quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O PLACAR 61 A 20 FOI MAIS HUMILHANTE QUE O FATÍDICO 7 X 1...






































O impeachment da presidente Dilma Rousseff será visto como o ponto final de um período iniciado com a chegada ao poder de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, em que a consciência crítica da Nação ficou anestesiada. A partir de agora, será preciso entender como foi possível que tantos tenham se deixado enganar por um político que jamais se preocupou senão consigo mesmo, com sua imagem e com seu projeto de poder; por um demagogo que explorou de forma inescrupulosa a imensa pobreza nacional para se colocar moralmente acima das instituições republicanas; por um líder cuja aversão à democracia implodiu seu próprio partido, transformando-o em sinônimo de corrupção e de inépcia. De alguém, enfim, cuja arrogância chegou a ponto de humilhar os brasileiros honestos, elegendo o que ele mesmo chamava de “postes” – nulidades políticas e administrativas que ele alçava aos mais altos cargos eletivos apenas para demonstrar o tamanho, e a estupidez, de seu carisma.
Muito antes de Dilma ser apeada da Presidência já estava claro o mal que o lulopetismo causou ao País. Com exceção dos que ou perderam a capacidade de pensar ou tinham alguma boquinha estatal, os cidadãos reservaram ao PT e a Lula o mais profundo desprezo e indignação. Mas o fato é que a maioria dos brasileiros passou uma década a acreditar nas lorotas que o ex-metalúrgico contou para os eleitores daqui. Fomos acompanhados por incautos no exterior.
Raros foram os que se deram conta de seus planos para sequestrar a democracia e desmoralizar o debate político, bem ao estilo do gangsterismo sindical que ele tão bem representa. Lula construiu meticulosamente a fraude segundo a qual seu partido tinha vindo à luz para moralizar os costumes políticos e liderar uma revolução social contra a miséria no País.
Quando o ex-retirante nordestino chegou ao poder, criou-se uma atmosfera de otimismo no País. Lá estava um autêntico representante da classe trabalhadora, um político capaz de falar e entender a linguagem popular e, portanto, de interpretar as verdadeiras aspirações da gente simples. Lula alimentava a fábula de que era a encarnação do próprio povo, e sua vontade seria a vontade das massas.
O mundo estendeu um tapete vermelho para Lula. Era o homem que garantia ter encontrado a fórmula mágica para acabar com a fome no Brasil e, por que não?, no mundo: bastava, como ele mesmo dizia, ter “vontade política”. Simples assim. Nem o fracasso de seu programa Fome Zero nem as óbvias limitações do Bolsa Família arranharam o mito. Em cada viagem ao exterior, o chefão petista foi recebido como grande líder do mundo emergente, mesmo que seus grandiosos projetos fossem apenas expressão de megalomania, mesmo que os sintomas da corrupção endêmica de seu governo já estivessem suficientemente claros, mesmo diante da retórica debochada que menosprezava qualquer manifestação de oposição. Embalados pela onda de simpatia internacional, seus acólitos chegaram a lançar seu nome para o Nobel da Paz e para a Secretaria-Geral da ONU.
Nunca antes na história deste país um charlatão foi tão longe. Quando tinha influência real e podia liderar a tão desejada mudança de paradigma na política e na administração pública, preferiu os truques populistas. Enquanto isso, seus comparsas tentavam reduzir o Congresso a um mero puxadinho do gabinete presidencial, por meio da cooptação de parlamentares, convidados a participar do assalto aos cofres de estatais. A intenção era óbvia: deixar o caminho livre para a perpetuação do PT no poder.
O processo de destruição da democracia foi interrompido por um erro de Lula: julgando-se um kingmaker, escolheu a desconhecida Dilma Rousseff para suceder-lhe na Presidência e esquentar o lugar para sua volta triunfal quatro anos depois. Pois Dilma não apenas contrariou seu criador, ao insistir em concorrer à reeleição, como o enterrou de vez, ao provar-se a maior incompetente que já passou pelo Palácio do Planalto.
Assim, embora a história já tenha reservado a Dilma um lugar de destaque por ser a responsável pela mais profunda crise econômica que este país já enfrentou, será justo lembrar dela no futuro porque, com seu fracasso retumbante, ajudou a desmascarar Lula e o PT. Eis seu grande legado, pelo qual todo brasileiro de bem será eternamente grato. - Fonte: Editorial do Estadão. - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original -









OS PETRALHAS PERDERAM. A DEMOCRACIA VENCEU!!!






































15 ANOS DEPOIS DE CRIADA A PALAVRA, OS PETRALHAS ESTÃO NO OLHO DA RUA, MAS A RESISTÊNCIA VENCEU. AO LONGO DOS ANOS DE CONTÍNUA DEPREDAÇÃO DA VERDADE E DA LÓGICA, SOUBEMOS MANTER AS NOSSAS INSTITUIÇÕES E REAGIMOS COM A DEVIDA PRESTEZA TODAS AS VEZES EM QUE ELES TENTARAM MUDAR OS CÓDIGOS DO REGIME DEMOCRÁTICO.


Reinaldo Azevedo

Quinze anos depois de eu ter criado a palavra “petralha” para designar as práticas dos petistas em Santo André, lá se vão eles. Morrem com retrato e com bilhete, mas sem luar, sem violão. Sei muito bem o peso de enfrentá-los ao longo dos anos. Hoje é fácil. Felizmente, os grupos de oposição ao petralhismo se multiplicaram. E ninguém corre o risco de morrer de solidão por enfrentar a turma. Alguns o fazem até por oportunismo. Outros ainda porque farejam uma oportunidade de negócios. O tempo que depure as sinceridades, as vocações, as convicções. Não serei eu o juiz.
Sinto-me intelectualmente recompensado. A razão é simples. Desses 15 anos de combate, 10 estão no arquivo deste blog, vejam aí. Houve até um tempo em que um blogueiro petista sugeriu à grande imprensa que tentasse investigar quem eram e como viviam os leitores desta página. Afinal, integrávamos o grupo, dizia ele, dos apenas 6% que achavam o governo Lula ruim ou péssimo. E é claro que os companheiros tentaram transformar a repulsa ideológica ao partido num crime.
A recompensa intelectual não se confunde, nesse caso, com vaidade. A minha satisfação não decorre de ter antevisto a queda dos brutos. Isso seria fácil. Em algum momento, claro!, eles cairiam, ainda que fosse pelas urnas. O meu conforto deriva do fato de que, então, eu não via fantasmas quando apontava a máquina formidável de assalto ao Estado que se havia criado. Ela se destinava não só a enriquecer alguns canalhas como a assaltar as instituições.
Ah, quantas vezes tive de ouvir que eu exagerava! Ah, quantas vezes tive de ouvir que a palavra “petralha” designava, na verdade, um preconceito! Ah, quantas vezes tive de ouvir que eu criminalizava no PT o que considerava normal e corriqueiro nos outros partidos! Ah, quantas vezes tive de ouvir que eu estava a serviço do tucanato! Essa última acusação, diga-se, em tempos mais recentes, também ganhou as hostes da extrema direita caquética, que precisava que o PT fosse um monstro invencível para que sua ladainha impotente e escatológica continuasse a se alimentar da paranoia dos tolos.
E, no entanto, as coisas estão aí. Os petralhas foram derrotados por sua alma… petralha! Porque a maioria dos brasileiros pôde, afinal, enxergá-los como eles de fato são.
Não! A palavra “petralha” nunca designou apenas uma caricatura a serviço do embate ideológico. Os petistas adorariam que assim fosse. A máquina de propaganda esquerdista tentou até criar o contraponto à direita, que seriam os “coxinhas”. Mas foram malsucedidos no intento. Porque, afinal, de um coxinha, pode-se dizer o diabo. Mas uma coisa é certa: coxinha, em nenhuma de suas acepções, virou sinônimo de ladrão. Marilena Chaui, aquela, pode achar um coxinha reacionário, preconceituoso, abominável… Mas não tenho a menor dúvida de que ela confiaria sua carteira a um coxinha e jamais a deixaria à mercê de um de seus pupilos petralhas.
José Eduardo Cardozo e os demais petistas se zangam quando se diz que Dilma caiu pelo “conjunto da obra”. No seu entendimento perturbado do mundo, entendem que se está admitindo que ela não cometeu crime de responsabilidade. Trata-se, obviamente, de uma mentira. Sim, o crime foi cometido, mas é fato que ele não teria sido condição suficiente, embora necessária, para a deposição. Foi, sim, o jeito petralha de governar que derrubou a governanta, aliado a uma brutal crise econômica, derivada, diga-se, desse mesmo petralhismo: não fosse a determinação de jamais largar o osso, a então mandatária teria tomado medidas para evitar o abismo. Ocorre que ela não devia satisfações ao Brasil, mas ao projeto de poder, tornado realização, que havia se assenhoreado do Estado e que vivia de assaltá-lo.
A resistência venceu. Ao longo dos anos de contínua depredação da verdade e da lógica, soubemos manter as nossas instituições e reagimos com a devida presteza todas as vezes em que eles tentaram mudar os códigos do regime democrático. Não estão mortos. Não estão acabados. Estão severamente avariados, e cumpre aos defensores da democracia que sua obra seja sempre lembrada como um sinal de advertência. Até porque, a exemplo de todas as tentações totalitárias, também a petista tem seus ditos intelectuais, seus pensadores, seus… cineastas. As candidatas a Leni Riefenstahl do petismo, sem o mesmo talento maldito da original, não conseguiram fazer a epopeia do triunfo; então se preparam agora para fazer o réquiem, na esperança de que o ressentimento venha a alimentar o renascimento.
Vem muita coisa por aí. Não completamos nem o primeiro passo da necessária despetização do Estado. O trabalho será longo, vai durar muitos anos. Não temos como banir os petralhas da política, mas é um dever civilizacional combater suas ideias, enfrentá-los, resistir a suas investidas — e pouco importa o nome que tenham.
Publiquei “O País dos Petralhas I”.
Publiquei “O País dos Petralhas II”.
Anuncio aqui, para breve, fechando o ciclo, o livro “Petralhas Go”.
Acabou.
Eles perderam. A democracia venceu.

TCHAU, QUERIDA!!! A DEMOCRACIA DEU FIM EM DEFINITIVO A COMUNISTADA PETRALHA, AOS FACÍNORAS, PSICOPATAS E MENTIROSOS CONTUMAZES...








Reinaldo Azevedo

Daqui a pouco, Dilma Rousseff, aquela que foi pensada para ser apenas a ponte entre dois Lulas, será condenada pelo Senado Federal por crime de responsabilidade. O projeto de, no mínimo, 24 anos de poder chega ao fim com um pouco mais de metade do delírio cumprido. REITERO: os 24 anos eram a sua perspectiva pessimista. O PT se organizou para, uma vez no poder, de lá não sair nunca mais. O que se vai, junto com Dilma, é o sonho da hegemonia. Mais de dois terços do Senado jogarão na lata do lixo a distopia gramsciana — inspirada no teórico comunista italiano Antonio Gramsci — de uma força política se impor como um imperativo categórico; de essa força ser, a um só tempo, a fonte de inspiração das utopias e a destinatária última da ação.

Quero insistir neste aspecto: ainda que, um dia, o PT volte ao poder, o que não creio que vá acontecer tão cedo — TÉ PORQUE CONHECEMOS AINDA POUCO DOS SEUS CRIMES —, o que chega a termo nesta quarta-feira não é só o mandato de um partido político. O que morre junto é a possibilidade de uma força totalitarista — notem que evito a palavra “totalitária” — SEQUESTRAR O ESTADO, usando, para tanto, os instrumentos da democracia. O que morre com o mandato de Dilma é a tentação do partido único.

Já escrevi aqui e reitero: sou bastante grato aos ladrões do PT; sou bastante grato à incompetência específica de Dilma e ao fato de ela ter cometido crime de responsabilidade. UM PT QUE PENSASSE O QUE PENSA E FOSSE ABSOLUTAMENTE HONESTO NOS CONDUZIRIA AO CAOS. 

Nunca mais, fiquem certos!, passaremos por isso. Até porque estamos exorcizando, junto com a queda de Dilma, a crença no demiurgo, na figura dotada de poderes quase sobrenaturais, capaz de responder, por força de seu carisma, a todos os nossos anseios de nação, a todas as nossas ambições. Por essa razão, aliás, este jornalista não se ajoelha aos pés de humanos, tenham eles o nome de Lula, Janot, Moro ou Dallagnol. Quero ser governado por homens e mulheres falíveis, MAS QUE RESPEITEM AS INSTITUIÇÕES E O ORDENAMENTO LEGAL. 

O Brasil, felizmente, venceu a tentação totalitária sem macular o regime democrático. Ainda que os petistas tenham tentado mudar os códigos do Estado Democrático e de Direito no Brasil, vamos saudar: ELES FORAM MALSUCEDIDOS NESSE ESFORÇO. Vejo, por exemplo, o estrago que várias correntes do populismo de esquerda produziram na América Latina em anos recentes: Nicarágua, Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina… E dou graças aos céus por sermos quem somos.

As instituições brasileiras souberam resistir. Lembro que o partido que agora se vai é aquele que tentou, por exemplo, usar um Plano Nacional de Direitos Humanos, nada menos!, PARA CENSURAR A IMPRENSA,  relativizar o direito de propriedade e interferir no Judiciário. A denúncia foi feita primeiro aqui, no dia 7 de janeiro de 2010. O PT se queria, então, eterno, como os diamantes.

Os petistas estavam tão certos de que já haviam liquidado com o PSDB, depois de praticamente terem destruído o DEM, que seus alvos seguintes eram o principal aliado, o PMDB, e, ora vejam!, ATÉ OS EVANGÉLICOS. O partido pretendia disputar “FIÉIS” com igrejas; queria-se já quase uma religião. No fim de janeiro de 2012, durante o Fórum Social Temático de Porto Alegre, Gilberto Carvalho, então ministro de Dilma, propôs a criação de uma mídia estatal forte para se contrapor à grande imprensa e defendeu que os petistas passassem a fazer “uma disputa ideológica com líderes evangélicos pelos setores emergentes.” Nota: em meados de 2012, o preço das commodities começa a despencar. E Dilma começou dava início ali ao trabalho sistemático de destruição das nossas finanças.

E foi com o objetivo de aniquilar as outras forças que o partido propôs uma reforma política que praticamente o eternizava, também na forma da lei, no poder. Mas os escândalos começariam a correr a céu aberto, como a língua negra do esgoto, pouco depois. O petrolão revelava mais do que a simples roubalheira organizada. ALI TAMBÉM ESTAVAM LADRÕES DE INSTITUIÇÕES. E a população tomou as ruas. O PT nunca tinha visto gente de verdade. Só conhecia militantes e suas bandeiras de ideologia, de raça, de gênero. Os petistas foram apresentados ao VERDE-AMARELO.

Em um de seus documentos, o PT lamentou não ter conseguido controlar a imprensa, não ter conseguido impor a reforma política, não ter conseguido mudar as Forças Armadas, não ter conseguido controlar o Judiciário, não ter conseguido, enfim, fazer do Brasil uma Venezuela.

E não conseguiu mesmo. Não conseguiu PORQUE NÓS NÃO DEIXAMOS. Tchau, queridos! Nós matamos os facínoras. - A imagem e a manchete não fazem parte do texto original - 

terça-feira, 30 de agosto de 2016

PARA O RIDÍCULO CHICO BUARQUE, DEMOCRACIA É GOLPE...




Reinaldo Azevedo

A figura mais patética desta segunda-feira não era Dilma. Apesar das barbaridades que disse; apesar de ter pronunciando, só no discurso, a palavra    “golpe” nove vezes; apesar de todos os raciocínios tortos que fez, que DESAFIAVAM  A LÓGICA, A MATEMÁTICA E O BOM SENSO, havia uma certa dignidade sofrida naquele espetáculo. Até porque, vamos convir, a mulher o sabia inútil. Se é possível fazer uma síntese do que ela disse, seria esta: “Se eu voltar, farei tudo de novo! Só me arrependo de ter tentado controlar as bobagens que fiz. Orgulho-me de cada tolice”. Não creio que isso possa virar algum voto.

Aliás, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que os petistas consideravam “conversável” até outro dia, batizou adequadamente o projeto petista para o Brasil: transformá-lo numa “Grezuela”: uma mistura de Grécia com Venezuela. Parece-me um bom nome para definir o país imaginário que Dilma esboçou em sua ida ao Senado. Mas volto ao ponto.

Não era ela a figura mais patética. Também não era Lula. Este, afinal, cumpria ali um dever de solidariedade. E temos de nos lembrar que ele sempre conta com seus dons encantatórios para convencer as pessoas. Não consta que esteja sendo bem-sucedido.

O tolo do dia foi mesmo Chico Buarque, que estava lá na condição, vamos ser claros, de “FAMOSO” — não tendo o bom senso nem mesmo de tirar os óculos escuros, como se isso, de algum modo, servisse para minimizar o, digamos, “EFEITO-CELEBRIDADE”. Ora, convenham: mais ainda se destacava tal aspecto.

Chico é um cidadão brasileiro. Pode ter a opinião que quiser. Para, no entanto, sustentar com tanta convicção a tese do golpe, então é preciso que a gente teste o que ele sabe da Lei de Responsabilidade Fiscal, da Constituição e da Lei 1.079. “Ah, Reinaldo, então só pessoas informadas podem fazer política?” Claro que não!

Se, no entanto, um sujeito que se destacou num domínio que o fez muito popular; que levou muita gente a se interessar por aquilo que ele pensa e diz, e se essa pessoa resolve usar a sua própria escolha política como algo a servir de exemplo, é justo, sim, que seja questionado.

E é evidente que o ótimo compositor e romancista medíocre É UM DESASTRE QUANDO DECIDE SE METER COM POLÍTICA — ainda que de óculos escuros. Não me espanta. Não faz muito tempo, ele gravou um vídeo com João Pedro Stedile, que denuncia a privatização do pré-sal. Ou ele tem consciência de que está contando uma mentira ou é mais burro do que dá a entender — e não pensem que a burrice política não pode conviver com o talento musical. Pode, sim! Não existe proposta nenhuma de privatizar o pré-sal. Dilma também insistiu na mentira.

Eis aí: há nesse comparecimento o ranço autoritário dos fidalgos. Quando os “famosos” resolvem dizer boçalidades políticas na certeza de que transferem para essa área o prestígio acumulado em outra, estão é tentando desqualificar os que, não tendo a sua mesma projeção pública, fariam, então, escolhas menos inteligentes e menos sensatas.

Chico deveria estudar mais a obra do seu próprio pai, Sérgio Buarque de Holanda. Aquele famoso de óculos escuros, certo de que sua escolha pessoal corresponde a um bem para todos os homens, é um dos escarros do velho patronato brasileiro, que relega a população à condição de uma massa ignorante, que precisa ser conduzida.

A gente se lembra de Marilena Chaui a gritar, na presença de Lula: “Eu odeio a classe média!”. A frase também tem a seguinte sonoridade: “Eu odeio o povo”. - A imagem e a manchete não fazem parte do texto original - 

CHUTE NA BUNDA DE DILMA AUMENTARÁ A SANGRIA DE LULA E A DESMORALIZAÇÃO TOTAL DO PUXA-SACO CHICO BUARQUE...





























Josias de Souza

A história vive atrás de algo capaz de resumir uma época, seja a delação da Odebrecht ou a fatura do cartão de crédito internacional da mulher de Eduardo Cunha. Os brasileiros do futuro talvez escolham como um desses momentos marcantes a presença de Lula nas galerias do Senado como espectador do discurso de autodefesa de Dilma Rousseff no processo de impeachment.

Dirão que foi um momento histórico porque, assim como seu governo já tinha cronologicamente acabado em dezembro de 2010, só então, cinco anos e meio depois de Lula ter usado sua superpopularidade para içar um poste à poltrona de presidente da República, o mito foi mesmo enterrado.

Depois de passar à história como primeiro presidente a fazer a sucessora duas vezes, Lula se reposiciona diante da posteridade como um criador que foi desfeito pela criatura. Hoje, o impeachment é visto como um pesadelo do qual Dilma tenta acordar. No futuro, dirão que a deposição de Dilma foi uma trama de Lula contra si mesmo.

Seu estilo de governar manipulando opostos e firmando alianças tóxicas financiadas à base de mensalões e petrolões se revelaria uma rendição à oligarquia empresarial. A pseudo-esperteza de vender uma incapaz como supergerente produziu um conto do vigário no qual a maioria do eleitorado caiu.

Restou a imagem de um Lula que —convertido em réu por um juiz da primeira instância de Brasília e em indiciado pela Polícia Federal em Curitiba— vai às galerias do Senado na condição de detrito. Destituído de seus superpodres, apenas observa o derretimento de sua criatura, na luxuosa companhia de Chico Buarque, autoconvertido em inocente inútil. O ex-mito virou um personagem hemorrágico. - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original - 


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - Há certa coisa neste mundão de meu Deus que  é preciso haver limites. É lamentável e consternador ver pessoas brilhantes, como Chico Buarque(conhecido como Chico Jabuti), apenas por uma questão de ideologia, a tentar defender o que simplesmente é indefensável. Todo ser humano dentro da sua faculdade mental sadia   tem direito ao livre arbítrio, mas as ideologias são excludentes e sufocantes. Não podem ser adotadas de forma intransigente, é preciso abrir sempre espaço para discutir o que é certo e o que é errado. Quando a gente se declara a favor do IMPEACHMENT, como diz o jornalista Sérgio Siqueira,  isso não quer dizer que somos de direita; ao mesmo tempo que, quando a gente se declara comunista, isso não significa defender Josef Stalin nem Fidel Castro, que, aliás, nunca foram comunistas. Podemos estar apenas fazendo justiça a Karl Marx e Friedrich Engels, que eram dois humanistas, defendiam a liberdade de imprensa, jamais mandariam matar qualquer pessoa. Pelo contrário, apenas sonhavam com um mundo melhor. E podemos também estar apenas defendendo  Buda ou Jesus Cristo. É interessante e instigante. Quanto a Chico Buarque, deve ser considerado genial como artista e uma BESTA QUADRADA  como militante político... 

DILMA, A VAMPIRA DAS CONTAS PÚBLICAS DEIXOU O SENADO DE SAIA JUSTA...






Carlos Chagas

Quebrou a cara quem esperava que a agenda do impeachment fosse tocar fogo no circo com o depoimento, ontem, da presidente afastada Dilma Rousseff no plenário do Senado. Muitos previam e até aguardavam com prazer que Madame fosse  fulminada pela  maioria dos senadores. Não teria como responder às acusações de haver praticado crime de responsabilidade e assinado decretos sem submetê-los ao Congresso.

Aconteceu o contrário. A presidente demonstrou não só pleno conhecimento das armadilhas e dos meandros da economia. Foi sincera em detalhar   como seu governo enfrentou os graves problemas da conjuntura. Defendeu-se. Não perdeu uma, inclusive quando Aécio Neves, Ronaldo Caiado e outros adversários tentaram acutilá-la.

No pronunciamento inicial, não escorregou uma só vez, apesar da emoção. Contundente em seu diagnóstico, ainda que nenhum senador desse sinais de  mudar  convicções ou decisões a respeito de afastá-la. Ou de que os erros de sua administração possam ser esquecidos. Reconheceu-os. Também referiu-se aos “sepulcros caiados”.

LOBISOMEM – Dilma deixou o Senado de saia justa. Desmontou as armadilhas dispostas à sua frente.  Por exemplo: nem uma voz levantou-se em defesa do lobisomem que ela não poupou, o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Despertou até risos quando lembrou do tempo em que metade do Congresso acotovelava-se para tirar fotografias ao lado do deputado.

Ficou claro nas muitas horas em que chegou a perder a voz: identificou,  por trás do processo  que disse sem fundamento para cassá-la, a intenção das elites de  interromper as reformas sociais realizadas nos últimos treze anos. Criticou o “governo provisório” pela extinção e redução de uma série de prerrogativas para a população menos favorecida.

Muito antes de chegar a longa madrugada de inquirições à presidente, já se sabia da inocuidade da volta por cima na decisão dos senadores, em favor do impeachment. Ela mesmo, nas entrelinhas de seus comentários, deixava óbvio  estar prestando seu  último depoimento como presidente da República. Mas, vale repetir, deixou o Senado de saia curta. - As imagens e a manchete não fazem parte do  texto original -















VAI CAIR A LÂMPADA QUE ILUMINAVA O POSTE...




Carlos Newton

O intenso treinamento a que Dilma Rousseff foi submetida nos últimos dias deu resultado melhor do que os alardeados cursos do Pronatec. Sem dúvida, a presidente afastada conseguiu até se sair bem no confronto com os senadores. Mas as regras do jogo lhe eram favoráveis, porque cada parlamentar tinha apenas cinco minutos, enquanto ela podia usar o tempo que quisesse, numa deferência toda especial de seu amigo pessoal Ricardo Lewandowski, que presidia a enfadonha sessão. Além disso, não havia réplica. Ou seja, Dilma podia falar o maior disparate, o senador tinha de engolir calado.

CHICLETE COM BANANA – Naquele linguajar característico, expondo seus notáveis conhecimentos de Economia, a doutoranda da Unicamp  misturou chiclete com banana e fez uma confusão dos diabos, ao repetir exaustivamente as respostas que ensaiara com os senadores do PT, com o advogado José Eduardo Cardozo e com os ex-ministros Ricardo Berzoini e Miguel Rossetto.

Ninguém aguentava mais, até o convidado petista Chico Buarque de Hollanda manifestou seu desagrado. Logo no primeiro intervalo, os debates mal tinham começado e o famoso compositor já dizia que a sessão era “uma chatic”e. Mas ele tinha de prestigiar a companheira Dilma, fazer o quê?

DUAS ACUSAÇÕES – As acusações referiam-se a crimes de responsabilidade. Apesar do treinamento intensivo, a presidente afastada se contradizia, porque ora alegava que não os havia cometido, ora ressalvava que as mesmas irregularidades tinham sido cometidas normalmente em governos anteriores e o TCU jamais reclamara.

Com uma clareza incompreensível, a depoente dizia que não houve pedaladas e depois admitia que existiram, porém ela não autorizara nada, não assinara nada, porque o Plano Safra era uma rotina do Banco do Brasil. Na defesa dessa tese falaciosa, Dilma se empolgava e esquecia de justificar as pedaladas da Caixa Econômica Federal e do BNDES, e os senadores, já tontos de tanta enrolação, nem lembravam de mencioná-las.

E a presidente seguia em frente, misturando pedaladas, operações de crédito e contingenciamento, mas falando com tal convicção que fazia lembrar o personagem Rolando Lero, da Escolinha do Professor Rolandowski.

AULA DE DIREITO – O que mais impressionou, porém, foram as repetidas aulas de Direito ministradas por Dilma, na tentativa de justificar os decretos ilegais que autorizaram despesas sem licença prévia do Congresso. Com firmeza acadêmica, ela repetia que a Constituição proíbe, mas a Lei de Responsabilidade Civil permite os decretos, como se fosse possível alguma legislação revogar dispositivo constitucional.

Essa curiosa e surpreendente argumentação jurídica – repetida exaustivamente pela presidente Dilma – exibia a criatividade dos profissionais que a treinaram nos últimos dias, com destaque para o advogado José Eduardo Cardozo, que estava o tempo todo a seu lado e não permitia que ela saísse do roteiro.

NA POSTERIDADE – Como se sabe, essas performances da presidente afastada estão sendo gravadas para a posteridade, nos quatro documentários em produção para denunciar o “golpe”. E para quem trabalha no ramo, é possível imaginar a dificuldade que as equipes terão ao editar essas cenas, porque a presidente Dilma Rousseff exibe muitos defeitos, está sendo afastada, mas merece um mínimo de consideração.

Em termos econômicos, jurídicos e contábeis, os argumentos que ela repetiu não têm a menor consistência. Com toda certeza, será um risco registrar para a posteridade essas teorias ensandecidas, porque isso só vai manchar ainda mais a biografia dela. - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original - 


domingo, 28 de agosto de 2016

AUDÁLIO FILHO: UM VEREADOR QUE ENGRANDECE GARANHUNS




DAQUI, CONCLAMAMOS TODA A COMUNIDADE CATÓLICA PARA VOTAR MACIÇAMENTE NUM VEREADOR QUE ENGRANDECE  GARANHUNS E VALORIZA O PARLAMENTO MUNICIPAL. É PRECISO QUE HAJA UM ENGAJAMENTO DA DIOCESE  DE GARANHUNS COM SUAS RESPECTIVAS PARÓQUIAS E PRINCIPALMENTE OS PADRES QUE TEM UMA MANEIRA MAIS PECULIAR DE PEDIR PARA QUE SEJA AJUDADO UM IRMÃO. AFINAL DE CONTAS EXISTE UMA RELAÇÃO ENTRE DEUS E AS AUTORIDADES POLÍTICAS QUE NÃO SE PODE SIMPLESMENTE IGNORAR. A GRANDE VOCAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA É DAR TESTEMUNHO A FAVOR DE CRISTO. E ISSO NECESSARIAMENTE TERÁ CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS TERRENAS. NÃO PODE HAVER NEUTRALIDADE POR PARTE DOS PADRES E DO BISPO DIOCESANO DE GARANHUNS, COMO SE SABE, A POLÍTICA É INEVITÁVEL E SEMPRE SERÁ!!! O APOIO ELEITORAL A UM POLÍTICO DO PORTE MORAL E RELIGIOSO DO CIDADÃO AUDÁLIO FILHO NÃO É IMORAL NEM MUITO MENOS PECAMINOSO.  É UM ATO DE FÉ NOS VALORES MORAIS QUE CIRCUNDAM NOSSA SOCIEDADE E O VEREADOR AUDÁLIO FILHO COMUNGA COM TUDO ISSO QUE PREGA A IGREJA CATÓLICA...


sábado, 27 de agosto de 2016

BOVINAMENTE, LULA CAMINHA EM DIREÇÃO AO MATADOURO...



ENCRENCADO PROCURADORES
E PROMOTORES CHEGAM A MAIS
UM IMÓVEL DESCONHECIDO DE
LULA


A POLÍCIA FEDERAL DESCOBRE MAIS UM APARTAMENTO DE LULA QUE ELE GANHOU NA BASE DA FALCATRUA E MARACUTAIA, POR ISSO O SEBOSO DE CAETÉS E SUA MULHER, A CORNUDA MARISA LETÍCIA, SERÃO  INDICIADOS  POR CORRUPÇÃO, LAVAGEM DE DINHEIRO E FALSIDADE IDEOLÓGICA NO CASO DO TRIPLEX NO GUARUJÁ. MAS AS INVESTIGAÇÕES CONTINUAM E DOCUMENTOS DA LAVA JATO MOSTRAM E COMPROVAM A EXISTÊNCIA DE OUTRO IMÓVEL DO CASAL QUE ELES CONSEGUIRAM NA BASA DA MACIOTA...



As provas: Documentos apreendidos pela PF na Bancoop mostram duas matrículas
vinculadas à família Lula. A primeira, em nome da primeira-dama Marisa Letícia, já era
conhecida. A outra registrada no nome do ex-presidente surpreendeu as autoridades

Na sexta-feira 26, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-primeira-dama Marisa Letícia pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica no caso do tríplex. Eles estão mais próximos de se tornarem réus na Justiça. E, em breve, devem enfrentar outro problema. Ao aprofundarem as investigações contra o casal, a força-tarefa da Operação Lava Jato e o Ministério Público de São Paulo se depararam com novas suspeitas. Arquivos apreendidos em um disco rígido na sede da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), obtidos por ISTOÉ, trazem à tona novos segredos do clã Lula. Ao contrário do que se imaginava, ELES POSSUEM DOIS E NÃO APENAS UM IMÓVEL CONSTRUÍDO PELA ENTIDADE. Até agora, promotores e procuradores sabiam apenas que a ex-primeira-dama Marisa Letícia era dona do apartamento no Guarujá. 

Surpreenderam-se com o relatório de clientes da Bancoop, de 13 de janeiro de 2015, que mostra a existência do outro imóvel. Desta vez, em nome do ex-presidente Lula. Ou seja, na prática o casal tem dois imóveis da Bancoop. Na relação, o petista aparece ligado ao número de matricula 7.334 e o endereço residencial indicado no cadastro é diferente do informado pela ex-primeira-dama. Trata-se da rua Pouso Alegre, na capital paulista. É lá que fica o instituto que leva o nome do ex-presidente.


As investigações sobre o imóvel do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são tratadas reservadamente por procuradores da força-tarefa da Lava Jato e por promotores paulistas. Pela ordem da numeração da matrícula “7.334”, eles desconfiam que o ex-presidente tenha se associado no primeiro semestre de 1998, anos antes da ex-primeira-dama Marisa Letícia. Agora, com base no relatório da busca e apreensão na sede da entidade, os investigadores pretendem ir atrás de novas provas sobre o MISTERIOSO APARTAMENTO.  Querem saber a qual dos empreendimentos da cooperativa, ligada ao PT, a matrícula em nome do ex-presidente está atrelada. Esclarecer se Lula declarou a propriedade e se teria ou não pago as parcelas. Procurado, o Instituto Lula não comentou os questionamentos sobre a matrícula em nome do ex-presidente. Autoridades desconfiam que o petista pode ter sido privilegiado pela Bancoop. Depoimentos e documentos em poder do Ministério Público atestam que Lula e aliados receberam um tratamento vip da cooperativa e da OAS. Em 2009, a Bancoop lesou sete mil famílias e transferiu empreendimentos para a empreiteira envolvida no Petrolão. Entre eles, o prédio do tríplex reformado pela OAS para atender às exigências da ex-primeira-dama Marisa Letícia.

OPERAÇÃO ALCATEIA

As suspeitas sobre o novo imóvel do ex-presidente integram a operação Alcatéia do Ministério Público de São Paulo. A investigação é um desdobramento do caso em que Lula chegou a ter a prisão pedida pela ocultação do tríplex. O nome foi escolhido pelos promotores pela semelhança entre a cadeia hierárquica existente entre os investigados e a adotada pelos lobos. Nos dois casos, existe um líder central que indica o papel e garante a sobrevivência do resto do bando. Para o MP, o comandante é o ex-presidente Lula. Pessoas ligadas a ele, segundo as apurações, teriam recebido apartamentos da Bancoop SEM desembolsar um centavo. Uma delas seria Rosemary Noronha, amiga e ex-secretária de Lula. Procurada pelo MP, ela não conseguiu comprovar o pagamento de um duplex de 150 metros quadrados com piscina exclusiva, na capital paulista. O imóvel, avaliado em R$ 1,5 milhão, foi transferido para a filha Mirelle, que também não apresentou comprovantes de pagamento. À ISTOÉ, Rosemary Noronha disse que não recebeu “nenhum apartamento” e que forneceu “documentação que comprova a quitação.” Segundo as autoridades, ela realmente apresentou. Mas de outro apartamento que adquiriu junto à cooperativa dos bancários.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, é outro suspeito. Ele também não conseguiu demonstrar aos promotores ter pago à Bancoop por um apartamento registrado em seu nome no condomínio Altos do Butantã. Deu apenas uma explicação estranha de que comprou a unidade na capital paulista com a da soma de valores de cotas de outros dois apartamentos. Vagner, no entanto, não apresentou sequer um boleto ou comprovante bancário. Uma situação parecida com a da entidade dirigida por ele. A CUT foi incapaz de demonstrar ao Ministério Público como adquiriu quatro unidades. Duas delas têm três quartos e estão avaliadas em aproximadamente R$ 400 mil cada.


O CASO TRÍPLEX
Após decisão da Justiça paulista, ficaram concentradas com a força-tarefa da Operação Lava Jato as investigações sobre a ocultação do tríplex no Guarujá pela família do ex-presidente Lula. Uma leva de documentos reforça que os familiares do ex-presidente eram, sim, os verdadeiros donos do imóvel. Em um depoimento, obtido com exclusividade em março por ISTOÉ, o corretor Temoteo Mariano narrou como o Mar Cantábrico – renomeado Solaris – foi alterado pela Bancoop para se ajustar às exigências de Lula e da ex-primeira-dama. Responsável pela compra do terreno onde foram erguidas as duas torres do empreendimento, Temoteo contou ter sido “o primeiro a comprar um imóvel naquele empreendimento”. Adquiriu um apartamento de frente para o mar no 10º andar da torre hoje chamada Salinas. Mas desfez o negócio após a Bancoop modificar a localização dos quatro apartamentos de cada pavimento para beneficiar o líder petista. “Desde o início do empreendimento Mar Cantábrico já havia a prévia solicitação do ex-presidente por uma cobertura. Ocorre que as unidades defronte para a praia estavam vendidas.”, diz. Com a ajuda de Ricardo Berzoini, foi modificada “a numeração dos apartamentos constantes do projeto original, ou seja, quem comprou as unidades finais 1 e 2 passou a ter a vista traseira e quem comprou as unidades finais 3 e 4, passou a ter a vista frontal para a praia.” O tríplex que pertenceria a Lula é o 164A.



Outro documento apreendido pela PF vincula ainda mais a família Lula ao tríplex. Trata-se de uma proposta de adesão firmada pela ex-primeira-dama Marisa Letícia com a cooperativa dos bancários, em abril de 2005, para aquisição de uma unidade no empreendimento no Guarujá. O documento está visivelmente rasurado. Em primeiro plano, lê-se 141 como o apartamento em que a família Lula investiu. Só que é possível ver que a inserção do número ocorreu em cima de outro: o 174. Era esta a identificação da cobertura que a família Lula nega ser dona. O apartamento foi renumerado depois para 164 por mudanças na planta. Há ainda outro rabisco no papel que tenta esconder a palavra tríplex. Tão misterioso quanto o apartamento do Guarujá É O NOVO IMÓVEL DO LULA. - As duas primeiras manchetes não fazem parte do texto original -

LULA E A MULHER VÃO CUMPRIR UMA SINA MESQUINHA: MOFAR NA CADEIA!!!





Magno Martins

Aleluia!! Enfim, uma luz no fim do túnel. A esperança de erradicar o lulopetismo do querido Brasil começa a se concretizar. AINDA QUE TARDE, E DE PROGRESSÃO LENTA, a ação noticiada é alvissareira. Prendam esse e outros criminosos e o país começará a sair das trevas em que a esquerda o mergulhou. Vivas à justiça e à honra brasileira que começam a ser resgatadas.

Em meio a um grande tumulto, em que o plenário do Senado virou uma rinha de galo, entre senadores pró e contra impeachment, o ex-presidente Lula recebeu, ontem, a pior notícia, que pode atrapalhar seus planos para disputar à Presidência da República em 2018: SEU INDICIAMENTO, PELA POLÍCIA FEDERAL, JUNTO COM SUA MULHER MARISA, e mais três pessoas, por crimes como corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.

O indiciamento foi protocolado no sistema eletrônico da Justiça Federal, no Paraná. Os cinco são investigados por supostas irregularidades na aquisição e na reforma de um apartamento tríplex do Edifício Solaris, no Guarujá, no litoral de São Paulo, e no depósito de bens do ex-presidente. Os outros três indiciados pela PF são o ex-presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho (conhecido como Léo Pinheiro); o arquiteto Paulo Gordilho; e, por fim, o presidente do Instituto Lula Paulo Okamoto.

O delegado federal Márcio Adriano Anselmo, que assinou o indiciamento, concluiu que o casal Luiz Inácio Lula da Silva e Marisa Letícia Lula da Silva foi beneficiário de vantagens ilícitas, por parte da OAS, em valores que alcançam R$ 2.430.193,61 referentes às obras de reforma no apartamento 164-A, do Edifício Solaris, bem como no custeio de armazenagem de bem do casal. Segundo o delegado, a reforma no apartamento ocorreu possivelmente no segundo semestre de 2014.

Ele afirma que o valor estimado da obra foi de R$ 777.189,13; os móveis custaram R$ 320 mil; e os eletrodomésticos mais R$ 19.257,24. No documento, o grupo de trabalho da PF para a Operação Lava Jato expõe conversas e trocas de mensagens entre os investigados e ainda fotos do tríplex. O delegado menciona "estranheza" pelo fato de Lula negar conhecer Paulo Gordilho, sendo que os dois aparecem juntos em fotos, “DEMONSTRANDO DESSA FORMA HAVER RELAÇÃO DE PROXIMIDADE ENTRE OS MESMOS”.

De acordo com a Polícia Federal, foi possível depreender que a OAS pagou por cinco anos (entre 2011 e 2016) R$ 21,5 mil mensais para que bens do ex-presidente ficassem guardados em depósito da empresa Granero. Os pagamentos totalizam, conforme citado pelo delegado, R$ 1,3 milhão. Segundo ele, o montante corresponde a vantagens indevidas pagas pela Construtora OAS em benefício de Lula.

Conforme a PF, as obras de reforma do sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, são objeto de apuração em outro inquérito. O mesmo ocorre em relação às suspeitas de que a Lils Palestras – empresa do ex-presidente – foi utilizada para receber valores de empresas citadas na Lava Jato. O ex-presidente da OAS já foi condenado no âmbito da Operação Lava Jato, em primeira instância, a 16 anos e quatro meses de prisão, acusado de cometer os crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original - 










AS MENTIRAS DO LULA SÃO MAIS VELHAS DO QUE A POSIÇÃO DE CAGAR

























Um relatório da Polícia Federal afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou conhecer Paulo Gordilho ao depor no dia 4 de março passado, quando foi levado coercitivamente a depor no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, mas aparece com o ex-diretor da OAS, em fotos apreendidas pela Lava-Jato no acervo pessoal do executivo. O relatório foi antecipado nesta quinta-feira no site do jornal O Estado de S.Paulo. “Causa estranheza fato de, em declarações, o ex-presidente Lula negar conhecer Paulo Gordilho, mas em outro momento aparecer ao lado do mesmo em fotos”, “demonstrando dessa forma haver relação de proximidade”.

FOTO REVELADORA – Na foto apreendida pela PF, Lula aparece no bar do sítio de Atibaia, ao lado de Gordilho. Segundo as investigações, Gordilho comandou parte das reformas no sítio e teria sido o responsável também pela compra de cozinhas e móveis planejados, instalados tanto na propriedade de Atibaia quanto no tríplex do Guarujá.

O sítio está em nome de Fernando Bittar e Jonas Leite Suassuna Filho. O apartamento está no nome da OAS. O ex-presidente Lula nega ser dono das duas propriedades.

NO DEPOIMENTO – Em março passado, a PF perguntou a Lula se ele era amigo de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS. O ex-presidente disse que era amigo e gostava do empresário. Perguntado se conhecia Gordilho, ex-diretor da OAS Empreendimentos, Lula negou.

Lula: Por nome não, mas…

PF: Não? O Paulo Gordilho, não?

Lula: (sinal negativo com a cabeça)

PF: O senhor conhece algum ex-diretor da OAS?

Lula: Não.

Mensagens colhidas pela PF no celular de Paulo Gordilho mostram conversas nas quais ele fala sobre as obras no sítio e diz que vai a Atibaia “duas vezes por semana”, a trabalho. Com a filha, o executivo comenta sobre a cozinha do sítio e a obra de contenção do lago.

“FAZENDA DE LULA” – Gordilho fala ainda com a filha sobre um encontro em Atibaia “na fazenda de Lula”, no qual estarão presentes, além de dona Marisa Letícia, também o então presidente da OAS, Léo Pinheiro, para tratarem de assuntos relacionados à casa e à lagoa “que está vazando”. Paulo Gordilho conta que haverá um segundo encontro com dona Marisa na mesma semana para tratar do assunto.

A PF afirma que Gordilho “tem demasiada preocupação com o sigilo do encontro, pedindo sua filha “sigilo absoluto”.

Na quarta-feira, o juiz Sérgio Moro aceitou o pedido de acesso da defesa do ex-presidente Lula ao inquérito que investiga o tríplex no Condomínio Solaris, no Guarujá. O MP investiga se o ex-presidente é o real proprietário do apartamento 164-A, que está em nome da OAS.

DEFESA DE LULA – Os advogados do ex-presidente Lula afirmaram, em nota, que a família Lula não é proprietária de qualquer imóvel no Edifício Solaris, no Guarujá, ou em Atibaia, e que “os imóveis pertencentes a Lula estão devidamente declarados à Receita Federal”.

“A obsessão da Lava-Jato em tentar incriminar o ex-presidente e atacar sua reputação e de seus familiares faz com que os investigadores se valham de procedimentos ocultos e de seguidos vazamentos de questões absolutamente irrelevantes, gastando tempo e recursos públicos do Estado. No dia 4 de março de 2016 Lula foi conduzido coercitivamente sem ter sido intimado, medida sem previsão na legislação brasileira, para depor no aeroporto de Congonhas. Perguntado sobre o nome de Paulo Gordilho, entre muitos outros nomes, respondeu “por nome, não”. O ex-presidente não é obrigado a recordar o nome de todas as pessoas que já tiraram foto com ele”, disse em nota o advogado Cristiano Zanin Martins.

A nota afirma que uma investigação sobre o Edifício Solaris foi concluída “sem identificar um apartamento pertencente a Lula naquele empreendimento”. (Deu no Estadão e em O Globo) - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original - 


FOTO MOSTRA GORDILHO e LULA
"REUNIDOS" NO BAR DO SÍTIO DE
ATIBAIA 

LULA E MARISA COMEÇARAM A GANHAR O QUE SEMPRE MERECERAM: CADEIA!!!




Bela Megale e Estelita Hass Carazzai

A Polícia Federal indiciou nesta sexta (26) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob suspeita de corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro no inquérito que investiga o tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo. Este é o primeiro indiciamento de Lula na Operação Lava Jato. O petista também é investigado em outros inquéritos, ainda em andamento.

Segundo a Polícia Federal, Lula e sua mulher, Marisa Letícia, “foram beneficiários de vantagens ilícitas, por parte da construtora OAS, em valores que alcançaram R$ 2,4 milhões”.

Marisa também foi indiciada, sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A PF investigou a reforma do tríplex no condomínio Solaris, construído pela cooperativa Bancoop. O imóvel foi adquirido pelo OAS e recebeu reformas da empreiteira, uma das acusadas de corrupção no esquema da Petrobras.

“CENTRO DE CUSTOS” – A investigação da PF apontou que o tríplex estaria reservado à mulher de Lula, e foi reformado para beneficiar a família do petista. Móveis e eletrodomésticos foram incorporados ao apartamento, cuja reforma custou R$ 1,1 milhão e foi tocada, segundo a investigação, por um ex-diretor da OAS, Paulo Gordilho.

“A OAS chegou a abrir até centro de custos específicos em sua contabilidade para controlar as despesas, com o apelido de ‘zeca pagodinho'”, destaca o relatório do indiciamento, assinado pelo delegado Márcio Anselmo.

Além disso, a OAS também pagou a mudança do acervo de Lula em Brasília, após o término do seu mandato presidencial. Segundo a PF, R$ 1,3 milhão foram gastos no contrato de transporte, feito em nome da construtora, mas destinado ao ex-presidente.

“Curiosamente, ao invés de realizarem o ato por intermédio do Instituto Lula, buscou-se a ocultação do real titular do contrato mediante a ‘contratação direta’ pela OAS, beneficiária direta do esquema de desvios de recursos no âmbito da Petrobras”, escreveu Anselmo.

OKAMOTTO INDICIADO – Além de Lula e Marisa, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, também foi indiciado, sob suspeita de corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Ele assina um dos termos do contrato da mudança de Lula, além de ter agendado as visitas do casal ao imóvel no Guarujá, segundo mensagens trocadas com o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro.

Pinheiro também foi indiciado no inquérito, sob suspeita de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, assim como Paulo Gordilho, também da OAS, sob suspeita de corrupção ativa.

O relatório do inquérito, agora, será encaminhado ao Ministério Público Federal, a quem cabe avaliar os indícios e apresentar ou não a denúncia. Caso a denúncia seja aceita pela Justiça, os indiciados se tornarão réus.

OUTRO LADO – A Folha ainda não conseguiu contato com os advogados dos indiciados. O ex-presidente Lula sempre negou que tenha sido favorecido ilicitamente por empreiteiras.

Os advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira têm dito que Lula “não praticou qualquer ato ilegal antes, durante ou após o seu mandato e por isso não teme qualquer investigação”.

A defesa de Lula também questiona a atuação do juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato no Paraná, e já pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) e até à ONU o afastamento do magistrado no caso, argumentando que ele assumiu o papel de “acusador”.

Os advogados argumentam que o juiz “não aponta um único elemento concreto” que vincule os fatos investigados à Lava Jato, e “formou time” com o Ministério Público Federal no caso. - A manchete não faz parte do texto original -