quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

FORA, CUPINS!!! XÔ CARNIÇA!!!





Desponta claramente no campo da esquerda radical um agitador firmemente disposto a liderar uma revolução para a conquista do “PODER POPULAR”, cujo principal desafio É PENSAR UM PROGRAMA QUE NÃO SEJA O DE CONCILIAÇÃO, MAS DE ENFRENTAMENTO E QUE BOTE O DEDO NA FERIDA DE PROBLEMAS ESTRUTURAIS”. O candidato a líder popular-revolucionário, defasado um século no tempo, é Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), um “movimento territorial dos trabalhadores” que luta contra o capitalismo: “No capitalismo é assim: muitos trabalham e poucos têm dinheiro. Por isso lutamos contra ele”. É o que diz a Cartilha de Princípios do MTST.

Em entrevista ao jornal Valor, Boulos não consegue disfarçar que considera Luiz Inácio Lula da Silva UM LÍDER DECADENTE E SUPERADO, a quem concede, generosamente, o direito de ser candidato na eleição presidencial do ano que vem “como uma questão democrática”, não de “convergência programática, mas de não deixar que o Judiciário defina o processo eleitoral no tapetão”.

É tão forte a fé de Boulos na decadência de Lula que não acredita que o chefão do PT consiga levar o protesto popular às ruas no caso de ser impedido pela Justiça de candidatar-se à Presidência da República, o que depende de decisão do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) sobre sentença do juiz Sério Moro, que o condenou a 9 anos e 6 meses de prisão no caso do triplex do Guarujá.

A razão disso é que “parte da esquerda deixou de fazer o trabalho de base”, o que “gera apatia, perplexidade” e “a longo prazo cria uma fissura profunda entre Brasília e o Brasil, que se traduz no sentimento de insatisfação com a política e que pode se expressar em algum momento com explosões sociais”. E insiste: “DEFENDO QUE A ESQUERDA SE APRESENTE EM 2018 COM PROJETO DE ENFRENTAMENTO, SEM ALIANÇAS COM GOLPISTAS”.

Boulos não deixa clara a extensão do “ENFRENTAMENTO” que considera fundamental em sua proposta de “botar o dedo na ferida”, mas a leitura da Cartilha de Princípios do MTST dissipa qualquer dúvida: “A sociedade em que vivemos é capitalista. O que isso quer dizer? Quer dizer que as leis, o governo, a justiça foram organizados para beneficiar um pequeno grupo de gente muito rica, que é a classe capitalista”.

Diz mais a Cartilha: “Somos a maioria, mas o poder não está com a gente e sim com os capitalistas. Construir o poder popular, que é o nosso poder, é a forma de transformar isso. Como? Com muita organização e luta. Precisamos nos organizar nos bairros, nas ocupações, no trabalho, em todos os lugares. Levando adiante a ideia de que só precisamos da nossa força para mudar a realidade”.

Para ele, a produção de riquezas é responsabilidade do Estado, que se encarregará de distribuir essa riqueza entre todos, acabando com a pobreza. Não chega a ser uma ideia original, como ficou comprovado pelas experiências comunistas frustradas ao longo do século 20 e pelos ensaios populistas fracassados, inclusive no Brasil.

O discurso esquerdista de Guilherme Boulos, adornado por inflexões populistas que a massa popular ouve sempre acriticamente, explora a falta de informação generalizada impondo de cima para baixo “princípios” que justificam a submissão do povo ao superior discernimento do comissariado encarregado de decidir o que é bom para todos. É exatamente a partir dessa lógica que o dono do MTST afirma na entrevista que o discurso do governo sobre a necessidade da reforma da Previdência está “mal colocado” porque se baseia na impossibilidade de o sistema se sustentar no longo prazo e no argumento de que a reforma combate privilégios.


Para Boulos, a solução para todos os problemas brasileiros é “alterar a relação de forças sociais” para que se possa acabar com este Estado “que funciona como um mecanismo de manutenção das desigualdades”. COMO DE HÁBITO, A ESQUERDA POPULAR-REVOLUCIONÁRIA É PRÓDIGA EM ANUNCIAR SOLUÇÕES PARA PROBLEMAS SOCIAIS. COMO IMPLEMENTÁ-LAS COM SUCESSO JÁ PROVOU QUE NÃO SABE. – Editorial do Estadão -  a manchete e as imagens não fazem parte do texto original - 


terça-feira, 26 de dezembro de 2017

BRASIL GASTA R$ 10 BILHÕES POR ANO COM VEREADORES



BILHÕES...’’B’’’ DE BOLA: É quanto custam salários e regalias dos 57 mil eleitos em 2016 


O Brasil é dos poucos países que paga salários a vereadores e cargos similares. E paga muito bem. SÃO CERCA DE R$10 BILHÕES POR ANO COM SALÁRIOS, AUXÍLIOS, VERBA INDENIZATÓRIA E OUTRAS REGALIAS PAGAS AOS 57.736 VEREADORES ELEITOS NO ANO PASSADO, SEGUNDO DADOS DO TESOURO NACIONAL. E esse valor pode ser muito maior, já que só cerca de 80% dos municípios sequer disponibilizam informações contábeis e fiscais. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Proposta de 2012 extinguia salários de vereadores dos municípios de até 50 mil habitantes (88% dos 5.570 existentes). Foi “ASSASSINADA”. NA MAIORIA DOS PAÍSES, OS VEREADORES NÃO TÊM CÂMARA. SE REÚNEM EM LOCAIS GRATUITOS E DEBATEM MELHORIAS PARA A COMUNIDADE. DE GRAÇA. No Brasil, vereador ganha dois terços dos salários de deputado estadual, que recebem dois terços dos ganhos de deputado federal. Protagonista no maior escândalo de corrupção da História, o PT viu o número de vereadores cair quase pela metade, de 5.067 para 2.795

"FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO" NA VERSÃO DOS VAGABUNDOS PETISTAS


LULOPETISMO PODRE: A volta de quem não foi e o fim do Brasil...


Alexandre Borges

Se o lulopetismo é imbatível em tudo que há de pior num governo, como explicar não apenas o protagonismo de Lula para 2018, um condenado em primeira instância a nove anos e meio de prisão e RESPONSÁVEL FINAL pelo desastre brasileiro dos últimos anos?

Se o governo atual reverteu a crise inédita que herdou e seu casamento demoníaco de inflação com recessão, por que é tão impopular? Sem estas respostas, não é possível fazer um diagnóstico preciso e muito menos projeções confiáveis para o novo ciclo do país a partir de 2019.

Os piores inimigos do Congresso e do Judiciário hoje são eles próprios, mas a quem interessa a aniquilação moral de dois dos três poderes da república e das instituições democráticas do país? Todo ceticismo em relação aos políticos é bem-vindo, mas quando o país beira o niilismo é preciso acender sinais de alerta.

Diversas pesquisas de opinião e estudos nacionais e internacionais confirmam que o Brasil confia pouco ou nada no Congresso e no Judiciário. Segundo levantamento do Latinobarómetro divulgado há um mês, o índice de insatisfação dos brasileiros com a própria democracia é o mais baixo da região.

O estudo do Latinobarómetro afirma que 62% dos brasileiros veem a democracia como o melhor sistema. Um em cada três brasileiros não confiar na democracia é um dado que deveria ser mais analisado e discutido, especialmente às vésperas de um processo eleitoral particularmente acirrado como é de se esperar para 2018. O dado é coerente com o índice de 31% dos brasileiros dizendo que a corrupção é o pior problema do país contra a média da América Latina de 10%.

Enquanto 57% dos uruguaios e 38% dos argentinos aprovam a democracia em seus países, aqui ficamos com apenas 13%. Em relação ao Congresso, 11% confiam “muito” ou “razoavelmente”, perdendo de goleada até para Venezuela (37%) e Bolívia (32%). Num estudo da FGV do ano passado, brasileiros disseram confiar prioritariamente nas Forças Armadas (59%) e na Igreja Católica (57%).

Numa pesquisa divulgada pelo Datafolha em junho, 47% dizem ter “vergonha de ser brasileiro”, número recorde segundo o instituto. A popularidade do atual governo não poderia ser baixa, a despeito dos sinais econômicos positivos, oscilando em torno dos 5%, das mais baixas já registradas no país que reelegeu seus três presidentes anteriores (FHC, Lula e Dilma).

A descrença geral no governo Temer e nas instituições democráticas ajuda a explicar não apenas a liderança atual de Lula nas pesquisas, mas a vista grossa que parte do eleitorado parece fazer ao representante máximo dos governos mais corruptos e lesivos da história do país, UM PROJETO DE PODER QUE DEIXOU UMA TERRA ARRASADA EM TERMOS ECONÔMICOS E, COMO PROVAM AS PESQUISAS, INSTITUCIONAIS.

No artigo “Cinco narrativas que vão destruir o país de vez“, publicado em abril, já alertava para a raiz do problema: o LULOPETISMO é praticamente o único projeto de poder do país com uma narrativa estruturada, repetida sistemática e diligentemente por seus militantes nas ruas, nas redes sociais e principalmente nos grandes jornais, cada vez mais funcionando como ASSESSORIA DE IMPRENSA de Lula e sua “caravana”.

A popularidade de Michel Temer entrou em queda livre em meados deste ano quando os brasileiros foram bombardeados, 24 horas por dia, com as alegadas revelações do famigerado acordo de delação premiada dos irmãos Batista. O Brasil foi tomado de assalto por uma clara e coordenada tentativa de derrubar o atual governo que, FELIZMENTE, terminou com a revogação do acordo no início de setembro e a prisão dos donos da holding J&F e da JBS, maior processadora de carnes do mundo.

Mesmo com a prisão dos irmãos Batista e o cancelamento do acordo, o estrago estava feito. A autoridade moral do governo Temer foi ferida de morte. Todos os dados que mostram que o país está numa SURPREENDENTE RECUPERAÇÃO, consequência direta de uma política econômica ortodoxa e responsável, não foram suficientes para que o brasileiro recupere a confiança.

Sem popularidade e sem narrativa, o governo atual abdicou o papel de liderança política e de fiel condutor da transição entre o lulopetismo e um novo projeto de país. Já que não há vácuo em política, Lula renasceu das cinzas como em 2006 e está cada vez mais DESAVERGONHADO nas aparições públicas e comícios, preenchendo no ideário popular a vaga de cavaleiro da esperança, pai dos pobres e, como se não bastasse, um injustiçado por “golpistas” que derrubaram um governo democraticamente eleito.

O NEFASTO PROJETO LULOPETISTA DE PODER, JUNTO COM SUAS FRANJAS NA IMPRENSA, NA CLASSE ARTÍSTICA, EM PARTE DO MERCADO FINANCEIRO E DO EMPRESARIADO ANTILIBERAL, TODOS SAUDOSOS DE UM POPULISTA PARA CHAMAR DE SEU, TEM COMO FONTE DE ENERGIA A DESTRUIÇÃO DA CREDIBILIDADE DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS DO PAÍS. Cada meme ou notinha contra a democracia corresponde a uma garrafa de champanhe estourada por um dos companheiros de Lula ou por ele próprio.

Dilma foi afastada da presidência num processo conduzido pelo Congresso e com a supervisão do judiciário em cada etapa. A sessão final foi presidida pelo STF após a observação de todos os preceitos constitucionais e legais existentes e imaginados pelos ministros, o que poderia significar o fim definitivo do lulopetismo. Mas não é o que se vê, muito pelo contrário, como se viu no país pós-mensalão.

Se o Brasil não confia nos poderes que interromperam o mandato de Dilma, como ter certeza de que Lula e seus correligionários não foram vítima de um golpe? Na dúvida, há quem acredite que “ao menos as coisas estavam melhores no tempo dele”. Com adversários titubeantes, inseguros, envergonhados, pouco ou nada interessados na guerra cultural e de narrativas, o caminho está aberto para a volta do lulopetismo ao Planalto. Neste caso, SALVE-SE QUEM PUDER.

Como uma infecção hospedeira, o LULOPETISMO SE ESPALHA NUM ORGANISMO FRÁGIL E DEBILITADO por ele mesmo e que ainda não mostrou forças para reagir à altura. Sem tratamento, uma doença política perfeitamente curável como esta pode levar o paciente para o cemitério em poucos meses. Se não é o que você quer para o país, a hora de acordar é agora.

Tanto o Congresso quanto o STF podem e devem ser criticados quando merecem, mas desde que o mesmo rigor seja aplicado a todos os agentes políticos do país. A mesma imprensa que bate diariamente no legislativo e judiciário por seus erros reais ou aparentes NÃO poderia dar um passe livre para Lula, sua pré-campanha e sua narrativa, e depois se surpreender com sua força eleitoral. A MILITÂNCIA DAS REDAÇÕES SABE O QUE ESTÁ FAZENDO. 

Quando apenas um dos lados está guerreando, é fácil prever o resultado de um embate. Ou o Brasil assume o COMBATE político-cultural ao LULOPETISMO seriamente e com, no mínimo, a mesma sanha moralista que usa para vilipendiar a imagem do atual governo, do Congresso e do Judiciário, ou Nicolás Maduro já pode começar a escolher a roupa para a festa dos companheiros em janeiro de 2019.


segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

HÁ 40 ANOS MORRIA O VAGABUNDO CARLITOS



Por Altamir Pinheiro
Neste 25 de dezembro de 2017, dia de Natal, faz 40 anos da morte  do maior gênio dos  filmes de comédia que Hollywood já pariu!!! Se o inglês Charles Chaplin fosse brasileiro, carinhosamente, a gente o  tratava como Carlito-pé-de-mesa. Namorador incorrigível e fascinado por mocinhas, sem nunca ter sido pedófilo(termo que adotamos na linguagem moderna), Chaplin   se orgulhava de ser bem-dotado, chamando seu pênis de “a oitava maravilha do mundo” e se considerava uma máquina sexual, gabando-se de ser capaz de ter cinco ou seis orgasmos seguidos, com apenas alguns minutos de descanso. Galante e volúvel, envolveu-se com dezenas de mulheres. Em que pese ter sido o astro dos astros na cinematografia mundial, sua vida pública e privada abrangia adulação, controvérsias e escândalos, pouco se assemelhando ao encantador andarilho das telas.

Para quem quiser e a quem interessar possa, Charles Chaplin é considerado o maior comediante da história do cinema, genial no uso de mímica e na comédia pastelão. Como a crítica costuma afirmar taxativamente,  o inglês CHARLES CHAPLIN (1889-1977) conquistou milhões de pessoas em todo o mundo com o personagem Carlitos, um vagabundo delicado e andarilho, irreverente e sensível, que possui as maneiras refinadas de um gentleman, andar errático e ar angelical, usando fraque, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, chapéu-coco, bengala e um pequeno bigode. Ele dirigiu, escreveu, atuou, produziu e financiou seus próprios filmes. Era um monstro sagrado na profissão que abraçou com tanto afinco e obstinação.

Conforme consta nas páginas do livro(A Vida Sexual dos Ídolos de Hollywood de Nigel Cawthorne), Chaplin Era um pegador incorrigível. Na verdade, foram dezenas de paixões ardentes que se fizeram presentes na agitada vida amorosa desse enamorado e amante possuidor  de um cobiçado  ar angelical. Apesar de ser o que era e o que foi,  ele não pensava somente com a cabeça de baixo. Charles Chaplin foi um cérebro privilegiado;  um verdadeiro gênio, mas tinha a carne fraca, pois  o hormônio testosterona produzido nos seus testículos   gritavam o tempo todo para serem liberados. Vejamos as mulheres existenciais que cruzaram na vida do elegante e cheio de charme, Chaplin:

EDNA PURVIANCE (1895 - 1958) – Ele andava à procura de uma estrela para o seu próprio estúdio, recomendaram a CHAPLIN uma loura de São Francisco. Foi amor à primeira vista. Bastante talentosa, ela estrelou ao todo 35 filmes com ele. No entanto, os dois não foram exatamente fiéis e se separaram, mas continuaram amigos e Edna permaneceu na folha de pagamento do ator até sua morte, vítima de câncer;

MILDRED HARRIS (1901 - 1944) -  Ele a conheceu numa festa. A garota tinha 14 anos, mas desde os 10 era atriz e já havia aparecido praticamente nua numa cena. Em 1916, com a sua suposta gravidez, ele se viu obrigado a casar, receoso de ser processado por estupro. Era uma armadilha, Mildred só ficou grávida dele de verdade em 1920, gerando uma criança deformada que morreu três dias após o nascimento. No mesmo ano se separaram, num divórcio marcado por acusações de crueldade e de infidelidade;

PEGGY HOPKINS JOYCE (1983 - 1957) -  Depois desse primeiro escândalo, CHAPLIN namorou essa experiente milionária, conhecida também por seus golpes do baú. Os banhos que tomavam pelados numa praia na ilha Catalina foram noticiados em jornais de todo o mundo. O breve interlúdio amoroso inspirou o comediante em “Uma Mulher de Paris(1923);

POLA NEGRI (1894 - 1987) -  Chaplin apaixonou-se perdidamente pela vamp polonesa ao conhecê-la em Berlim, em 1921. Ficaram quatro dias “in love”, mas só voltaram a se reencontrar no ano seguinte, em Hollywood. Tornaram-se inseparáveis. Numa entrevista coletiva, anunciaram o noivado e falaram dos planos para o casamento. Cinco semanas depois, tudo estava acabado. Pola mostrou-se arrasada, declarando: “Ele é muito temperamental e tão instável quanto o vento. Dramatiza tudo. E faz experiências com o amor”;

LITA GREY (1908 - 1995) - Aos 35 anos, durante a rodagem de “Em Busca do Ouro (1925), ele seduziu Lita, que tinha apenas 15 anos e interpretava o principal papel feminino do seu filme. A mocinha ficou grávida e novamente ele foi forçado a se casar, em 1924, no México, mesmo tentando de tudo para evitá-lo, desde a sugestão de um aborto a uma oferta de 20 mil dólares. O relacionamento infeliz gerou dois filhos, culminando no divórcio em 1926, com a jovem atriz alegando publicamente que ele havia tentado filmar suas relações sexuais, sugerira uma outra mulher entre eles no leito conjugal e lhe pedira que aceitasse a felação, sendo que o sexo oral era crime na Califórnia;

MARION DAVIES (1897 - 1961) - Ele supostamente traía Lita com a bela Marion Davies, carismática atriz amante do magnata da imprensa William Randolph Hearst. Nos piores momentos do seu casamento, ele se consolava com ela. No entanto, o casal infiel terminou por protagonizar um tenebroso caso no iate de Hearst, durante uma festa a bordo que resultou no fim trágico do produtor Thomas Ince, assassinado ao ser confundido com o comediante. O magnata Randolph  encontrou Marion tendo relações sexuais com Chaplin, saiu para buscar uma arma, Marion começou a gritar e seu companheiro aproveitou para escapar. Ouvindo o barulho, Ince veio correndo e procurou consolar a atriz. Retornando, Randolph  Hearst interpretou equivocadamente a situação, atirou e matou Ince;

PAULETTE GODDARD (1910 - 1990) -  Passado os anos, Chaplin voltou a se casar, desta vez secretamente, aos 47 anos, em 1936, com uma milionária de 25 anos que estava decidida a ser uma estrela de cinema. Ele a escalou para trabalhar em duas de suas obras-primas, “Tempos Modernos” (1936) e “O Grande Ditador” (1940). Depois de alguns anos felizes, este casamento também terminou em divórcio, em 1942, devido aos terríveis ciúmes que ele sentia da juventude e beleza de sua parceira. Pouco antes, havia tentado com afinco conseguir para ela o papel de Scarlett O’Hara em “...E o Vento Levou / (1939). Como não foi a escolhida, concluiu que seu marido era mais um estorvo do que um auxílio e os dois se separaram;

JOAN BARRY (1920 - 1996) -  começou a namorar uma jovem aspirante a atriz, de 22 anos (ele tinha 52). Depois de alguns abortos e inúmeros abusos, como dançar nua no gramado da casa de Chaplin e ameaçá-lo com um revólver, Joan levou o ator a julgamento em 1943. Ele foi preso, fotografado e teve suas impressões digitais registradas. Ela exigia que assumisse a paternidade de seu futuro filho, mas exames de sangue comprovaram que o comediante não era o pai, porém na época, a lei exigia que, por ele ter sido o último parceiro com quem ela apareceu em público, mesmo não sendo o pai biológico, teria que assumir a criança, sendo condenado a pagar uma pensão de cem dólares por semana para a criança por fim registrada com seu sobrenome. Durante o julgamento, o ator afirmou sua virilidade e confirmou sua potência sexual excessiva;

OONA O’NEILL (1925 - 1991) -  Pouco tempo depois, ainda em 1943, casou-se com Oona, não agradando ao pai dela, o famoso dramaturgo Eugene O’Neill. Ele tinha 55 anos e ela somente 17, mas a enorme diferença de idade não afetou negativamente a união. Foram viver na Suíça e tiveram oito filhos, entre eles a atriz Geraldine. O último nasceu quando Charles Chaplin já estava na casa dos setenta anos. Este casamento longo e feliz durou até o fim da vida do comediante. “Se tivesse conhecido Oona ou alguém como ela há muito tempo, nunca teria tido tantos problemas com as mulheres”, declarou ele anos mais tarde.

Ufa, cansei!!! Até que  enfim chegou ao fim!!! E haja casamentos... Agora, diga-se de passagem, todas elas são mulheres monumentos, fatais,  Manequins a lá Marilyn Monroe. A mais linda, sem dúvida, era a Paulette, minha favorita, não só pela beleza, mas porque também estava nos geniais  filmes Tempos Modernos” (1936) e “O Grande Ditador” (1940). E outra mais: a Paulette Goddard além de  Grande atriz parece que tinha mais química com Chaplin dentre todas... Há quem diga ou quem  gosta mais  da Edna, da Marion, da Pola, da Peggy, da Paulette e da Oona e algumas delas atrizes talentosas. Mulheres incríveis. Já a Mildred, a Lita e Joan eram três oportunistas, estavam apenas de olho na grana de Chaplin. A Pola Negri era outra mulher fatal soberba, além de ser a primeira atriz estrangeira a fazer sucesso em Hollywood. Resumo da ópera: detalhes sórdidos (sexo oral, ménage à trois, estupros, assassinato e Otras Cositas Más). A vida amorosa de Chaplin daria um filme picante.

Voltando-se a sua carreira cinematográfica, fica evidente que Chaplin derrubou os limites da comédia em cada fase sucessiva de sua trajetória no cinema, assim como Picasso derrubou os limites da arte em cada fase sucessiva de sua carreira”, escreveu Rick Levinson em seus estudos sobre "Ranking dos comediantes silenciosos": “Você tem que ter uma noção do que era a comédia antes, durante e após a carreira de Chaplin para ter uma noção do imenso impacto que ele fez sobre a cultura do século 20”. Dentre sua enorme obra que deixou, destaca-se  verdadeira lição de  comportamento humanitário, como,   Vida de Cachorro (A dog’s life, 1918) - O Garoto (The Kid, 1921) - Em Busca do Ouro (The Gold Rush, 1925) - O Circo (The Circus, 1928) - Luzes da Cidade (City Lights, 1931) - Tempos Modernos (Modern Times, 1936) - O Grande Ditador (The Great dictator, 1940).

A sua marca registrada que perdurou durante toda uma vida  foi a de ‘’O Vagabundo’’, vagabundo este, que não se cansava de falar sobre a imbecilidade da guerra; era também Feroz crítico do capitalismo;  o vagabundo escancarou de vez sua visão sobre o mundo industrial e capitalista, ao defender a tese de que a diferença entre as grandes corporações e um assassino em série é apenas a quantidade de pessoas que elas matam.  Extremamente humano e com incrível talento para expressar o que pensava, sempre foi sarcástico ao afirmar:  “Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido”. Agora, ao trocar a beca de vagabundo pela de um Don Juan incorrigível sempre se comportava como um altaneiro galanteador e muito dócil com as mulheres  ao afirmar: “O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar”...

https://www.youtube.com/watch?v=mK6tUzRZRBI&t=115s

A VELHA CASA NO FIM DA RUA DO LOUVOR NATALINO


Paulo Malamanhado

VERCEBÚCIO ZABUMBA vive com sua família em um dos bairros mais baratinado de sua cidade. Na rua em que VERCEBÚCIO reside, praticamente todos os vizinhos são intrigados,  não se conhecem e sempre viveram intranquilos. Pra variar mais uma vez há um troço que vem incomodando os moradores. É uma casa que fica no fim da rua e que já está abandonada há muito tempo. Os moradores mais antigos dizem que a família que lá morava, um dia saiu e nunca mais voltou. Não houve mudança e nenhum outro parente apareceu por lá. Desde então, pessoas dizem ouvir gritos amargurados, outras relatam ver alguém com os cabelos todo arrepiado  na janela e os olhos estufados, alguns dizem sentir uma sensação estranha e ruim, tipo uma gastura,  ao passarem em frente à  casa. Até o parque que se localiza próximo a velha casa centenária, que as pessoas usam para se exercitar e as crianças para brincar, está sendo evitado. Pois falam que os brinquedos se mexem sozinhos. Até uma pista de corrida que passa ao lado da casa e é cercada por muitas árvores, as pessoas que lá correm, sentem-se perseguidas, mas quando olham para trás, não há ninguém. E assim continua dia após dia. Certo dia, alguns parentes de VERCEBÚCIO ZABUMBA foram visitar sua família HÉLIOGÁBALO, primo de ZABUMBA, é um garoto que gosta muito de aprontar, e sabendo do que ocorria por lá, esperava uma oportunidade para entrar na casa “ASSOMBRADA”. E a oportunidade veio. Depois de muita insistência, convenceu VERCEBÚCIO e mais um colega, que na noite do dia seguinte, eles entrariam na casa. Nesse meio tempo, arrumaram lanternas e uma filmadora só para registrar tudo o que ocorreria lá dentro. Na madrugada chuvosa daquele NATAL  de quinta para sexta-feira, depois que os seus pais foram dormir, VERCEBÚCIO ZABUMBA e HÉLIOGÁBALO saíram para se encontrarem com DEZÊNCIO NUNES, que já os esperava na rua. DEZÊNCIO estava acompanhado de seu pai, um homem com certa idade, mas com espírito jovem. Os quatro se dirigiram até a casa no fim da rua. Nesse horário, como a rua estava deserta, os rapazes pularam o muro com facilidade. A grama e as plantas do jardim haviam crescido muito, e haviam também alguns brinquedos e até uma bicicleta largados próximo a porta de entrada da casa. Ficaram forçando a porta até que ela cedesse e eles pudessem adentrar a casa. Ao entrar, um forte cheiro de enxofre e mofo foi sentido. Com as lanternas os garotos iluminavam todo o ambiente, enquanto o pai de DEZÊNCIO NUNES começou a filmar tudo. Todos os móveis e eletrodomésticos estavam no lugar, apenas cobertos por uma densa camada de poeira. Um clima tenso pairava no ar, mas mesmo assim eles não desistiram e continuaram a andar pela casa até chegar em uma escada que leva ao andar de cima. Quando se preparavam para subir, começaram a ouvir um barulho como se alguém estivesse correndo lá em cima. Todos sentiram um terrível frio na espinha. Ficaram na dúvida se subiriam ou não. O medo foi se misturando com a curiosidade, e com a insistência do pai de DEZÊNCIO,  começaram a subir bem devagar. No andar de cima havia dois quartos e um banheiro, todos com as portas fechadas. Os rapazes foram caminhando lentamente pelo corredor onde também havia uma janela em que era possível avistar a rua. DEZÊNCIO NUNES  lembrou que uma vizinha disse ter visto alguém naquela janela enquanto passava pela rua. Isso deixou todos mais assustados ainda. Na parede ao lado da janela, várias fotos de família, a maioria delas com um casal e três crianças. O pai de DEZÊNCIO continuava a filmar tudo. Ainda morrendo de medo, VERCEBÚCIO ZABUMBA forçou as maçanetas das portas dos quartos e do banheiro, mas não conseguiu abrir nenhuma delas, pois estavam emperradas. E quando eles pensaram que não havia mais nada para ver e já estavam preparados para ir embora, ouviram um leve ranger na porta de um dos quartos. E quando clarearam a porta com a lanterna, havia uma garota com os olhos esbugalhados fitando eles. Ela tinha uma aparência muito estranha. Tinha a aparência de alguém muito doente. Ela era magra e usava um pijama amarelo contendo algumas manchas escuras que pareciam ser sangue. A menina fez um olhar de alguém muito triste e fechou a porta batendo-a violentamente. Os quatro correram e desceram as escadas rapidamente. VERCEBÚCIO ZABUMBA que estava por último, tropeçou, caiu e fraturou o braço, mas no seu desespero, conseguiu junto com os outros sair da casa e pular o muro. O susto foi tão grande que ZABUMBA desmaiou e tiveram que acordar os seus pais no meio da madrugada para levá-lo ao hospital. Depois do susto, os rapazes contaram tudo o que aconteceu naquela casa. Mostraram até a gravação que fizeram lá dentro. No áudio da gravação, os sons de passos no andar de cima foram captados, mas no momento em que a garota apareceu, o veinho  pai de DEZÊNCIO NUNES  tremeu tanto, cagou-se todo,  pois só um vulto foi registrado no vídeo. HÉLIOGÁBALO disse que a garota parecia com uma das crianças que estavam nas fotos na parede da casa. Doravante ninguém voltou a entrar mais naquela casa. Também nunca descobriram o que aconteceu com a família que lá morava e quem realmente era aquela garota. Os “fenômenos” não só continuaram a acontecer, mas aumentaram ainda mais, pois naquela velha casa centenária  do fim da rua morava uma horrorosa  família que  além de estranha fazia presepada que até o cão do rabo co  duvidava... 




PAGANDO DÍVIDAS DE ANTIGOS NATAIS


Zé das Couves
O som do despertador invade o quarto, BESTILDE ASSADA não se incomoda, perdida em pensamentos permanece olhando a rua. Vê quando seu irmão chega das festas natalinas e  estaciona, ao descer ele a vê na sacada acena e entra. BESTILDE ASSADA vai até o banheiro e constata o efeito da noite mal dormida, nada que um bom óculos escuros não dê jeito. Seu irmão FOLOGÊNIO UTIGUAÇU está na sala e a recebe com um abraço. Mesmo com a insistência do irmão e de CHUPICLEIDE sua fiel ajudante na organização da casa, BESTILDE ASSADA não come nada, quer apenas fazer o que tem para fazer e que este dia termine. No carro FOLOGÊNIO UTIGUAÇU começa a numerar as qualidades de VERDUGO, BESTILDE agradece em pensamento pelos óculos, assim pode disfarçar seu descontentamento com o irmão. Ela mais que ninguém conhecia as qualidades de VERDUGO, afinal foi casada com ele por dez anos, mais que suas qualidades conhecia seus defeitos mas quem lembra deles nessas horas? FOLOGÊNIO estaciona em frente ao longo muro branco, BESTILDE olha ao redor e reconhece alguns familiares e amigos de VERDUGO mais o que chamou mesmo a sua atenção era o número de pessoas que passava pelo portão, e se pergunta se todas essas pessoas vieram se despedir do seu marido. Algumas delas se aproximam dando-lhe os pêsames, BESTILDE ASSADA permanece em silêncio. Entra na sala em que o marido está sendo velado, se aproxima do caixão e mais uma vez agradece pelos óculos, não consegue acreditar que aquela coisa com um cheiro repugnante é o seu marido, vinte e sete anos de diferença e nunca o vira tão frágil. Olha as mãos cruzadas sobre o busto e vê a aliança, diferentemente das outras pessoas VERDUGO a usava na direita, ela a puxa e se surpreende com a facilidade com que ela sai, na mão esquerda está um anel 18k cravejados de diamantes e com uma linda pedra safira azul, ela tenta tirá-lo ao contrário da aliança esse não sai, até parece que a mão inchou de repente. FOLOGÊNIO UTIGUAÇU vendo o esforço da irmã oferece ajuda: -Não. Era importante pra ele, talvez seja sua vontade levá-lo. Durante o sepultamento lindas palavras são ditas, umas em homenagem a VERDUGOoutras de conforto a jovem viúva. Todos já tinham ido embora. Só ele e ela observam os coveiros terminarem seu trabalho: -Vamos BESTILDE, já é tarde você precisa comer e descansar. -Pode ir, eu vou de táxi. FOLOGÊNIO conhecia bem a irmã para saber que não adiantava insistir. Sozinha ela se aproxima da lápide, tomando cuidado para não pisar na terra ainda fofa, e inicia um monólogo: -Dez, dez anos da minha vida esperando por esse momento. Dez anos esperando para me ver livre de você. Não preciso mais abusar da maquiagem para disfarçar as marcas, não preciso mais fingir felicidade para sua família e amigos nem inventar desculpas para fugir do meu irmão e de suas perguntas de como vai minha vida. Agora eu sou livre. MELHOR AINDA: LIVRE, JOVEM E RICA. Sabe o que é mais irônico nisso tudo? você me mantinha presa, me vigiava e a menor suspeita de que estava olhando para os lados me espancava, tudo isso por medo de ser traído. Nunca que você, um machista orgulhoso iria permitir umas coisas dessas. Mal sabia você que durante esse tempo todo, sua cama, que você fez questão de importar, vem sendo o lugar onde sou mais feliz, o lugar onde a CHUPICLEIDE me faz sentir o que você nunca foi capaz. Você não imagina o quanto rimos de você naquela cama. Por que você acha que eu insisti tanto para trazê-la para trabalhar em casa? Como queria ver sua cara agora. BESTILDE ASSADA gargalhava histericamente: -Nojo, tudo que sinto por você é nojo. Numa tentativa de chutar a lápide ela tropeça e derruba os óculos em cima da terra fofa, tenta pegar e fica com o salto preso na terra, tentando se soltar se desequilibra e fica agora com os dois pés presos e sente afundar ainda mais. Grita por socorro, olha para os lados e não vê ninguém, desesperada começa a cavar. E não percebe que está sendo observada até ouvir o barulho da bengala. BESTILDE se levanta e vê um idoso de terno todo branco em cima da lápide vizinha: -Por favor, me ajude. Meus pés estão presos, chame alguém, por favor. O idoso sorri, mas o olhar é frio, maldoso.  Ela sente um arrepio pelo corpo todo. –Por que ajuda menina? Você não precisa de ajuda. CHEGOU A HORA DE PAGAR SUAS DÍVIDAS. BESTILDE ASSADA  não tem tempo de perguntar do que ele está falando, sente algo no tornozelo. Mãos sujas, geladas, inchadas e com um anel de ouro cravejados de brilhantes e uma safira azul, a está puxando. Em pânico ela se debate e grita por socorro: -Não adianta gritar menina. Ninguém virá. -Não deixa ele me levar, por favor, eu não fiz nada, eu não fiz naaadaaaaaaa. -Não fez nada? Hora menina, tente se lembrar. –Por que eu o trai? Eu o trai, mas o que ele fez comigo por dez anos foi castigo suficiente. Me tira daqui. BESTILDE já tem terra até os joelhos. -Você acha mesmo que essa é minha preocupação? Quem traiu quem ou porque alguém trair? Há minha menina, não, claro que não, isso é conversa para comadres e eu tenho mais o que fazer. -Eu faço o que você quiser, dou o que quiser, mas não me deixa morrer aqui, não deixa ele me levar. -Não há nada que você possa fazer e a única coisa que poderia me dar já me pertence. -Pelo amor de Deus, tenha misericórdia. O idoso fica ereto e larga a bengala, seus olhos adquirem um tom vermelho, o vapor sai por todo o seu corpo e quando fala é como se mil vozes falassem junto. -Não coloca o sujeito no meio. Quando em uma de suas tórridas tardes de amor não foi a ele que você prometeu a sua alma. Já com terra na altura dos seios ela chora desesperada. -Foi uma brincadeira, sem querer, não falei por mal. -Devia ter cuidado com o que fala. Nunca se sabe quem pode estar ouvindo. Aos poucos o idoso volta a sua frágil aparência. -Esse foi um dos meus melhores negócio, você vendeu sua alma para ficar com sua doce CHUPICLEIDE e com todo o dinheiro do seu marido e o teve por 48 horas... Mas teve e seu marido vendeu a dele para passar a eternidade com você. Todos tivemos o que queríamos. Viu só? Não sou tão mal assim. Com a terra prestes a cobrir todo o rosto BESTILDE ASSADA  ainda o vê se despedir. -Te vejo em casa, minha menina. E com uma piscadela o frágil senhor bate a bengala no chão, um buraco se abre e em meio a fumaça e uma luz alaranjada desaparece. FOLOGÊNIO UTIGUAÇU  ainda procurou pela irmã mas acabou por aceitar, que tomada pela dor da perda BESTILDE tenha saído sem rumo, FOLOGÊNIO nunca se perdoou por tê-la deixado sozinha. Muitos anos depois pessoas relatam que ao visitar os túmulos de seus entes queridos ouvem o que parece um choro de mulher, seguido de uma gargalha de homem...