quarta-feira, 25 de maio de 2016

Se Dilma não tivesse sido afastada, seria caso de interdição por junta médica...



Carlos Newton
A presidente afastada Dilma Rousseff aparentemente está liderando no Palácio Alvorada o “bunker” montado pelo PT, com cinco salas novas para abrigar os 35 ex-ministros e assessores que integram a tropa de choque, encarregada de desmoralizar o governo de Michel Temer e retomar o poder no julgamento final do impeachment no Senado, daqui a alguns meses. A estratégia está bem definida para desestabilizar o presidente interino, através de um movimento interativo que já conta com apoio de diversos governos estrangeiros ligados ao PT.
Mas o problema maior é que a presidente Dilma não tem mais condições de liderar nada. Apesar da rede de proteção montada pelo PT em torno dela, que há meses não lê jornais nem revistas e também não assiste aos telejornais, POR EXPRESSA RECOMENDAÇÃO MÉDICA PARA NÃO SE ESTRESSAR, a verdade é que Dilma Rousseff já demonstra dificuldades até para se defender de maneira apropriada.
CONFUSÃO MENTAL
Para a presidente afastada, que há meses vem sendo submetido a tratamento contra ESQUIZOFRENIA,  está cada vez mais difícil manter um raciocínio lógico. Não consegue sequer repetir a ladainha de que é vítima de um “golpe desfechado pela conspiração das elites brasileiras, com apoio do capitalismo internacional, para extinguir os programas sociais e entregar o pré-sal às empresas multinacionais”, conforme consta da cartilha petista.
No recente encontro dos blogueiros, realizado em Belo Horizonte, a presidente se enrolou toda, diante de uma pergunta bem simples O militante petista primeiro afirma que todo mundo já sabe que está havendo um golpe etc. e tal, para então perguntar quem estaria aplicando o tal golpe. A surpreendente resposta de Dilma Rousseff foi um delírio total. Seu desequilíbrio ficou evidente. Confira neste link.


Infelizmente, a gravação que circula no Youtube está cortada, não se pode acompanhar até o final o tumultuado raciocínio que a presidente procura desenvolver. Mas fica claro que ela realmente não está bem. E depois o Youtube segue mostrando a ardilosa “armação” de um criativo diálogo filmado no Pará entre Dilma e uma falsa pobre, que é desmascarada em seguida. Vale a pena assistir também a essas cenas.
A GRAVAÇÃO DE JUCÁ
No roteiro desse seriado “House of Cards” em versão tropical,  é claro que a justificativa do FALSO GOLPE ganhou muita força com a gravação do ministro Romero Jucá. Os petistas estão em festa, agora acham que facilmente conseguirão reverter a votação no Senado, inventam as maiores loucuras, estão até espalhando na internet que o Papa Francisco disse que houve um “golpe brando” no Brasil, vejam a que ponto chega a desfaçatez dos defensores de Dilma Rousseff.
Sonhar (ou delirar) ainda não é proibido. Mas convém ressalvar que as tentativas de intromissões internacionais, praticadas exclusivamente por governos aliados ao bolivarismo, têm efeito apenas virtual, não há reação positiva entre os senadores brasileiros, muito pelo contrário. O resultado está sendo inverso, porque os parlamentares ficam abismados com a audácia dessas iniciativas, não aceitam pressões internas, quanto mais externas.
Antes mesmo de Dilma ser afastada, a campanha já vinha sendo desenvolvida através das redes sociais e dos sites financiados pelo governo petista, com forte apoio também de jornalistas que atuam nas redações e ainda estão solidários ao partido.
“INTERDIÇÃO BRANDA”
O fato concreto e irrefutável é que, se não tivesse sido afastada do governo, com certeza a presidente ACABARIA TACITAMENTE INTERDITADA PARA TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO,  como ocorreu com o presidente Delfim Moreira em 1918.
O PT até tentou essa jogada, através da nomeação de Lula para ministro-chefe da Casa Civil. Assim, Dilma Rousseff poderia tratar da saúde, enquanto Lula governava. Mas esqueceram de combinar com o Supremo. Como se sabe, o tribunal tem oito ministros nomeados pelo PT. Eles são agradecidos, é claro, e têm ampla maioria. Mas ainda estão com a cabeça no lugar, como se dizia antigamente.

PRESIDENTE MICHEL TEMER ADVERTE A BANDALHA DO PT: "MEXER COM A FAMÍLIA É INADMISSÍVEL"...


Os jagunços do PT do Lula tentando invadir a residência do Presidente Michel Temer. De madrugada a PM entrou em ação varrendo do local esses marginais. 
Aluízio Amorim

Durante discurso de anúncio das medidas econômicas aos líderes partidários no Palácio do Planalto nesta terça-feira, 24, o presidente em exercício, Michel Temer, demonstrou indignação com os protestos feitos na porta de sua casa, em São Paulo, que teriam deixado assustados e com medo sua mulher, Marcela, e seu filho, Michel, de sete anos. 
Segundo assessores do presidente em exercício, ele está particularmente irritado com o que ocorreu porque "mexer com a família, é inadmissível". "Quer fazer protesto, vem aqui para a porta do Jaburu (residência oficial de Temer) e não para a porta da minha casa, onde está minha família. Isso não é possível", disse Temer a auxiliares, ao ser informado pela mulher, que lhe telefonou nervosa, com receio de que os manifestantes pudessem invadir a residência. No fim de semana, por exemplo, o presidente em exercício acabou antecipando sua volta para Brasília e trouxe junto a mulher e o filho. 
"Temos sido vítimas de agressões", chegou a lembrar o presidente em exercício, acrescentando que "aqueles que quiserem esbravejar, façam-no quando quiser, mas pela via legal e democrática". Em seguida, Temer defendeu a "pacificação do País" e reagiu às acusações de que seu governo seja fraco porque recuou em algumas decisões. "As pessoas têm mania de achar que quem está no governo não pode voltar atrás. Nós somos como JK(ex-presidente Juscelino Kubitschek). Nós não temos compromisso com o equívoco. Se houver um equívoco, nós reveremos", declarou. 
"Já ouvi dizer que Temer está muito frágil, coitadinho, que não sabe governar. Conversa!", disse, alterando o tom de voz e batendo com força na mesa com a mão. "Eu fui secretário de Segurança em São Paulo por duas vezes e tratava com bandidos. Eu sei o que fazer no governo e saberei conduzir", desabafou. E reiterou: "se entender que houve um equívoco na fala, na condução, eu reverei posição. Não tem essa coisa de que eu errei, não aceito mudar. Se eu fizer, consertá-lo-ei". 

MEU COMENTÁRIO: Reparem agora na sequência o que os alegres rapazes e raparigas alinhados ao jornalismo de encomenda fazem. Esquecem o essencial para fixar-se numa frase do Presidente Temer, quando se referiu aos bandidos que teve que lidar quando foi Secretário de Segurança em São Paulo. E o ministro da secretaria de Governo, Geddel Veira Lima, foi gentil com esses serviçais da bandalha do PT. Queriam encontrar chifres em cabeça de burro. Eu conheço de perto essa gente já que exerço o jornalismo há 45 anos. Se eu fosse o Geddel diria: ‘os bandidos são vocês da grande mídia’. Sim, porque todos esses áulicos do PT travestidos de jornalistas são chorumes de esgoto. São eles os responsáveis diretos por ter adulado Lula e seus sequazes durante mais de uma década, escamoteando sempre a verdade dos fatos que, afinal, apareceu. Mas mesmo ante as terríveis evidências eles continuam tentando distorcer os fatos, promover a intriga e achar um gancho para sair correndo ouvir o Lula e seus asseclas. ISSO NÃO É JORNALISMO, ISSO É MILITÂNCIA COMUNISTA. E continuam a fazê-lo boicotando todos os dias qualquer ação do Governo Temer. O mais incrível de tudo isso é que os agressores são liderados pelo colunista da Folha de S. Paulo, Guilherme Boulos. 

Após a fala do presidente em exercício, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, foi questionado durante a coletiva de imprensa sobre o que Temer queria dizer quando citou que já tinha sido secretário de Segurança e "tratava com bandidos". "À fala do presidente não cabe ilação, ele falou dentro de um contexto. É um homem que já foi secretário de Segurança Pública. Enfrentou problema com bandidos, o que é próprio da área de Segurança Pública. Ele tem estofo para aguentar qualquer tipo de pressão. Foi um homem que, com diálogo e firmeza, sem violência ou arroubo, soube enfrentar violência desse porte. Está preparado para enfrentar pressões que o cargo da Presidência impõe", afirmou Geddel, ao ser questionado sobre que tipo de bandido Temer se referia se "da rua ou políticos". 
DIÁLOGO. No discurso aos líderes partidários, Temer avisou que "este é o governo do diálogo" e por isso, antes de anunciar as medidas econômicas ou encaminhá-las ao Congresso, fez questão de chamar os parlamentares ao Palácio do Planalto para lhes informar sobre as propostas e, segundo ele, repetirá este gesto sempre. Temer pediu também pressa na aprovação das medidas. "Temos de trabalhar dobrado", disse, após lembrar sua condição de interino e salientar que está há 12 dias no governo, mas jornais e revistas tratam como se já houvesse dois anos. 
Temer refutou ainda "àqueles que pretendem dizer que houve rompimento, ruptura da Constituição". "Isso não aconteceu. Nossas instituições estão funcionando e eu sou uma consequência da Constituição. O vice-presidente é uma consequência do texto constitucional", afirmou. 
LAVA JATO. Um dia depois a saída de Romero Jucá do Ministério do Planejamento, abatido pela divulgação das gravações de conversas com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado nas quais falam de um suposto pacto do governo para estancar as investigações da Operação Lava Jato, o presidente em exercício defendeu a "moral pública" e avisou que "não está em busca de eliminar qualquer investigação apuratória". 
Sob pressão da oposição, o presidente em exercício enfatizou em sua fala, sem citar diretamente a Lava Jato, que o seu governo não vai impedir as investigações. "Por mais que digam que há um esquema para impedir as investigações, o governo vai sempre incentivá-las. Não queremos isso, não(barrar as investigações). Ninguém quer", assegurou Temer. 
O presidente em exercício citou artigo da Constituição Nacional que trata do princípio da moralidade para mostrar o compromisso com a operação. Segundo Temer, "não dá para silenciar" em relação às afirmações de que o governo quer impedir as investigações. 
Ele prosseguiu salientando que, à frente da Presidência, quer cumprir a missão de ajudar a tirar o País da crise. Mas ponderou que isso não ocorrerá em "12 dias, dois meses, três meses". "Vamos levar tempo", afirmou. 
Temer disse também que considerará a sua missão cumprida se conseguir entregar, em 2018, "um país com eleições tranquilas". Por isso, ele insistiu na tese da necessidade de "pacificação nacional". "Precisamos pacificar o País. Não podemos ficar nessa situação", afirmou. Matéria do site do Estadão.

terça-feira, 24 de maio de 2016

O DESMORALIZADO LULA QUER SER EX-MINISTRO
























Cláudio Humberto


A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para que as ações contra a sua nomeação para a Casa Civil não sejam extintas e sejam levadas a julgamento no plenário da Corte. Na peça, os advogados pedem que o Tribunal reconheça que Lula teve o status de ministro de Estado no período entre 16 de março e 12 de maio e também as "consequências jurídicas decorrentes dessa situação".

A defesa do ex-presidente argumenta que ele "preenchia, como ainda preenche, todos os requisitos previstos no artigo 87 da Constituição Federal para o exercício do cargo de Ministro de Estado, além de estar em pleno exercício de seus direitos políticos".

Relator dos mandados de segurança impetrados pelo PSDB e pelo PPS, o ministro Gilmar Mendes determinou o arquivamento das ações após a exoneração de Lula ser publicada no Diário Oficial da União no último dia 12, quando a presidente Dilma Rousseff deixou o cargo.

Caso o Supremo reconheça que Lula já era ministro desde o dia 16 de março, isso pode abrir uma brecha para que a defesa do ex-presidente questione atos do juiz Sérgio Moro, inclusive a divulgação das conversas entre ele e Dilma. Há uma discussão no meio jurídico sobre a validade dos áudios.

As gravações, em que Dilma indica que está enviando o termo de posse a Lula para que ele use em "caso de necessidade", foram citadas por Gilmar Mendes em sua decisão para suspender a nomeação do ex-presidente do cargo. Para o ministro, havia indícios de que a petista apontou o ex-presidente para o governo com o objetivo de que as investigações contra ele fossem examinadas pelo Supremo e não mais pelo juiz da 13ª Vara de Curitiba.

Em manifestação sobre o assunto esta semana, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também afirmou entender que houve "prejuízo" das ações que analisavam o caso de Lula após a sua exoneração. A indicação está sob a relatoria do ministro Teori Zavascki.

Propinas a Collor pagavam até as viagens da mulher dele ao exterior



BRASILIA, DF, BRASIL, 11-05-2016: O senador Fernando Collor de Melo (PTC-AL), apos discurso, durante sessao do impeachment da presidente Dilma Rousseff, no Senado Federal. (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress, PODER)
Propinas recebidas por Collor já atingem R$ 30,9 milhões



Márcio Falcão e Aguirre Talento


Uma nova delação revelou aos investigadores da Lava Jato que propina do esquema de corrupção da Petrobras teria sido usada para pagar viagem à Europa de Caroline Collor de Mello, que é mulher do senador Fernando Collor (PTC-AL) e foi denunciada ao STF (Supremo Tribunal Federal). A viagem ocorreu em julho de 2013, quando Caroline teria recebido US$ 20 mil em espécie. O pagamento foi apontado na delação premiada do doleiro Leonardo Meirelles, ex-sócio do doleiro Alberto Youssef, e compõe a acusação contra o casal no Supremo por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. Registros migratórios obtidos pelos investigadores confirmaram que ela viajou para a Europa em julho de 2013, “para onde levou o dinheiro”, diz o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

SEGREDO DE JUSTIÇA

A Folha teve acesso à denúncia, que tramita em sigilo no STF. Meirelles entregou ainda aos procuradores extratos de cartões de crédito que comprovariam que a mulher do ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, apontado como operador de Collor, também teve despesas internacionais pagas com recursos desviados pelo esquema na estatal.
Meirelles afirmou que, a pedido de Youssef, carregou dois cartões pré-pagos internacionais com US$ 30 mil cada. O delator informou que “obteve os extratos das despesas com os cartões e verificou gastos no exterior em lojas de artigos femininos, como Victoria’s Secret e Louis Vuitton”.

Os registros de viagens da mulher de Pedro Paulo, Luciana, confirmam viagem a Miami (EUA), também em julho de 2013, mesmo período dos gastos do cartão. Ao longo da acusação, a Procuradoria diz que Caroline “auxiliava diretamente o marido quanto à lavagem de dinheiro” e cita que, entre 2010 e 2014, ela recebeu em suas contas R$ 453 mil em depósitos em dinheiro.

EMPRÉSTIMOS FICTÍCIOS

A Procuradoria apontou ainda que a empresa de comunicação do senador repassou para Caroline, em 45 operações, R$ 622,5 mil, além de R$ 144,6 mil em empréstimos fictícios para justificar aquisição de bens de luxo, em especial veículos e imóveis.

Segundo a Procuradoria, Meirelles também custeou despesas internacionais de Collor que somam € 81.230 (R$ 243,6 mil à época).
As fontes dos repasses, segundo a Lava Jato, eram contratos de troca de bandeiras de postos de combustível celebrados entre a Petrobras e a DVBR Derivados do Brasil, além de contratos com a UTC.

R$ 30,9 MILHÕES!!!

Num complemento da acusação, a Procuradoria fez um ajuste na denúncia oferecida contra o senador ao STF para atualizar o total de propina recebida por Collor por desvios no esquema. A partir de novas delações, como do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o montante passou de R$ 26 milhões para R$ 30,9 milhões.

O esquema vinculado ao senador envolvia além da mulher, assessores do Senado, colaboradores, empresas em atividade e outras suspeitas de serem de fechada. Janot pede que o STF determine a Collor ressarcimento aos cofres públicos de R$ 154,7 milhões.

COLLOR SE DEFENDE

Procurada, a assessoria de Collor informou que o “senador não conhece Leonardo Mereilles”. “Nem ele nem sua mulher jamais receberam do referido senhor quaisquer valores para gastos no Brasil ou no exterior”, afirma a assessoria. Anteriormente, o senador já havia negado as acusações da Operação Lava Jato sustentando que não teve participação nos negócios da BR Distribuidora e nem recebeu propina por isso. A assessoria de Leoni Ramos informou que ele “não se manifestará sobre fatos que desconhece e continuará prestando esclarecimentos”.

Na Foto à Esquerda em 1978, Hosmany Ramos com a socialite carioca Beki Klabin e na foto à direita com o ex-presidente Fernando Collor e Lilibeth Monteiro de Carvalho

A VACA TERRORISTA DA DILMA É TÃO DESPREPARADA PARA SER PRESIDENTA QUANTO PARA DEIXAR DE SER


Augusto Nunes
Na primeira semana do Governo Temer, fruindo o silêncio melodioso que ecoava da boca fechada e da figura sumida do jeca, também silenciei um pouco. Uma pedra desvitalizou meu texto, aquela que Drummond viu no meio do caminho. Como todo sonho, essa coisa que abre caminho para a realidade, livrar a nação da escória que o desgraçou exige tempo até que se torne um fato.
Um fato não é de direita nem de esquerda: um fato é um fato. A lição básica de discernimento vem de Karl Marx, famoso desconhecido dos esquerdistas com menos de 50 anos. E o fato é que, entre a ternura e o abatimento, não sei se a pedra no meio do caminho apareceu ou reapareceu; se o caminho será retomado; se espero ou se leio outro Drummond.
Outro fato é que Dilma Rousseff, crescentemente detestável de dentro de um apego chulo ao poder, é tão despreparada para ser presidente quanto para deixar de ser. Apoiada por pessoas despreparadas para deixar de orbitar o poder, a mulherzinha faz dos restos de imperceptíveis racionalidade e honradez a saga ordinária de perene delírio que a consolará nos dias vazios e nas noites longas do resto de uma existência que volta à irrelevância da qual foi desgraçadamente desperta pelo jeca. Entre elas, os artistas fascistoides adoradores do PT e do PCdoB e, portanto, da estatização da cultura – como tudo o mais – num MINC aparelhado.
Pretendem-se comissários do povo sem saber do que ele é feito. Assim, pretextando a defesa da cultura e da memória, partem para a truculência na invasão de prédios do MINC apropriando-se de patrimônio que é de todo o povo. Esse ente idealizado entre a Vila Madalena e o Leblon, mas que não está nem lá nem muito menos entre a alucinação fascista de Marilena Chauí e a de Olavo de Carvalho: a maior parte dele está preocupado em ir trabalhar se ainda tiver emprego rezando para que não haja meliantes queimando pneus no meio da rua em defesa do gangsterismo de Estado cuja czarina patética legou um rombo de 170 bilhões de reais e foi gozar a agonia de um golpe imaginário em meio a 120 empregados no Alvorada.
Em razão desse anseio do país por ordem para progredir, é que discordo da crítica de Marco Antonio Villa à escolha do lema da bandeira nacional como slogan de Michel Temer. Ora, ela foi o símbolo onipresente nas marchas pró-impeachment dilatando o sentimento de pertença a uma mesma nação no verdeamarelismo – que, atacado por Marilena Chauí em surto permanente, só pode ser coisa boa – farta do vermelhismo que a cindia para a esbulhar.
Quem é que liga para Augusto Comte e a doutrina positivista? Os brasileiros se reconheceram na bandeira nacional, só isso; e Temer fez bem ao acolher esse reconhecimento. Também por isso deve remover a inadmissível pedra no caminho: André Moura (PSC-SE). Acusado de homicídio e réu num processo no STF, não pode continuar líder do governo na Câmara ou Temer estará ignorando o clamor das manifestações que resultaram no afastamento de Dilma em favor de nossas retinas tão fatigadas de patifarias.
Voltando à discussão sobre o MINC, registre-se que foi ignorada a perspectiva do consumidor de cultura. A classe artística despreza o fato de que, num país com Estado demais onde ele é desnecessário e de menos onde é fundamental, não há ambiente cultural para a cultura – nem para a tal alta cultura enquanto os filhos da elite que estudam em universidades públicas não se lembrarem delas em seus testamentos (José Mindlin uma das poucas exceções) ou Machado de Assis for considerado um autor elitista; nem para a tal cultura popular enquanto o “povo” achar que pode jogar o sofá velho num rio: cultura é educação.
MINC? Que MINC? O povo nunca viu nem comeu e agora só ouve falar. Povo? Que povo? O MINC nunca viu, só o assaltou. Ótimo fundir a Pasta da Cultura ao MEC porque as estruturas são parecidas e, se a economia seria insignificante, a intermitente racionalidade nacional, extinta nos governos lulopetistas, ganharia espaço. O barulho serviu para nos darmos conta de uma coisa boa, só possível com o PT fora: o Brasil voltou a falar de si, mal ou bem; a bandidagem petista ficou em segundo plano até começar a gritaria autoritária em defesa da cultura das divinas tetas e boquinhas.
Mesmo considerando que Temer não deveria ceder a militantes da chantagem que sequer reconhecem a legitimidade do governo interino, não me junto aos que o acusam de “amarelar” recuando da fusão, afinal nem tudo é uma questão de ser contra ou a favor, mas de reflexão: Temer não disseminará a racionalidade por decreto num meio impermeável e, com apenas dois anos para evitar a colisão do país com uma catástrofe maior, deve se concentrar nos embates relevantes futuros em vez de se desgastar com gente a quem não faltam grana fácil e tempo.
Um MINC desaparelhado que resolva isso basta. Os progressistas agora revoltados com a nomeação de um evangélico para o ministério da Ciência e Tecnologia no novo governo nada disseram enquanto aberrações de Mercadante a Celso Pansera passaram pelo ministério deixando como marca a redução drástica de recursos para o CNPq e para a Capes. Os fascistoides-tipo-descolados que defendem o MINC foram incapazes de ajudar Niède Guidon na defesa da Serra da Capivara.
As militantes da representatividade de gênero – só de escrever uma coisa assim já me diverte – deveriam ter queimado todos os sutiãs da presidente quando ela escolheu umas vigaristas para o governo, mas guardaram o discurso patrulheiro contra Temer por não incluir mulheres no ministério. Dilma já o alertou: as mulheres não aceitam ser “fetiche decorativo”! Claro, ou ela não teria se cercado de adornos adequados somente à sala da Família Adams; não, Erenice Guerra, Miriam Belchior e Graça Foster não foram decorativas, mas muito ativas. E fetichista é a relação da mulherzinha com a presidenta, a tal ponto que deixou 50 mil famílias esperando a entrega de unidades prontas do Minha Casa Minha Vida porque não havia espaço na agenda oficial, segundo o novo Ministro das Cidades, Bruno Araújo: é o mesmo povo do MINC que só tem concretude no gozo fetichista de ser presidenta.
Tudo refletindo o fato de que a academia onde pensadores glorificam tiranos, a classe artística que celebra tiranos e a militância que serve a tiranos não enxergam o país imenso, real, heterogêneo e devastado justamente pelo que buscam manter ao rejeitarem o governo legítimo de Temer e, como pastores da tirania viciados nas benesses do Estado, farão o diabo para inviabilizá-lo. Isso é Dilma, a pedra no nosso caminho impedindo que nossas retinas tão fatigadas de cafajestice esqueçam que tinha uma Dilma no meio do caminho. Lembrarão nas próximas eleições, em toda elas. Pelo tamanho do texto, vê-se que decidi buscar outro Drummond: o silêncio não é o companheiro preferido das minhas emoções mais puras. Perdão se me excedi. - A imagem e a manchete não fazem parte do texto original - 

Só para lembrar: o PT roubou o Brasil por 4.879 dias, 16 horas e 30 minutos...



DILMA E O PT QUEREM USAR UMA CONVERSA SOBRE O NADA PARA JUSTIFICAR E OMITIR SEUS PRÓPRIOS CRIMES. A TESE ORIGINALÍSSIMA DO PT É QUE O MPF, PF, PMDB, PSDB E O CAPETA SE JUNTARAM CONTRA A SANTIDADE DOS CUMPANHÊRUS...

Reinaldo Azevedo

Pergunte a um petista qualquer de que modo a ascensão de Michel Temer à Presidência contribuiria para brecar a Operação Lava Jato e, obviamente, não haverá resposta. A razão é simples: a suposta CAUSA não tem relação lógica com a suposta CONSEQUÊNCIA. Para que tal desígnio se realizasse, seria necessário que Michel Temer e as lideranças que o apoiam tivessem meios de encabrestar os procuradores da Lava Jato, a Polícia Federal, o juiz Sérgio Moro e Rodrigo Janot. Se a Lava-Jato era, assim, tão facilmente subordinável, por que o próprio governo do PT não se encarregou de tal tarefa? Golpistas dos 50 tons de vermelho tentam obter rendimento máximo das conversas destrambelhadas entre o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e Sérgio Machado, o ex-presidente enrolado da Transpetro. O segundo ameaça o primeiro, induzindo-o a lhe oferecer garantias. O senador não se faz de rogado e promete, em cinco linhas de transcrição, juntar num mesmo eixo de interesses o Supremo, as Forças Armadas, o PSDB, o PMDB, o futuro presidente… SÓ FALTARAM AS AUTORIDADES ECLASIÁSTICAS. Publicidade De fato, como afirmou o advogado de Jucá, não há crime nenhum na fala. A não ser o de excesso de imaginação. Visivelmente, o senador tenta acalmar seu aliado, não se dando conta de que caía numa cilada. É evidente que Jucá estava acenando para o interlocutor com algo que não poderia entregar. Aliás, Machado tinha plena consciência de que não seria beneficiário daquela oferta. Tanto é que, tudo indica, já havia feito delação premiada e estava apenas tentando levar o interlocutor para o buraco, o que acabou conseguindo. Os petistas e seus esbirros já tinham inventado a tese do golpe, mas faltava o enredo. Os diálogos fornecem o entrecho narrativo que confere verossimilhança a uma farsa. Se, antes, até os petistas ficavam um pouco constrangidos porque não conseguiam apontar onde diabos estava o golpe, agora eles se sentem confortáveis: “Ouçam o que disse Jucá…” Foi o que fez Dilma Rousseff, a Afastada, nesta segunda à noite, durante um evento sobre agricultura familiar. Discursando para 700 pessoas, como se estivesse à frente da Presidência, mandou ver: “A gravação mostra o ministro do Planejamento interino, Romero Jucá, defendendo o meu afastamento como parte integrante e fundamental de um pacto que tinha como objetivo interromper as investigações”. É do balacobaco! Dilma, por acaso, queria fortalecer as investigações? Não foi ela a nomear Lula ministro, aquele que dizia ser ele próprio a única pessoa capaz de botar os procuradores no seu devido lugar? Segundo Delcídio do Amaral, ela, sim, tentou interferir nos tribunais superiores para beneficiar presos e investigados. E a doidona foi adiante: “Se alguém ainda não tinha certeza de que há um golpe em curso, baseado no desvio de poder e na fraude, as declarações fortemente incriminatórias de Jucá sobre os reais objetivos do impeachment e sobre quem está por trás dele eliminam qualquer dúvida. A gravação escancara o desvio de poder e a fraude do processo de impeachment praticados contra uma pessoa inocente. Revelam o modus operandi do consórcio golpista”. Dilma, como de hábito, não sabe o que diz. Em primeiro lugar, ela precisaria dizer onde está a parte dita “incriminatória” da fala de Jucá. Em segundo lugar, seria preciso evidenciar onde está revelado o “desvio de poder”. DILMA E O PT QUEREM USAR UMA CONVERSA SOBRE O NADA PARA ESCONDER OU JUSTIFICAR OS SEUS PRÓPRIOS CRIMES. Mas não vão prosperar. - A manchete e as imagens não fazem parte do texto  original - 


segunda-feira, 23 de maio de 2016

"Vô falá uma coisa pro cêis" -OU-- "Se assim não fosse, sê-lo-ia"...



Por Altamir Pinheiro

Do lulês & dilmês para o português... Esta foi a única mudança que a nação brasileira presenciou nesses últimos dez dias. Parece que pela primeira vez em 13 anos um presidente da república usou o plural... Pois bem, sereno e com modos civilizados, sem gritos e  sem atropelos à língua, sem suor, e muito menos com o dedo em riste. O presidente interino descendente de libanês,  Michel Miguel Elias Temer Lúlia, com um risinho contido, recorreu até a uma mesóclise(sê-lo-ia).

A gente pode até discordar de quem fala empolado(discurso com palavras incompreensíveis e sofisticadas). Mas é preciso reconhecer: quem fala empolado conhece a língua. Em seu primeiro discurso à nação, o presidente  abusou do verbo   no modo subjuntivo. Muitos desconhecem(inclusive Lula e Dilma), não sabem conjugá-lo, logo, não sabem empregá-lo. Aliás, o mesmo acontece com o modo imperativo e o futuro. Fazer o quê?

Independente das paixões político-partidárias, não ouvir a palavra "PRESIDENTA" é violino para os ouvidos!!! Finalmente vamos nos livrar do "vô falá uma coisa pro cêis"... Depois de longos e tenebrosos anos foi uma lufada de ar puro. Educação, respeito, leveza. Parece um sonho. Um homem elegante, com  postura, ciente da liturgia do cargo.  Discurso lógico, coerente, obedecendo a gramática e com   a concordância verbal e nominal impecáveis. O Português falado pelo nosso Presidente soa como música para as nossas "oiças".

Os dois presidentes anteriores continuam sofrendo de limitações intelectuais.  Definitivamente entramos numa nova era. Até que enfim um Presidente da República  que não ESPANCA e não SURRA a língua portuguesa. É para respirar aliviado ao poder ouvir um pronunciamento presidencial com frases completas, respeito à gramática e raciocínio lógico. Há treze anos, no tocante à língua pátria,  não se ouvia alguém com postura de ESTADISTA neste país. 

Se discursos antecipassem a qualidade do governo, o de Michel Temer  será excelente. A fala que marcou a sua posse foi serena, segura, propositiva, apelando sempre a um conteúdo que tem feito falta ao Brasil dos últimos  anos. Pela primeira vez neste tempo, não saíram da boca do chefe do Poder Executivo palavras que jogam brasileiros contra brasileiros, que opõem o “NÓS” a “ELES”. Ao contrário!!!


Além do Brasil está nas mãos de um exímio constitucionalista, o presidente também é um gentleman!!! Basta ver o recuo dele ao devolver à cultura o status de ministério. Sem dúvidas, um grande gesto de humildade e de bons modos do Temer. Agora, é fazer com que o Ministério da Cultura seja de todos. O recuo do Presidente foi muito inteligente. Cedeu para corrigir um erro. Afinal, o ministério traz uma carga simbólica: foi criado no governo do escritor Sarney, no pós-ditadura, como sinal de um país mais humano e mais gentil e de olho nas suas tradições culturais.

Por fim, desde o tempo de Dona   Ruth Cardoso não tínhamos esse privilégio. Como é revigorante ouvir um presidente que fala nosso idioma. Uma delícia ouvir o representante maior do nosso país que sabe falar e se fazer entender!!! Finalmente os intérpretes e dicionaristas vão ter um pouco de descanso... Na verdadeira acepção da palavra, o discurso foi impecável, insisto, repito,  na forma e no conteúdo. Que seja um bom pressentimento...



MELHOR COMÉDIA EM CANNES FOI A APRESENTAÇÃO DOS ARTISTAS BRASILEIROS


Guilherme Fiuza
Atores brasileiros denunciaram no Festival de Cannes o golpe de Estado no Brasil. Isso aconteceu pouco depois de o novo ministro da Fazenda declarar que sua primeira missão será descobrir e divulgar a verdade sobre as contas públicas no país. Ou seja: o governo derrubado pelos golpistas mantinha as finanças nacionais na CLANDESTINIDADE – para poder cometer à vontade os crimes fiscais em que foi flagrado. Faltou traduzir para o francês: sujeitar a malandragem petista à lei é golpe. Sonia Braga tem todo o direito de querer trocar Gabriela Cravo e Canela por Dilma Cravo e Ferradura – cada um busca a felicidade onde bem entender. O que já passou da hora é a responsabilização criminal da presidente afastada por suas insinuações de golpe de Estado. Aí já não é cinema – É CÓDIGO PENAL. 
O governo interino Michel Temer começou da seguinte forma: Henrique Meirelles na Fazenda, Ilan Goldfajn no Banco Central, Mansueto Almeida no Tesouro, Maria Silvia Bastos Marques no BNDES, Pedro Parente na Petrobras. Vamos explicar de forma alegórica, para a criançada de Cannes entender: sai o time da PENITENCIÁRIA , entra o BARCELONA.
Mas os progressistas fiéis à companheira golpeada não gostam de Messi, Neymar, Luisito Suárez e companhia, que acham muito antipáticos e neoliberais. O time da PENITENCIÁRIA tem mais ginga – e se encaixa melhor no hino revolucionário que sustenta a mística dessa gente: caminhando e cantando e seguindo o cifrão.
SEM MULHERES…
A ordem, portanto, é disparar contra Temer. A primeira crítica proferida de todos os lados: é um ministério sem mulheres. Para os democratas golpeados, mulher é uma espécie de patente, um atributo genérico. Qual ou quais ministras os críticos recomendavam, e por que, ao novo governo? Ninguém sabe. Esses pobres golpeados tratam gênero como virtude, sexo como credencial.
Sendo assim, vamos à escalação das mulheres que fizeram história nos virtuosos governos petistas: Erenice Guerra, Gleisi Hoffmann, Graça Foster, Miriam Belchior, Benedita da Silva, Ideli Salvatti, Rosemary Noronha, entre outras sumidades – sem se esquecer, naturalmente, da estrela guia Dilma Rousseff. É necessário declinar os prontuários? Quem quiser diversão macabra que vá ao Google.
Viram como é fundamental um governo com mulheres? Essa é a narrativa tosca da qual o Brasil virou refém, e não só a turma da cantilena parasitária. Exigir mulher no ministério de Temer é o que há de mais machista: essa é a autêntica mulher objeto, transformada em troféu do proselitismo.
MARIA SILVIA
Mas eis que surge a troca de comando no BNDES. Quem assume? Maria Silvia Bastos Marques. O Brasil bonzinho detesta a virtude. Maria Silvia vale por todas as supracitadas juntas (no que elas remotamente tenham de bom, claro), mas sua nomeação atrapalha a narrativa de que o governo Temer é PMDB, é retrógrado, é machista, é Eduardo Cunha. Silêncio total. Ótimo: muito ajuda quem não atrapalha.
O BNDES enfrenta suspeitas de ter se tornado um antro de tráfico de influência do PT – e, particularmente, de Lula, como aponta investigação do Ministério Público sobre ações do ex-presidente em favor de empreiteiras no exterior. O problema da nomeação de Maria Silvia é que isso acaba. Se não do dia para a noite, tão logo ela vá iluminando ponto a ponto as catacumbas.
Como se pode ver, o golpe denunciado em Cannes é grave: só pode ser uma conspiração para matar a elite vermelha de fome. O Barcelona está em campo para tentar reverter o calamitoso 7 a 1 petista, e a patrulha progressista está à beira do gramado jogando pedra e gritando contra os conservadores, os feios, os chatos, as recatadas e as do lar.
NEM FREUD EXPLICA
Essa síndrome brasileira parece não ter cura. Freud (ou Nelson) poderiam diagnosticar uma inconfessável vontade de apanhar (por qualquer placar). Foi o que se viu no UFC Brasil. O campeão dos pesos pesados não resiste à presepada e entra com musiquinha de Fórmula 1, “sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, diz que são 45 mil com ele no octógono e… Os 45 mil são nocauteados com um direto no queixo aos dois minutos de luta.
Prezados parasitas da mística, vão procurar sua turma no Festival de Cannes – e celebrar o prêmio de melhor comédia. Deixem o Brasil que trabalha trabalhar.

A BANDIDAGEM DO MST & MTST E OUTRAS ENTIDADES QUE TÊM A ALCUNHA DE MOVIMENTOS SOCIAIS, BOTARAM NO PÉ DO CIPA A MIXARIA DE 1 BILHÃO DE REAIS DO MINHA CASA MINHA VIDA E NÃO CONSTRUÍRAM UMA CASA SEQUER!!!




A estatal Empresa Brasil de Comunicação (EBC), responsável pela TV Brasil, foi transformada em cabide de boquinhas para amigos de Dilma, do antecessor Lula e do PT. Milhões de reais dos contribuintes foram desperdiçados em programas de amigos petistas. Um deles, o diretor de teatro Aderbal Freire Jr, casado com a atriz Marieta Severo, recebia R$ 91 mil por mês, cinco vezes mais que o presidente da própria EBC. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Sócia da FBL, produtora do “ABZ do Ziraldo” levava R$ 717 mil/ano, Rozane Braga assinou manifesto “anti-golpe”. Inútil: foi cancelado. O programa “Papo de Mãe”, de Mariana Kotscho, filha de ex-assessor de Lula, custava ao contribuinte R$ 2,4 milhões/ano. Foi cancelado. 
O programa “Observatório da Imprensa”, comandado por Alberto Dines, faturava R$ 233 mil por mês e R$ 2,8 milhões ao ano na estatal EBC. O programa “Expedições”, produzido pela empresa Roberto Werneck Produções, teve o contrato de R$ 1,6 milhão cortado pela metade.

TOTAIS

O governo Dilma havia destinado um total de R$ 1,012 bilhão. Planilha do Ministério das Cidades, a qual o Diário do Poder teve acesso com exclusividade, mostra que das 60 mil unidades previstas para serem levantadas pelas entidades que receberam o dinheiro, foram entregues apenas CERCA DE DE 7 MIL,  menos de 10% do total. 
Entre os 388 movimentos, a Associação dos Trabalhadores Sem Teto da Zona Noroeste Leste I, de São Paulo, recebeu R$ 2,7 milhões para construir 400 casas. Para a Associação por Habitação com Dignidade, também de São Paulo, foram repassados R$ 2 milhões para erguer 350 casas.
EM ESPIGÃO (RO), OBRAS PARADAS
A Associação Habitacional de Rondônia recebeu, segundo o relatório, R$ 6 milhões para construir o Residencial Esperança com 200 habitações. A obra, orçada inicialmente em R$ 12 milhões, tinha prazo para conclusão em outubro de 2015, mas virou um grade canteiro de obras e está paralisada há dois anos.
Chamou a atenção do Ministério das Cidades a diferença no valor repassado a movimentos que deveriam, em tese, levantar a mesma quantidade de casas. A União por Moradia Popular do Estado do Paraná (UMP-PR), por exemplo, recebeu R$ 15 mlhões para construir 162 casas. Já a Associação Comunitária Ananias Alves Azevedo recebeu "apenas" R$ 3 milhões para 167 casas.
O Movimento Habitacional e Ação Social (Mohas), de São Paulo, recebeu R$ 3,7 milhões para 190 casas, enquanto que a Cooperativa Habitacional Giusepe Garibaldi, no Rio Grande do Sul, recebeu em janeiro de 2014 quase a mesma quantia - R$ 3,4 milhões - para mais que dobro de casas, 400 unidades. Apesar do volume repassado, o Mohas divulga em seu site que é uma "organização sem fins lucrativos".
O Movimento Pelo Direito a Moradia (MDM) recebeu R$ 1,9 milhão para 228 casas. E o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra Leste I (SP) pediu quase R$ 4 milhões para construir 198 casas, mas este não teve a mesma sorte das outras entidades e não foi contemplado.

RECORDISTAS

Na Planilha do Ministério das Cidades os movimentos que mais receberam dinheiro do governo Dilma foram Associação Esperança de Um Novo Milênio, União por Moradia Popular do Estado do Paraná, Associação das Donas de Casa do Bairro Caranã, Associações Solidárias Unidas (ASSUNI), Associação Habitacional de Ipatinga, Associação Pró Moradia Liberdade, Movimento Nacional de Interesse Social (MNIS) e Associação dos Moradores do Acampamento Esperança de Um Novo Milênio. Juntos, receberam mais de R$ 150 milhões.

PENTE FINO

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse nesta sexta-feira (20), em Recife, que vai pedir ao Tribunal de Contas da União (TCU), na próxima semana, uma auditoria no programa Minha Casa, Minha Vida. “Essa auditoria é para eu, enquanto gestor público, me proteger do que foi feito no passado. E para que o próprio tribunal, que já tem indicativos, possa continuar contribuindo com elementos técnicos que vem encontrando no aperfeiçoamento do programa”, explicou. 

Bruno Araújo afirmou que vai buscar ministros do TCU para tratar do assunto. Segundo o ministro, o eventual trabalho do TCU não vai atrasar ou suspender o andamento do programa social. (Contribuiu: Elijonas Maia/Diário do Poder)