terça-feira, 24 de novembro de 2015

COBERTURA DA ELEIÇÃO ARGENTINA PELA MÍDIA SUJA BRASILEIRA FOI RIDÍCULA E VERGONHOSA


POVO NA RUA: Esta imagem é um fotograma de cena passada pelo canal colombiano NTN24, que deu um show de informação ao vivo.  Muito melhor do que os canais de televisão brasileiros. A verdade é que a imprensa brasileira há muito tempo foi para o vinagre.

Aluízio Amorim 
Não tem preço ver o jornalismo chulé da grande imprensa nacional choramingando, tentando dourar a pílula e, como sempre, dizendo e escrevendo besteiras quando não descamba para a defesa da imundice comunista que infesta o continente latino-americano e o caribe alcançando a América Central.

Refiro-me aos textos escritos e vociferados nos microfones das redes de televisão sobre a vitória da oposição na Argentina. A Folha de S. Paulo, como sempre, está quase de luto e procura chifres em cabeça de burro. Tenta aplacar a evidente porrada que o Foro de São Paulo levou no pleito argentino. Apressou-se, por exemplo, em informar que a Dilma irá à posse de Maurício Macri, o presidente eleito. 

O Estadão, velho de guerra, também não perde para a indigitada Folha e tascou com destaque no seu site que as classes populares temem perder as bolsas-esmola. Tá bom.

Entretanto, no decorrer da campanha eleitoral fecharam-se em copas. Isso era o indicador mais preciso de que o kircherismo estava com os dias contados. Só voltaram a cobrir a campanha argentina em cima do lance. A correspondente de  
O Globo informou que o clima era favorável ao candidato de Cristina Kirchner. Os institutos de pesquisa, como sempre, largaram pesquisas afirmando que Daniel Scioli, o candidato de Kirchner, seria o vitorioso. 

Portanto, analisando rapidamente o que rolou na grande mídia nacional, dá para se compreender porque jornalões e revistas semanais bóiam adoidado nas bancas. Afinal, os leitores encontram nos blogs e sites independentes e até mesmo nas redes sociais as informações que mais se aproximam da verdade dos fatos. Além de tudo não precisam gastar dinheiro comprando esse jornalismo chulé, velho, carcomido, antigo. Os diletos rapazes e raparigas da dita grande mídia continuam com suas patas fincadas nos albores do século passado. Viram o tempo passar na janela e não se deram conta. 

Muitos se mantêm nessa posição porque são idiotas mesmo. Outros porque mamam nas tetas estatais e estão vendo que mais dia menos dia o PT e suas franjas se reduzirão, no máximo, a partidos nanicos. A fonte vai secar mais do que a Cantareira. Se os Procuradores da Operação Lava Jato investigarem bem teremos o prazer e a satisfação inaudita de ver a cassação dos registros partidários da escumalha esquerdista.


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O POPULISMO NOJENTO E MIXURUCA(LEIA-SE: CENSURA A IMPRENSA E BOLSA ESMOLA), LASCOU-SE NA ARGENTINA...





Reinaldo Azevedo

E Luiz Inácio Lula da Silva, hein? Atravessou a fronteira, foi fazer campanha eleitoral na Argentina e foi derrotado. O populismo mixuruca e troglodita teve a sua primeira derrota importante. No dia 6 de dezembro, será a vez de Nicolás Maduro levar uma surra nas eleições parlamentares da Venezuela. Sim, a onda chegará aqui. Vamos ver quando. Ou melhor: a onda já está aí.

Maurício Macri, da “Mudemos”, uma coligação de centro-direita, venceu as eleições e toma posse como o novo presidente da Argentina no dia 10 de dezembro. Com quase 99% dos votos apurados, ele obteve 51,46% das preferências, contra 48,54% do peronista Daniel Scioli. Chegam ao fim 12 anos do reinado do kirchnerismo, liderado primeiro por Néstor Kirchner, que governou de 2003 a 2007 — morreu em 2010 — e, depois, por sua mulher, Cristina.

A economia argentina enfrenta severas dificuldades, e a tarefa de Macri não será nada fácil. Não custa lembrar como o casal Kirchner ascendeu ao topo do poder. Carlos Menem, que comandou por 10 anos (1989-1999), havia destruído a economia do país. Foi sucedido por Fernando De la Rua, da União Cívica Radical, que ficou apenas dois anos no poder. Foi deposto em dezembro de 2001.

O país chegou a ter cinco presidentes em janeiro de 2002, até que assumisse Eduardo Duhalde, que entregou o poder para Néstor Kirchner, em maio de 2003. Um desses presidentes ficou apenas uma semana no cargo — Adolfo Rodríguez Sá —, mas entrou para a memória nacional como aquele que deu, até então, o maior calote da história na dívida externa: US$ 102 bilhões.  A dívida só voltou a ser renegociada a partir de 2005.
Dos estertores do governo Menem até a saída de De La Rua, o país viveu o que se chama o período da “Tragédia”. O PIB despencou 20%, e a renda per capita, em dólares, caiu 68%.

Isso explica a ascensão do casal Kirchner. A legalidade havia chegado ao seu grau zero, e Néstor acabou obtendo carta branca da sociedade para pôr ordem na bagunça. A economia, mesmo com as dificuldades enfrentadas pelo calote, teve uma notável recuperação.

Cristina não era uma outsider da política. Não era apenas “a esposa”. Tinha a sua própria trajetória, e havia quem dissesse que ela era muito mais articulada intelectualmente do que o marido. Mas é evidente que ao fazer da mulher a candidata à sua sucessão, Néstor e família passavam a tratar a política como um assunto doméstico, privado.

Ela venceu a disputa e se reelegeu em 2011. UMA CONCEPÇÃO AUTORITÁRIA DE PODER, INTOLERANTE COM A OPOSIÇÃO E AVESSA À LIBERDADE DE IMPRENSA — QUE SE PERCEBIA JÁ EM SEU PRIMEIRO MANDATO DE MANEIRA, VAMOS DIZER, LARVAR — SE MANIFESTOU COM FORÇA NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS.

No período, a economia do país começou a patinar, mas a presidente investiu pesado nos chamados “programas sociais”, incluindo a sua própria versão do Bolsa Família, manipulou escancaradamente os índices de inflação e, ora vejam, passou a atacar as ditas “elites do país”, aproximando-se dos governos bolivarianos da América do Sul. Ou por outra: o assistencialismo agressivo servia a um projeto autoritário de poder.

O Kirchnerismo resolveu criar a sua própria corrente dentro do peronismo. Em 2006, surge um movimento com características francamente fascitoides chamado “La Cámpora”, destinado a intimidar os adversários nas ruas, nos sindicatos, nas redes sociais, em todo lugar. O grupo tem características de milícia mesmo.

Cristina chegou a testar a hipótese de mudar a Constituição para tentar um terceiro mandato, mas a reação da sociedade argentina foi bastante negativa. Ficou claro que ela não conseguiria realizar o seu intento. A campanha eleitoral por lá seguiu o padrão terrorista a que se assistiu no Brasil: o candidato oficial, Daniel Scioli, acusava Macri de pretender destruir os programas sociais se eleito.

Cristina deixa o poder com uma sombra terrível a se projetar sobre a sua biografia. Atende pelo nome de Alberto Nisman, o promotor. Ele apareceu morto um dia antes de depor no Congresso e acusar a presidente de envolvimento numa operação para esconder a responsabilidade do Irã num atentando terrorista que, em 1994, matou 85 pessoas numa entidade judaica (AMIA). Na Argentina, a começar da própria promotoria, ninguém acredita em suicídio.

Vamos ver. Surge uma nova esperança na Argentina. Macri não é peronista nem pertence à tradicional União Cívica Radical, de perfil mais social-democrata. O presidente eleito da Argentina está mais próximo do pensamento liberal. Terá uma pedreira pela frente. O peronismo, com suas múltiplas frentes e faces, indo da extrema direita à extrema esquerda, é um adversário sempre perigoso.

Que a América do Sul continua a mudar e aposente outros populismos mixurucas. NO BRASIL DE 2014, O MEDO VENCEU A ESPERANÇA. NA ARGENTINA DE 2015, A ESPERANÇA VENCEU O MEDO. E Lula perdeu junto com Cristina.

domingo, 22 de novembro de 2015

EX-SENADOR SUPLICY LEVA UM COICE DA VACA


Ruy Câmara
Eduardo Matarazzo Suplicy, o ex-senador mais tolo da corte burguesa petista, estava há mais de 2 anos implorando uma audiência com a rainha Dilma. O bobo escreveu 19 cartas e fez dezenas de ligações pedindo para ser recebido no palácio. Pediu a ajuda de Lula, do Mercadante e de outros petistas, mas nunca recebeu sinal verde para uma audiência com a rainha.

Finalmente, Suplicy seria recebido no palácio, às 17h. Todo animado com a boa notícia, ele prometeu a Álvaro Henrique Baggio, chefe do gabinete pessoal de Dilma, que chegaria em Brasilia às 14h, portanto, com bastante antecedência para um eventual atraso de Dilma.

Às 14h30, Suplicy já estava esperando no 3º andar do palácio quando foi surpreendido por Álvaro Henrique Baggio com a informação oficial de que a rainha não mais poderia recebê-lo, pois estava muito ocupada com assuntos mais importantes.
Com lágrimas nos olhos, Suplicy alegou que viera de São Paulo exclusivamente para o encontro com Dilma; que já havia contado para toda a sua família e para seus amigos que seria recebido pela "PRESIDENTA" nessa segunda-feira e que estava desconsolado com a desfeita.

Baggio, um tanto e quanto sem jeito, telefonou para outras pessoas do governo e após 1 h de embromação, encaminhou o patético ex-senador petista para conversar numa salinha com os ministros, Pepe Vargas e Tereza Campelo, que fizeram as vezes da rainha. A conversa durou apenas meia hora e Suplicy, que queria falar sobre renda básica e cidadania, limitou-se a conversar sobre assuntos sem a mínima importância para os dois ministros.

Assim como os demais petistas pelegos (esses que foram escorraçados quando deixaram de ser úteis; aqueles que foram presos e não mereceram o mínimo respeito; e tantos outros idiotas que andam por aí na rua da amargura), Suplicy disse a Pepe Vargas que quando regressasse a São Paulo, iria escrever a sua 20ª carta para a rainha Dilma e que não perdera as esperanças de ser recebido por ela. Pepe Vargas deu um sorriso pálido e foi cuidar da sua vida, deixando Suplicy sem saber como sair do palácio. Felizmente uma funcionária teve a delicadeza de apontar-lhe a porta de saída e ele regressou ao aeroporto e embarcou de volta para São Paulo às 20h25.

Quem diria que esse petista burguês e aristocrata, herdeiro de uma das famílias mais importantes de São Paulo, corno manso, terminaria a sua carreira política de forma tão melancólica, mesmo tendo sido um dos petistas mais úteis na defesa dos membros da ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, esse partido de bandidos que hoje o escarra de forma tão humilhante e desprezível.

Não temo errar se disser que a desolação e decepção de Suplicy serão experimentada (na carne, na alma e nos sentidos) por todos os petistas pelegos e idiotas úteis e inúteis que ainda hoje defendem essa gente ordinária que está no poder. Espero sinceramente que os PETISTA LACAIOS do Brasil tirem as suas conclusões sobre esse vergonhoso episódio! – A manchete NÃO condiz com o texto original -




sábado, 21 de novembro de 2015

RALÉ PETRALHA VAI PARA A RUA DEFENDER LADRÃO, BEBER TUBAÍNA, COMER “MORTADELA” COM PÃO E DAR TRABALHO À POLICIA...




Dirceu, João Paulo, Genoino, Delúbio e Vaccari, os 'guerreiros' cultuados pela juventude do PT
Josias de Souza
Nunca se ouviu falar de velho que tenha descoberto a eterna juventude. Mas a juventude do PT, reunida em Brasília, demonstrou que existem jovens que já nasceram com a eterna senilidade. Fraquejando-lhes as faculdades mentais, os moços do PT cultuaram a banda presidiária do partido. Em brados e faixas, José Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha, Delúbio Soares e João Vaccari Neto foram tratados como “guerreiros do povo brasileiro”.

Lula discursou para a rapaziada. Expôs um raciocínio que vem repetindo sempre que seus lábios encontram um microfone. Para ele, a imprensa pendura a corrupção nas manchetes porque deseja aniquilar a política. “Uma coisa que me preocupa nesse momento é a tentativa de vários setores dos meios de comunicação, de vários setores da sociedade, de induzir a sociedade brasileira a não gostar de política, de induzir a acreditar que a palavra política por si só está apodrecida”, disse.
Lula tem razão num ponto: a política, que já foi vista como a segunda profissão mais antiga do mundo, agora se parece muito com a primeira. Mas o que causa o fenômeno são os fatos, não o noticiário. Noutros tempos, a análise política exigia meia dúzia de raciocínios transcendentes. Era preciso decidir, por exemplo, se o pragmatismo do PSDB era melhor do que o puritanismo do PT, se a social-democracia responderia às dúvidas do socialismo, se a ética da responsabilidade prevaleceria sobre a ética da convicção…
Hoje, tudo ficou mais simples. Karl Marx e Max Weber tornaram-se descartáveis. Falidas as ideologias, a política rendeu-se sem ressalvas à lógica do negócio. Lula e o PT contribuíram muito para simplificação das coisas ao revelarem que, no poder, não estão imunes às tentações alheias, nem mesmo às alianças esdrúxulas e ao roubo. Ao aderir ao fisiologismo e à corrupção, nivelando-se à culpa comum dos outros, o petismo enterrou a pseudodiferença mágica, irmanando-se na abjeção.
No caso de Lula, o que mais assusta na sua marcha resoluta RUMO À SARJETA não é a sensação de que ele se converteu num político igual aos demais. Espantosa mesmo é a impressão de que Lula se tornou um líder diferente de si mesmo —ou do que ele imaginava ser. A orgia que o morubixaba do PT experimentou no exercício despudorado do poder revelou-lhe os prazeres da liberação da sensualidade política. A volta à antiga condição, além de indesejada, é impossível. Castidade é como virgindade. Não dá segunda safra.
“Lula, eu quero ver você romper com o PMDB”, gritou a rapaziada a certa altura. E o orador: “Seria maravilhoso que a Dilma sozinha pudesse governar. Mas entre meu desejo ideológico e o mundo real da política tem uma distância.” Para garantir a governabilidade, disse o ancião da tribo, é preciso fazer alianças. Verdade. Mas Lula foi além. Não fez apenas alianças, FECHOU NEGÓCIOS. O PT não se coligou, formou sociedades partidárias com fins lucrativos, custeadas pelo déficit público.
“Fora já, fora daqui, Eduardo Cunha junto com Levy”, gritou a juventude do PT, sem se dar conta de que Lula é defensor do “Fica Cunha”. Bem verdade que o presidente da Câmara é acusado de participar do assalto à Petrobras. Mas Lula, que já havia decretado que o mensalão não passara de uma “farsa'', disse à juventude petista que o petrolão é apenas uma “tese”.
“Estão dizendo que companheiros nossos receberam dinheiro de propina, é apenas uma tese, eu quero saber se o dinheiro do PSDB foi buscado na sacristia”, disse Lula, para delírio da audiência. “Na Petrobras, tinha o cofre do dinheiro honesto, da propina. E o Vaccari [tesoureiro do PT preso na Lava Jato] só pegou do cofre do dinheiro sujo?”.
No seu próximo congresso, os jovens do PT decerto vão grudar na parede uma faixa nova: “Cunha, guerreiro do povo brasileiro.” Quem acredita que Vaccari é uma inocente criatura não terá dificuldades para aceitar como verdadeiro o lero-lero segundo o qual o aliado Cunha fez fortuna vendendo carne enlatada para a África, não comendo com as mãos dentro do cofre da Petrobras. A juventude do PT não perde por esperar. Ainda tem muito a desaprender com Lula (A manchete não faz parte do texto original)

O SABUJO QUE ENVERGONHA O BRASIL FOI VAIADO NA BAHIA...



O DEMAGOGO POPULISTA, SEMPRE ADULADO PELAS REDAÇÕES EMPORCALHADAS DE SABUJOS IDEOLÓGICOS, FOI VAIADO NO BAIRRO LIBERDADE, QUE É A MAIOR CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL NEGRA DE SALVADOR. O FATO É QUE O TIRANETE NÃO ENGANA MAIS NINGUÉM, EMBORA CONSIDERE OS BRASILEIROS IDIOTAS. ACABOU, TIRANETE. JÁ VAI TARDE:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi vaiado na tarde desta sexta-feira, 20, ao participar de um evento em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, na Liberdade, bairro de maior concentração populacional negra de Salvador (BA). Já no início da fala, com mais de duas horas de atraso, ao cumprimentar os presentes, de cima de um trio elétrico, Lula ouviu uma sonora vaia, seguida de reclamações relacionadas à crise financeira e à corrupção no País. 

Alguns gritavam a sua indignação com a volta da inflação e o desemprego. "Se soubesse que ele estaria aqui, eu não viria. O País em crise, os pobres passando dificuldade e esse cara aqui jogando conversa fora. Que falta de consciência. E ainda colocou aquela mulher na presidência", esbravejava Janete Costa dos Santos, de 25 anos, referindo-se à presidente Dilma Rousseff.

Lula tentou reverter a situação de descontentamento popular enumerando algumas conquistas obtidas pela comunidade negra durante o g "Tenho consciência de que o que já foi feito são conquistas. Uma das grandes conquistas foi o estatuto da igualdade racial. Nesse século 21 tivemos momentos importantes na nossa história. Eu duvido que qualquer cientista político faça pesquisa para ver se em qualquer momento do País havia tantos negros e negras nas universidades", ressaltou, destacando as políticas públicas implementadas pelo PT, em benefício dos afrodescendentes.

"Eu sei que tem gente que não gosta da gente, sei que tem divergência. Queria que as pessoas que discordem de nós, colocassem a mão na cabeça e pensassem no que eram as negras e os negros antes do PT nesse País", disse, e reforçou que "nunca na história desse País o negro teve oportunidade de ser médico, engenheiro e não só ajudante de pedreiro nas grandes capitais ou empregadas domésticas. 

Em seguida, o ex-presidente admitiu que ainda há muito a ser feito". "O movimento negro precisa estudar quais são as conquistas que a gente deseja, pois a luta do povo é infinita", Ele se despediu como se estivesse em campanha: "Um abraço a todos e até a vitória". – Texto gentilmente roubado lá no Blog Vindo dos Pampas -












sexta-feira, 20 de novembro de 2015

LULA INSINUA QUE DEUS É O CULPADO PELA LADROAGEM DO PETROLÃO...


Josias de Souza
Citado nominalmente por Lula na entrevista que deu ao repórter Roberto D’Ávila nesta quarta-feira, Deus deveria ser intimado pelo juiz Sérgio Moro a prestar depoimento. É preciso que Ele confirme se tem mesmo algum envolvimento na formação do conluio que juntou burocratas, políticos e empreiteiros no esquema que assaltou a Petrobras, como insinuou Lula.
“Eu espero que um dia Deus, vendo tudo que está acontecendo no Brasil, carimbe na testa das pessoas o que ele vai ser quando ele tiver um emprego —se vai ser ladrão, se vai ser honesto ou não”, declarou Lula, como a queixar-se da omissão do Todo-Poderoso. “Você sabe que muitas vezes aquele cara que parece que é um santo, na verdade é um bandido. O que parece bandido é um santo.”
O entrevistador perguntou a Lula se ele tomou um susto quando a Lava Jato desmascarou a quadrilha que se instalara na Petrobras. Patrono das nomeações dos petrogatunos, o morubixaba do PT respondeu que o espanto foi planetário. “Acho que foi um susto para mim. E foi um susto para o mundo.”
Foi nesse ponto que Lula lamentou a omissão de Deus, que se absteve de carimbar “ladrão” na testa dos diretores da Petrobras. O depoimento de Deus tornou-se  indispensável. Ainda mais nesse clima de suspeição generalizada em que a simples menção de um nome pode afetar uma reputação que, às vezes, levou muito tempo para ser construída, como a do Todo-Poderoso.
Deus, obviamente, seria dispensado pelo doutor Moro de prestar qualquer tipo de juramento. Com divina paciência, Ele recordaria as bênçãos que concedeu a Lula. Golpeado por Collor abaixo da linha da cintura na campanha presidencial de 1989, Lula recebeu a graça de participar da cruzada pelo impeachment. Nessa época, chamava Collor de “ladrão”.
O Padre Eterno dirá ao juiz Moro: “Anos depois, com a graça de Deus, digo, com a Minha graça, Lula elegeu-se presidente da República. Incorporou aquele que chamava de larápio à sua base de apoiadores. Em 2009, premiou Collor com duas diretorias de uma subsidiária da Petrobras, a BR Distribuidora. Agora diga, meu filho, acha mesmo que alguém que é incapaz de perceber que Fernando Collor é Fernando Collor merece ajuda?” Sérgio Moro, mãos postas, encerrara o depoimento de Deus. E intimará Lula.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

LULA, O MORTO ASSANHADO


Reinaldo Azevedo
Lula está mais assanhado que lambari na sanga. Quer falar. Não passe perto dele com um gravador ou com um microfone. Você corre o risco de ser laçado para ele lhe dar uma entrevista, nem que seja à força. Mas falar o quê?
Assisti à entrevista dele a Roberto D’Ávila, na GloboNews. Pois é… D’Ávila consagrou um estilo ali nos estertores da ditadura. Entrevistava personalidades do governo e da oposição, sempre com um modo lhano, cara de bom moço, como a dizer: “Não temam a democracia, senhores de farda”. E conservou a fala mansa.
É injusto dizer que ele não apertou Lula. Ao longo da vida, fez boas e más entrevistas sem apertar ninguém. É um jeito. No programa que foi ao ar nesta quarta, isso serviu para evidenciar que Lula, apesar do assanhamento, definitivamente, não tem mais o que dizer — o que é uma boa notícia.
O ex-presidente ficou o tempo todo com o cenho fechado, grave como convém a um suposto estadista, mas apelando, como de hábito, às altas categorias do pensamento político. Disse, por exemplo, que não dava palpite no governo porque isso seria como um ex-marido dizer ao atual como é a mulher. Ufa!
Ao falar da crise política, ele se traiu. Disse que, antigamente — no seu governo, por certo —, “a gente falava com os ministros, e os ministros entregavam os votos”. Entenderam a compreensão que este gênio da raça tem do Parlamento? Hoje, ele diz, não é mais assim. Por que não? Sei lá! Não ficou claro.
Para a incredulidade geral, negou que tenha pedido a cabeça de Joaquim Levy, o que é obviamente mentira! Não só pediu como chegou quase a anunciar a nomeação de Henrique Meirelles — que não se fez de rogado: decoroso, deixou claro que só daria entrevistas depois de nomeado. Para não ser inteiramente desmoralizada, Dilma teve de manter Levy.
Não se é Lula sem uma grande cara de pau política, não é? O sujeito que orientou a Fundação Perseu Abramo a descer o porrete no ajuste econômico resolveu defendê-lo. Abriu mão, desta feita, da sapiência alcoviteira e optou pela metáfora de um encanador: “Nós cometemos erros. Dilma percebeu que estava saindo mais água da caixa do que entrando. Daí a contradição do discurso da campanha com o que ela está fazendo. Mas ela teve o compromisso de manter [o ajuste]”.
O quê? Então, em outubro, ele não sabia quanta “água” havia na caixa? Não existe contradição, mas estelionato.
E a Petrobras? Ah, aí, com efeito, a entrevista caminhou para o terreno do surrealismo. Lula disse, acreditem, ter tomado “um susto”. Isso mesmo! Foi surpreendido. É como se João Vaccari Neto, o tesoureiro do PT, não existisse. É como se Renato Duque, o diretor de serviços, também do PT, não existisse.
E a Lava Jato? Ah, Lula acha que ela faz um bem ao Brasil. Só se opõe aos vazamentos. Outra inverdade, não é mesmo? Ele o PT querem a cabeça de José Eduardo Cardozo, acusado de não controlar a Polícia Federal.
E se a presidente decidisse falar com a oposição, chamar ex-presidentes para colher sugestões? Por ele, disse, tudo bem, mas seria preciso saber, alertou, se as pessoas teriam ou não delegação de seu partido. Era, claro!, uma referência a eventuais divisões no PSDB…
Ora, ora… E das divisões internas do PT, quem vai cuidar?
A menos que Lula diga alguma coisa interessante, este é o último post que escrevo sobre entrevistas suas.
Nesta quarta, tive a certeza de que, de fato, como personalidade política, ele já está morto. Um morto assanhado.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO VAI BOTAR NO FOPA DA ANTA POR ELA SER UMA DESTRAMBELHADA....


Augusto Nunes
“Então, em termos de multa, a multa preli…preli… preliminar que nós estamos dando monta a duzentos e cinquenta milhões de reais”, começa o naufrágio de Dilma Rousseff no falatório que encerra o seu discurso. “Essa multa preliminar é por dano… dano ao meio ambiente, em especial o comprometimento da bracia hidrográfica…”, ADERNA O NEURÔNIO SOLITÁRIO DEPOIS DE INFILTRAR UM R BÊBADO na palavra bacia.

A tardia descoberta de que percorre a rota errada consuma o desastre: “É multa por segurança de barragem de rejeito. Multa por interrupção de atividade… Ah, não, tô falano errado, perá lá. Me confundi. A multa… essas… essas são as possibilidades de multa”. A DISCURSEIRA EM MARIANA, ONDE BAIXOU UMA SEMANA DEPOIS DO ROMPIMENTO DAS BARRAGENS DA MINERADORA SAMARCO, SÓ SERVIU PARA CONFIRMAR QUE O PAÍS É PRESIDIDO POR UMA NULIDADE QUE NÃO SABE O QUE DIZ.

 O vídeo prova que Dilma não sabe sequer a diferença entre multa, multa preliminar e possibilidade de multa. Nesta segunda-feira, foi dispensada de decifrar tal enigma pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal, que fecharam com a Samarco um Termo de Compromisso Preliminar. No texto, a mineradora se compromete a desembolsar imediatamente R$ 1 bilhão ─ para começo de conversa. É possível que essa quantia seja multiplicada por dez.

Dilma Rousseff nunca manteve relações amistosas com o idioma, a lógica e o bom senso. As coisas pioram quando tem de lidar com desastres naturais. As declarações destrambelhadas que despeja depois de sobrevoar a região devastada informam que, enquanto o corpo voltava das nuvens, a cabeça decolou rumo à estratosfera. Foi assim já em janeiro de 2011, quando se surpreendeu com as chuvas que caem invariavelmente nessa época na Região Serrana do Rio. Passados quase cinco anos, assim seria em Mariana.

“O NOSSO OBJETIVO MAIOR VAI SÊ RECUPERÁ O RIO DOCE”, desanda nos segundos iniciais do discurso. “O Rio Doce é o sinônimo de vida desta região. O Rio Doce é essa bacia fantástica que tem um nome extremamente sugestivo, que é doce, e nós não vamos deixá que ele fique marrom, ou esse marrom alaranjado que ele está hoje, que é o marrom da lama”. Acertou a pronúncia de bacia. O resto é puro besteirol. AO PROMETER MUDAR A COR DO RIO PARA QUE VOLTE A SER DOCE, A PRESIDENTE REVELA QUE ACHA POSSÍVEL COLORIR SABORES.

E o que pretende fazer para reduzir as dimensões colossais do drama? Como deter o avanço do mar de lama, socorrer os flagelados, salvar o imenso território em perigo, ou materializar qualquer outra providência que permita acreditar na existência de um governo? “NÓS QUEREMOS QUE ESTEJA AQUI UMA EQUIPE PERMANENTE DA SÃO MARCOS, PARA GARANTIR NÃO SÓ O ATENDIMENTO EMERGENCIAL DA CIDADE, MAS TAMBÉM ESSE MAIS PERENE”, afunda espetacularmente a governante mais bisonha da história do Brasil.

No discurso, Dilma consegue deixar tudo muito claro sem dizer coisa com coisa: quem canoniza a Samarco não tem cabeça sequer para cuidar de um altar de santo. Se ficar mais três anos na Presidência, vai transformar o Brasil num imenso Rio Doce depois do tsunami de lama, rejeitos, negligência, inépcia, cinismo e canalhice. É HORA DE MANDAR DILMA PARA CASA. OU REZAR PARA SÃO MARCOS.







terça-feira, 17 de novembro de 2015

QUEM PERDE, PAGA!!!


 

É como acontece na guerra e se reproduz em jogos, desafios ou apostas: “QUEM PERDE PAGA!” Assim estamos no Brasil, como na fase final de uma guerra. A nação (cidadãos, famílias, comunidades e empresas), mais uma vez, derrotada pelos seus governantes.

O Brasil, por suas “estratégias”, no último período, distribuiu quantias astronômicas de dinheiro em operações não produtivas para, segundo seus mentores, obter resultados sociais e de desenvolvimento. Foram realizados volumosos investimentos de infraestrutura em nações amigas como Bolívia, Venezuela, Cuba e Panamá, em estradas, portos, aeroportos e refinarias.

O Governo Brasileiro com o objetivo de “estreitar relações”, perdoou dívidas que superam US$ 1 Bilhão dos países africanos: Congo, Tanzânia, Zâmbia, Etiópia, Costa do Marfim, Senegal, Gabão, República da Guiné, Mauritânia, São Tomé e Príncipe, Sudão e Guiné Bissau. Conjunto de Países que inclui algumas das mais violentas ditaduras da atualidade.

Perdoamos, também, a dívida da Bolívia (US$ 52 Milhões), da Venezuela (R$ 20 Bilhões) e ainda doamos US$ 800 Milhões para o governo de Cuba.

Aumentamos, neste ano, o Fundo Partidário (dinheiro destinado ao “sustento” dos Partidos Políticos) de 289 Milhões, para R$ 868 Milhões em um aumento de mais de 200%. FIZEMOS TRANSFERÊNCIAS DIRETAS, R$ 27 BILHÕES VIA BOLSA-FAMÍLIA, PARA 50 MILHÕES DE PESSOAS, UM EXÉRCITO QUE JÁ REPRESENTA ¼ DA POPULAÇÃO TOTAL DO PAÍS.

Para a Copa do Mundo de Futebol, foram gastos R$ 33 Bilhões, sendo R$ 1,1 Bilhão só para o estádio do Corinthians e R$ 1,05 bilhão para o Maracanã.

Gastamos, em 2014, para manter nossos inacreditáveis 39 Ministérios, a quantia de R$ 400 bilhões, remunerando mais de 113.000 empregados.

CARTÕES CORPORATIVOS, DO GOVERNO, FEDERAL CUSTARAM, EM 12 MESES, AOS COFRES PÚBLICOS, R$ 61,8 MILHÕES, SENDO 49% DESTE MONTANTE, EM GASTOS SIGILOSOS. Alguns bilhões ainda foram dedicados à ONGs, convênios, incentivos, patrocínios, participações, “comissões”, etc. Alguns obtiveram grandes vantagens. Mas, ao final, pelo menos para nós, deu errado! Fomos os derrotados!

A Economia encolheu, perdemos mais de meio milhão de postos de trabalho, em seis meses, a inflação cresceu, a insegurança é assustadora, o sistema de saúde se deteriora, a educação diminui seu orçamento, e não evolui, nossa infraestrutura é precária e a corrupção se dissemina, implacavelmente, em todas as dimensões e por todo território nacional.

E agora, a despeito de já pagarmos mais de 45% de tudo o que produzimos em impostos aos nossos governantes e de já possuirmos uma liderança mundial inalcançável na relação injusta entre a arrecadação de impostos e a entrega de serviços à população, nossos governantes chegam a conclusão de que devemos pagar mais impostos ainda, para acertar o caixa e manter o Pais, minimamente, viável.

Dizem eles, que isso é o que precisa e o que deve ser feito. Mas não pode ser por necessidade! Não é possível que seja! Certamente, não é. Só pode ser pela lógica da guerra e pela execução de sua principal regra. Uma regra opressora, tacitamente estabelecida, e aplicada por quem detém muito poder e nenhum senso de justiça.

Aos vencedores, cabe a apropriação da riqueza. Aos perdedores, a assimilação de seus prejuízos, a indenização dos custos e o pagamento da premiação aos vitoriosos.

Não deveria ser assim. Mas vai acontecer, novamente... Mais uma vez, nós perdemos... E QUEM PERDE, PAGA.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O TERROR NÃO VAI PARAR. A ESTUPIDEZ HUMANA É ILIMITADA...



Josias de Souza

Mais terrorismo. Atentados em série. Novamente em Paris. Mais de cem cadáveres! De todos os malefícios produzidos pela banalização do terror o mais apavorante é a noção de que não vai parar.
A troca da ideologia dos tempos da Guerra Fria pelo obscurantismo religioso atual eliminou a previsibilidade e a nitidez do mundo. Pior: a ilusão de que é possível restaurar a segurança perverteu o conceito de excepcionalidade.
O exercício do vale-tudo pelo Estado, que era excepcional, tornou-se uma permanente evidência da ineficácia dos métodos preventivos. Tão permanente quanto a morte.
A morte pode chegar nas asas de um avião enfiado nas torres gêmeas ou no colete de explosivos sob a roupa dos jovens de aparência inofensiva que se detonam em meio à plateia da casa de espetáculos parisiense.
Não vai parar. A estupidez humana é ilimitada.
.