terça-feira, 9 de maio de 2017
AMANHÃ, O JUIZ MORO VAI BOTAR NO CU DO LULA SEM CUSPE E SEM VASELINA, SE O SEBOSO NÃO AGUENTAR... PEIDE!!!
Marco Villa
Hoje, a decadência política de Lula é
inegável. Não passa de um réu temeroso de ser condenado a regime fechado — o
que deve ocorrer ainda este ano. Sua queda — e de seu nefasto legado — é fundamental
para que o Brasil retome o processo de construção de uma sociedade democrática.
Lula representa a velha forma de fazer política, o conchavo, a propina, o saque
do Erário, o desprezo pelas instituições. Removê-lo da política, condená-lo a
uma pena severa, é um serviço indispensável ao futuro do nosso país. - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original -
LULA SENTOU O RABO NUM CASTELO DE AREIA MOVEDIÇA
José
Nêumanne Pinto
Não
adianta chorar, espernear, berrar, atear fogo às vestes nem espargir cinza nos
cabelos: o depoimento do ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque ao
juiz Sergio Moro, da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, tem o efeito de
uma bomba H na reputação e nas miragens fantasiosas de Lula e seus miquinhos
amestrados sobre o papel dele no petrolão. Até 5 de maio a estratégia de defesa
do ex-presidente da República era um castelo com alicerces apoiados em areia
movediça. Suas bases se fundavam em hipóteses completamente estapafúrdias: o
padim de Caetés estaria sendo perseguido por uma súcia de policiais e
procuradores federais, sob o comando de um juiz tucano, bancado pelo
imperialismo americano e pela sórdida burguesia nacional para evitar que ele fosse
eleito presidente da República pela terceira vez no pleito de 2018. Fariam
ainda parte desse bando de golpistas o titular da 10.ª Vara Federal Criminal de
Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, e Marcelos Bretas, chefe da 7.ª Vara
Criminal Federal do Rio de Janeiro. E todes teriam o apoio em tempo integral
dos procuradores da Justiça paulista, do procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, e do desembargador que relata os processos a que responde no 4.º
Tribunal Regional de Porto Alegre, João Pedro Gebran Neto. Ou seja, uma
conspiração maligna e múltipla com vários tentáculos.
Ainda
de acordo com essa teoria conspiratória em que o delírio se reúne à arrogância,
à desfaçatez e ao cabotinismo em graus extremos, causam essa raiva feroz desses
agentes do Estado as conquistas que favoreceram os pobres brasileiros nos oito
anos das duas gestões de Lula e nos cinco anos, quatro meses e 12 dias dos
desgovernos de sua afilhada, protegida e gerentona fiel Dilma Vana Rousseff
Linhares. Esses podres burgueses teriam armado o golpe que apeou madame
presidenta do poder federal por não suportarem mais pobres andrajosos viajando
de avião como se fossem abastados e os métodos implacáveis contra a corrupção
reinante na relação entre capital e burocracia estatal desde os tempos da
colônia. Pois teriam passado a ser combatidos sem dó nem piedade pela Polícia
Federal (PF) dos tempos em que era considerada republicana até o momento em que
deixou de ser comandada pelo causídico Márcio Thomaz Bastos, ministro da
Justiça no primeiro mandarinato do máximo chefe.
A
verdade dos fatos é que as divisões internas da PF, que vêm dos tempos da queda
da ditadura militar com a eleição de Tancredo Neves e a posse de José Sarney na
Presidência da República, de fato, a tornaram inexpugnável a ordens de cima.
Até hoje, o órgão se divide entre os tucanos ligados ao delegado e ex-deputado
federal Marcelo Itagiba; os petistas que prestaram inestimáveis serviços a José
Dirceu e seus comandados petistas na documentação usada pelas bancadas do
Partido dos Trabalhadores (PT) no impeachment de Collor e na demolição da boa
imagem conquistada por Fernando Henrique no comando da maior revolução social
da História, o Plano Real; e as viúvas de Romeu Tuma, o ex-diretor do Dops
paulista que foi guindado a diretor da instituição e nela deixou marcas e
devotados herdeiros. A verdade é que de Sarney até hoje nenhum presidente da
República exerceu completo controle sobre a PF. Graças a essa divisão, não
foram paralisadas investigações dos agentes federais por ordens de cima sob a
égide do mensalão nem muito menos agora na Lava Jato.
A
conjuntura internacional favoreceu tal “republicanismo”. O trabalho da polícia
americana para desvendar a sofisticada engenharia financeira para tornar viável
o atentado do Al Qaeda que demoliu as Torres Gêmeas em Nova York e quase fez o
mesmo com o Pentágono acordou os ianques para a realidade de que não seria
possível combater o terrorismo sem abrir guerra contra a disseminação da
corrupção. Daí, fez-se um pacto internacional para combater a corrupção e caçar
corruptos onde quer que eles estivessem. Foi nesse contexto que Fernando
Henrique e seu ministro da Justiça, Renan Calheiros, assinaram a lei
autorizando a colaboração com a Justiça, que seus alvos e sequazes apelidaram,
talvez de forma irreversível, de “delações premiadas”. Dilma Rousseff e seu
advogado de confiança no Ministério da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo,
não tiveram como não assinar o aperfeiçoamento dessa forma que se tem mostrado
muito eficaz para identificar e processar larápios, de vez que a lei resulta de
acordos internacionais que não tinham como não ser firmados. A repatriação de
capitais no exterior obedece a uma lógica similar.
A
chamada Ação Penal 470 foi o primeiro esforço para investigar, processar e prender
criminosos do colarinho branco. Ao perceber que a velha regra da época dos
coronéis conforme a qual só vão para o inferno prisional nacional os três pês –
pobres, prostitutas e pardos – começava a ser demolida. A arraia miúda festejou
e aplaudiu. Tornou Joaquim Barbosa, relator do mensalão e depois presidente do
STF, seu herói da vez. Só agora é possível perceber que, de fato, esse senhor
tinha motivações ideológicas que permitiram que os verdadeiros mandantes da
roubalheira continuassem intactos. O resultado final é lastimável. Mofam na
prisão o operador Marcos Valério e alguns empresários privados do segundo time,
enquanto toda a cúpula do primeiro governo Lula está à solta, pois um indulto
da companheira Dilma foi tornado perdão da pena por seus amiguinhos do STF.
Diante do petrolão, o mensalão é uma farsa de iniciantes nas artes cênicas. Até
Zé Dirceu, condenado por ter delinquido enquanto respondia à Justiça preso na
Papuda, acaba de ser liberado, graças à ação conjunta da trinca da tolerância
formada pelos maganões do Direito torto Gilmar Mendes, Ricardo Lewandoswki e
Dias Toffoli. Dos chefões políticos do mensalão na cadeia resta o
insignificante e abandonado Pedro Corrêa.
Apesar
do talento, da expertise em lavagem de dinheiro e da lisura do comandante da
Lava Jato, o juiz Sergio Moro, não tem sido fácil encontrar provas que
incriminem o chefão de todos os petistas, pilhados saqueando todos os cofres da
República. A revista Época desta semana, em completa
reportagem de capa de Diego Escosteguy, reproduz copiosa documentação que dá
conteúdo às delações ditas premiadas que fundamentam os cinco processos penais
e as seis citações de Luiz Inácio Lula da Silva na lista dos 78 da Odebrecht,
que virou de Janot e, depois, de Fachin. No entanto, não falta quem o defenda
dizendo que não bastam a coincidência e a lógica dos depoimentos para
incriminá-lo. “Faltam provas”; teimam, insistem, persistem, não desistem e
repetem.
O
depoimento de Renato Duque é demolidor em todos os sentidos. Por sua origem,
por exemplo. Quando Paulo Roberto Costa era o vértice das delações dos
ex-diretores da Petrobrás, o ilibado professor Ildo Sauer, da USP, espírito de
santo de orelha de Lula em matéria de energia e ex-diretor de gás da apodrecida
cúpula da Petrobrás saqueada, garantia, em entrevista à revista de sua grei
acadêmica e, depois, ao Estadão, que naquele corpo diretivo só
havia dois dirigentes acima de suspeita, Renato Duque e ele próprio. E
demolidor também pelas revelações feitas perante o juiz testemunhando que Lula
sabia de tudo e tudo comandava e que Dilma Rousseff, a afilhada e sucessora, se
preocupava com a hipótese de algum diretor da Petrobrás nas gestões dela ter
dinheiro em contas no exterior.
Não
vai ser com seu castelo em cima de areia movediça que Lula abalará a
consistência das revelações de Duque. E mais: é possível que ainda haja
material explosivo pronto para detoná-lo. O que não terão a dizer Eike Batista
e Antônio Palocci que possa comprometê-lo? Lauro Jardim, em sua coluna no Globo,
garante que Sérgio Andrade, dono da Andrade Gutiérrez, até agora protegido pelo
sócio Otávio Azevedo, está negociando a própria “delação premiada”. Ele também
terá muito a dizer, não só a respeito de Sérgio Cabral, em cujo processo depôs,
ou aos investigadores das Operações Zelote e Lava Jato. E ainda a respeito da
bilionária guerra das teles, assunto que até agora ninguém abordou. Como não
está preso, não foi indiciado e mora em Lisboa, sua decisão desmonta a tese
fundamental da defesa de Lula, Dilma, Palocci et caterva: a de que
negociam redução de penas e, por isso, mentem. E agora, Luiz? – A manchete e a imagem não fazem parte do texto
original -
MADURO ESTÁ PODRE, E LULA BICHADO
Paulo Castelo Branco
A luta insana dos dois políticos para garantir seus privilégios os leva ao inevitável confronto, não de idéias, mas da convulsão social que é pregada por ambos.
Maduro, no poder e com a caneta na mão, governa tutelado por militares e defendido por milícias armadas que utilizam seus arsenais contra o povo indefeso, montados em motocicletas velozes e cobertos por capacetes.
O sangue corre nas ruas da Venezuela e, todos os dias, alguns cidadãos são mortos com brutalidade. O governo, desde a morte do líder populista Hugo Chaves, que afundou o país na miséria, se volta para a manutenção dos seus tresloucados atos e submete o povo às migalhas dos programas sociais que tão bem conhecemos, e senta o porrete nos opositores. Já são mais de quarenta mortos, um sem número de presos e, quem sabe, outros desaparecidos.
A paciência do povo venezuelano chegou ao fim, e a revolta popular pode levar o país à guerra civil. De nada adiantaram os milhões de dólares destinados por Lula e Dilma para amenizar a crise. Por lá, tudo se resume em ditadura, miséria e mortes. Maduro já morreu, mas como o velho ditador, ainda está sentado no trono em putrefação.
Por aqui, o ex-presidente, que chegou ao poder para mudar o país, segue em prisão domiciliar espontânea e só discursa em eventos privados com medo de ser agredido pelo povo ainda não enfurecido. A fisionomia de Lula é a imagem da decadência de um ser humano. É uma fruta murcha, acomodada em caixote para ser descartada nos aterros sanitários na periferia das cidades.
O desmascaramento das falas de Lula, investigado em tantos processos, chega a ser risível e, nas redes sociais, é mais assistido do que os comediantes renomados. Nas casas, nos bares, nas escolas e nos transportes públicos há sempre uma pessoa compartilhando suas galhofas.
O último discurso de Lula, antes de ser submetido a interrogatório pelo juiz Sérgio Moro, demonstrou a irresponsabilidade do ex-cara ao incentivar seus seguidores a irem para as ruas em sua defesa, em claro desrespeito às leis que condenam o incitamento à violência.
Há grande dúvida se o ex-presidente deve ser preso na ocasião do seu interrogatório. Razões jurídicas não faltam, mas muitos analistas têm ponderado sobre o momento adequado para enjaulá-lo. Esta é questão para ser resolvida pelo Poder Judiciário que tem a responsabilidade em ser o fiel da balança e garantir o respeito à lei e a busca da paz social, pois, se depender dos companheiros exaltados, o pau vai comer.
É certo que nenhum dos líderes será atingido por balas de borracha ou cassetetes, eles estarão protegidos por seguranças e mantidos longe do confronto, onde predominam faixas e palavras de ordem.
Como diria o mestre Ataulfo Alves em seu célebre “Laranja Madura”: “Você diz que me dá casa e comida/ Boa vida e dinheiro prá gastar/ O que é que há, minha gente o que é que há/Tanta bondade que me faz desconfiar/ Laranja madura na beira da estrada/ Tá bichada Zé ou tem maribondo no pé. LULA ESTÁ BICHADO E NO FIM DA ESTRADA.
segunda-feira, 8 de maio de 2017
A DOCE VIDA DOS PELEGOS
À FRENTE DE VERDADEIRAS MÁQUINAS DE FAZER DINHEIRO, SINDICALISTAS SE APROVEITAM DA FALTA DE TRANSPARÊNCIA E FISCALIZAÇÃO PARA ENRIQUECER ÀS CUSTAS DO MOVIMENTO SINDICAL
Germano Oliveira
A suposta greve geral que há alguns dias conseguiu parar várias
localidades do País com o controle dos transportes urbanos expôs uma realidade
nua e crua que começa a irritar toda a população. Atuando em tática de
guerrilha, queimando pneus e destruindo ônibus, sindicalistas que faziam a
manifestação – com participantes contados aos dedos – moviam-se na verdade com
um objetivo específico. Qual seja: barrar a discussão no Congresso que visa
modernizar a lei trabalhista. ESSES PELEGOS DE CARTEIRINHA,
MUITOS DOS QUAIS NUNCA TRABALHARAM, TEMEM COMO GOLPE FATAL À SUA EXISTÊNCIA O
FIM DO CHAMADO IMPOSTO SINDICAL, aquela
famigerada taxa que todo trabalhador é obrigado a pagar anualmente e que banca
hordas de desocupados, representantes de categorias que só aparecem no momento
da rescisão de cada um, para tomar mais um dinheiro em comissão.
Assim, por décadas caminhou a articulação dessa turma. Especialmente nos
últimos tempos, na era das gestões Lula e Dilma, a quantidade de sindicatos,
associações de classe e representações de categoria, explodiu com o incentivo e
as gordas subvenções do governo, que buscava arregimentar aliados para a sua
causa de perpetuação no poder. A deposição da petista Dilma e o início da
administração Temer, que pôs em andamento a reforma trabalhista, está
provocando uma reviravolta nessa realidade, com chances de colocar um PONTO FINAL NA FARRA DA PELEGAGEM, que tem
muitos dos seus líderes hoje vivendo como autênticos marajás.
OS PELEGOS, EM SUA MAIORIA, VIVEM BEM. COM ESTABILIDADE FINANCEIRA E SEM QUALQUER RISCO DE DESEMPREGO. A missão de um sindicato deveria ser a de lutar pelo benefício dos trabalhadores. Mas, na prática, não é isso que vem acontecendo. Seus membros movem-se por interesses quase sempre pessoais. Mesmo quando travam ruas, promovem invasões, quebra-quebras e colocam seus carros de som para gritar palavras de ordem que escondem objetivos inconfessáveis. CONTROLADOS POR DIRIGENTES CORRUPTOS, ESSES SINDICATOS ACABAM POR TIRAR O DINHEIRO DO BOLSO DO TRABALHADOR PARA COLOCAR NO BOLSO DELES. Os donos dessas siglas de aluguel usam as verbas para ganhar poder e fazer fortunas.
A lei não obriga as entidades sindicais a prestarem contas de suas operações. Sendo assim, o dinheiro arrecadado pelos sindicatos – EM GRANDE PARTE DINHEIRO PÚBLICO – nem sempre é utilizado da maneira correta. Ele acaba, muitas vezes, no bolso de dirigentes que aumentam seu patrimônio de forma ilícita e exponencial. “A não prestação de contas é grave, já que isso é dinheiro público. O ideal é que os sindicatos prestassem contas espontaneamente, e não apenas quando obrigados pelo Ministério Público”, afirma Almir Pazzianotto, que foi ministro do Trabalho do governo José Sarney.
O descontrole do mundo extraordinário dos pelegos é
tamanho que dezenas de escândalos por desvios vieram à tona, deixando evidente
a falência desse sistema. Em 2008, a polícia chegou a flagrar um grupo de
sindicalistas da cidade de Campinas, no interior de São Paulo, que, em troca de
subornos, vendia os interesses da própria categoria de trabalhadores que diziam
representar. No flagrante exibido aos expectadores, uma propina de R$ 100 mil
era negociada em nome de funcionários de empresas de transporte coletivo da
cidade. Há um mês os bandidos travestidos de sindicalistas – e com carteirinha
para comprovar a função – eram monitorados pelo Ministério Público e pela
polícia. Como esse, centenas de casos de deturpação da atividade são
registrados, dando conta de fabulosas cifras e esquemas criminosos que passaram
a prevalecer no sindicalismo.
OS PELEGOS, EM SUA MAIORIA, VIVEM BEM. COM ESTABILIDADE FINANCEIRA E SEM QUALQUER RISCO DE DESEMPREGO. A missão de um sindicato deveria ser a de lutar pelo benefício dos trabalhadores. Mas, na prática, não é isso que vem acontecendo. Seus membros movem-se por interesses quase sempre pessoais. Mesmo quando travam ruas, promovem invasões, quebra-quebras e colocam seus carros de som para gritar palavras de ordem que escondem objetivos inconfessáveis. CONTROLADOS POR DIRIGENTES CORRUPTOS, ESSES SINDICATOS ACABAM POR TIRAR O DINHEIRO DO BOLSO DO TRABALHADOR PARA COLOCAR NO BOLSO DELES. Os donos dessas siglas de aluguel usam as verbas para ganhar poder e fazer fortunas.
O Brasil tem hoje mais de 16 MIL SINDICATOS, muito mais que outros países da
Europa e América Latina. Em 2016, sindicatos, centrais sindicais, federações e
confederações arrecadaram mais de R$ 3,5 bilhões com o imposto, que corresponde
a um dia de salário anual do trabalhador, independente dele ser sindicalizado.
Entre as entidades de classe, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Força
Sindical estão no topo da lista, com R$ 59,8 milhões e R$ 46,6 milhões
respectivamente. E OS PELEGOS NÃO QUEREM PERDER ESSE QUINHÃO. Verdadeiras máquinas de fazer
dinheiro, a direção dos sindicatos é cada vez mais cobiçada por eles. Eleições
fraudadas, desvio de dinheiro e enriquecimento ilícito não são pontos fora da
curva.
DESVIOS MILIONÁRIOS
A lei não obriga as entidades sindicais a prestarem contas de suas operações. Sendo assim, o dinheiro arrecadado pelos sindicatos – EM GRANDE PARTE DINHEIRO PÚBLICO – nem sempre é utilizado da maneira correta. Ele acaba, muitas vezes, no bolso de dirigentes que aumentam seu patrimônio de forma ilícita e exponencial. “A não prestação de contas é grave, já que isso é dinheiro público. O ideal é que os sindicatos prestassem contas espontaneamente, e não apenas quando obrigados pelo Ministério Público”, afirma Almir Pazzianotto, que foi ministro do Trabalho do governo José Sarney.
Em Niterói, no Rio de Janeiro, o piso salarial dos comerciários é de R$
1.150. Um comerciário comum, portanto, vive uma realidade bem diferente da
vivida pela presidente do SEC (Sindicato dos Empregados do Comércio), Rita de
Cácia da Silva Rodrigues de Almeida. A FRENTE DA ENTIDADE, ELA ADQUIRIU, EM MENOS DE QUATRO MESES, OITO
VEÍCULOS DE LUXO E NOVE IMÓVEIS EM DIFERENTES CIDADES. Em 2014, uma operação da Polícia Civil a apontou como chefe de uma
fraude milionária: com um salário de mais de R$ 50 mil, Rita faturava entre R$
500 mil e R$ 1 milhão mensais desviando dinheiro das taxas pagas pelos
comerciários filiados. Seu filho, Chriszanto Gonzales, ainda receberia R$ 21
mil por mês para ser vice-presidente do sindicato. Ambos seguem nos cargos de
presidência e vice-presidência da entidade, segundo o site do sindicato.
Os casos de sindicatos comandados por famílias não são raros. No Rio de
Janeiro, o Sindicato dos Comerciários foi comandado pelos Mata Roma POR QUASE 50 ANOS. Luizant Mata Roma foi nomeado
interventor do sindicato em 1966. Só deixou o cargo quando morreu, em 2006. O
posto foi assumido por seu filho, Otton da Costa Mata Roma. A entidade era um
feudo familiar: sua folha de pagamentos incluía mais de 10 parentes. Em 2014,
após investigações, o MP pediu o afastamento de Otton, acusado de nepotismo e
desvio de dinheiro. Toda a antiga diretoria foi destituída porque não tinha
legitimidade para estar à frente do sindicato.
O PERFECCIONISTA HENRY FONDA
Por Altamir
Pinheiro
Há 70
anos, o ator HENRY FONDA(pai de Jane Fonda) foi protagonista do filme
“PAIXÃO DOS FORTES”, película cinematográfica em preto e branco realizado
pelo grande cineasta e diretor norte-americano John Ford, corria o
ano de 1946 e o ótimo ator FONDA estava na flor da idade com 41 anos de vida.
Na direção, embora não atinja os níveis alcançados em “No Tempo das
Diligências”, “Como Era Verde o Meu Vale”, “Depois do Vendaval” e “Vinhas da
Ira”, dentre outros, o diretor John Ford nos brinda com um belo trabalho.
A fotografia em preto e branco é outro quesito que merece ser destacado. No
elenco, chamam atenção as atuações de Henry Fonda e Walter Brennan, seguidas
pelo bom ator VICTOR MATURE, que no filme é o médico Holliday e o cawboy
pistoleiro da cidade por nome estranho de CEMITÉRIO. Enfim, “PAIXÃO DOS FORTES”
é um filme imperdível para os amantes do gênero faroeste. Recomendo-o.
O
cenário desértico do filme é esplendoroso, haja vista as cidades
cinematográficas são
compostas, geralmente, de apenas uma avenida principal onde se destacam o
SALOON e, no caso de PAIXÃO DOS FORTES tem um requisito ou ingrediente a
mais: O lugarejo fora construído ao
lado do MUNUMENT VALLEY, que apresenta uma visão panorâmica deslumbrante. Deixamos de apresentar a sinopse do filme, no
entanto John Ford(que tantas vezes dirigiu John Wayne), com
sutileza e com sequências de seu enternecedor lirismo, como nos brinda o
cinéfilo e pesquisador Darci Fonseca, o diretor de “PAIXÃO DOS FORTES” envolve
o espectador fazendo-o acompanhar os passos de um homem com os ideais de
Lincoln e a nobreza de Tom Joad, personagens interpretados pelo mesmo Henry
Fonda em filmes de Ford (“A Mocidade de Lincoln” e “Vinhas da Ira”).
A chegada dos novos hábitos indicando o processo de
civilização do Velho Oeste foi o que Ford imprimiu a este western com pouca
ação, mas denso em sentimentos e conflitos entre os personagens. O salão de
barbeiro com suas loções recendendo ao cheiro de frondosas flores trepadeiras; a troca das roupas
de vaqueiro pelos ternos com estilo importado do Leste; o
médico-pistoleiro-jogador que recita Shakespeare quando o ator esquece o texto;
a própria presença da companhia que apresentará uma peça clássica numa cidade
onde gente de bem se mistura a assassinos e ladrões de gado. A simplicidade,
idealismo e poesia das imagens de “PAIXÃO DOS FORTES” fazem desse western um
sublime exemplo da “Americana” do excelente diretor, John Ford.
Não importa a geração à qual o adepto de filmes de
faroestes pertença, pois pode ter conhecido Henry Fonda de formas diferentes.
Para alguns, mais jovens, ele pode ser lembrado como o avô da sumida Bridget
Fonda. Para outros, o pai dos premiados JANE E PETER FONDA. Mas muito mais do
que o patriarca de uma prole de dedicados talentos, Henry Fonda foi um astro.
Um dos mais respeitados em Hollywood, figura que trabalhou com os maiores
diretores do cinema – Fritz Lang, John Ford, Alfred Hitchcock, Sidney Lumet e o
excelente Sergio Leone, no filme Era Uma Vez no Oeste – e contracenou com
tantos outros gigantescos nomes da sua época – James Stewart, John Wayne, Bette
Davis, Woody Strode, Claudia Cardinale, Charles Bronson, entre
tantos outros.
O
crítico de cinema Rodrigo Oliveira, grande estudioso da vida artísticas da
família FONDA, nos confidencia que, ele tinha um grande laço de
amizade tanto com o ator James Stewart quanto com o diretor John Ford. Os bem
sucedidos trabalhos ao lado do diretor continuaram em O Fugitivo (1947)
e Forte Apache (1948), este último com uma bela dobradinha com
o cowboy John Wayne, e a parceria teria tudo para continuar não fosse um
terrível desentendimento durante as filmagens de Mister Roberts (1955).
Em certo momento, houve uma conversa acalorada entre ator e diretor (que estava
sob influência do álcool no momento) acabou em um soco desferido por Ford no
astro. Pedidos de desculpas foram feitos, mas a relação azedou. O cineasta nem
chegou a terminar o filme, por causa dos seus problemas com a bebida, e Fonda
prometeu nunca mais trabalhar com seu antigo diretor do filme
Paixão dos fortes.
FILMES IMPRESCINDÍVEIS DE HENRY FONDA: As Vinhas da
Ira (1940), sua primeira indicação ao Oscar; - FILME ESQUECÍVEL:
Tentáculos (1977), co-produção Itália/EUA, primeiro filme-catástrofe de Henry
Fonda; - MAIOR SUCESSO DE BILHETERIA: Num Lago Dourado (1981), arrecadando
US$ 120 milhões em uma produção de orçamento modesto; - PRIMEIRO FILME:
Amor Singelo (1934), já vivendo o protagonista da história; - ÚLTIMO
FILME: Nos cinemas, Num Lago Dourado (1981); - OSCAR: Indicado em As
Vinhas da Ira (1940) e vencedor em Num Lago Dourado (1981). Por incrível que
pareça, o excelente ator HENRY FONDA É até hoje o recordista de maior intervalo
entre indicações na Academia: 41 ANOS. Em 12 de agosto de 1982, poucos meses
depois de ter vencido o Oscar, Henry Fonda faleceu, aos 77 anos, vítima de
doença no coração.
Assista ao vídeo abaixo, do DUELO mais longo da
história dos faroestes com Henry Fonda e Charles Bronson no espetacular filme,
ERA UMA VEZ NO OESTE. Desnecessário informar do estupendo cenário, onde se
passou as filmagens externas que foram
realizadas em MONUMENT VALLEY, nos Estados Unidos e no deserto de Almeria, na
Espanha. Para brindar ainda mais o vídeo, se delicie com uma trilha sonora magistral sob a batuta
do maestro italiano Ennio Morricone.
https://www.youtube.com/watch?v=BdK0jaLuJL8
A VIDA LONGA DE JANE FONDA
Por
Altamir Pinheiro
JANE FONDA transbordando beleza e
graciosidade, neste ano(2017), em dezembro,
será uma OITENTONA e pertence a árvore genealógica dos Fondas, uma das maiores dinastias do
cinema. É filha de Henry Fonda, astro do cinema nos anos 40 e 50,
irmã do ator Peter Fonda e tia da também atriz Bridget Fonda. Além de atuar no
cinema, Jane Fonda é produtora, militante política, escreveu e produziu livros
e vídeos de ginástica e sobre alimentação saudável. Recebeu o Oscar de melhor atriz,
em 1971, com o filme "Klute - "O Passado Condena", e em 1978 com
"Amargo Regresso". Nessa época passou a
dedicar parte de seu tempo à militância política, colocando-se contra a Guerra
do Vietnã. Casou-se
três vezes, seu último matrimônio foi com o magnata das comunicações Ted Turner,
proprietário da CNN e da TNT, que durou 10 anos. Em 2001, se separou do todo-poderoso dono da rede de TV a
cabo CNN e vice-presidente do grupo Time-Warner, o conhecido magnata Ted Turner.
Jane Fonda
foi lançada, tal como Catherine Deneuve,
Brigitte Bardot, pelo diretor Roger Vadim(que foi seu primeiro marido).
Dirigida por ele, rodou, entre outros, o filme de ficção científica Barbarella
(1968), cujas cenas arrojadas a tornaram uma SEX SYMBOL. Jane Fonda superou
essa imagem graças a seu empenho político contra a Guerra do Vietnã, a favor
dos direitos humanos e com sua participação no movimento de oposição à energia
nuclear. Em muitos de seus filmes interpreta o papel de mulheres enérgicas,
capazes de se impor (como em Síndrome da China, 1979, e Uma Mulher Implacável,
1979). No início da década de 80 obteve um enorme sucesso com vídeos e livros
de aeróbica, os quais tiveram um acolhimento impressionante sobretudo por parte das mulheres. Um fato
inusitado é que ela participou ao lado de Henry Fonda, seu pai, no filme UM
LAGO DOURADO(1981). Este foi o último filme do seu pai que já estava com 76 e ela com 44 anos de idade.
Recentemente, em entrevista prestada ao
jornal O Globo, JANE afirmou que está dando
preferência aos seus papéis para mulheres idosas. Uma das razões pelas quais ela especificou fazer uma série sobre mulheres
idosas é porque somos a faixa demográfica que mais cresce no mundo. Além disso,
os idosos estão vivendo mais, e a cultura e a mídia não costumam contar
histórias sobre pessoas mais velhas. Mas eu sou uma idosa, quero ver a
televisão falando sobre pessoas mais velhas, os tipos de problemas que
enfrentamos, como nossas vidas são.
Jane Fonda ficou afastada dos holofotes durante 15 anos, por isso de velhice ela entende bastante. Aos 53 anos, Jane resolveu largar uma bem-sucedida carreira, abandonando o ofício compartilhado por seu pai, Henry, o irmão Peter e a sobrinha, Bridget. Só aos 67 ela decidiu que o show tinha que continuar, inspirada pela separação traumática do magnata das telecomunicações Ted Turner, em 2001, e por sua autobiografia, “MY LIFE SO FAR”, lançada em 2005. Valeu a pena. Pelo livro e pelo filme “A SOGRA”, que marcou sua volta ao cinema, também em 2005, tornou-se a primeira pessoa a ocupar simultaneamente os topos da bilheteria e do ranking de best-sellers.
O mais consagrado filme de faroeste protagonizado
pela filha de Henry Fonda, LADY JAYNE SEYMOUR FONDA(Jane Fonda), sem sombra de dúvida foi CAT
BALLOU que no Brasil foi denominado de DÍVIDA DE SANGUE. Como afirma o crítico
de cinema Darci Fonseca Jane Fonda
ainda não havia se revelado a ótima e premiada atriz que tanto sucesso faria
nos anos seguintes e como Cat Ballou, além de sua natural graciosidade, permite
que a câmara passeie por seus atributos físicos. Nunca mais um western mostrou
uma derrièr(bumbum) tão perfeita como a de Jane Cat Ballou Fonda.
O
divertidíssimo western DÍVIDA DE
SANGUE(Cat Ballou) de Elliot Silverstein rendeu 20 milhões de dólares no ano de
seu lançamento, sendo um dos campeões de bilheteria naquele ano. Mesmo sendo desigual em seus 97 minutos de
duração, “Cat Ballou” é um western agradável de ser assistido. Torna-se porém
obrigatório, um pouco pela beleza de Jane Fonda, outro tanto pela alegria e voz
maravilhosa de Nat King Cole e muito, mas muito mesmo, pelo talento de Lee
Marvin. Veja o vídeo logo abaixo com o
Trailer do filme que é uma
delícia de se assistir, principalmente devido ao elenco, com o carisma
esfuziante de Nat King Cole e a jovem Jane Fonda transbordando beleza e
graciosidade.
https://www.youtube.com/watch?v=72GlLANwzbo
domingo, 7 de maio de 2017
HÁ SUSPEITA QUE DILMA ESTEJA NAMORANDO UM VIADO...
O CARA DÁ UM CU QUE RINCHA!!!
Não é verdade que a ex-presidente
Dilma Rousseff (PT) está namorando o professor de história latino-americana da
Brown University, JAMES NAYLOR GREEN. O boato tem circulado nas redes
sociais e aumentou ao ser publicado por sites e páginas. Na verdade, GREEN É HOMOSSEXUAL
ASSUMIDO DESDE A DÉCADA DE 1970, quando participou de movimentos por
direitos LGBT e políticas de diversidade, e casado há 24 anos.
De viagem aos Estados Unidos para
participar de uma série de palestras e congressos sobre a política brasileira,
Dilma contou com a companhia de Green em jantares e visitas a museus.
Questionado se estariam tendo um romance, a ex-presidente classificou o rumor
como “bobagem”.
DILMA É LIVRE – Em conversa com a revista “Piauí”,
Green comentou sobre o boato. “O curioso sobre essa história [do namoro] é que
reflete toda a misoginia que ronda a Dilma. Tem a percepção de que uma mulher
não pode ser livre e independente, que ela tem que ter sempre algum homem para
apoiá-la. Daí quando ela aparece com qualquer pessoa, surge essa especulação
imediata sobre um relacionamento romântico, se ela vai casar”. Green também
brincou sobre como o marido Moshe Sluhovsky tem tratado a história. “Ele está
super ciumento”, brincou, “E A DILMA DISSE QUE ELE TEM TODA A RAZÃO PARA
ESTAR”. (Fonte: Jornal O Tempo).
DIA 10 DE MAIO SERÁ A ÚLTIMA CENA DE LULA FORA DAS GRADES...
Eliziário
Goulart Rocha
É natural
que quem passou a vida interpretando se preocupe com o ângulo da câmera,
sobretudo quando sabe que pode ser uma de suas últimas cenas fora das grades.
Luis Inácio Lula da Silva interpreta até hoje o operário humilde, embora não
saiba o que é trabalho de verdade desde os anos 1970 e tenha passado longo
período saboreando as delícias do ÓCIO IDEOLÓGICO REMUNERADO por fora. E tanto
atuou que está quase convencido de ser o personagem que criou, assim como Zé
Dirceu estava quase convencido de sua inocência quando foi cassado e preso em
função do Mensalão.
Há atores
extraordinários e atores ordinários. Os extraordinários imortalizam personagens
capazes de provocar na plateia O RISO ESCANCARADO OU O CHORO CONVULSIVO. Os
ordinários não convencem ninguém, mas ainda assim conseguem levar às
gargalhadas o público disposto a rir para não chorar e conduzir às lágrimas os
patetas – ou cúmplices – capazes de acreditar na mais genuína história da
carochinha.
O pedido da
defesa de Lula para que a câmera, ao contrário do que ocorreu até aqui nos
depoimentos da Lava Jato, não feche no interrogado, e sim utilize plano aberto
para mostrar todo o ambiente, mais do que representar a malandragem porca
visando a edições esperrrtas para o horário eleitoral gratuito
– uma excrescência da qual os brasileiros há muito deveriam ter sido poupados
-, revela o desespero de quem sabe que, NA AUSÊNCIA DE UMA TÁBUA SALVADORA, SÓ
RESTA MESMO É ESPERNEAR.
O canastrão
prestes a ter como camarim uma cela podia se poupar de certos micos, mas tal
decisão dificilmente é tomada por quem se julga acima de coisas comezinhas como
a Constituição, o Código Penal ou a vergonha na cara. Saber se retirar de cena
quando ainda resta uma ínfima possibilidade de exibir dignidade é coisa para
poucos. Na impossibilidade de evitar a metafórica chuva de tomates ao final de
uma apresentação farsesca, resta pedir que os cinegrafistas façam plano geral,
na esperança de que o público preste mais atenção nas cortinas ou no brilho do
assoalho, e não no de sua cara de pau. – A manchete
e as imagens não faem parte do texto original -
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