sábado, 30 de dezembro de 2017

A TRISTE E CATASTRÓFICA HERANÇA DO LULOPETISMO



Pobreza não se cria da noite para o dia. Em geral, é resultado de anos de má administração, combinada com ideias equivocadas sobre o papel do Estado na economia. Pode-se adiar seu aparecimento, pode-se até mesmo dar a impressão de que se conseguiu erradicá-la, mas, cedo ou tarde – geralmente cedo –, os erros vão resultar em degradação da renda de parte significativa da população, que antes experimentou a ilusão da ascensão social. 


Assim, não há como se dizer surpreso com a informação de que 52,168 milhões de brasileiros, ou um quarto da população total, encontravam-se abaixo da linha de pobreza medida pelo Banco Mundial em 2016 – menos de US$ 5,50 por dia –, conforme dados da Síntese de Indicadores Sociais de 2017, recentemente divulgados pelo IBGE. Já no patamar de extrema pobreza, com US$ 1,90 por dia, vivem cerca de 13,3 milhões de pessoas, ou 6,5% da população. Esse imenso contingente não empobreceu em razão de alguma guerra ou catástrofe natural, mas como consequência direta das decisões econômicas irresponsáveis tomadas pela presidente cassada Dilma Rousseff, que geraram dois anos de recessão, com alta inflação e crescente desemprego. 


Os números resultam de uma nova métrica de pobreza do Banco Mundial, razão pela qual foram apresentados sem comparação com pesquisas anteriores. Mas é possível visualizar o tamanho do desastre a partir de dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o mesmo tema, segundo os quais o total de brasileiros abaixo da linha de pobreza saltou quase 20% em 2015, primeiro ano do segundo mandato de Dilma Rousseff. Há ainda outra pesquisa, do Instituto de Estudos do Trabalho, publicada pelo Valor, que mostra que, entre 2015 e 2016, mais de 9 milhões de pessoas engrossaram a fatia da população abaixo da linha de pobreza. Para os autores desse estudo, o fenômeno teve seu início em 2014. 


Uma parte desse aumento do número de pobres se deve à aceleração da inflação, que em 2015 passou de 10%. Além disso, segundo disse ao Estado Marcelo Néri, pesquisador da FGV e que presidiu o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no governo de Dilma, houve congelamento do valor dos benefícios do Bolsa Família entre 2015 e 2016, que a presidente se viu obrigada a fazer como resultado direto da necessidade de cortar custos, depois do descontrole de gastos dos anos anteriores. 


Esse cenário contrasta brutalmente com a situação verificada entre 2004 e 2014, a “era de ouro” do lulopetismo. Nesse período, o número de pessoas que deixaram de ser consideradas pobres no País caiu, em média, cerca de 10% ao ano. Foi o suficiente para que os petistas se jactassem da façanha de ter tirado de 36 milhões a 40 milhões de brasileiros da miséria – os números variam conforme o palanque. Para essa turma, tanto o impeachment de Dilma como os processos judiciais contra Lula resultam de uma conspiração do grande capital para impedir a continuidade da ascensão dos pobres. 


Como os números mostram, porém, o “milagre” petista não passou de empulhação. Milhões de brasileiros deixaram a linha de pobreza exclusivamente em razão do Bolsa Família, isto é, o aumento da renda não se amparava senão no benefício estatal. Isso significa que não foram criadas condições para que a melhora socioeconômica dessa parcela da população se consolidasse e se sustentasse no longo prazo. 


A situação é ainda mais dramática justamente nas regiões do País em que a dependência do Bolsa Família se tornou crônica, como no Nordeste e no Norte, em que nada menos que 43% dos habitantes têm renda igual ou inferior à estabelecida como linha de pobreza pelo Banco Mundial. 


Felizmente, contudo, o quadro começa a mudar. Com o fim da recessão, a retomada do emprego e a queda da inflação – resultados diretos da troca de governo depois do impeachment –, o número de pessoas abaixo da linha de pobreza já diminuiu neste ano, conforme informou Marcelo Néri, da FGV. Segundo ele, o recuo da inflação foi o fator fundamental para essa reversão, pois resultou em ganho real de renda. Em resumo, os pobres não precisam de mágicos, e sim de governantes que respeitem os fundamentos da economia.   - Fonte: editorial do Estadão -






sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

O PROGRAMA (DE TERROR) DO LULLA



  
CARLOS EDUARDO

Numa entrevista em 20/12/2017, na sede do Instituto Lulla, o candidato a candidato a presidente do Brasil foi INCOERENTE como sempre, MENTIU como costuma fazer e como é praxe do seu comportamento histórico ENROLOU aqueles que preferem continuar acreditando nas suas palavras sem nenhum sentido.

Você acredita nas coisas que Lulla fala? Tem gente que vai morrer acreditando, embora ele não mereça esse crédito. Durante toda sua vida Lulla discursou contra os banqueiros, contra o mercado financeiro, dizendo serem eles os causadores de todos os males. Quando presidiu o Brasil, felizmente, mudou de atitude relacionando-se muito bem com os agentes financeiros. Agora novamente atrás de votos, dirigiu críticas ao mundo das finanças: “Quando fui candidato pela primeira vez os caras queriam que eu montasse o ministério antes para dar confiança ao mercado. Agora vou escrever carta ao povo brasileiro, mas não como foi em 2002, que foi para o mercado [financeiro]. Agora é para o povo mesmo. Quem me deve satisfação é o mercado, não sou eu que devo satisfação a eles. Esse mercado injusto nunca me agradeceu com o tanto que ganhou.”

Mercado injusto que nunca me agradeceu. O que Lulla quis dizer com isso? Que ele privilegiou o Mercado Financeiro durante seu mandato? Mas ele sempre disse que governou para os pobres. Qual é a verdade?

Li toda entrevista de Lulla publicada no jornal “Valor Econômico”, UMA TEIA DE INCOERÊNCIAS E MENTIRAS para pegar os eleitores que acreditam que as estatísticas do passado Governo Lulla poderiam se repetir num improvável terceiro mandato. Com a conjuntura externa altamente benigna até 2008, o Brasil sob a presidência do Ficha Suja teve crescimento econômico bem abaixo dos outros países emergentes, embora com números bem melhores do que sua sucessora. O mundo mudou. O crescimento econômico da China é menor e os Estados Unidos estão priorizando o mercado interno.

Crescimento acumulado 2003 – 2010 Lulla

China – 133
Índia – 72
Argentina – 64
Peru – 62
Rússia – 46
África do Sul – 45
Colômbia – 43
Paraguai – 41
Bolívia-  40
Chile – 38
Equador – 38
BRASIL – 37
Austrália – 28
México – 20
(Fonte: Banco Mundial)     

Pelo que falou na sua entrevista Lulla quer voltar ao modelo rousseffico de indução ao crescimento econômico. Mais endividamento, menos privatização, usar bancos públicos para aumentar o crédito barato e abundante e novamente escolher os campeões nacionais como Odebrecht e JBS. Sobre a Petrobrás, ele acha um absurdo o atual Governo trata-la como uma empresa de Petróleo. Na verdade, ele nunca viu a Petrobrás como uma empresa, MAS COMO UMA TETA CHEIA DE MEL PARA SE LAMBUZAR.

“A incapacidade [do governo Temer] de pensar aumentou a sede mercadológica deles. Eles poderiam ser sócios da Casas Bahia: só pensam em vender, vender, vender, não têm noção do significado do que foi a retomada da indústria naval do país. Tratam a Petrobras como se fosse uma empresa de petróleo. A Petrobras é mais do que uma empresa de petróleo. É uma empresa de gás, é uma indústria que tem muita força na indução de pesquisa, no setor de petroquímica.”

Eu achei que na entrevista o candidato desrespeita até a própria mãe. “Vamos voltar a ter uma política de valorização do salário mínimo. E não é o salário mínimo que causa inflação. Nós provamos isso. Depois não aceito que ninguém vai dizer para mim sobre responsabilidade fiscal porque isso eu tenho de sobra. Aprendi com uma mulher analfabeta: só gasta o que você tem e só faça dívida que você possa pagar. Eu não preciso de palpite de banqueiro não.” Imagino que a mulher analfabeta seja sua mãe Da. Lindu. Logo em seguida ele se contradiz (como é comum) e joga na lata do lixo toda responsabilidade fiscal que a mãe ensinou. “Se elaborar uma política econômica e estou sem dinheiro pra fazer investimento, posso me endividar, utilizar o compulsório, uma parte de reservas, usar R$ 200 bilhões nos serviços de infraestrutura para o Brasil voltar a ser competitivo.” Gastar, gastar e gastar. Assim como Dilma e Guido Mantega tentaram fazer.

Como dizia Roberto Campos: – Os “progressistas” farão o Brasil crescer como rabo de cavalo, para trás e para baixo. – Texto gentilmente roubado lá do Blog da Besta Fubana. – As imagens  não fazem  parte do artigo original - 


quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

GOVERNO DE GOIÁS CONSIDERA NORMAL DISTRIBUIR BONECAS COM GENITÁLIAS ÀS CRIANÇAS CARENTES





CÍCERO TAVARES 

“A loucura é um dom de quem se julga normal”. Falcão e Tarcísio Matos.

Milhares de bonecas com pênis e periquitas salientes foram distribuídas às crianças carentes pelo Governo de Goiás semana passada e geraram intensas discussões nas redes sociais, nos salões de cabeleireiros, nos bares, botecos, cabarés e tertúlias de guris.

Vídeos gravados por pais de crianças apreensivos com a bizarrice do caso ocorrida no município de Jataí e outros, no entorno do Distrito Federal (DF), capital onde fica instalado o centro da máfia política do Brasil, mostram que as bonecas têm características femininas, mas possuem órgãos genitais masculinos e femininos.

Muitos moradores que se julgam normais chegaram a chamar as bonecas de transgênero e fizeram duras críticas aos distribuidores. Outros, com tendência à viadagem, no entanto, não viram problema nas bonecas com genitálias e ressaltaram a importância do combate ao preconceito desde criança.

“É preciso estimular a libido das crianças logo cedo sobre as cores do arco-íris, porque, se elas tiverem tendência a queimar o caneco, gostar do pratevai e esfregar as aranhas, já começa a se estimularem” – declarou o estilista Jaque Porrô de Cupuá, frangão assumido ainda na barriga da mãe e entusiasta do mainstream.

Segundo o presidente da Organização das Voluntárias e Voluntários de Goiás (OVG), o veadão Jaque Bruder, a (OVC), que tem a tradição de distribuir brinquedos em todos os municípios do Estado no final do ano, por meio de licitações direcionadas, sempre teve a preocupação de entregar presentes de qualidade, dentro das especificações técnicas estabelecidas pelos órgãos de controle, informou não haver problema nenhum nas bonecas com genitálias. “Elas representam o que há de mais modernos no mundo atual: A iniciação da queimação da rosca no varejo das crianças!”

“Os mesmos bonecos e bonecas – devidamente vestidos – já foram distribuídos no ano passado sem frescura. A variedade de presentes é uma forma de mais uma vez agradar às crianças dos municípios goianos, não havendo outro objetivo senão presenteá-las.”, “Se dermos cestas básicas, não convêm, porque a comida enche o bucho das crianças por um dia e elas voltam a azucrinar o juízo da mãe por mais comidas no outro. Com as bonecas é diferente: as crianças brincam com a barriga vazia e se deleitam pegando nas genitálias delas e não enchem o saco da genitora para comer. Isso é que é pedagogia do oprimido!” – disse em nota oficial o chefe boiolão, Jaque Bruder, cupincha mafioso do governo, contemplado com a licitação direcionada.

Tempos modernos! Tempos confusos!


quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

MADURO PODE ATÉ APODRECER, MAS O BUNDA SUJA DA VENEZUELA NÃO VAI MUDAR






Em nome do Brasil, o presidente Michel Temer tem o dever de transmitir uma mensagem clara, objetiva e serena, porém dura, ao regime autoritário da Venezuela: acabou a era das ditaduras na América do Sul. É assim que precisa ser, na essência, o tom da reação do governo brasileiro à expulsão do embaixador do país em Caracas, Ruy Pereira, simultânea à do diplomata do Canadá, Craig Kowalik. 

A prioridade deve ser aumentar a pressão, com os governos das Américas e da União Europeia, para resgatar a Venezuela à vida democrática. É fundamental considerar que o Brasil está diante de uma grave crise humanitária na sua fronteira norte. O número de refugiados venezuelanos cresce na proporção do colapso provocado pelo patético e errático Nicolás Maduro. 

Sequestrada por um esquerdismo populista, a Venezuela vive hoje a pior crise, embora tenha uma das maiores reservas comprovadas de petróleo e gás do mundo — responsáveis por 90% de suas receitas. Na primeira eleição do coronel Hugo Chávez, em 1999, o país desfrutou da bonança da valorização petróleo, o que viabilizou políticas de atenuação à pobreza e o financiamento da montagem de um projeto nacional-populista. 

O chavismo teve respaldo de uma minoria de empresários-companheiros, que o humor venezuelano passou a identificar como a “boliburgesia”, a casta da "robolución". Companhias estrangeiras foram nacionalizadas e as maiores locais acabaram submetidas à intervenção militar. 

Deu tudo errado. O Produto Interno Bruto (conjunto das riquezas produzidas no país) ainda teve fôlego para alcançar 1,3% em 2013. A partir de então, a Venezuela vive em recessão contínua, com projeção de um PIB negativo de 12% este ano. Mergulhou na hiperinflação, com aumento médio de preços de 650% neste ano. As reservas internacionais, medida da capacidade de solvência de um país, caíram de US$ 20,28 bilhões, em 2013, para US$ 10,16 bilhões. 

Sem caixa para comprar alimentos e remédios, e sob a desnorteada liderança de Maduro, o chavismo derreteu na incompetência, corrupção e na partilha do território entre milícias e narcotráfico. Acossado pelo próprio desgoverno, Maduro transmutou-se num tiranete. Divide-se entre cerimoniais delirantes e a política de prisões e tortura de opositores políticos — as respeitáveis Human Rights Watch e Foro Penal acabam de documentar 88 casos, com 314 militantes da oposição vítimas da tortura sistemática nas prisões. 

O governo Temer tem o dever de reagir. Precisa reforçar os mecanismos de apoio e assistência humanitária à população refugiada em áreas-chave como Roraima. Ao mesmo tempo, avançar em iniciativas conjuntas para ampliar o isolamento do regime, reforçando a legitimidade da oposição venezuelana. E, importante, respaldar a ação de organizações como a Human Rights Watch e a Foro Penal na denúncia à Corte Penal Internacional contra Nicolás Maduro e seus companheiros de “robolución” pelo compêndio de crimes cometidos contra a humanidade. - editorial do jornal O Globo -

FORA, CUPINS!!! XÔ CARNIÇA!!!





Desponta claramente no campo da esquerda radical um agitador firmemente disposto a liderar uma revolução para a conquista do “PODER POPULAR”, cujo principal desafio É PENSAR UM PROGRAMA QUE NÃO SEJA O DE CONCILIAÇÃO, MAS DE ENFRENTAMENTO E QUE BOTE O DEDO NA FERIDA DE PROBLEMAS ESTRUTURAIS”. O candidato a líder popular-revolucionário, defasado um século no tempo, é Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), um “movimento territorial dos trabalhadores” que luta contra o capitalismo: “No capitalismo é assim: muitos trabalham e poucos têm dinheiro. Por isso lutamos contra ele”. É o que diz a Cartilha de Princípios do MTST.

Em entrevista ao jornal Valor, Boulos não consegue disfarçar que considera Luiz Inácio Lula da Silva UM LÍDER DECADENTE E SUPERADO, a quem concede, generosamente, o direito de ser candidato na eleição presidencial do ano que vem “como uma questão democrática”, não de “convergência programática, mas de não deixar que o Judiciário defina o processo eleitoral no tapetão”.

É tão forte a fé de Boulos na decadência de Lula que não acredita que o chefão do PT consiga levar o protesto popular às ruas no caso de ser impedido pela Justiça de candidatar-se à Presidência da República, o que depende de decisão do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) sobre sentença do juiz Sério Moro, que o condenou a 9 anos e 6 meses de prisão no caso do triplex do Guarujá.

A razão disso é que “parte da esquerda deixou de fazer o trabalho de base”, o que “gera apatia, perplexidade” e “a longo prazo cria uma fissura profunda entre Brasília e o Brasil, que se traduz no sentimento de insatisfação com a política e que pode se expressar em algum momento com explosões sociais”. E insiste: “DEFENDO QUE A ESQUERDA SE APRESENTE EM 2018 COM PROJETO DE ENFRENTAMENTO, SEM ALIANÇAS COM GOLPISTAS”.

Boulos não deixa clara a extensão do “ENFRENTAMENTO” que considera fundamental em sua proposta de “botar o dedo na ferida”, mas a leitura da Cartilha de Princípios do MTST dissipa qualquer dúvida: “A sociedade em que vivemos é capitalista. O que isso quer dizer? Quer dizer que as leis, o governo, a justiça foram organizados para beneficiar um pequeno grupo de gente muito rica, que é a classe capitalista”.

Diz mais a Cartilha: “Somos a maioria, mas o poder não está com a gente e sim com os capitalistas. Construir o poder popular, que é o nosso poder, é a forma de transformar isso. Como? Com muita organização e luta. Precisamos nos organizar nos bairros, nas ocupações, no trabalho, em todos os lugares. Levando adiante a ideia de que só precisamos da nossa força para mudar a realidade”.

Para ele, a produção de riquezas é responsabilidade do Estado, que se encarregará de distribuir essa riqueza entre todos, acabando com a pobreza. Não chega a ser uma ideia original, como ficou comprovado pelas experiências comunistas frustradas ao longo do século 20 e pelos ensaios populistas fracassados, inclusive no Brasil.

O discurso esquerdista de Guilherme Boulos, adornado por inflexões populistas que a massa popular ouve sempre acriticamente, explora a falta de informação generalizada impondo de cima para baixo “princípios” que justificam a submissão do povo ao superior discernimento do comissariado encarregado de decidir o que é bom para todos. É exatamente a partir dessa lógica que o dono do MTST afirma na entrevista que o discurso do governo sobre a necessidade da reforma da Previdência está “mal colocado” porque se baseia na impossibilidade de o sistema se sustentar no longo prazo e no argumento de que a reforma combate privilégios.


Para Boulos, a solução para todos os problemas brasileiros é “alterar a relação de forças sociais” para que se possa acabar com este Estado “que funciona como um mecanismo de manutenção das desigualdades”. COMO DE HÁBITO, A ESQUERDA POPULAR-REVOLUCIONÁRIA É PRÓDIGA EM ANUNCIAR SOLUÇÕES PARA PROBLEMAS SOCIAIS. COMO IMPLEMENTÁ-LAS COM SUCESSO JÁ PROVOU QUE NÃO SABE. – Editorial do Estadão -  a manchete e as imagens não fazem parte do texto original - 


terça-feira, 26 de dezembro de 2017

BRASIL GASTA R$ 10 BILHÕES POR ANO COM VEREADORES



BILHÕES...’’B’’’ DE BOLA: É quanto custam salários e regalias dos 57 mil eleitos em 2016 


O Brasil é dos poucos países que paga salários a vereadores e cargos similares. E paga muito bem. SÃO CERCA DE R$10 BILHÕES POR ANO COM SALÁRIOS, AUXÍLIOS, VERBA INDENIZATÓRIA E OUTRAS REGALIAS PAGAS AOS 57.736 VEREADORES ELEITOS NO ANO PASSADO, SEGUNDO DADOS DO TESOURO NACIONAL. E esse valor pode ser muito maior, já que só cerca de 80% dos municípios sequer disponibilizam informações contábeis e fiscais. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Proposta de 2012 extinguia salários de vereadores dos municípios de até 50 mil habitantes (88% dos 5.570 existentes). Foi “ASSASSINADA”. NA MAIORIA DOS PAÍSES, OS VEREADORES NÃO TÊM CÂMARA. SE REÚNEM EM LOCAIS GRATUITOS E DEBATEM MELHORIAS PARA A COMUNIDADE. DE GRAÇA. No Brasil, vereador ganha dois terços dos salários de deputado estadual, que recebem dois terços dos ganhos de deputado federal. Protagonista no maior escândalo de corrupção da História, o PT viu o número de vereadores cair quase pela metade, de 5.067 para 2.795

"FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO" NA VERSÃO DOS VAGABUNDOS PETISTAS


LULOPETISMO PODRE: A volta de quem não foi e o fim do Brasil...


Alexandre Borges

Se o lulopetismo é imbatível em tudo que há de pior num governo, como explicar não apenas o protagonismo de Lula para 2018, um condenado em primeira instância a nove anos e meio de prisão e RESPONSÁVEL FINAL pelo desastre brasileiro dos últimos anos?

Se o governo atual reverteu a crise inédita que herdou e seu casamento demoníaco de inflação com recessão, por que é tão impopular? Sem estas respostas, não é possível fazer um diagnóstico preciso e muito menos projeções confiáveis para o novo ciclo do país a partir de 2019.

Os piores inimigos do Congresso e do Judiciário hoje são eles próprios, mas a quem interessa a aniquilação moral de dois dos três poderes da república e das instituições democráticas do país? Todo ceticismo em relação aos políticos é bem-vindo, mas quando o país beira o niilismo é preciso acender sinais de alerta.

Diversas pesquisas de opinião e estudos nacionais e internacionais confirmam que o Brasil confia pouco ou nada no Congresso e no Judiciário. Segundo levantamento do Latinobarómetro divulgado há um mês, o índice de insatisfação dos brasileiros com a própria democracia é o mais baixo da região.

O estudo do Latinobarómetro afirma que 62% dos brasileiros veem a democracia como o melhor sistema. Um em cada três brasileiros não confiar na democracia é um dado que deveria ser mais analisado e discutido, especialmente às vésperas de um processo eleitoral particularmente acirrado como é de se esperar para 2018. O dado é coerente com o índice de 31% dos brasileiros dizendo que a corrupção é o pior problema do país contra a média da América Latina de 10%.

Enquanto 57% dos uruguaios e 38% dos argentinos aprovam a democracia em seus países, aqui ficamos com apenas 13%. Em relação ao Congresso, 11% confiam “muito” ou “razoavelmente”, perdendo de goleada até para Venezuela (37%) e Bolívia (32%). Num estudo da FGV do ano passado, brasileiros disseram confiar prioritariamente nas Forças Armadas (59%) e na Igreja Católica (57%).

Numa pesquisa divulgada pelo Datafolha em junho, 47% dizem ter “vergonha de ser brasileiro”, número recorde segundo o instituto. A popularidade do atual governo não poderia ser baixa, a despeito dos sinais econômicos positivos, oscilando em torno dos 5%, das mais baixas já registradas no país que reelegeu seus três presidentes anteriores (FHC, Lula e Dilma).

A descrença geral no governo Temer e nas instituições democráticas ajuda a explicar não apenas a liderança atual de Lula nas pesquisas, mas a vista grossa que parte do eleitorado parece fazer ao representante máximo dos governos mais corruptos e lesivos da história do país, UM PROJETO DE PODER QUE DEIXOU UMA TERRA ARRASADA EM TERMOS ECONÔMICOS E, COMO PROVAM AS PESQUISAS, INSTITUCIONAIS.

No artigo “Cinco narrativas que vão destruir o país de vez“, publicado em abril, já alertava para a raiz do problema: o LULOPETISMO é praticamente o único projeto de poder do país com uma narrativa estruturada, repetida sistemática e diligentemente por seus militantes nas ruas, nas redes sociais e principalmente nos grandes jornais, cada vez mais funcionando como ASSESSORIA DE IMPRENSA de Lula e sua “caravana”.

A popularidade de Michel Temer entrou em queda livre em meados deste ano quando os brasileiros foram bombardeados, 24 horas por dia, com as alegadas revelações do famigerado acordo de delação premiada dos irmãos Batista. O Brasil foi tomado de assalto por uma clara e coordenada tentativa de derrubar o atual governo que, FELIZMENTE, terminou com a revogação do acordo no início de setembro e a prisão dos donos da holding J&F e da JBS, maior processadora de carnes do mundo.

Mesmo com a prisão dos irmãos Batista e o cancelamento do acordo, o estrago estava feito. A autoridade moral do governo Temer foi ferida de morte. Todos os dados que mostram que o país está numa SURPREENDENTE RECUPERAÇÃO, consequência direta de uma política econômica ortodoxa e responsável, não foram suficientes para que o brasileiro recupere a confiança.

Sem popularidade e sem narrativa, o governo atual abdicou o papel de liderança política e de fiel condutor da transição entre o lulopetismo e um novo projeto de país. Já que não há vácuo em política, Lula renasceu das cinzas como em 2006 e está cada vez mais DESAVERGONHADO nas aparições públicas e comícios, preenchendo no ideário popular a vaga de cavaleiro da esperança, pai dos pobres e, como se não bastasse, um injustiçado por “golpistas” que derrubaram um governo democraticamente eleito.

O NEFASTO PROJETO LULOPETISTA DE PODER, JUNTO COM SUAS FRANJAS NA IMPRENSA, NA CLASSE ARTÍSTICA, EM PARTE DO MERCADO FINANCEIRO E DO EMPRESARIADO ANTILIBERAL, TODOS SAUDOSOS DE UM POPULISTA PARA CHAMAR DE SEU, TEM COMO FONTE DE ENERGIA A DESTRUIÇÃO DA CREDIBILIDADE DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS DO PAÍS. Cada meme ou notinha contra a democracia corresponde a uma garrafa de champanhe estourada por um dos companheiros de Lula ou por ele próprio.

Dilma foi afastada da presidência num processo conduzido pelo Congresso e com a supervisão do judiciário em cada etapa. A sessão final foi presidida pelo STF após a observação de todos os preceitos constitucionais e legais existentes e imaginados pelos ministros, o que poderia significar o fim definitivo do lulopetismo. Mas não é o que se vê, muito pelo contrário, como se viu no país pós-mensalão.

Se o Brasil não confia nos poderes que interromperam o mandato de Dilma, como ter certeza de que Lula e seus correligionários não foram vítima de um golpe? Na dúvida, há quem acredite que “ao menos as coisas estavam melhores no tempo dele”. Com adversários titubeantes, inseguros, envergonhados, pouco ou nada interessados na guerra cultural e de narrativas, o caminho está aberto para a volta do lulopetismo ao Planalto. Neste caso, SALVE-SE QUEM PUDER.

Como uma infecção hospedeira, o LULOPETISMO SE ESPALHA NUM ORGANISMO FRÁGIL E DEBILITADO por ele mesmo e que ainda não mostrou forças para reagir à altura. Sem tratamento, uma doença política perfeitamente curável como esta pode levar o paciente para o cemitério em poucos meses. Se não é o que você quer para o país, a hora de acordar é agora.

Tanto o Congresso quanto o STF podem e devem ser criticados quando merecem, mas desde que o mesmo rigor seja aplicado a todos os agentes políticos do país. A mesma imprensa que bate diariamente no legislativo e judiciário por seus erros reais ou aparentes NÃO poderia dar um passe livre para Lula, sua pré-campanha e sua narrativa, e depois se surpreender com sua força eleitoral. A MILITÂNCIA DAS REDAÇÕES SABE O QUE ESTÁ FAZENDO. 

Quando apenas um dos lados está guerreando, é fácil prever o resultado de um embate. Ou o Brasil assume o COMBATE político-cultural ao LULOPETISMO seriamente e com, no mínimo, a mesma sanha moralista que usa para vilipendiar a imagem do atual governo, do Congresso e do Judiciário, ou Nicolás Maduro já pode começar a escolher a roupa para a festa dos companheiros em janeiro de 2019.


segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

HÁ 40 ANOS MORRIA O VAGABUNDO CARLITOS



Por Altamir Pinheiro
Neste 25 de dezembro de 2017, dia de Natal, faz 40 anos da morte  do maior gênio dos  filmes de comédia que Hollywood já pariu!!! Se o inglês Charles Chaplin fosse brasileiro, carinhosamente, a gente o  tratava como Carlito-pé-de-mesa. Namorador incorrigível e fascinado por mocinhas, sem nunca ter sido pedófilo(termo que adotamos na linguagem moderna), Chaplin   se orgulhava de ser bem-dotado, chamando seu pênis de “a oitava maravilha do mundo” e se considerava uma máquina sexual, gabando-se de ser capaz de ter cinco ou seis orgasmos seguidos, com apenas alguns minutos de descanso. Galante e volúvel, envolveu-se com dezenas de mulheres. Em que pese ter sido o astro dos astros na cinematografia mundial, sua vida pública e privada abrangia adulação, controvérsias e escândalos, pouco se assemelhando ao encantador andarilho das telas.

Para quem quiser e a quem interessar possa, Charles Chaplin é considerado o maior comediante da história do cinema, genial no uso de mímica e na comédia pastelão. Como a crítica costuma afirmar taxativamente,  o inglês CHARLES CHAPLIN (1889-1977) conquistou milhões de pessoas em todo o mundo com o personagem Carlitos, um vagabundo delicado e andarilho, irreverente e sensível, que possui as maneiras refinadas de um gentleman, andar errático e ar angelical, usando fraque, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, chapéu-coco, bengala e um pequeno bigode. Ele dirigiu, escreveu, atuou, produziu e financiou seus próprios filmes. Era um monstro sagrado na profissão que abraçou com tanto afinco e obstinação.

Conforme consta nas páginas do livro(A Vida Sexual dos Ídolos de Hollywood de Nigel Cawthorne), Chaplin Era um pegador incorrigível. Na verdade, foram dezenas de paixões ardentes que se fizeram presentes na agitada vida amorosa desse enamorado e amante possuidor  de um cobiçado  ar angelical. Apesar de ser o que era e o que foi,  ele não pensava somente com a cabeça de baixo. Charles Chaplin foi um cérebro privilegiado;  um verdadeiro gênio, mas tinha a carne fraca, pois  o hormônio testosterona produzido nos seus testículos   gritavam o tempo todo para serem liberados. Vejamos as mulheres existenciais que cruzaram na vida do elegante e cheio de charme, Chaplin:

EDNA PURVIANCE (1895 - 1958) – Ele andava à procura de uma estrela para o seu próprio estúdio, recomendaram a CHAPLIN uma loura de São Francisco. Foi amor à primeira vista. Bastante talentosa, ela estrelou ao todo 35 filmes com ele. No entanto, os dois não foram exatamente fiéis e se separaram, mas continuaram amigos e Edna permaneceu na folha de pagamento do ator até sua morte, vítima de câncer;

MILDRED HARRIS (1901 - 1944) -  Ele a conheceu numa festa. A garota tinha 14 anos, mas desde os 10 era atriz e já havia aparecido praticamente nua numa cena. Em 1916, com a sua suposta gravidez, ele se viu obrigado a casar, receoso de ser processado por estupro. Era uma armadilha, Mildred só ficou grávida dele de verdade em 1920, gerando uma criança deformada que morreu três dias após o nascimento. No mesmo ano se separaram, num divórcio marcado por acusações de crueldade e de infidelidade;

PEGGY HOPKINS JOYCE (1983 - 1957) -  Depois desse primeiro escândalo, CHAPLIN namorou essa experiente milionária, conhecida também por seus golpes do baú. Os banhos que tomavam pelados numa praia na ilha Catalina foram noticiados em jornais de todo o mundo. O breve interlúdio amoroso inspirou o comediante em “Uma Mulher de Paris(1923);

POLA NEGRI (1894 - 1987) -  Chaplin apaixonou-se perdidamente pela vamp polonesa ao conhecê-la em Berlim, em 1921. Ficaram quatro dias “in love”, mas só voltaram a se reencontrar no ano seguinte, em Hollywood. Tornaram-se inseparáveis. Numa entrevista coletiva, anunciaram o noivado e falaram dos planos para o casamento. Cinco semanas depois, tudo estava acabado. Pola mostrou-se arrasada, declarando: “Ele é muito temperamental e tão instável quanto o vento. Dramatiza tudo. E faz experiências com o amor”;

LITA GREY (1908 - 1995) - Aos 35 anos, durante a rodagem de “Em Busca do Ouro (1925), ele seduziu Lita, que tinha apenas 15 anos e interpretava o principal papel feminino do seu filme. A mocinha ficou grávida e novamente ele foi forçado a se casar, em 1924, no México, mesmo tentando de tudo para evitá-lo, desde a sugestão de um aborto a uma oferta de 20 mil dólares. O relacionamento infeliz gerou dois filhos, culminando no divórcio em 1926, com a jovem atriz alegando publicamente que ele havia tentado filmar suas relações sexuais, sugerira uma outra mulher entre eles no leito conjugal e lhe pedira que aceitasse a felação, sendo que o sexo oral era crime na Califórnia;

MARION DAVIES (1897 - 1961) - Ele supostamente traía Lita com a bela Marion Davies, carismática atriz amante do magnata da imprensa William Randolph Hearst. Nos piores momentos do seu casamento, ele se consolava com ela. No entanto, o casal infiel terminou por protagonizar um tenebroso caso no iate de Hearst, durante uma festa a bordo que resultou no fim trágico do produtor Thomas Ince, assassinado ao ser confundido com o comediante. O magnata Randolph  encontrou Marion tendo relações sexuais com Chaplin, saiu para buscar uma arma, Marion começou a gritar e seu companheiro aproveitou para escapar. Ouvindo o barulho, Ince veio correndo e procurou consolar a atriz. Retornando, Randolph  Hearst interpretou equivocadamente a situação, atirou e matou Ince;

PAULETTE GODDARD (1910 - 1990) -  Passado os anos, Chaplin voltou a se casar, desta vez secretamente, aos 47 anos, em 1936, com uma milionária de 25 anos que estava decidida a ser uma estrela de cinema. Ele a escalou para trabalhar em duas de suas obras-primas, “Tempos Modernos” (1936) e “O Grande Ditador” (1940). Depois de alguns anos felizes, este casamento também terminou em divórcio, em 1942, devido aos terríveis ciúmes que ele sentia da juventude e beleza de sua parceira. Pouco antes, havia tentado com afinco conseguir para ela o papel de Scarlett O’Hara em “...E o Vento Levou / (1939). Como não foi a escolhida, concluiu que seu marido era mais um estorvo do que um auxílio e os dois se separaram;

JOAN BARRY (1920 - 1996) -  começou a namorar uma jovem aspirante a atriz, de 22 anos (ele tinha 52). Depois de alguns abortos e inúmeros abusos, como dançar nua no gramado da casa de Chaplin e ameaçá-lo com um revólver, Joan levou o ator a julgamento em 1943. Ele foi preso, fotografado e teve suas impressões digitais registradas. Ela exigia que assumisse a paternidade de seu futuro filho, mas exames de sangue comprovaram que o comediante não era o pai, porém na época, a lei exigia que, por ele ter sido o último parceiro com quem ela apareceu em público, mesmo não sendo o pai biológico, teria que assumir a criança, sendo condenado a pagar uma pensão de cem dólares por semana para a criança por fim registrada com seu sobrenome. Durante o julgamento, o ator afirmou sua virilidade e confirmou sua potência sexual excessiva;

OONA O’NEILL (1925 - 1991) -  Pouco tempo depois, ainda em 1943, casou-se com Oona, não agradando ao pai dela, o famoso dramaturgo Eugene O’Neill. Ele tinha 55 anos e ela somente 17, mas a enorme diferença de idade não afetou negativamente a união. Foram viver na Suíça e tiveram oito filhos, entre eles a atriz Geraldine. O último nasceu quando Charles Chaplin já estava na casa dos setenta anos. Este casamento longo e feliz durou até o fim da vida do comediante. “Se tivesse conhecido Oona ou alguém como ela há muito tempo, nunca teria tido tantos problemas com as mulheres”, declarou ele anos mais tarde.

Ufa, cansei!!! Até que  enfim chegou ao fim!!! E haja casamentos... Agora, diga-se de passagem, todas elas são mulheres monumentos, fatais,  Manequins a lá Marilyn Monroe. A mais linda, sem dúvida, era a Paulette, minha favorita, não só pela beleza, mas porque também estava nos geniais  filmes Tempos Modernos” (1936) e “O Grande Ditador” (1940). E outra mais: a Paulette Goddard além de  Grande atriz parece que tinha mais química com Chaplin dentre todas... Há quem diga ou quem  gosta mais  da Edna, da Marion, da Pola, da Peggy, da Paulette e da Oona e algumas delas atrizes talentosas. Mulheres incríveis. Já a Mildred, a Lita e Joan eram três oportunistas, estavam apenas de olho na grana de Chaplin. A Pola Negri era outra mulher fatal soberba, além de ser a primeira atriz estrangeira a fazer sucesso em Hollywood. Resumo da ópera: detalhes sórdidos (sexo oral, ménage à trois, estupros, assassinato e Otras Cositas Más). A vida amorosa de Chaplin daria um filme picante.

Voltando-se a sua carreira cinematográfica, fica evidente que Chaplin derrubou os limites da comédia em cada fase sucessiva de sua trajetória no cinema, assim como Picasso derrubou os limites da arte em cada fase sucessiva de sua carreira”, escreveu Rick Levinson em seus estudos sobre "Ranking dos comediantes silenciosos": “Você tem que ter uma noção do que era a comédia antes, durante e após a carreira de Chaplin para ter uma noção do imenso impacto que ele fez sobre a cultura do século 20”. Dentre sua enorme obra que deixou, destaca-se  verdadeira lição de  comportamento humanitário, como,   Vida de Cachorro (A dog’s life, 1918) - O Garoto (The Kid, 1921) - Em Busca do Ouro (The Gold Rush, 1925) - O Circo (The Circus, 1928) - Luzes da Cidade (City Lights, 1931) - Tempos Modernos (Modern Times, 1936) - O Grande Ditador (The Great dictator, 1940).

A sua marca registrada que perdurou durante toda uma vida  foi a de ‘’O Vagabundo’’, vagabundo este, que não se cansava de falar sobre a imbecilidade da guerra; era também Feroz crítico do capitalismo;  o vagabundo escancarou de vez sua visão sobre o mundo industrial e capitalista, ao defender a tese de que a diferença entre as grandes corporações e um assassino em série é apenas a quantidade de pessoas que elas matam.  Extremamente humano e com incrível talento para expressar o que pensava, sempre foi sarcástico ao afirmar:  “Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido”. Agora, ao trocar a beca de vagabundo pela de um Don Juan incorrigível sempre se comportava como um altaneiro galanteador e muito dócil com as mulheres  ao afirmar: “O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar”...

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