra já foi rejeitado no Senado. Pelo mesmo risco, Bolsonaro não indicou o ‘carequinha’, Eduardo Bolsonaro, para embaixador nos EUA.


Paulo Guedes é a estrela galáctica da caravana chinfrim. Em dois anos de ilusionismo faz jus ao estrelato como mágico, com capa, cartola e uma varinha tímida. Das 19 metas prioritárias, apenas duas evoluíram no período da lua de mel, que acabou. A promessa de zerar o déficit no primeiro ano era cortina de fumaça. Outros truques do prestidigitador também malograram. Nenhuma empresa foi privatizada, não se mudou o regime de exploração do petróleo, nem foram criados novos marcos para ferrovias, setor elétrico e outras promessas. As PECs (fundos públicos, emergencial e pacto federativo) seguem levitando.


Nos compartimentos secretos também sumiram a autonomia do Banco Central, a certificação digital, a mudança na lei de concessões, a alteração na lei de finanças públicas, a privatização da Eletrobrás e a simplificação do câmbio. Evoluíram o marco do saneamento, na contramão do mundo que reestatiza o setor, e a reforma da previdência, amadurecida ainda na administração de Michel Temer. As prometidas reformas administrativa e tributária permanecem como ilusões para entreter seus parceiros do mercado, que não costumam ser ludibriados.


Guedes perdeu auxiliares que o assessoravam nos truques econômicos e seu número foi interrompido várias vezes pelo capanga da caravana. Após 2 anos de tablado, com as luzes acesas, eis o balanço solar da economia: inflação ressurgiu, o desemprego explodiu, o capital fugiu, o real inexistiu, a dívida pública foi para os píncaros. O fim do auxílio emergencial, que maquiou um ‘pibelho’, irá contribuir para ampliar a fome e a miséria. O casamento com o ‘Centrão’ irá encarecer as metas de Paulo Guedes, inclusive a CPMF que ele chamou de “merda”, se rendendo à vulgaridade escatológica rotineira sob a lona.


Abraham Weintraub, o trauma da má Educação, é o domador das pulgas, invisíveis como seu legado. Escapuliu para os EUA homiziado na imunidade diplomática do cargo de ministro. Fugiu depois de babar valentia na reunião ministerial de abril de 2020, xingar os ministros do STF de “vagabundos” e defender a prisão arbitrária dos integrantes da Corte. A história registrará um ministro de histórico escolar sofrível, que cometeu erros crassos de português e o economista que não sabe fazer contas com chocolates, que deram a doce vida a Flávio Bolsonaro. Carlos Decotelli o substituiu na camarilha, mas foi expelido por fraudes no currículo. O atual titular da pasta da Educação, Milton Ribeiro, é o mímico. Fala pouco e quando fala decepciona. Deveria seguir calado. O Enem 2021 foi caótico e racista.


Ricardo Salles é o piromaníaco, o cuspidor de fogo. Incensa as chamas dos incêndios que devastaram a Amazônia e o Pantanal. O ministro defende o meio ambiente, ou seja, não precisa ser o ambiente inteiro, apenas a metade do que é hoje. O desmonte dos órgãos de fiscalização facilitou a propagação das labaredas e a passagem da boiada. A incandescente imagem brasileira no exterior vem da complacência com o desmatamento. Ricardo Salles foi condenado por improbidade pela Justiça de São Paulo, acusado pelo Ministério Público de cometer fraude na elaboração do plano de manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do rio Tietê. Recorreu, mas segue chamuscado.


André Mendonça, jurista sem expressão, faz as vezes do domador. De olho no STF, arreganha as presas autoritárias para defender o chefe. Para tanto, abusa da autoridade. A adulação ao capitão pretende adestrar, quem sabe enjaular, os críticos do espetáculo. Os alvos são jornalistas, advogados, professores, intelectuais e demais oponentes. Já levou uma chicotada do STF depois que o Ministério da Justiça xeretou ilegalmente a vida de 579 pessoas qualificadas como integrantes do “movimento antifascismo”. Pareceu indolor. Depois disso já abriu vários inquéritos contra jornalistas. O último alvo foi um advogado crítico do governo, com base na Lei de Segurança Nacional, que nem sequer foi recepcionada pela Constituição. Mendonça foi novamente encoleirado e o inquérito será trancafiado no arquivo.


Marcos Pontes, o astronauta, o homem do mundo da lua, é o equilibrista entre a ciência e o negacionismo. Pousou na serragem da terra plana com uma revolução em 23 de outubro de 2020. “Dá para ter uma noção do que estamos anunciando aqui hoje, né? Nós estamos anunciando algo que vai começar a mudar a história da pandemia”, jactou-se sobre o uso de Annita. Naquele dia eram 156 mil mortos e 5 milhões de infectados. Agora são mais 220 mil cadáveres e mais de 9 milhões de casos. Pontes veio da ciência, mas optou pelo curandeirismo. O antiparasitário, como a cloroquina, não mudou a história da pandemia. A nova missão do astronauta, dada pelo faquir institucional, é desenvolver a vacina brasileira. Não se sabe quantas luas e mortes até lá.


Augusto Heleno, general da reserva, é a marionete do circo. Ele comanda uma tenda que não inspira nenhuma segurança institucional, apesar dos ‘soquinhos’ na mesa e ameaças. Sob sua vigilância o avião presidencial foi usado para traficar cocaína e currículos de ministros foram falsificados. Anda enrolado com um ensaio, onde a Abin é suspeita de auxiliar a defesa de Flávio Bolsonaro, denunciado por corrupção. Seu esquete mais famoso foi a fanfarra golpista diante da possibilidade de o STF apreender o telefone do titeriteiro. Isolado, encenou arrependimento por ter insinuado romper os cordéis democráticos. Disse que não quis dizer o que escreveu. Nos camarotes do show de horrores tem lugar cativo, apesar de quase se enforcar nas cordas do mamulengo.


Damares Alves é uma das poucas presenças femininas na companhia de quem considera mulheres uma “fraquejada”. Pelo exotismo, especialmente no debate sobre gêneros, é a mulher barbada da trupe, tão improvável quanto um unicórnio. Viu Jesus na goiabeira, tem uma adoção nebulosa e ostentou títulos acadêmicos inexistentes. Vive catequizando sobre azul para meninos e rosa para meninas e outras bizarrices medievais. Está sendo investigada por tentar impedir um aborto legal de uma criança de 10 anos estuprada pelo tio durante 4 anos no Espírito Santo. Melhor colocar as barbas de molho.


Onyx Lorenzoni é o malabarista, da ética. Foi relator das 10 medidas contra a corrupção. Falou grosso. É investigado pelo crime de caixa dois e fala fino. A “anistia” de Moro não passou de uma cambalhota retórica. Os delatores da JBS apontaram dois repasses a Onyx, um de R$ 100 mil em 2014 e outro de R$ 100 mil em 2012. Onyx já admitiu em uma entrevista ter recebido R$ 100 mil da JBS em 2014 e pediu desculpas, afirmando que deveria “pagar pelo erro”. Mudou de posto e hoje ocupa o trailer pilotado anteriormente pelo quiromante fracassado Osmar Terra, que já profetizou o fim da pandemia mil vezes.


Marcelo Álvaro Antônio, ex-ministro do Turismo e deputado, é o contorcionista da caravana. Denunciado pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais sob acusação de envolvimento no esquema de laranjas do PSL se retorceu para ficar no cargo no governo que diz combater a corrupção. Só deixou o circo bolsonarista depois de escancarar os métodos fisiológicos em um grupo de conversa de ministros nas redes sociais: “Não me admira o Sr. Ministro Ramos ir ao PR pedir minha cabeça, a entrega do Ministério do Turismo ao ‘Centrão’ para obter êxito na eleição da Câmara dos Deputados”, escreveu Álvaro Antônio. A cabeça do contorcionista só rolou após o sincericídio.


O mestre de cerimônia desse circo de horrores é um anão institucional, protagonista rudimentar da trampolinagem e saltos mortais contra a Democracia. Escarnece do respeitável público, ensaia espetáculos autoritários, venera o globo da morte, enaltece os homens-bala da milícia, macaqueia carniceiros e torturadores, açoita avanços civilizatórios, pipoqueia a ignorância e incensa a barbárie com seus micos amestrados no cercadinho do Alvorada. A rede de proteção sob o trapézio vai se dissipando e afetando o equilíbrio. Sua arquibancada vai se cingindo ao ‘Centrão’, feras da sobrevivência que não hesitam em atirar presidentes aos leões, como sabem Dilma Rousseff e Fernando Collor. O Brasil está na lona, o trabalhador sem pão e padecendo diante de um circo macabro. Alegria de palhaço é ver o circo pegar fogo?

@@@ - Artigo escrito por   Weiller Diniz, além de suprimido,  a manchete e a imagem não fazem parte do texto original.

sábado, 30 de janeiro de 2021

GOVERNO DO BUNDA SUJA BOCA DOCE GASTA 1 MILHÃO DE REAIS COM ALFAFA

 



Flávia Boggio

Os gastos com alimentos do governo federal, que somaram mais de R$ 1,8 bilhão, entraram na mira da oposição.

Para justificar a lista nababesca, o presidente já convocou alguns de seus melhores assessores autores de pronunciamentos como “é só uma gripezinha” e “a vacina da Pfizer só causaria frustração aos brasileiros”.

O que chamou a atenção foi o valor gasto com leite condensado. Já é sabido que o presidente possui o paladar infantil, além do nível intelectual. E a inteligência emocional. E o senso de humor. Mas R$ 15 milhões foi um pouco demais.

Especula-se que o ministro da Ciência e Tecnologia, o astronauta brasileiro, tenha sido encarregado de projetar um novo travesseiro feito de pudim, mais confortável que o da Nasa.

Com tanta comoção causada pelo produto, outros produtos da lista de gastos acabaram esquecidos.

Como se trata de dinheiro público, a coluna investigou cada um dos itens e seus possíveis usos.

R$ 1,3 milhão em pó para refresco: artificial e prejudicial à saúde, esse item tem a cara do governo Bolsonaro. Certamente, nossas relações internacionais estariam melhores se servissem um suco decente.

R$ 5 milhões em uvas passas: considerando que 98% da população não gosta do alimento, seriam necessários 457 Natais para agradar os integrantes do governo amantes da iguaria. Sem dúvidas, um desperdício.

R$ 14 milhões em café: com essa quantidade de cafeína, o governo teria acordado para a pandemia, o que não aconteceu.

R$ 8,6 milhões em mandioca: e reclamavam quando a Dilma saudava a mandioca. Pelo menos ela fazia isso sem gastar dinheiro.

R$ 2,5 milhões em vinhos para o Ministério da Defesa: para suportar um presidente que declara guerra aos Estados Unidos, só com muito goró.

R$ 6,7 milhões em chuchu: claramente esse valor foi superfaturado, pois ninguém gosta de chuchu. É só ver o que aconteceu com Alckmin.

R$ 2,2 milhões em sagu: considerando que ninguém consome esse produto desde 1984, foi um pedido do presidente, um grande apreciador de rimas ruins, para quando os repórteres perguntarem o motivo da compra.

R$ 1 milhão em alfafa: leguminosa muito consumida pelo gado, certamente foi comprada para alimentar os 27% que ainda aprovam Bolsonaro.


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - NÃO DÁ PARA ENTENDER UM GASTO DE 1 MILHÃO DE REAIS QUE O BUNDA SUJA BOCA DOCE(EXCESSO DE CONSUMO DE LEITE MOÇA) GASTOU COM ALFAFA. ATÉ PORQUE ISSO É ALIMENTO DE GADO E VACA DÁ LEITE, ENQUANTO ISSO FORAM GASTOS 15 MILHÕES NA COMPRA DE LEITE CONDENSADO...



segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

FAROESTICAMENTE FALANDO, O QUE O MUNDO TEM A NOS RELATAR



 Por Altamir Pinheiro


A Netflix acaba de anunciar que comprou os direitos de distribuição do drama faroeste RELATOS DO MUNDO (NEWS OF THE WORLD) no Brasil. O filme, que seria lançado pela Universal Pictures nos cinemas, agora estreia direto na plataforma de streaming no dia 10 de Fevereiro. Estrelado por Tom Hanks e dirigido por Paul Greengrass, o faroeste recebeu 87% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes. Tom Hanks levou mais de 35 anos para fazer seu primeiro faroeste, e por isso quis ter certeza de que tinha algo especial a dizer quando finalmente montou em um cavalo e participou de um duelo com armas. 


Pois bem, se houvesse um concurso para ser escolhido o melhor ator do mundo, o bonitão Marlon Brando seria HORS-CONCOURS. Apesar do meu modo simplista de analisar essas feras do cinema, pessoalmente, acho Christopher Lee como o melhor ator de todos os tempos, até porque, em razão de sua vida longa tem em sua biografia mais de cem filmes e esteve diante da telona por mais de 70 anos. Lamentável que o mundo o carimbou como apenas um bom intérprete do Conde Drácula. Agora, em termos de hoje, o melhor ator vivo da cinematografia mundial, para mim,  chama-se TOM HANKS. 


O filme que chegará as telas do Brasil em 2021, RELATOS DO MUNDO é o primeiro faroeste de Tom Hanks, que já possui mais de 60 títulos em sua filmografia. O longa marca o retorno da parceria entre o ator e o roteirista Luke Davies, que trabalharam juntos no drama indicado ao Oscar de 2013, Capitão Phillips. O novo título não só parece ter a qualidade necessária para concorrer às estatuetas na próxima edição da premiação, como também tem uma temática do tipo que geralmente agrada à Academia — e já foi apontado como um dos fortes candidatos ao prêmio pela Variety.


Em Relatos do Mundo, no ano de 1870, o Capitão Jefferson Kyle Kidd, um viúvo que já lutou em duas guerras, viaja através do Texas oferecendo notícias do mundo para as pessoas, apesar dos jornais estarem se tornando cada vez mais acessíveis. Ele aceita uma proposta para levar uma menina de 10 anos, Johanna, até seus familiares. Criada pela tribo Kiowa, ela não conhece sua família e tem um comportamento hostil com as pessoas ao seu redor, mas acaba criando um vínculo com Kidd, forçando os dois a lidarem com as difíceis escolhas sobre o futuro.


O filme tinha previsão de lançamento para o Natal do ano passado, mas com a situação pandêmica ainda não controlada em alguns países, os estúdios negociam para a Netflix lançar o título sob o selo de conteúdo original da plataforma, agora  em fevereiro de 2021. Como curiosidade, o ator TOM Hanks, também contraiu o Covid-19. Trata-se de uma adaptação da obra de Paulette Jiles. A direção é de PAUL GREENGRASS (Capitão Philips, O Ultimato Bourne), e ele também coescreveu o roteiro ao lado de Luke Davies (Lion – Uma Jornada Para Casa). A boa pedida vem do diretor do filme que, realmente,  precisava mesmo se reinventar. Em termos estéticos e narrativos,  seus filmes eram todos iguais. Para os amantes do faroeste RELATOS DO MUNDO será uma boa pedida pare este ano, pois o filme tem cheirinho de Oscar no ar...

https://www.youtube.com/watch?v=OawrKhc3XdM&feature=emb_logo


 


domingo, 24 de janeiro de 2021

OS DEZ FILMES FAVORITOS PARA ABOCANHAR O OSCAR 2021

 


Por Altamir Pinheiro

A especialista em premiação do Oscar, Helena Oliveira, nos faz um balanço quando informa que há alguns anos, a Netflix era subestimada pela academia de cinema de Hollywood, o que se refletia nas premiações. Mas, a situação mudou quando “Roma” (2018), de Alfonso Cuarón, ganhou três estatuetas. Em 2021, o serviço de streaming terá ainda mais chances na competição, já que, pela primeira vez, longas que não foram exibidos em cinemas serão elegíveis para a categoria de Melhor Filme. A Bula reuniu em uma lista dez produções originais da plataforma, lançadas este ano, que poderão concorrer ao Oscar 2021, segundo críticos de cinema. Entre eles, estão o documentário “Atleta A”, de Bonni Cohen e Jon Shenk; e o suspense “Rebecca — A Mulher Inesquecível”, de Ben Wheatley. Os títulos estão organizados por ordem alfabética.


AS MORTES DE DICK JOHNSON, DE KIRSTEN JOHNSON

Há alguns anos, Dick Johnson, pai da cineasta Kirsten Johnson, foi diagnosticado com demência. Como atividade terapêutica para enfrentar a inevitável morte do pai, Kirsten decide encenar as formas como ele pode morrer. Em cada cenário, o idoso brinca com o humor ácido e com as fantasias imaginativas de Kirsten. Assim, pai e filha se preparam para a separação e criam memórias eternas juntos.


ATLETA A, DE BONNI COHEN E JON SHENK

O documentário apresenta o caso das mais de 150 ginastas da seleção dos Estados Unidos que foram abusadas sexualmente pelo médico da equipe, Larry Nassar. Ele foi condenado a 175 anos de prisão em 2018, após 89 atletas deporem contra ele no tribunal. Além de algumas das vítimas, a produção também entrevista os jornalistas que estiveram envolvidos na investigação dos crimes.


CRIP CAMP: REVOLUÇÃO PELA INCLUSÃO, DE JAMES LEBRECHT E NICOLE NEWNHAM

No início da década de 1970, os adolescentes com deficiência enfrentavam um futuro moldado pelo isolamento e discriminação. Nesse contexto, o acampamento Jened, em Catskills, iniciou uma revolução. Jened era um lugar utópico, que recebia esses jovens com esportes de verão e atividades lúdicas. No local, se formaram os primeiros ativistas que mudaram para sempre a legislação de acessibilidade para todos.


DESTACAMENTO BLOOD, DE SPIKE LEE

O filme conta a história de três amigos negros que lutaram na Guerra do Vietnã: Otis, Eddie e Melvin. Anos mais tarde, eles resolvem voltar ao local onde lutaram, em busca dos restos mortais do líder do esquadrão. Além disso, eles têm a esperança de encontrar um tesouro que foi escondido pelo amigo. Nessa jornada, os ex-soldados têm que lidar com as lembranças dolorosas da guerra.


ESTOU PENSANDO EM ACABAR COM TUDO, DE CHARLIE KAUFMAN

Apesar de ter dúvidas sobre seu relacionamento, uma jovem viaja para conhecer os pais do namorado, Jake. Ao chegar na fazenda deles, ela começa a se sentir estranha e acha bizarro o comportamento dos sogros. Mas, apesar disso, ela não pode ir embora, pois uma tempestade de neve atinge a região. Presa no local, ela passa a questionar tudo o que pensava sobre o namorado e si mesma.


O DIABO DE CADA DIA, DE ANTONIO DIAS

A história se passa nos anos 1960, em uma comunidade rural de Ohio, e acompanha vários personagens peculiares que foram afetados pela guerra de diferentes maneiras. O principal deles, Willard Russell, é um veterano atormentado por não ter conseguido salvar a esposa da morte. O filho dele, Arvin Eugene, cresce tentando se tornar um homem bom, mas acaba sendo atingido pela violência que domina a cidade.


OS 7 DE CHICAGO, DE AARON SORKIN

Em 1968, em Chicago, o Partido Democrata realiza uma convenção para escolher os candidatos à eleição presidencial daquele ano. Do lado de fora, mais de 15 mil manifestantes contra a Guerra do Vietnã entram em confronto com a polícia e a Guarda Nacional dos EUA. Os organizadores do protesto, que era inicialmente pacífico, são acusados de conspiração e incitação da desordem. O julgamento deles atrai atenção mundial.


REBECCA — A MULHER INESQUECÍVEL, DE BEN WHEATLEY

Uma jovem de origem humilde e recém-casada se muda para Manderley, a imponente mansão do marido, Maxim, um rico e sedutor aristocrata inglês. A casa é gerida por Mrs. Danvers, uma rígida governanta. Já instalada na propriedade, a jovem passa a ser confrontada pelas lembranças de Rebecca, a primeira mulher de Maxim, que morreu há alguns anos. Mrs. Danvers atormenta a vida da nova patroa, fazendo-a acreditar que é inferior à Rebecca e não merece estar casada com Maxim.


THE BOYS IN THE BAND, DE JOE MANTELLO

Em 1968, em Nova York, um grupo de amigos gays se reúne para comemorar o aniversário de um deles, Harold. O anfitrião da noite é Michael, um roteirista bêbado e esbanjador, que comprou um presente especial para o aniversariante. Mas, a noite de drinques é interrompida quando Michael propõe um jogo de confissões. As verdades ditas acabam ameaçando a amizade do grupo.


THE 40-YEAR-OLD VERSION, DE RADHA BLANK

Escrito, dirigido e protagonizado por Radha Blank, este longa semibiográfico acompanha uma atriz de 40 anos, que está com a carreira em declínio. Em busca de se reinventar, ela começa a cantar rap e descobre uma nova paixão. Agora, ela precisa sobreviver em um mundo dominado por homens mais novos. Além disso, a rapper tenta lidar com vários problemas pessoais e familiares.

https://www.youtube.com/watch?v=FAdxdEiIH8Q 


 

sábado, 23 de janeiro de 2021

BOLSONARO SERÁ A PRÓXIMA VÍTIMA: EM 30 ANOS 3 IMPEACHMENT



Por Altamir Pinheiro

Vai ser um marco democrático na história mundial, ainda este ano, mais um impeachment de um presidente da República em apenas três décadas(o resto da história todos sabem!!!).  Na verdade, se no Brasil houvesse punições através da cadeira elétrica, da injeção letal ou quem sabe até  das famosas  FORCAS dos filmes  faroestes, o Bunda Suja Bolsonaro  já era um tremendo de um presunto. Pois junto com seus pariceiros tratados por GADO,  fez  passeata diante do Forte Apache pedindo o fechamento dos Tribunais e do  Congresso Nacional, tudo isso com um jipe um soldado  e um cabo e, pasmem, falou em alto e bom som ao dizer que,   cabem às Forças Armadas  escolher o regime de governo de uma nação. Quanto petulância desse energúmeno que se diz presidente com o  apoio de uma boiada de 57 milhões de cabeças de gado.


Em que pese o futuro impichado possuir dois “CÃO DE GUARDA”,  que são os tais Augusto Aras(Procurador Geral da República) e André Mendonça(ministro da Justiça), prontos para morderem quando o inútil presidente for acometido de um impeachment.  Mesmo assim, tanto o presidente como os dois cachorros que lhes dão proteção, todos eles, os três, vão terminar dando   com os burros n’água. O jornalista Carlos Newton levantou uma tese que consiste em mais um fracasso que é o problema dos militares segurar o atual gestor  até 2022. os militares, que de trouxas não têm nada, pois  não moverão uma palha sequer  para IMPEDIR o afastamento dele. Pelo contrário, estão ansiosos pela posse do vice Mourão, que é o verdadeiro representante deles no governo. 


O IMPEACHMENT é agora ou nunca!!! Vamos   destruir por completo essa  câmara de gás do nazismo bolsonarista e trucidar o GADÃO que faz arminha com a mão. o escrachado, desleixado e cara de pau do   Augusto Aras já se apressou a dar, de uma hora para outra,  no apagar das luzes ou sem ter nem pra quê,  surpreendendo o país, pois é o procurador-geral da República que vai  abdicar de sua competência para processar o chefe do governo, deixando a responsabilidade com a Câmara. Segundo o veterano  jornalista, esse ato é tresloucado, pois fere ridiculamente a Constituição e apenas revela a absoluta falta de caráter de Augusto Aras, que se mostra capaz de tudo – mas tudo, mesmo! – para ganhar uma toga do Supremo agora em julho, quando o ministro Marco Aurélio Mello se aposentar.


O excelente jornalista pernambucano, Ricardo Noblat, há poucos dias cunhou uma frase espetacular, EI-LA: O Brasil não está quebrado, Bolsonaro é quem não tem conserto... Entusiasta e fervoroso adepto  do impeachment desse genocida, psicopata e  inconsequente, o jornalista vem afirmando ou    deixou no ar,  uma tese altamente preocupante. Senão vejamos: “BOLSONARO APOSTA NA FARDA PARA COMPLETAR O MANDATO”. Pois bem, vejam que furdunço, bagunça e bafafá dos diabos praticaram lá pro lado da floresta amazônica:  o governo federal faz de conta que mortes por falta de oxigênio no Norte do país é problema dos governos estaduais, que culpam os municipais, que devolvem a responsabilidade aos estaduais, que suplicam em vão por socorro ao federal. E segue o baile. Ou então,  durma-se com um barulho   desse!!! Bem, está chegando a hora do freio de arrumação: é só uma questão de tempo...

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

REDES SOCIAIS EMPURRAM O BUNDA SUJA PARA O ABISMO

 



Por Altamir Pinheiro

Com o desmantelamento, destruição e demolição por completo  no sistema de saúde que se estende  do Oiapoque ao Arroio  Chuí e de Pontas de Seixas na Paraíba à serra de Contamanano no  Acre, chegamos no epicentro da crise que é    Manaus, que há dias vem enfrentando um problema de escassez de oxigênio nas redes públicas e privadas de hospital provocadas pela pandemia do novo coronavírus, diante de tanta calamidade cresce a pressão nas REDES SOCIAIS para que os homens de vergonha desse país tomem providências contra esse genocida psicopata que é  responsabilizado pelos internautas pelo problema devido ao seu discurso negacionista com relação ao vírus mortal da Covid-19.


Para se ter ideia da bagaceira e da repercussão do colapso do sistema de saúde, prestemos atenção a essa nota que nos deixa profundamente tristes e ao mesmo tempo revoltados no fundo de nossa alma quando dá vontade de fazer justiça com as próprias mãos. EI-LA:  “infelizmente, na manhã desta terça-feira, 19, sete pacientes que estavam internados no hospital regional de Coari-AM tiveram suas vidas interrompidas por falta de oxigênio”. Pois bem, Isso é o que podemos chamar de mais uma conduta genocida e para diminuir o ódio e acalmar nossa sede de vingança, só mesmo o impeachment, cadeira elétrica ou injeção letal nesses inconsequentes  de uma figa, sejam eles em níveis municipal, estadual ou federal.


Segundo o jornal o Estadão nos informa, a pressão nas redes também mira no presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que também figura na lista dos dez assuntos mais comentados no País dentro da plataforma, para que o parlamentar paute o processo de impeachment do presidente Bolsonaro. A deputada do PSOL, Talíria Petrone (RJ), escreveu que Maia "finge" fazer oposição ao governo pelo Twitter, enquanto "está sentado em mais de 60 pedidos de impeachment". Há poucos dias, o presidente da Câmara apontou que a falta de oxigênio em Manaus é fruto de "uma agenda negacionista" e disse ser fundamental que o Congresso retome as atividades na semana que vem. Aqui, para nosso gasto, a essa altura do campeonato, que saudade sentimos daquele malvado de estimação, o famigerado   Eduardo Cunha, lembram-se?


O grande jurista Miguel Reale Júnior, UM BRASILEIRO DO BEM, defendeu a interdição do desequilibrado Jair Bolsonaro por insanidade mental. Para o jurista, que foi um dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, o presidente da República “já deu todas as demonstrações de comportamentos anormais”. mais uma vez Reale Junior rasgou o verbo diante desse macaco de auditório ou palhaço de picadeiro: “São muitas reações descontroladas, de ciumeira, de inveja, de uma megalomania, de ausência de sensibilidade humana, de falta de empatia, de ausência de remorso, de gosto pela morte, de indiferença com o sofrimento alheio. ‘Eu tenho a caneta’, ‘Eu sou o presidente’, ‘Eu quem mando’...


No desgoverno desse genocida psicopata e inconsequente, laureado pelo Sinistro da Saúde o pançudo e bufão Pazuello houve recordes e mais recordes de canalhices a toda prova: o pais é governado pelo maior mitomaníaco do mundo; o Brasil já é o segundo país do mundo em mortes que já vai na casa dos 212 mil pessoas dizimadas; foi ou é o primeiro país do mundo em não comprar vacinas em quantidade suficiente e para encerrar com chave de ouro, é o único país enfiando cloroquina e ozônio no traseiro de um povo que não sabe a quem  mais pedir socorro…


Por onde se anda, o que se vê é o  que está bombando nas REDES SOCIAIS são  os pedidos de impeachment do barraqueiro amalucado. E haja negacionismo, incompetência e a morosidade de um desgoverno que está devagar, devagarinho, quase parando. Se um jegue ao quadrado como esse teve uma vida pessoal atribulada, claro que isso também iria refletir na vida pública. Esse sujeito sempre foi um “MUGANGUENTO EMBUANCEIRO”, Pois já vai no terceiro casamento; no Exército foi chutado na bunda indo pra reserva; vai assinar a ficha do seu décimo partido em sua desastrada carreira política; em apenas dois anos de arruaças no Palácio do Planalto, Já brigou com meio mundo de ex-amigos, ex-colegas de farda, ex-assessores, ex-simpatizantes, ex-milicianos, ex-vizinhos. Só não se vê mesmo  ele  desgarrar-se é do  amiguinho de infância, o tal do Queiroz...

A BESTA QUADRADA BUNDA SUJA ESTÁ PODRE E VAI CAIR!!!

 


Por Altamir Pinheiro

Pense em duas sirigaitas que é preciso o brasileiro ter cunhão de aço para aguentá-las!!!  Falamos   das deputadas federais do PSL Bia Kicis e  Carla Zambelli. Para formar o tripé só está faltando mesmo a  picareta da Joyce Hasselmann. Hoje, Bolsonaro só é defendido por alucinados como essas duas primeiras lambisgoias... Tornou-se hilariante e porque não dizer incita ao riso ver duas desajustadas dessas defenderem um genocida psicopata com a fúria dos fanáticos lunáticos, ignorantes e fascistas e alguns ingênuos que seguem o Recruta Zero. Eu mesmo não tenho o menor farelo de dúvida, pois cheguei à conclusão  que, o Bunda Suja é um quadrúpede disfarçado de bípede. No popular: é um cavalo pangaré batizado.


A queda de Bolsonaro são favas contadas, pois é só uma questão de tempo. Em caráter de urgência, urgentíssima, o charlatão da cloroquina   precisa cair e vai cair, é só mais um tempinho!!! A diferença entre um processo de impeachment há 101 dias   e um agora é tiro e queda, nem papai do céu impede. Vamos derrubá-lo...  Bolsonaro tem de  cair!!!  E as razões para isto são 1001 crimes de responsabilidade. Mesmo a gente sabendo que os zumbis e o GADO, há dois anos vêm passando por um processo de alienação robotizado. Só para citar alguns atos acafajestados em sua política de genocídio como negar a pandemia, estimular aglomerações, insistir no NÃO uso da máscara, ser contra a vacinação, decretar sigilo sobre o cartão de vacinação, propagar à cura com um remédio ineficaz, E O PIOR: incentivar  o fechamento do Congresso e do STF.  E desembesta o descalabro, a ruína e o caos  fogo acima e morro abaixo!!! 


O jornalista Fernando Horta faz uma análise supimpa do ainda presidente: Bolsonaro não tem mais força para fazer as reformas que o capital quer. Gastou capital político numa velocidade maior do que poderia ganhar. O fascismo é um sistema de curta duração. Ele se consome em sua própria ignorância. Cada piada homofóbica, cada mentira em "live", cada mentira em rede nacional somou-se aos inúmeros indícios de crime de corrupção e à incompetência fascisto-militar em todas as áreas. Os crimes de Manaus foram a gota d'água na classe média urbana. As cenas horrendas de mortos asfixiados pela negligência completa do governo federal foi o soco de empiria que faltava para uma boa parte sair do transe. Bolsonaro hoje não vale uma bicada de Ema...


A onda do populismo aninhado na extrema direita obedeceu ou deitou e rolou  numa cartilha ideológica: o tradicionalismo e as ferramentas da comunicação são as redes sociais. Pais e filhos da corrupção empunham cinicamente a bandeira da moralidade com voraz apetite pelo poder. Na verdade, hoje, O Bunda Suja, as três mulheres pilantras, os três filhos marginais, o Queiroz e até a empregada Wall do Açaí, estão nadando de braçada no lodaçal da esculhambação total, geral e irrestrita...

OS COICES E RELINCHOS DO PANGARÉ PARAGUAIO SÃO DIGNOS DE IMPEACHMENT

 



Anna Virginia Balloussier


Ao dar reiteradas amostras de que “tem o pé atrás” com a Carta Magna de 1988, o presidente Jair Bolsonaro se credenciou para o impeachment, uma sanção tão severa que “somente se aplica àquele presidente que adota como estilo um ódio governamental de ser, uma incompatibilidade com a Constituição”, diz Carlos Ayres Britto, 78, ministro aposentado do STF.


“Respostas [para a crise sanitária] como ‘e daí?’ ou ‘não sou coveiro’ não sinalizam um caminhar na contramão da Constituição?”, questiona. “Tudo do ponto de vista jurídico, porque cabe ao Congresso decidir o destino do chefe do Executivo, e é bom que seja assim”, afirma.


NÃO É GOLPE – Ministro do Supremo Tribunal Federal de 2003 a 2012, nomeado por Lula no primeiro ano de governo do petista, em 2016 ele disse à Folha que impeachment não é golpe. Comentava, então, a possibilidade de Dilma Rousseff ser destituída, o que acabou acontecendo naquele ano.


“Ortodoxamente quarentenado”, saindo apenas uma vez por mês, “de carro e máscara, só pra espairecer”, Britto espera a vacina contra a Covid-19 chegar. De casa, concede esta entrevista, em que sugere “menos incontinência verbal e mais continência à Constituição” para o Brasil.


Boa tarde, ministro.

Queria, antes, falar uma coisa. Não se pode tapar sol com peneira: há uma crise que é múltipla. Os Poderes não se entendem devidamente. Definição antiga de Antonio Gramsci: crise é aquele estado de coisas em que o velho demora a morrer, e o novo não consegue nascer. No caso brasileiro, o velho que não larga o osso é uma espécie de visceral pé atrás com a Constituição. Há um boicote a ela. As forças mais reacionárias temem que, de tão humanizada que é, ela vai dar jeito no país.


O governante central é assim, tem o pé atrás com essa Constituição, consciente ou inconscientemente. Quanto ao impeachment, essa mais severa sanção tem explicação. Somente se aplica àquele presidente que adota como estilo um ódio governamental de ser, uma incompatibilidade com a Constituição. É um mandato de costas para a Constituição, se torna uma ameaça a ela. E aí o país se vê numa encruzilhada. A nação diz, “olha, ou a Constituição ou o presidente”. E a opção só pode ser pela Constituição.


Então o sr. crê que a conduta de Bolsonaro na crise sanitária o credenciou ao impeachment?

Diria que o conjunto da obra sinaliza o cometimento de crime de responsabilidade. Porém, o processo é de ordem parlamentar.


Do ponto de vista jurídico, quais seriam esses crimes de responsabilidade?

Pelo artigo 78, o presidente assume o compromisso de observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro. Ou seja, não é representante dos que votaram nele, dos ideólogos que pensam igual a ele. É de todo o povo. Menos incontinência verbal e mais continência à Constituição.


A sociedade civil vai entendendo que regime democrático é para impedir que um governante subjetivamente autoritário possa emplacar um governo objetivamente autoritário. Se o presidente não adota políticas de promoção da saúde, segmentos expressivos da sociedade —a imprensa à frente— passam a adverti-lo de que saúde é direito constitucional. Prioridades na Constituição não estão sendo observadas: demarcação de terra indígena, meio ambiente.


E no contexto da pandemia?

O povo diz “saúde é o que interessa, o resto não tem pressa”, a Constituição, que saúde é dever do Estado e direito de todos. Salta aos olhos: ele promove aglomerações, não tem usado máscara, não faz distanciamento social. Respostas como “e daí?” ou “não sou coveiro” não sinalizam um caminhar na contramão da Constituição?


A atuação da Anvisa é independente?

A agência deve dançar conforme a música da ciência, atuando sempre tecnicamente. Por isso e para isso é que ela foi criada por lei, sob a forma de autarquia. E autarquia é pessoa jurídica. Não órgão de uma outra pessoa jurídica —no caso, a União. Sua fidelidade não a esse ou aquele partido, essa ou aquela ideologia, esse ou aquele governo.


Acredita que haverá vontade política para remover Bolsonaro?

Esse tipo de análise é mais da ciência política.


Muita gente diz que o impeachment é um trauma forte demais para um país, sobretudo no meio de uma pandemia. Concorda?

Trata-se de uma avaliação que incumbe às duas casas do Congresso. Pondero o seguinte: o ideal, em qualquer democracia, é que todo presidente popularmente eleito inicie e conclua o seu mandato. Foi eleito democraticamente para isso. Agora, à luz da Constituição, há intercorrências que podem caracterizar crimes de responsabilidade com suficiente gravidade para a decretação do impeachment.


Outra crítica comum: o Congresso pode sentar em cima do impeachment por razões pouco republicanas, como conchavos políticos, e que não é bom que só ele possa decidir se o presidente sai.

É uma opção constitucional. Muitas vezes você não tem a melhor saída, salvo todas as outras. Como Winston Churchill dizia sobre a democracia ser o pior regime, exceto todos os outros. Olha, entendo que não há saída que supere em qualidade essa de entregar ao Congresso a avaliação do crime de responsabilidade. Agora, os parlamentares vão responder pelos seus votos eleitoralmente.


Bolsonaro mais de uma vez usou tom de ameaça contra o STF. A corte está a perigo ou as instituições estão funcionando?

Sim, elas estão. Já internalizamos a ideia fundamental de que a democracia não é regime de força, mas tem que ser suficientemente forte para não se deixar matar nunca. Por exemplo, já há compreensão de que as próprias Forças Armadas estão regradas num título constitucional para defender as instituições democráticas.


Descarta um novo 1964?

Internalizaram o sucesso civilizatório e não embarcarão em nenhuma canoa furada do autoritarismo.


Não teria como fechar o Supremo com um cabo e um soldado, como disse Eduardo Bolsonaro?

Não prosperaria de jeito nenhum.


O líder do governo Bolsonaro [na Câmara, Ricardo Barros, do PP] advoga por um plebiscito para nova Constituinte.

Uma Assembleia Nacional Constituinte a gente sabe como começa, mas não como termina. O pressuposto da convocação de uma é a falência múltipla da Constituição em vigor, uma que já deu o que tinha que dar. Não é o caso do Brasil, pois a nossa precisa é de tempo para dizer a que veio. E veio, reconheçamos, como um projeto de vida nacional tão democrático quanto humanista e civilizado.


Quando Bolsonaro diz que o STF o proibiu de “qualquer ação” contra a Covid, que pelo tribunal ele tinha que “estar na praia, tomando cerveja”, ele mente. Atitudes assim exigem um enfrentamento aberto pelos ministros ou uma postura de contenção de danos, de não enervar mais uma relação já tensa entre Poderes?

É muito subjetivo e passa muito por quem estiver na presidência, que exerce uma orientação institucional. Mas a autocontenção depende das circunstâncias. Há momentos em que é preciso uma reação mais pronta, mais enérgica até, e há momentos em que se faz uma avaliação de que não é motivo para uma interpelação.


E nesse caso?

Diria: por exemplo, quando o presidente reiteradamente coloca dúvida sobre a precisa quantidade de votos que obteve na última eleição, e vai além para questionar a eficácia da urna eletrônica, pode sim vir a ser interpelado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Porque esse tipo de afirmação coloca em xeque a qualidade da Justiça Eleitoral e aturde o próprio eleitor soberano.


Como avalia a indicação de Kássio Nunes ao STF?

Não conheço mais de perto o ministro. Mas o que sei dele é de que, tecnicamente, dá conta do recado.


Bolsonaro garantiu a pastores que sua segunda nomeação seria terrivelmente evangélica.

Tão difícil às vezes qualificar esses pronunciamentos do Bolsonaro. Requisito de investidura do cargo não é a embocadura religiosa de ninguém. Até porque a Constituição instituiu o Estado laico. Diz o artigo 19: é vedado ao Estado “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança”. Não sei por que essa referência à qualidade evangélica de um dos futuros nomeados. É um indiferente jurídico a formação religiosa da pessoa, mas dizer como se fosse condição de investidura é estranhável.


O Supremo deve atuar em pautas de costumes que não prosperam no Legislativo?

A Constituição enuncia, didaticamente: as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. Aí você diz, “mas se tais direitos e garantias padecerem da falta de norma regulamentadora, não é preciso esperar o Congresso editar essa lei”?


A Constituição é um posto Ipiranga, dá resposta para tudo: “Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais”. Isso ao lado da ação direta de inconstitucionalidade por omissão legislativa. Por isso que o STF, diante da mora do Legislativo, fez incidir sobre os atos de homotransfobia a lei criminalizadora do racismo.


O apreço da população pelo STF já foi mais alto. A rejeição é agravada com, por exemplo, o pedido de reserva de vacinas. A autocrítica da corte é válida?

Sempre válida. No caso da vacina, parece que houve mal entendido. O Supremo não reivindicou, apenas se inscreveu por antecipação. Não é, segundo me pareceu, reivindicar para si a primazia. Hoje nós temos essa universal circunstância da internet. A Internet empoderou as pessoas. As redes sociais estão se tornando antissociais. Então é isso, você trouxe à baila outra variável. Nós ainda vamos ralar para administrar com sensatez as plataformas.


Nossa democracia corre perigo?

Toda democracia vive sob risco de morte, porque todas as que morreram foi de “morte matada”, não de “morte morrida”. O que varia é o tamanho do risco. Dois poderosos antídotos contra os democraticidas já existem no país: é que ninguém pode impedir que a imprensa fale primeiro sobre as coisas, nem que o Judiciário fale por último. Assim como já existe aquela parelha de antídotos que se lê no pensamento de Thomas Jefferson, o segundo presidente dos EUA: “O preço da liberdade é a eterna vigilância”; “a arte de governar consiste exclusivamente na arte de ser honesto”.


E o caso Trump?

É que a democracia não está a salvo de acidentes eleitorais de percurso. Daí que, ante extrema sectarizacão, surjam eleitos de extrema esquerda, ou de extrema direita, e até mesmo os de extrema ignorância, no sentido negacionista da própria ciência. É quando essa democracia mesma aciona mecanismos aptos a fazer a ficha cair: a sociedade se apercebe de que não pode continuar a pagar um mico civilizatório. E na primeira oportunidade eleitoral, o povo se decide a apear tais governantes.


Fica a lição de que um povo que elege mal os seus governantes se torna tão vítima quanto cúmplice de sua própria desgraça.

@@@ - A manchete e imagem não fazem parte do texto original. 

domingo, 17 de janeiro de 2021

O GENOCIDA PSICOPATA BOLSONARO ESTÁ FEDENDO E VAI CAIR!!!

 


Por Fernando Horta: 

 

Bolsonaro deve cair. Mais ainda, Bolsonaro precisa cair. A diferença entre um processo de impeachment há 3 meses atrás e um agora é colossal. Agora, Bolsonaro pode cair. E as razões para isto são várias. 

 

Bolsonaro não tem mais força para fazer as reformas que o capital quer. Gastou capital político numa velocidade maior do que poderia ganhar. O fascismo é um sistema de curta duração. Ele se consome em sua própria ignorância. Cada piada homofóbica, cada mentira em "live", cada mentira em rede nacional somou-se aos inúmeros indícios de crime de corrupção e à incompetência fascisto-militar em todas as áreas. 

 

O capital abandonou Bolsonaro enfraquecido. Sem utilidade, a elite sabe que é melhor livrar-se do entulho autoritário.

 

Os crimes de Manaus foram a gota d'água na classe média urbana. As cenas horrendas de mortos asfixiados pela negligência completa do governo federal foi o soco de empiria que faltava para uma boa parte sair do transe. Bolsonaro hoje não vale uma bicada de Ema, e com Trump ensinando o caminho da presidência à prisão, o restante do capital simbólico de Bolsonaro se foi.

 

O exército, que vinha rachando desde a demissão de Santos Cruz, percebeu que sai desta aventura completamente no chão. As suas "estrelas" (Mourão, Heleno e Pazuello) mostram ao Brasil que até mesmo para pintar meio fio, o custo para manter esta tropa de incompetentes é muito alto. 

 

Salvo os golpistas de sempre, o exército brasileiro não moverá uma palha por Bolsonaro. A última gota de brio na cara de qualquer oficial caiu com as transferências às pressas de bebês para que não morressem sem ar nos hospitais de Manaus.

 

Não é exagero dizer que se o país tivesse sido atacado militarmente, os danos seriam menores. São 205 mil brasileiros mortos, uma grande parte encharcados de cloroquina e ivermectina que Bolsonaro produziu, induzindo o Exército a cometer crime de responsabilidade. 

 

Os ofícios do ministério da saúde, CONFISCANDO seringas de empresas privadas e vacinas dos estados colocaram empresários e governadores em desespero ao perceberem que o autoritarismo parece ser superado apenas pela ignorância deste governo. 

 

Hoje, Bolsonaro só é defendido por alucinados como Bia Kicis e Carla Zambelli. 

 

Nem mesmo os blogueiros, arregimentados pelo gabinete do ódio, estão ao seu lado.

 

Foram deixados na estrada, como Bolsonaro ameaça fazer com Pazuello, colocando-lhe todas as culpas de um governo de apedeutas e perversos. Não há mais como esconder que as atitudes de Bolsonaro levaram o Brasil a ter 10% das mortes mundiais da pandemia, e com Guedes calado e suas promessas desfeitas Bolsonaro é um morto-vivo esperando que lhe empurrem para a cova.

 

A briga agora é saber quem será o "herói" que matará o monstro. As elites apressam-se a aproveitar que Lula não está no país e a última imagem do PT é abraçado em acordos nada bons com Rodrigo Maia. 

 

O PSOL se apressa a buscar os flashes, vendo a derrapada petista e a proverbial verborragia sem efetividade de Ciro Gomes. 

 

Luciano Huck e Doria disputam com Maia que dará a última estocada no monstro moribundo - e o mais importante para eles: quem tirará a foto já de olho em 2022.

 

Bolsonaro não durará muito. A dúvida é quem dará o último golpe. Talvez Mourão no intuito de salvar alguma oliva do uniforme verde-vômito que o exército passou a usar quando se ombreou com o fascista. 

 

Talvez a Globo e o garoto-propaganda dos institutos neoliberais tabatianos. Talvez Doria, buscando a ressurreição do PSDB.

 

A verdade é que quem empurrar Bolsonaro ladeira abaixo unirá o país e deve ser o próximo presidente. 

 

Com a esquerda desbaratada, o neoliberalismo sente a oportunidade de matar dois coelhos com uma cajadada só. Neste momento, Maia articula-se para ser o cajado e o PT trabalha ardentemente para ocupar a posição de coelho. 

 

Quanto a Bolsonaro, seria melhor que seguisse o exemplo de Adolf Hitler e não o de Donald Trump. 

 

Para o Brasil seria melhor que Bolsonaro saísse da vida para entrar na (lata de lixo da) história. E ele tem armas de sobra para fazer o serviço. 

 

2021 nos fará sentir saudades da Peste Negra no século XIV.

@@@ - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original.

sábado, 16 de janeiro de 2021

O MUNDO DO CIRCO ou WORLD CIRCUS



Por Altamir Pinheiro


O especialista em cinema Nelson Machado Filho,  nos conta a história do filme “O Mundo do Circo” e a importância dessa obra da sétima arte para  a  infância de todos nós. Senão vejamos: de antemão, este filme do ano de 1964 é uma fascinante história de tristeza e felicidade, camaradagem e bravura. Nunca o cinema apresentara tamanhas acrobacias numa produção tão completa. Uma grandiosa e emocionante história da vida no circo. À frente de um elenco primoroso e todo composto de estrelas – Rita Hayworth, Claudia Cardinale, Lloyd Nolan e Richard Conte– cintila o magnetismo de John Wayne que morreu em 1979 aos 72 anos. Ele já sofria de câncer pulmonar, que seria logo diagnosticado após o término das filmagens. Wayne se submeteria a uma cirurgia para extirpar um dos pulmões, mas continuou ativo praticamente até a morte, 15 anos depois.


John Wayne vive Matt Masters, um empresário norte-americano que leva seu circo por uma grande turnê pela Europa. Além de promover o espetáculo e tentar sanar os problemas dos componentes da equipe, ele tem uma outra tarefa importante a cumprir. A de tentar encontrar a ex-mulher, Lili (Rita Hayworth), que o abandonara anos antes, deixando a filha do casal, Toni (Claudia Cardinale) para ele criar. O enredo tem uma história de desencontros amorosos e familiares com o circo como pano de fundo, envolvendo uma tragédia que estimula a todos os personagens na famosa tradição de que o show deve continuar.


É bom que se diga ou vai aqui um grito de alerta para os cinéfilos mais displicentes que,  CIRCUS WORLD ou O MUNDO DO CIRCO  é frequentemente comparado a “O Maior Espetáculo da Terra”, de Cecil B. DeMille, e também confundido com “Trapézio”, estrelado por Burt Lancaster, Tony Curtis e Gina Lolobrígida. O filme tem uma ótima fotografia, efeitos, figurinos e cenários incrivelmente eficazes. A obra recebeu um Globo de Ouro pela canção de nome Circus World. Originalmente, esse era um filme que deveria ser dirigido por Frank Capra. Mas ele se retirou do set após desentendimentos com John Wayne e parte da comitiva pessoal do ator. Coube então a Henry Hathaway continuar os trabalhos de direção.


Existem também algumas cenas que particularmente são  dignas de nota. Uma delas é a do incêndio que destrói todo o circo, o desastre do navio que deveria levar o circo para a Europa, e os malabarismos de Cláudia Cardinale e Rita Haywworth no picadeiro. As cenas são cheias de emoção e muita tensão. Rita Hayworth e Claudia Cardinale são adoráveis e cativantes. Juntas, elas são ainda melhores. Neste filme elas parecem estar disputando quem é a melhor em ofuscar uma à outra, e é muito divertido assistir.


Rita Hayworth faz a mãe de Claudia Cardinale e ela concorreu ao Globo de Ouro pelo papel. A eterna Gilda, aos 46 anos, ainda esbanjava beleza, se tornando mais humana e melhor atriz com o tempo. Muito embora seja penoso pensar que grande parte de suas atuações de qualidade foram motivadas por seu alcoolismo. Já nessa época, a atriz já vinha sofrendo os primeiros sintomas do Mal de Alzheimer, doença que a mataria em 1987 com 69 anos de idade.


Segundo nos conta o excelente cinéfilo, o carioca Paulo Telles, O Mundo do Circo consumiu vários milhões de dólares na produção e fabulosas verbas de publicidade no seu lançamento, mas os resultados foram um mega desastre de proporções irreparáveis. Em toda a história, nunca existiu um gênio de publicidade que conseguisse vender um "mau produto" para certos padrões de qualidade, gastasse quanto fosse, levando infelizmente SAMUEL BRONSTON, talvez o mais extravagante, perdulário, e desorganizado produtor de cinema de toda a história a uma ruína definitiva, perdendo todo o controle sobre seus filmes anteriores. 


Por fim, embora longe de ser um clássico, O MUNDO DO CIRCO remete um período de bom entretenimento para os espectadores da Sétima Arte. Visto hoje, parece datado, mas reunir três grandes nomes das telas como Rita Hayworth, John Wayne, e Claudia Cardinale em um único filme já valeria o ingresso. Afinal, RESPEITÁVEL PÚBLICO, o circo é o fabuloso mundo dos espetáculos, onde o cinema faz aqui a sua devida parte. 

Assista ao filme na íntegra que tem a duração de 2 horas e 20 minutos: