segunda-feira, 5 de setembro de 2016

DILMA SERIA DEMITIDA DE QUALQUER EMPRESA SÉRIA DO MUNDO



Por Marc Tawil

Dilma sobreviveria ao mercado corporativo apenas sendo… Dilma Rousseff? A resposta é: jamais

Demitir um CEO parece improvável, mas acontece com mais frequência do que supõe nossa vã filosofia de rede social. CEOs ou presidentes, o topo da cadeia – ou da cadeira – sofrem, sim, sanções pesadas por terem a língua solta demais, serem arrogantes demais, tranquilos demais ou até ousados demais.

… Estar no topo da cadeia não é fácil e isso só explica os altos salários e benefícios compatíveis com tantas responsabilidades. Cabe ao presidente, líder ou CEO colocar todos acomodados confortavelmente em seus assentos e pilotar esse Boeing sem solavancos e acima de nuvens e tempestades.

Neste milênio mesmo, vieram à tona casos bizarros de demissão, como a do CEO histórico do Yahoo!, Scott Thompson, acusado de maquiar o próprio currículo com uma faculdade de Ciências da Computação quando, na verdade, só tinha um curso de contabilidade.

O desligamento de Andrew Mason, fundador e CEO do Groupon, foi ainda mais estranho: saiu por excesso de otimismo – ele acreditava tanto na plataforma do Groupon, que ignorava a queda do número de cupons vendidos.

Já a demissão do CEO da HP, Mark Hurd, teve ares cinematográficos: Jodie Fisher, ex-atriz de filmes eróticos nos anos 1990, foi o pivô de um escândalo de assédio sexual e falsificação de relatórios de despesas por parte dele.

Estar no topo da cadeia não é fácil e isso só explica os altos salários e benefícios compatíveis com tantas responsabilidades. Cabe ao presidente, líder ou CEO colocar todos acomodados confortavelmente em seus assentos e pilotar esse Boeing sem solavancos e acima de nuvens e tempestades.

E se?

Governo não é empresa e o Brasil não é a Coca-Cola, Ambev ou Johnson & Johnson. Mesmo assim, muitos governantes valem-se de sua “experiência de mercado” na hora de se candidatar a esse ou aquele cargo.

E se o exercício fosse o contrário? Se o governante se candidatasse ao cargo de CEO de uma grande empresa, seus skills e estilo de liderança fariam a diferença? E se esse governante em questão fosse Dilma Rousseff, presidente cujo destino político será traçado nessa semana pelo Senado federal?

Sobreviveria ela ao mercado corporativo apenas sendo… ela mesma?

A resposta é não. A presidente da República, eleita em 2010 e reeleita em 2014, peca em 11 posturas essenciais que, juntas ou em separado, jamais seriam toleradas em nenhuma organização séria do Brasil ou do mundo. A elas:

  1. Não delegar

Marca dos dois governos Dilma Rousseff, a centralização de poder não apenas afastou a presidente de ministros e aliados, como a isolou em momentos-chave de sua caminhada no Palácio do Planalto, fosse em votações importantes no Congresso, nas disputas com a oposição e, na reta final de seu segundo mandato, durante os pedidos de apoio dentro e fora do PT.

  1. Não dialogar

Dilma sempre deixou claro sua abordagem top-down, isto é, de cima para baixo, no pior estilo “eu mando, vocês obedecem”. Um estilo de liderança ultrapassado, isolacionista e comprovadamente ineficaz. Além disso, vai de encontro ao ideal de diálogo democrático pregado por ela. A presidente ignorou parlamentares pró e contra o governo e todos aqueles se se mostravam contra sua gestão. Chegou ao cúmulo de isolar (com grades) os opositores em comícios e contar com barulhentas claques para seus discursos e inaugurações.

  1. Não admitir erros

Demorou alguns anos para ver a presidente reconhecer alguma falha em seus fraquíssimos governos. Quando o fez, e dá para contar esses episódios nos dedos de uma mão, as lambanças creditadas à “contabilidade criativa” e dezenas de benesses a correligionários nunca vieram acompanhadas de um pedido sincero de desculpas. Nenhum ao menos que convencesse a população. Será lembrada por não saber ganhar sem tripudiar nem saber perder.

  1. Descumprir promessas públicas

Apenas para citar duas delas: a volta da CPMF e o aumento descontrolado da tarifa de energia elétrica. Menos de um ano depois de ser reeleita, Dilma acenou com a volta de um imposto detestado pelos brasileiros. E até com possíveis outros impostos – algo amplamente combatido por ela em seus discursos pró-reeleição de 2013 e 2014. A decepção generalizada também ficou evidente durante o aumento vertiginoso da conta de luz – que baixou meses antes, pré-eleição – para depois ressurgir cara como nunca.

  1. Expor-se voluntariamente ao ridículo

Por que seguir roteiros? Para quê ouvir assessores? São tantos os exemplos de discursos disconexos, respostas atravessadas a jornalistas, fotos sem contexto e outros comportamentos bizarros, que não caberiam nesse texto. Mas fiquemos com uma frase, apenas: “Temos a mandioca e aqui nós estamos e, certamente, nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento de toda a civilização humana ao longo dos séculos. Então, aqui, hoje, eu tô saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil”.

  1. Faltar com transparência

Controladora, centralizadora e pouco afeita a ser contrariada, Dilma sempre alegou que a incompetência administrativa, corrupção e a formação e organização criminosa em tantos setores ocorreram sob seu nariz sem que ela jamais se desse conta. Quando identificou, bilhões e bilhões de reais desviados depois, perseguiu os envolvidos – ou quase isso. Pergunta: teria sido Dilma, a primeira presidente mulher do Brasil, mãe do PAC, brava lutadora contra a ditadura, enganada por tantos e por tanto tempo? Para refletir.

  1. Faltar com ética

Dilma é produto de Lula e, apesar do discurso contrário, ela nunca negou nem escondeu isso. Reuniões secretas e, com o tempo, escancaradas, foram realizadas para salvaguardar o pouco crédito que ainda restava à presidente no primeiro e segundo mandatos. Quando, a pedido do juiz paranaense Sergio Moro, Lula foi levado para depor coercitivamente, em março, após suspeita de envolvimento em crimes da Operação Lava Jato, Dilma não só foi a São Bernardo prestar solidariedade (??), como ainda o reconduziu à Casa Civil. A manobra quase circense, negada pela Justiça, custou caro aos dois.

  1. Tomar decisões equivocadas em série

A condução equivocada da política econômica brasileira já havia sido evidenciada no primeiro mandato pelo empresariado – uma classe que, incrivelmente, não era considerada por Dilma. E mesmo com as portas fechadas para o comércio exterior, a perda de graus de investimento sucessivas, a indústria nacional ruindo e todas as tendências econômicas em queda, Dilma preferiu seguir culpando, literalmente, o mundo. Quando acordou para a realidade, sem apoio algum, era tarde.

  1.  Comunicar-se mal e menosprezar as vozes contrárias

Dilma será lembrada como uma oradora ruim. Mais ainda: uma oradora ruim e prepotente. Desprezava opositores, em vez de combate-los com argumentos, e rebatia críticas com ironias e frases grosseiras. Também foram necessárias algumas manifestações, black blocs e panelaços para que ela se posicionasse ante a voz das ruas. No início, a presidente simplesmente ignorou os protestos. Em junho de 2013, ainda em seu primeiro mandato, limitou-se a enviar ministros como mensageiros para acalmar os ânimos e a imprensa, em vez de assumir aquilo para que foi eleita: as rédeas da nação. A Dilma forte, que pegou em armas para encarar os militares na ditadura, estava acuada, para decepção inclusive dos eleitores dela. Postura semelhante aos últimos meses, quando elegeu o advogado José Eduardo Martins Cardozo como sua segunda voz.

  1. Atacar os inimigos certos de forma errada

A última briga de Dilma foi também aquela que sepultou o seu mandato. A pá de cal foi justamente contra uma das biografias mais sujas da política nacional: Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Sem apoio dos congressistas, traquejo político e estratégias acertadas, Dilma, ao se posicionar contra a candidatura de Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados, em fevereiro do ano passado, assumiu um embate mortal, afinal, o nefasto Cunha era estratégico no encaminhamento das pautas do governo federal no Congresso. O peemedebista anunciou o rompimento com o governo, contaminou a base, aliou-se ao vice Michel Temer – velha raposa do Congresso, um verdadeiro animal político – e, como acompanhamos, o resto é história viva – gostemos ou não.

  1. Mentir

Não foi apenas a contabilidade destrutiva e as fraudes fiscais que pairam sobre a figura da presidente. Basta dar um rasante pela imprensa para verificar que as acusações contra ela, baseadas em fatos e datas, estão na boca de jornalistas, delatores e até, pasme, do mentor maior Luiz Inácio Lula da Silva.

A herança de Dilma em números

Quando Dilma Rousseff tomou posse, em janeiro de 2011, o Brasil crescia 7,5%, a maior taxa desde 1986.

Passados cinco anos, o País amarga queda de 3,8% no PIB, contas públicas deterioradas, desemprego em 8,5% (já são 11,5 milhões de desocupados) e uma inflação de dois dígitos, que penaliza os mais pobres.

O governo caminha oficialmente para fechar 2016 com o terceiro rombo anual seguido em suas contas e um deficit primário recorde, de R$ 170,5 bilhões.

As expectativas indicam que, no final deste ano, a economia terá encolhido quase 8% desde 2014. A última vez que isso aconteceu foi em 1931, em meio à Grande Depressão. A dívida pública pode chegar a 80% do PIB em 2018.

E VOCÊ, CONTRATARIA DILMA ROUSSEFF PARA COMANDAR SUA EMPRESA?!?!?!


domingo, 4 de setembro de 2016

O CINISMO DOS GOLPISTAS



Rodrigo Constantino

Foi um martírio acompanhar a sessão extraordinária do Senado para o julgamento do impeachment, mas muitos o fizeram cientes de que era um último sacrifício antes de se livrar de vez de Dilma. No ato final dessa ópera bufa, ficou claro que nada mudaria: O CINISMO É MESMO A MARCA REGISTRADA DO PT. o cinismo é mesmo a marca registrada do PT.  começar pelo vitimismo. O partido que destruiu nossa economia, prejudicando principalmente os mais pobres, e que se lambuzou no poder com as empreiteiras, continuou bancando a vítima das “ELITES” e se dizendo defensor dos pobres. É muita cara de pau fingir que os últimos treze anos não existiram para insistir na retórica de eterna oposição ao sistema.

A desfaçatez de quem nada aprendeu nesse período todo chega a espantar. Dilma realmente se vê como uma perseguida, vítima de um golpe. Esqueça mensalão e petrolão, fraudes fiscais escandalosas, tentativa de obstruir a Justiça na Operação Lava Jato, nomeando Lula para ministro, o aval do STF no processo, composto basicamente por ministros indicados pelo próprio PT. Os fatos não podem contra a narrativa. E nessa o PT mira no público-alvo de sempre: uma ala da elite culpada que sonha com o socialismo até hoje, estudantes seduzidos por doutrinadores, artistas engajados e sindicalistas. UMA CAMBADA DE IDIOTAS ÚTEIS  explorados pelos oportunistas demagogos, encantada com o discurso de representante dos pobres contra a elite insensível. Ou cúmplices da quadrilha, claro.

“A DESFAÇATEZ DE QUEM NADA APRENDEU EM TODO ESSE PERÍODO CHEGA A ESPANTAR"

Petistas são incapazes de pedir desculpas, de reconhecer erros, de admitir a realidade. Culpam sempre bodes expiatórios por suas trapalhadas. São incapazes de um debate civilizado. Precisam demonizar o adversário, quando não partem diretamente para a intimidação, ou usam seus “MOVIMENTOS SOCIAIS” para tocar o terror nas ruas. Eles dizem defender a democracia, mas apoiam os piores ditadores da história, e flertam abertamente com o modelo venezuelano. Alguns senadores de oposição foram duros com Dilma e seu partido, mas em geral fazem concessões indevidas, respeitando o passado de Dilma (o de guerrilheira comunista?), recusando-se a apontar claramente quem é o golpista nessa história toda.

O GOLPE VEIO E VEM DO PT, na tentativa de comprar o Congresso, de calar a imprensa, de aparelhar o STF, ao fazer terrorismo durante as eleições, praticar estelionato eleitoral, usar a máquina estatal para a compra de votos. O PT nunca teve apreço pela democracia, e isso está bem claro. Encara a eleição como uma farsa para chegar ao poder e lá ficar com meios ilegítimos.

O Brasil respira aliviado ao virar essa triste página. Mas precisa estar atento aos herdeiros do petismo, desse cinismo justificado pela ideologia socialista. ESSE GOLPE FRACASSOU. Mas outras tentativas virão.


DILMA ESTAVA MENTINDO OU FALANDO A VERDADE QUANDO ELOGIAVA MICHEL TEMER EM PRAÇA PÚUBLICA?!?!?!






DILMA, A "PRESIDENTA INOCENTA" DIZ, AGORA, QUE MICHEL TEMER NÃO TEM VOTOS E ERA UM VICE POSTIÇO. EXATAMENTE O CONTRÁRIO DO DISCURSO USADO PARA GANHAR AS ELEIÇÕES. EIS O QUE FALAVA A VACA TERRORISTA DA DILMA SOBRE TEMER: “É uma pessoa séria que saberá me substituir à altura”...


Flávio Morgenstern

O discurso da ex-presidente Dilma Rousseff, condenada pelos crimes de responsabilidade pelos representantes do povo no Senado, é o de que Michel Temer queria o impeachment como um projeto pessoal de poder, e portanto seria um presidente “postiço”.

Não era exatamente o que Dilma Rousseff dizia para angariar votos de uma população que, posteriormente, se desencantaria com ela, e pediria em peso seu impeachment.

Basta ver como Dilma falava de Michel Temer em seus comícios. Um deles é significativo: a ex-presidente, julgada culpada por seus crimes, afirma que seu vice não é um vice qualquer, não é apenas um boneco de ventríloquo, como ela própria era enxergada em relação a Lula. Seu vice era experiente, sério e, sobretudo, em suas palavras, alguém “que saberá honrar e me substituir à altura”.

Dilma, portanto, não pode alegar ignorância da função do vice-presidente – não que isto faça diferença – e ainda afirmou a seu eleitorado que não era um vice postiço, mas alguém cuja função era substituí-la.

São mais ou menos as suas palavras:
"Eu tenho um vice, um companheiro de chapa. Que é uma pessoa experiente, séria, que tem uma tradição política, que eu tenho certeza que saberá honrar e me substituir à altura, como muitas vezes o nosso presidente fez, nós tivemos de viajar para fora do Brasil. O meu vice não caiu do céu. O meu vice não é um vice improvisado! É! Uma pessoa competente, um homem capaz!".

Portanto, complica-se para Dilma Rousseff, a ex-presidente julgada culpada, o discurso de que seu vice não teve os votos que ela teve (quando até sua foto aparecia na urna). Note-se, ademais, que caso Michel Temer fosse seu concorrente, e não seu companheiro de chapa, Dilma poderia não ter sido eleita, já que, no segundo turno, passou raspando, com menos de 2% de vantagem (basicamente os votos de Pernambuco, terra de Eduardo Campos).

Sobretudo: Dilma só poderia afirmar que os votos que obteve foram apenas para si, e não ideologicamente para seu vice (pois juridicamente, tal afirmação não faz o menor sentido) se admitisse formalmente que mentiu para seu eleitorado durante a campanha.

Em tempo: de acordo com a revista Época, Michel Temer tem praticamente o dobro da preferência dos brasileiros para gerir o país do que a ex-presidente condenada por crimes de responsabilidade, Dilma Rousseff.


@@@ - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original -

MINISTRO DO SUPREMO, O PETRALHA LEWANDOWSKI, COM PASSE DE RENAN CALHEIROS, FEZ UM GOL AOS 45 DO SEGUNDO TEMPO, DE MÃO E NA BANHEIRA...




Josias de Souza

No último dia 22 de agosto, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, abriu uma fenda na agenda para encaixar uma visita. Recebeu em seu gabinete a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). Autorizada pela amiga Dilma Rousseff, Kátia foi conversar sobre a sessão de julgamento do impeachment, que ocorreria dali a nove dias, na manhã do dia 31.

Ex-ministra da Agricultura de Dilma, a senadora informou a Lewandowski que os aliados de Dilma apresentariam um requerimento inusitado aos 45 minutos do segundo tempo do julgamento do impeachment. Desejava-se votar separadamente a deposição de Dilma e a punição que poderia bani-la da vida pública por oito anos. Confirmando-se o afastamento da presidente, Kátia tinha a esperança de livrá-la do castigo adicional.

A senadora foi à presença de Lewandowski acompanhada de João Costa Ribeiro Filho, um personagem cujo anonimato não faz jus ao protagonismo que desempenhou no enredo que produziu mais uma jabuticaba brasileira: o impeachment de coalizão, no qual o PMDB, partido do “golpista” Michel Temer, juntou-se ao PT para suavizar a punição imposta à “golpeada” Dilma, preservando-lhe o direito de ocupar funções públicas mesmo depois de deposta.

DivulgaçãoPartiu de João Costa —um advogado mineiro que cresceu em Brasília e entrou para a política no Tocantins— a ideia de fatiar o julgamento do impeachment. Por ironia, o autor da tese que atenuou o suplício de Dilma já pertenceu aos quadros do tucanato. Em 2010, filiado ao PSDB, tornou-se suplente do senador Vicentinho Alves (PR-TO). Em 2011, trocou o ninho pelo PPL, Partido da Pátria Livre. Chegou a assumir a poltrona de senador por alguns meses, entre outubro de 2012 e janeiro de 2013.

Até ser apresentado à tese de João Costa, Lewandowski não cogitava realizar senão uma votação no julgamento do impeachment. Assim pedia o parágrafo único do artigo 52 da Constituição: “Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.”

Quatro dias antes da visita a Lewandowski, João Costa telefonara para Kátia Abreu. Pedira para ser recebido. Atendido, abrira a conversa afirmando à interlocutora que a defesa de Dilma cometia um erro comum nos tribunais de júri: preocupava-se obsessivamente com o mérito da acusação, sem atentar para a pena. Ele havia estudado a matéria. Apresentou um roteiro que levaria à votação fatiada. Passava, em essência, pelo regimento interno do Senado, que prevê o DVS (destaque para votação em separado) e pela Lei 1.079, que contempla a votação em fatias.

Kátia Abreu, até então mergulhada no esforço para tentar conquistar os 28 votos que enterrariam o pedido de impeachment, impressinou-se com os argumentos de João Costa. “Liguei para a Dilma”, recordou a senadora, numa conversa com o blog. “Preciso ir aí, tenho um assunto seríssimo para falar com a senhora. É particular, sem ninguém por perto.” Kátia rumou para o Palácio da Alvorada. Levou João Costa a tiracolo. Imaginou que a amiga reagiria mal à prosa. Falar sobre dosimetria de pena àquela altura significava admitir que a condenação era mesmo inevitável. “Para minha surpresa, ela entendeu e recebeu muito bem.”

Sabendo-se praticamente cassada, Dilma autorizou Kátia Abreu a dar sequência à articulação. Por sugestão da senadora, organizou-se uma reunião com José Eduardo Cardozo, o advogado petista de Dilma. Que também reagiu com naturalidade. Firmou-se um pacto de sigilo. A notícia de que Dilma já guerreava pela atenuação do castigo seria interpretada como símbolo da rendição. Algo que a confinada do Alvorada preferia não admitir em público.

AbrInformado da articulação por Dilma, Lula comentaria mais tarde, em privado, que enxergou sensatez na estratégia de cuidar também da pena que poderia ser imposta a Dilma. A própria Kátia Abreu cuidou de comunicar os planos ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Apresentado ao roteiro, Renan entusiasmou-se. Disse que considerava “certíssimo” livrar a ex-aliada da proibição de ocupar cargos públicos por oito anos. “A Dilma merece que a gente faça isso por ela.”

Kátia pediu calma a Renan. Esclareceu que o fatiamento ainda era o Plano B. “Não entrego o jogo antes da hora. Vamos até o final.” Sem alarde, um assessor da liderança do PT foi acionado para elaborar o requerimento para desmembrar a votação do impeachment em duas. O documento foi formalmente apresentado pelo líder do PT, Humberto Costa (PE).

Na conversa com Lewandowski, Kátia Abreu testemunhou um telefonema do presidente do Supremo para o secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira, um dos principais assessores de Renan nas sessões plenárias. O ministro pediu-lhe que estudasse o tema. A ordem foi cumprida com esmero. No dia da sessão, Lewandowski estava munido de um autêntico tratado. Não havia questão levantada pelos rivais de Dilma que ele não trouxesse a resposta na ponta da língua.

Afora os encaminhamentos de praxe —dois senadores a favor e outros dois contra—Renan Calheiros discursou, ele próprio, em defesa do abrandamento da punição de Dilma. ''No Nordeste, costumamos dizer uma coisa: 'Além da queda, coice'. Não podemos deixar de julgar, mas não podemos ser maus, desumanos.'' Foi nesse diapasão que os senadores livraram Dilma do coice da inabilitação para o exercício de funções públicas depois de tê-la derrubado da Presidência da República. Tudo com o aval de Lewandowski.

sábado, 3 de setembro de 2016

DILMA VAI MORAR NO RIO DE JANEIRO: ESCOLHEU O LUGAR CERTO, CARIOCA GOSTA DE "DROGA"...




Um apartamento com cerca de 125 m², a 200 m da praia de Ipanema, na zona sul do Rio, será o destino da ex-presidente Dilma Rousseff quando deixar o Palácio da Alvorada, em Brasília. Localizado na região com um dos maiores IPTUs da cidade, o imóvel fica no terceiro pavimento de um prédio que tem quatro apartamentos por andar. É de propriedade de Dilma Jane, mãe da petista. Segundo moradores, cada um tem valor aproximado de R$ 3,5 milhões.Dos 32 apartamentos, somente 20 têm direito a uma vaga de garagem. A petista era presença bissexta no local —sua última visita, segundo moradores, foi ainda na época de presidente, acompanhada de forte esquema de segurança.

A perspectiva de ter Dilma como vizinha dividiu a opinião de moradores ouvidos pela Folha. Um deles, que não quis se identificar, afirmou que a ex-presidente não é bem vista pelos demais. Já para Fernanda Carla, que vive em um prédio vizinho, a presença poderá trazer benefícios. "Ela já veio aqui outras vezes, não vejo problema em morar. Pode ser até bom, quem sabe a polícia não aparece mais aqui?"

O futuro endereço da ex-presidente fica próximo a pontos turísticos famosos como o Arpoador, o parque Garota de Ipanema e o Forte de Copacabana. Na esquina da rua está o hotel Fasano. Para manter sua rotina de pedaladas, a ex-presidente terá uma das maiores ciclovias do Rio de Janeiro à disposição, que vai de Copacabana até São Conrado.

Se passear pela avenida da praia, a Vieira Souto, Dilma passará em frente ao apartamento do senador Aécio Neves –que fica a cerca de 950 m de distância do da petista.

Ainda em Brasília, a ex-presidente comentou pela primeira vez nesta sexta (2) a divisão da votação no julgamento de seu impeachment. Ela disse que a medida "não atenua" a decisão dos senadores de cassar seu mandato. Segundo ela, o afastamento definitivo foi a decretação de sua "pena de morte política". 



@@@- (Fonte: A folha). -

LEWANDOWSKI NÃO FEZ NA ENTRADA, MAS FEZ NA SAÍDA... CAGOU NO PAU!!!



Sérgio Alves de Oliveira 

No finalzinho de agosto/16, já no segundo dia da sessão do Senado que julgaria o processo de impedimento contra a Presidente Dilma Rousseff, escrevi o artigo “Lewadowski é a raposa cuidando do galinheiro”. Apesar de reconhecer a firmeza e fidalguia na condução do processo que presidia, ressaltei algumas evidências da tendenciosidade na condução dos trabalhos pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, usando de pesos e medidas diferentes conforme se tratasse da acusação ou da defesa de Dilma, com notórios privilégios à defesa, notadamente nos tempos de fala disponibilizados para cada parte. Mas jamais se poderia imaginar que essa situação chegasse ao ponto extremo em que chegou na última hora do julgamento, onde foi dado um verdadeiro golpe na Constituição.

Mas tudo corria de forma tolerável até a “ RETA FINAL” do julgamento, após Dilma responder as perguntas dos Senadores que se inscreveram, as manifestações apresentadas por cada um, favoráveis e contrários ao impeachment, e as palavras conclusivas dos advogados de ambas as partes.

Passava-se então ao julgamento propriamente dito, que deveria começar às dez horas de 31.08.16, mas foi sendo postergado por diversas manobras da defesa, só começando quase ao final da tarde, com “questões de ordem” e outras interrupções (ou manobras?) autorizadas, ou não, em lei. 

Convencidos finalmente que apesar dos esforços da defesa o impeachment de Dilma seria aprovado pelo Senado pela maioria de 2/3 exigida em lei, surgiu repentinamente uma proposição, a título de “DESTAQUE”, pela qual haveria a possibilidade de decretar o impedimento de Dilma, porém preservar os seus direitos políticos para exercer funções públicas ou concorrer novamente a cargos eletivos. Essa alternativa seria uma espécie de “COMPENSAÇÃO” pela perda do mandato. Vários apelos foram direcionados ao “CORAÇÃO” dos Senadores para que, se fosse o caso, dessem uma “ALIVIADA” na pena.

Após os debates sobre essa nova proposição, Sua Excelência o Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal, e da sessão de julgamento do impeachment, houve por bem acatar esse “DESTAQUE”, ordenando que ele fosse inserido às indagações que seriam respondidas pelos Senadores na decisão definitiva. Submetido a julgamento, venceu a tese que Dilma, apesar de impichada, não perderia os seus direitos políticos, podendo concorrer sem obstáculos a novos mandatos eletivos e exercer qualquer outra função pública, abrandando o rigor da pena determinada pela Constituição, que manda aplicar, cumulativamente, as duas penas.
O Senador Ronaldo Caiado houve-se com precisão ao alertar a seus pares que a possibilidade de fatiamento, desdobramento, do comando constitucional inserido no parágrafo único do art.52 da CF, daria no mesmo que admitir a hipótese de cassar os direitos políticos da “RÉ”, e mantê-la no exercício da Presidência. Um absurdo. Mas de fato seria isso.

Mas há que se reconhecer que muita esperteza e imaginação criativa estiveram presentes nesse “CONLUIO” de gabinete, dele participando boa parte do PMDB, ”ex” (?) sócio do PT no Governo. Mas não foi o Presidente do STF o autor direto desse “ATENTADO” contra a Constituição. Quem o cometeu foi o Senado, que julgou a proposição. Mas quem forneceu as armas para esse “CRIME” pelo Senado? Porventura não foi exatamente o Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal? Surge então um jogo de “EMPURRA” de responsabilidades, entre o Senado, de um lado, que votou, e o Presidente do STF, de outro, que presidia a sessão, e que ordenou a submissão do destaque à votação.

Contudo, não resta qualquer dúvida que essa votação do Senado foi inconstitucional, apesar da sessão em que ocorreu ter sido comandada pelo Presidente do STF - que é justamente o tribunal competente para fazer respeitar a Constituição - que acatou esse absurdo destaque.
Um só dispositivo da Constituição não deixa margem a qualquer dúvida nesse sentido. Trata-se do parágrafo único do seu ARTIGO 52. Ali está escrito que o Presidente da República deverá ser julgado pelo Senado Federal nos crimes de responsabilidade “limitando-se a condenação à.... perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública”…. 

Ora, é evidente que esse mandamento constitucional não admite “BONDADES” de ser aplicado só uma parte da pena ali prevista, como fez o Senado no caso em exame. A perda do cargo DEVE ser acrescida, necessariamente, de inabilitação, por oito anos, para o exercício de qualquer função pública, não importando qual seja, inclusive oriunda de mandato eletivo. Qualquer disposição em contrário prevista na lei do impeachment (Lei 1.079/50) não poderia se sobrepor à Constituição, não só porque essa lei é anterior à CF (de 1950), como também hierarquicamente está num plano inferior, devido à sua condição infraconstitucional.

A “BONDADE” do Senado está significando que Dilma poderá ocupar qualquer função pública a partir do seu afastamento definitivo, a qualquer momento, inclusive de ocupar novamente a Presidência da República, ou “vice” de Lula (ou vice-versa), ou talvez até a governança do Rio Grande do Sul, onde tem o seu título eleitoral, já agora em 2018. Deu para entender o “GOLPE”? Quem são, afinal, os verdadeiros golpistas?

Mas o pior de tudo mesmo é que essa gente tem o vício doentio de acusar o “OUTRO LADO” de ser golpista. De fato, até pode ser, mas se comparados a eles próprios, que são os “PROFISSIONAIS”, os “DOUTORES” na especialidade, essa oposição “GOLPISTA” não passaria de um grupo de amadores muito longe de alcançar a competência dos seus adversários.


@@@ - A manchete não faz parte do texto original - 

JUIZ SÉRGIO MORO VAI JOGAR LULA NAS MASMORRAS DA CADEIA PÚBLICA DE CURITIBA





Cláudio Humberto

Apesar das tentativas desesperadas de escapar do alcance do juiz Sérgio Moro, titular da Vara Criminal de Curitiba, o ex-presidente Lula será mesmo quem vai examinar e proferir sentenças no caso do tríplex 164-A do Guarujá, atribuído ao ex-presidente Lula. A DECISÃO  foi da 10ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Lula é acusado por falsidade ideológica e lavagem de dinheiro por supostamente ocultar a propriedade do imóvel no Guarujá, reformado pela OAS. Também FORAM DENUNCIADOS  no caso a ex-primeira-dama Marisa Letícia, o filho do casal Fábio Luiz e mais 13 investigados. Na lista estão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e ex-dirigentes da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop). A ação foi ajuizada pelo Ministério Público de São Paulo, com a Justiça Federal do Paraná.

O caso foi enviado em abril pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal Central, para a Justiça Federal do Paraná. 

A decisão de manter o processo no âmbito federal teve votação unânime dos desembargadores e manifestação favorável da Procuradoria de Justiça. Em seu voto, o relator do recurso, desembargador Nuevo Campos, ressalta que “o caso aponta para a existência de ROBUSTA CONEXÃO com os fatos apurados na operação denominada ‘Lava Jato’, em trâmite perante o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR)”.

O texto destaca ainda que o entendimento jurisprudencial e doutrinário em casos como esse é o de prevalecer a competência da Justiça Federal. Acompanharam o voto do relator os desembargadores Carlos Bueno e Galvão Bruno. O caso tríplex levou à indiciação do ex-presidente Lula pela Polícia Federal, na Lava Jato. O petista foi indiciado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Dona Marisa por corrupção e lavagem.

A conclusão do delegado federal Márcio Adriano Anselmo é que o casal “foi beneficiário de vantagens ilícitas, por parte da OAS, em valores que alcançaram 2,4 milhões de reais referentes as obras de reforma no apartamento 164-A do Edifício Solaris, bem como no custeio de armazenamento de bens do casal”.

A apuração do inquérito teve como ponto central reforma realizada no tríplex, construído pela Bancoop, que teve como presidente o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto – preso desde abril de 2015. O imóvel foi adquirido pela OAS e recebeu benfeitorias da empreiteira, acusada de corrupção na Petrobras. O ex-presidente seria o verdadeiro dono do tríplex, o que é negado taxativamente pela defesa.

Além da reforma e compra de equipamentos para o tríplex do Guarujá, o indiciamento aponta o custeio pela OAS de armazenamento de bens de Lula na empresa Granero Transporte.

@@@ - A imagem e a manchete não fazem parte do texto original -

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

A VACA TERRORISTA DA DILMA SONHA COM UMA GUERRA CIVIL...




Reinaldo Azevedo

Dilma Rousseff não entrará para a história apenas como a pior presidente que o Brasil já teve. Sua fama não vai se restringir à da governante que conduziu o país à mais grave recessão de sua história. Em sua biografia, não bastará lembrar que fez indicadores da economia recuar a níveis de 10 anos passados… Também será preciso lembrar a sua ESTÚPIDA IRRESPONSABILIDADE  em todo esse processo.

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IRRESPONSÁVEL quando pronunciou pela primeira vez a palavra “golpe” para se referir ao impeachment; IRRESPONSÁVEL quando abrigou no Palácio do Planalto militantes que prometiam aderir à luta armada; IRRESPONSÁVEL quando atribui ao governo que a sucedeu intenções malévolas; IRRESPONSÁVEL quando, no primeiro discurso depois da deposição, ainda que de maneira indireta, incentiva milícias minoritárias a partir para o tudo ou nada, como agora se faz.

Vândalos estão sendo combatidos no centro da cidade de São Paulo pela Polícia Militar de novo. Destaque-se sempre: QUATRO MILHÕES marcharam pelo impeachment, num único dia, sem um só incidente. Quando as esquerdas vão para as ruas, poucas centenas bastam para CONDUZIR O CAOS.  

Depredam patrimônio público e privado; atacam a Polícia; hostilizam os que consideram adversários; partem para o tudo ou nada.

Os culpados? Ora, DILMA E OS PETISTAS.  Quando uma presidente deposta, ao chamar de “golpe” um processo constitucional, diz que se vai reagir no limite possível diante de um governo golpista, o sinal é claro: violência!

Eis aí: esse é o compromisso do PT com a democracia. Essa é a Dilma que já teria se curado da luta armada. Essa é a militante que teria deixado para trás seu sectarismo. Basta que as coisas caminhem contra seus anseios, e ela não hesita em exercitar uma retórica que, levada ao limite, resultaria em guerra civil.

Exagero? Não! Se amplas camadas seguirem a convocação de Dilma e do PT e não reconhecerem o governo constitucional do Brasil, reagindo “no limite”, o que teremos é confronto sangrento nas ruas. No fundo, é o que os BOLIVARIANOS SEMPRE QUISERAM.

MÁRTIR

A causa de agora já tem mártir. A estudante Deborah Fabri, de 19 anos, diz ter tido o olho perfurado por alguma coisa — não está claro por qual coisa — num protesto.

O Estadão Online publica um texto que poderia estar numa página do PSOL, do PSTU, do PT, de Dilma… A Polícia Militar de São Paulo é tratada como uma contumaz furadora de olhos de manifestantes e de profissionais da imprensa. Isso é militância.

Em nenhum momento fica evidente a escolha dos ditos manifestantes pela violência. Por que a PM usaria instrumentos de dissuasão se não fosse para conter a pancadaria? “Ah, mas por que usar bala de borracha?” A pergunta é estúpida. Usa-se o necessário a depender do que vem do outro lado. A resposta vem na forma de outra pergunta: “Mas por que usar coquetéis Molotov?” Certamente não se trata de um argumento político.

Mas, entendo, é o que recomenda Dilma Rousseff. As esquerdas sempre prosperam no sangue; contam com vítimas para fazer valer as suas opiniões; elas precisam do mito de uma polícia truculenta contra anjos pacíficos para justificar suas ações criminosas.

É asqueroso ver essa gente apelar à violência para defender um GOVERNO CRIMINOSO  sob os mais variados aspectos: COMETEU crime de responsabilidade,  COMETEU crime eleitoral, COMETEU crimes em penca contra a Petrobras, COMETEU crime contra os pobres (ao quebrar o país)…

Escrevo ouvindo sirenes da Polícia. Os únicos trabalhadores que estão nas ruas são aquele de farda; os únicos realmente oriundos do povo são os soldados da Polícia Militar; os únicos que conhecem o peso da necessidade são os que se arriscam a vida todos os dias para garantir alguma tranquilidade à população. Sim, há maus policiais. Ocorre que não conheço bons do outro lado. Não reconheço bondade em que sai às ruas para depredar, destruir, ameaçar, intimidar. Isso não é protesto. Não é reivindicação.

Dilma quer sangue? Dilma quer mortos? Dilma precisa de cadáveres para que a farsa que eles espalharam mundo afora seja verossímil? DILMA SE FINGIU DE HERBÍVORA, MAS É CARNÍVORA.

Dilma se travestiu de democrata, mas continua a mesma militante da VAR-Palmares, que era, afinal, um grupo terrorista que não via problema em matar inocentes para atingir seus objetivos. - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original - 



BOTARAM NA BUNDA DA DILMA SEM DÓ NEM PIEDADE. AINDA BEM QUE FOI COM CUSPE E VASELINA. O SUSPEITO É O TARADÃO MARRETA DO AZARÃO...




 
Depois de intermináveis palavrórios e surreais verborragias, depois de infindáveis romarias de sandices, o saldo final do Senado Federal : Dilma Rousseff fica impedida, em definitivo, de ser Presidente da República - de ser presidenta, as gramáticas e os dicionários a impediam há muito tempo. Impedida de ser Presidente, porém, não de concorrer a ou de exercer qualquer cargo público, sinecura ou teta da União que lhe forem confiados. OU SEJA, BOTARAM NO CU DA DILMA, MAS SÓ A CABECINHA. E AINDA COM VASELINA "KY" E CREME RINSE COLORAMA!!!

Até então, no meu parco e porco entendimento, sempre supus que, ao ser cassado, ao ser enxotado para fora do poder público feito o cão sarnento que é, o sujeito, automaticamente, ainda que, infelizmente, de forma temporária, por 8 anos, ficava impossibilitado de atuar na vida pública, inelegível; a exemplo, o ex-presidente Collor. Isso, até ontem.

Ontem, usando o termo empregado pelos próprios parlamentares que conduziram Dilma para fora do Planalto, pela saída de serviço, o Senado Federal "FATIOU" a votação. Votaram no impeachment e, em separado, na manutenção ou não dos direitos políticos de Dilma Rousseff; quando, repito, sempre nos foram dados exemplos de que os dois processos, cassação e inelegibilidade, eram organicamente atrelados.

Impediram Dilma da Presidência da República, mas mantiveram seus direitos políticos. Já nas próximas eleições, Dilma poderá se candidatar a qualquer cargo eletivo que lhe aprouver, até mesmo, julgo eu, ao de Presidente; já amanhã (hoje) poderá assumir qualquer pasta, secretaria ou ministério que algum aliado julgar por bem lhe outorgar.

Botaram no cu da Dilma. Mas só a cabecinha. E ainda com vaselina, KY e creme rinse Colorama. E ainda chamaram para algoz da sentença um cara de pau pequeno. Quando deveriam ter jogado areia, chamado o Kid Bengala e dito : vai lá, Kid, sem dó, enterra até as bolas!

O BRASILEIRO É CORDIAL ATÉ NO TROCA-TROCA!!! O que mostra, mais uma vez, o que repito à exaustão por aqui : não há correntes ideológicas divergentes que justifiquem quase 30 partidos no Brasil, a briga entre eles não é em defesa de um ideal ou de uma maneira de governar, não há esquerda ou direita verdadeiras no Brasil, todo mundo é ambidestro na política brasileira, roubam com as duas mãos, a única ideologia que os rege - a todos - é a do poder pelo poder.

Tudo encenação, a rivalidade partidária no país. O político brasileiro se equilibra habilmente num prodigioso malabarismo - talvez único no mundo : todos os partidos são inimigos uns dos outros e todos são amigos entre si, ao mesmo tempo. Todos são inimigos, até que venha o segundo turno. Nos palanques e diante das câmeras, digladiam-se; findo o expediente, tenho certeza, abraçam-se, congratulam-se por mais um dia de trabalho e saem juntos para tomar um chopp, para um happy hour, tudo às nossas custas, claro.

A impressão que me passou a tal da votação fatiada foi a de que a coisa, nos bastidores, pode ter transcorrido mais ou menos assim : a oposição chegou para Dilma e disse : - o seguinte, Dilma, Lula e petralhas em geral, vocês cagaram. Cagaram feio. Brabo. E ainda sentaram em cima e espalharam. Nós vamos usar essa cagada para colocar em vossos vermelhos e estrelados cus, tudo bem? Da mesma forma que, pegassem-nos em similar vacilo, valeriam-se de mesmo expediente para nos infligir semelhante sodomia. Mas será uma enrabada apenas simbólica, alegórica, enrabada pra tucano ver. Colocaremos em seus abastados rabos com todo o jeitinho, com o jeitinho que tornou nossa nação mundialmente famosa. Colocaremos em vossos corruptos cus, mas com vaselina e só a cabecinha, vocês deixarão o centro do poder, mas continuarão a orbitá-lo, como os parasitas que sempre foram.

BOTARAM NO CU DA DILMA. MAS SÓ A CABECINHA... O brasileiro é cordial até na hora do troca-troca. Cordial não é bonzinho, gentil, cordato. Cordial é aquele que, por interesses escusos e sub-reptícios, espera do outro reciprocidade de tratamento, que espera que o outro fique a lhe dever um favor.

Quem não deve, não teme pelo próprio cu. Mas todos devem na política brasileira. Quando forem os TOBAS do PMDB, do PSDB etc que estiverem na reta, esperarão em troca a mesma gentileza no rompimento de suas pregas que concederam a Dilma Rousseff.


E há de se entender, admitamos. Não sei, não, posso estar errado, e comumente estou, mas a julgar pela leveza e elegância dos passos e dos caminhares de Dilma, pela fineza e delicadeza de seus modos, maneiras e falas, não me surpreenderia se, por debaixo daquele tailleur vermelho, daquele vestidinho da Mônica, daquele uniforme da comunista moderna, existisse um grelo de uns 20 cm. Pelo menos. - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original. Quanto ao conteúdo picante é de autoria de um pervertido, conhecido nos cabarés da vida, como o TARADÃO MARRETA DO AZARÃO (amarretadoazarão.blogspot.com.br) que sempre esteve muito bem auxiliado(coadjuvante), por um GUERRILHEIRO PICUDO que adora mulher bunduda, peituda e bucetuda!!!
 

 

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

PARODIANDO O SERESTEIRO ALTEMAR DUTRA: IMPEACHMENTAL EU SOU... EU SOU DEMAIS... A VACA JÁ VAI TARDE E ATRASADA...



Jorge Oliveira

A Dilma foi a última vítima da maldição de Santo André que atingiu Lula. Todos aqueles que estiveram ao lado dele nos últimos anos foram amaldiçoados. Políticos, empresários, amigos e até seus familiares vivem dias de desespero e de angústia. Tudo começou com a morte de Celso Daniel, em 2002, sacrificado para que os petistas chegassem ao poder sem arranhões. Depois da tragédia do prefeito da cidade paulista, nada deu certo na vida dos petistas: prisões, mortes e doenças ruins. E, agora, o Brasil assiste a derrocada final do partido com a destituição da Dilma, que será lembrada como a presidente mais atrapalhada da história do país. A queda da Dilma deixou o país menos corrupto. E menos esquizofrênico, é verdade.

Existe um ditado que diz: “AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA”. E o PT está pagando caro pelos crimes de lesa pátria que cometeu. Paga um preço alto pelas mentiras, pela corrupção e pela roubalheira generalizada. Muitos de seus personagens, que ajudaram o Lula ao chegar ao poder, hoje vivem nos presídios, a exemplo dos três tesoureiros do partido e do seu principal ministro, o ideólogo Zé Dirceu, um homem amargurado, desolado na cadeia. Outros, como os empreiteiros Leo Pinheiro, da OAS, e Marcelo Odebrecht pagam caro pela amizade com Lula que não só envolveu seus amigos nas maracutaias como também deixou que os filhos e a mulher virassem alvos da polícia e da justiça. Quem esteve ao seu lado nas últimas décadas experimentou o fogo voraz do purgatório.

A presidente também foi vítima dessa maldição que pulverizou seus companheiros. Antes de ser candidata teve que se curar de uma grave enfermidade. Elegeu-se à sombra de Lula para que ele governasse o país pela terceira vez. No segundo mandato, quando tentou carreira solo, foi atropelada pelo companheiro que mudou o status do seu governo e a obrigou a seguir suas orientações. Lula nomeou os corruptos da sua lista para as empresas públicas com a recomendação de fazer caixa para manter o partido no poder mesmo que para isso derretesse o patrimônio da Petrobrás.

DURANTE O MANDATO, DILMA NÃO PASSOU DE UMA MARIONETE MANIPULADA POR ELE. A presidente bem que poderia ter desconfiado das intenções de Lula, quando saiu das trevas da burocracia para virar candidata à presidente. Sabia das suas limitações e da sua incapacidade para tal tarefa, mas foi sacudida pela vaidade e pela sede de poder mesmo consciente de que seria uma coadjuvante no processo político do PT. Deixou-se levar pelos parasitas sindicais, saqueadores dos cofres públicos, e virou cúmplice da bandalheira. Não adianta, portanto, dizer que é honesta. Ao ser banida do cargo, deixa o país na mais profunda crise moral e econômica. Acumpliciou-se com os corruptos petistas e com eles governou até ser tragada pela maldição de Sano André.

A Dilma é o tipo da burocrata que se deixou ser usada pelos políticos vivaldinos. Lula tinha outros pretendentes dentro do partido, até mais qualificados, para sucedê-lo. Mas preferiu levá-la ao poder para continuar liderando a organização criminosa junto com empresários e políticos parceiros. Sabia que teria na Dilma total e absoluta submissão às suas ordens por tê-la chefiado. Por isso, contrariou o partido quando a escolheu como sucessora. Por tal ousadia, hoje paga um preço caro: perdeu a sua presidente, está indiciado pela Polícia Federal e destruiu o partido que criou sob a égide da ética. Paga o preço da suprema arrogância e do egocentrismo.

Lula levou à sepultura todos que o acompanharam até hoje. Conduz também para a cova rasa o povo brasileiro ao enganá-lo com seus arroubos de honestidade. Enganou os mais necessitados com pão e circo para depois jogá-los na miséria quando aprofundou o país na mais aguda recessão econômica em parceria com a sua sucessora e ao liderar o maior assalto aos cofres públicos.

Com a excomunhão do PT, Dilma vive agora seus dias de agonia. Apeada do trono, começa a botar os pés no chão e volta abrir a maçaneta da porta, deferência até então a cargo do séquito que a acompanhava. Sem a imunidade presidencial, passará os dias atormentada à espera da intimação que a levará a presença de Sergio Moro para responder pelos crimes da Lava Jato. O juiz vai exigir explicações dela sobre os 4,5 milhões de dólares que o marqueteiro João Santana recebeu da sua campanha e que, segundo o próprio denunciou em delação premiada, teriam sido roubados da Petrobrás.

Em outro processo, a ex-presidente também terá que explicar por que autorizou a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, por mais de 1 bilhão de dólares, uma sucata que não valia nada. Ao depor na operação Lava Jato, Nestor Cerveró, o diretor internacional da Petrobrás, disse com todas as letras que ela sabia da negociata que mergulhou a estatal em um prejuízo monumental. A Dilma, portanto, deve responder por essas ações nefastas que afundaram o país e dilapidaram o patrimônio das empresas estatais.

Dilma deslumbrou-se com o poder ao se aproximar de Lula que a prestigiou com todos os cargos no seu governo. Maquiavelicamente a manteve sob o seu domínio para tentar se perpetuar no comando do país, pois ameaçava voltar à presidência para sucedê-la depois. No cargo de presidente, Dilma logo botou as unhas de fora. No tratamento com os funcionários mais humildes, seus auxiliares, mostrava-se arrogante, prepotente e grosseira. Diante de Lula, curvava-se à submissão. Não contrariava o chefe por temê-lo. Achou que o poder era eterno. Agora, quando deixa a presidência, ouve a torcida silenciosa de seus ex-auxiliares fazer o coro do “já vai tarde”.

Os brasileiros não sentirão saudades da Dilma. Não têm motivo para isso. Nem a história deverá ser generosa com ela. Será reconhecida pelas futuras gerações como a presidente que “foi sem ser”. Que sentou na cadeira da presidência como uma auxiliar do antecessor, que fechou os olhos para a quadrilha de assaltantes petistas que depenou as principais empresas púbicas, que provocou o maior dano à economia do país e praticou o maior estelionato eleitoral de que se tem notícia na república.

Dilma passará para história como personagem do anedotário popular. O brasileiro nunca fez tanta piada com um presidente da república como fez com ela. Seus pronunciamentos à nação, quando não escritos por seus assessores, eram verdadeiros esquetes que faziam a felicidade dos nossos humoristas. Pedalava nas ruas e dentro do governo. Virou personagem de livro. Escritores e pesquisadores até hoje tentam decifrar seu pensamento turvo e nebuloso. Suas frases delirantes e incompreensíveis estão catalogadas hoje no folclore político. Quando viajava para o exterior deixava os brasileiros sobressaltados e envergonhados com os seus factoides alucinógenos e extemporâneos, características de quem certamente tinha um desarranjo mental.

Com o afastamento definitivo dela do poder, depois de seis anos de escândalos, que me desculpem os dilmistas, mas aqui faço coro com os ex-auxiliares humilhados e desrespeitados pela ex-presidente: JÁ VAI TARDE!!! - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original -







A LOROTA DO GOLPE "FAIOU"...





Jorge Béja

É certo que haverá contra-ataque. Após o afastamento definitivo e sem demora, Dilma vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal na tentativa de anular o processo de impeachment, com pedido de liminar para seu imediato retorno à presidência. Dilma não tem nada a perder. Joga o barro na parede. Se colar, colou. O próprio José Eduardo Cardozo, o hábil e talentoso advogado da ex-presidente, já acenou com a possibilidade de recorrer à Suprema Corte.

Mas qual (ou quais) poderia(m) ser o(s) fundamento(s) que justificaria essa ida de Dilma ao STF?. Nulidade ocorrida durante a tramitação do processo e desde quando o presidente da Câmara dos Deputados recebeu a denúncia de Janaína Paschoal, Miguel Reale Júnior e Hélio Bicudo?

Certamente isso não aconteceu. Ao longo de todo o processo a comunidade jurídica não apontou a existência de qualquer nulidade. Nem a defesa de Dilma.

NO PRIMEIRO MOMENTO – Nas vezes em que foi acionado, o STF esteve presente, interveio e decidiu, como foi o caso do rito do impeachment e os recursos que o presidente da Suprema Corte julgou quando no desempenho da presidência do processo de Impeachment no Senado.

Além disso, é princípio basilar do Direito que nulidade deve ser arguida no primeiro momento que a parte, por ela prejudicada, falar nos autos. E não se tem notícia de que a defesa da ex-presidente tenha apontado, no bojo do processo, a existência de nulidade e contra ela se insurgido. E por causa disso, o direito de levantar nulidade precluiu.

A ocasião oportuna passou e não pode agora ser ressuscitada. E eventual nulidade fica sanada ante à falta de sua arguição no momento devido. A esta situação o Direito dá o nome de preclusão.

CRIME DE RESPONSABILIDADE – Ir ao STF sob a alegação de que não houve crime de responsabilidade não terá o menor cabimento. Seria um desastre. Cabe ao Parlamento processar e julgar o presidente da República nos denominados crimes de responsabilidade, que não são poucos. A improbidade administrativa é um deles. E compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar o presidente da República nas infrações penais comuns. Portanto, cada um dos Poderes da República com sua competência e atribuição constitucional.

No caso Dilma, não irá o STF invalidar a decisão de mérito das duas casas do Congresso Nacional. Uma, a Câmara, que por dois terços dos deputados aceitou a denúncia contra a ex-presidente. A outra, o Senado, que recepcionou a decisão da Câmara, instaurou o processo de impeachment contra a presidente e decidiu pelo afastamento definitivo.

Portanto, está fora de cogitação a possibilidade de êxito, mínima que seja, caso Dilma recorra à Suprema Corte para anular, desconsiderar, cassar, decisões políticas que o Congresso Nacional, por suas duas Casas, tomaram em dois momentos distintos.

UMA NOVA LEI – Restaria apenas a superveniência de lei que deixasse de considerar crime de responsabilidade as condutas imputadas a Dilma, que são os decretos orçamentários e as operações de crédito baixados e realizados de forma ilegal, e que justificaram a abertura do processo visando sua destituição do cargo.

Se essa lei, imaginária, digamos, eventualmente viesse a ser aprovada e incorporada ao ordenamento jurídico nacional, o STF seria obrigado a invalidar o impeachment da presidente e determinar o seu retorno ao exercício do cargo. Isto porque é princípio do Direito Penal, materializado no Código Penal Brasileiro, de forma ampla e abrangente e a todos atingindo e beneficiando a todos os acusados em geral, qualquer que seja a natureza do processo, que ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime. E se já houver sentença condenatória, esta perde sua eficácia. Deixa de existir.

Estes efeitos retroativos da nova lei que deixa de considerar crime a conduta que lei anterior reprimia, punia e definia como crime, estão expressamente previstos no artigo 2º do Código Penal: “A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado”.

ÚLTIMA CHANCE – É a única possibilidade que Dilma teria para anular a decisão que a afasta definitivamente da presidência da República e voltar ao exercício do cargo, mesmo depois da posse de Temer.

E será que existe essa tal nova lei que beneficia Dilma, anula a decisão do Senado que a afasta do cargo e a reconduz ao exercício da presidência da República? Se existir e se a defesa de Dilma tiver a perspicácia de descobri-la e dela fizer uso, com a demonstração analítica e sua adequação ao caso, Dilma até poderia voltar, na forma da lei. - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original -