terça-feira, 2 de janeiro de 2018

LULA SERÁ CONDENADO NOVAMENTE NA 1ª INSTÂNCIA




Josias de Souza

Segundo a superstição petista, Lula é um presidenciável favorito alvejado por uma conspiração de delegados, procuradores, magistrados e jornalistas para impedi-lo de retornar ao Planalto. Ele já foi condenado a nove anos e meio de cadeia pelo juiz Sergio Moro. E teme amargar a confirmação da sentença em segunda instância no dia 24 de janeiro. Mas seu drama terá novos capítulos. O Ministério Público Federal estima que Lula sofrerá novas condenações na primeira instância. Dá-se de barato que pelo menos uma delas, a ser prolatada em Brasília, ganhará as manchetes antes das convenções partidárias que confirmarão os nomes dos candidatos à Presidência.

Quer dizer: além da sentença do TRF-4, que pode tornar Lula candidato favorito a uma vaga no sistema prisional de Curitiba, empurrando-o para a inelegibilidade, o pajé do PT terá os pés de barro iluminados por um novo veredicto de primeiro grau. Um membro do diretório nacional do PT disse ao blog que nada irá alterar a decisão do partido de levar a candidatura de Lula às últimas consequências. “A estratégia não será modificada por uma, duas ou três novas sentenças”, disse o dirigente petista. “Já estamos roucos de tanto repetir que não existe Plano B.”

Tomando-se as certezas do PT ao pé da letra, o STJ concederia uma liminar para manter Lula longe do xadrez e o debate sobre uma hipotética impugnação da candidatura só seria travado no TSE em agosto. Lula cavalga seu sentimento de invulnerabilidade sem se dar conta de que, mantido o enredo, será um candidato precário, condenado a manter uma campanha incerta, que o obrigará a cruzar um terreno minado por temas radioativos: mensalão, petrolão, apartamento de praia, sítio de veraneio, contas milionárias, tráfico de influência e palestras de fancaria. Um candidato assim, com uma pauta tão envenenada, dispensa conspirações.

O DURÃO RICHARD BOONE, AMEDRONTADOR E VILÃO CRUEL



Por Altamir Pinheiro

Para os amantes do faroeste,  o truculento Richard Boone foi um dos grandes bandidos do cinema(aos moldes de Lee Marvin e Lee Van Cleff). Possuidor   de uma cara de poucos amigos e modos nada educados, deixou uma marca bastante forte nos filmes em que atuou, grande parte deles westerns. Conforme nos conta   o estudioso e pesquisador de  filmes de bang bang, o paulista Darci Fonseca, Richard Boone que morreu com apenas 63 anos de idade era descendente do pioneiro Daniel Boone, àquele  que fez grande sucesso nas  famosas séries de televisão, na antiga TV TUPI. A bem da verdade, mesmo sendo mau, Richard Boone tem um lugar cativo na memória de quem curtiu e ainda gosta dos  filmes de cowboys.

Mesmo com o tipo durão com feição ameaçadora e incapaz de sorrir, Richard Boone  também fez sucesso nas famosas series de televisão. Nos anos  de 1957 a 1963  dedicou-se quase que inteiramente à televisão como o inesquecível Paladin da série O Paladino do Oeste (Have a Gun, Will Travel). Durante praticamente todo esse tempo O Paladino do Oeste esteve entre as dez séries de maior audiência, com enorme popularidade também no Brasil. A principal razão desse sucesso era devida à magnífica elaboração da personagem que Boone criou, ou seja, um pistoleiro elegante, charmoso e erudito(apesar de sua feiura),     que alugava seus serviços apenas para as causas que considerava justas.

No Cinema participou também em diversos filmes, atuando ao lado de astros como John Wayne, Charlton Heston, Marlon Brando e Richard Widmark. No tocante ao Papa do faroeste norte-americano, Boone  trabalhou três vezes com John Wayne nos filmes: O Último Pistoleiro, Jake Grandão e O Álamo.   Por ser um bandido feio, sujo e malvado, quase repulsivo,  Richard Boone foi o escolhido para contracenar com o Papa John Wayne no filme Jake Grandão(Big Jake-1971).    Big Jack é sim um bom filme. Considero um dos  bons bang bang da fase final da vida do Wayne que morreu 8 anos depois. Nas filmagens de Jake Grandão, o já doente e cansado  John Wayne, com seus 65 anos de idade  fora acompanhado por um batalhão de dublês, inclusive, o dublê, hoje,  de Clint Eastwood.  

Neste faroeste cheio de ação, John Wayne interpreta o Grande Jake McCandles, um marido que não vê sua esposa há mais de 10 anos, mas que resolve voltar para casa quando seu neto é raptado por um sórdido bando de fora-da-lei. Na captura do bandido sequestrador, Enquanto a lei roda em velhos automóveis (baratinhas)     & motocicletas (bicicletas  malucas), Jake cavalga com um ajudante índio e uma caixa de dinheiro - ainda que pagar o resgate não seja o que Jake planeja para executar a velha e boa justiça do Oeste. Temperado com humor e tiroteios de primeira, esta é uma vibrante versão dos últimos dias do Oeste bravo. Para John Wayne, este foi um filme em família. Seu filho mais velho produziu e dois outros, Patrick e John Ethan, trabalharam nele. O filme também marcou a terceira vez que Richard Boone e John Wayne atuaram juntos e a quinta vez que Wayne contracenou com a extraordinária atriz Maureen O'Hara(irlandesa, era muito amiga de John Wayne,  morreu em 2015 aos 95 anos).

Como curiosidades na película cinematográfica de Jake Grandão, estrelada por Wayne, Boone e a deslumbrante  Maureen O'Hara, este foi o derradeiro filme dirigido por George Sherman. Amigo de Wayne desde os anos 30, ele já não ia bem de saúde e por conta disso o ator assumiu a direção em algumas sequências. Outras curiosidades, além do reencontro dos amigos Boone e Wayne foram as misturas do velho com o novo, a tentativa da troca no Velho Oeste, como sinal de modernidade,   do cavalo pelas três baratinhas e a bicicleta maluca que se perderam nas veredas dos grandes e perigosos desfiladeiros montanhosos  do território texano. Outra novidade foi a junção da grande família Wayne trabalhar junta, principalmente o garotinho de 10 anos,  Ethan Wayne, que interpreta o neto de Jake, quando na verdade é  o filho legítimo  de John Wayne.

Outra brilhante atuação de  Richard Boone foi no filme HOMBRE, tendo Paul Newman como protagonista. Nesse filme, Paul Newman, praticamente sozinho, enfrenta em “Hombre” a quadrilha chefiada por Richard Boone. Um dos mais cruéis homens maus dos faroestes, Boone liderou nesse filme David Canary, Skip Ward, Frank Silvera e Cameron Mitchell, atores que dispensam apresentações. O Hombre é um  Filme tenso e arrebatador  com atuações impecáveis  do bonito Paul Newman e do  feioso Richard Boone. Não é à toa que,  Hombre, foi, merecidamente, um grande sucesso de bilheteria e disparado o melhor faroeste de 1967.

E ainda tem O Último Pistoleiro, que é um filme profundo e onde o mais famoso cowboy feio  do cinema, Boone,  tem a chance de trabalhar pela última vez com seu amigo Duke(John Wayne). Aliás, O Último Pistoleiro,  filme que eu recomendo por uma simples peculiaridade: "O Wayne se despediu da vida com uma pistola na mão", duelando com  Richard Boone. O Último Pistoleiro é de 1976 e o Duke nos abandonou para sempre em 1979.  A obra, além do teor dramático de sua narrativa, ganha um caráter ainda mais melancólico e, é claro, histórico – este foi o último trabalho de Wayne, que morreria apenas três anos depois, em 1979, aos 71 anos, graças ao câncer em seu estômago, condição que o seu personagem deste filme compartilha. Richard Boone faleceu da mesma doença de  John Wayne,  câncer,  em 10 de janeiro de 1981, com apenas 63 anos de idade. Seu corpo foi cremado e suas cinzas espalhadas em terras do Havaí...


https://www.youtube.com/watch?v=eHWvqqQXBhY

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

ANO ESTRANHO, COM JEITO ESQUISITO




MARY ZAIDAN

Bom para muitos, ruim para alguns, mais ou menos para outros tantos. Com diferenças aqui e ali é assim que os anos terminam. Incorporando adjetivos menos usuais, o ano de 2017 acaba entre o estranho e o esquisito.

Uma mistura bizarra de histórias inacreditáveis que nem o melhor ficcionista criaria com uma improvável recuperação econômica de um país destroçado por mais de uma década de desgoverno e corrupção deslavada. Temperada com irracionalidade e ódio, por descrença e apatia.

Por um lado, assistimos à repetição do jogo maniqueísta de esquerda versus direita, encarnado na disputa antecipada e ilegal entre o ex Lula e o deputado Jair Bolsonaro, e no bate-boca cada vez mais agressivo nas redes sociais. Por outro, presenciamos o ineditismo de um presidente da República ser denunciado por corrupção e perdoado, por duas vezes, por parlamentares facilmente aliciáveis.

A delação premiadíssima e a gravação que colocou Michel Temer nas cordas chegou a valer como perdão total aos crimes dos irmãos Batista, donos do império JBS, uma das empresas aquinhoadas com crédito generoso do BNDES nos governos Lula e Dilma. Mas as bases do acordo feito pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cujo auxiliar, Marcelo Miller, teria agido em prol da JBS, ruíram, jogando os Batista na cadeia, onde, longe dos iates, suítes de luxo e champanhe, eles verão 2018 começar.

Uma reviravolta digna dos melhores thrillers.

As denúncias e todo o esforço que Temer fez para se livrar delas atrasaram o calendário de reformas que o peemedebista queria deixar como legado. Adiou a imprescindível reforma da Previdência, que agora só será debatida depois do Carnaval e dificilmente votada em ano eleitoral, e colou nele impopularidade recorde.

Temer, escolhido por Lula para ser vice de Dilma Rousseff e acusado de golpista pelo petismo que usufruiu por anos da maioria peemedebista que ele garantia, responde por boa parte das singularidades e esquisitices do ano.

Com apenas 3% de aprovação popular conseguiu modernizar as leis trabalhistas que não se mexiam desde antes dos meados do século passado, limitar o teto de gastos e segurar drasticamente o déficit público alimentado por sua antecessora. A taxa de juros caiu para 7%, a menor desde 1986, e a inflação para menos de 3%. Em resumo: revirou um país que amargou dois anos de uma recessão brutal.

Seu governo é responsável ainda pela maior e mais profunda reforma do ensino médio, que perdia alunos e densidade ano a ano, e pela recente base curricular comum para a educação básica. Além de promover alterações importantes no Sistema Único de Saúde, a última delas, na quinta-feira, quando quebrou o gesso dos estados e municípios ao desindexar os recursos repassados pelo SUS.

Ao mesmo tempo, Temer deu guarita a gente da pior espécie. Fez vistas grossas ou protegeu comparsas enrolados com a Justiça e, a poucos dias do fim do ano, afundou-se de vez na lama ao tentar emplacar um indulto de Natal infame, libertando condenados após o cumprimento de apenas 20% da pena.

Foi impedido pela liminar da presidente da Suprema Corte, Cármen Lúcia, acolhendo a ação apresentada por Raquel Dodge, procuradora-geral indicada por ele, da qual muitos justiceiros com e sem toga suspeitavam.

A Justiça também proveu o país de estranhezas. Magistrados do Supremo abusaram de decisões monocráticas, de impropérios nas falas e incongruências. Em alguns casos, como os envolvendo foro privilegiado, prisão preventiva de parlamentares e condenação em segunda instância, criando mais dúvidas do que soluções jurídicas.

Para além da política e da economia, 2017 foi um ano de exacerbação moralista e de incremento ao ódio racial.

Com as eleições no Alabama, os Estados Unidos começaram a dar lições ao racista Donald Trump. Na Europa, a Alemanha, a mesma que provocou as duas grandes guerras pelo supremacismo ariano, bateu recordes mundiais de abrigo a refugiados de todos os cantos do planeta. Por aqui, não foram poucas as reações aos que tentaram criminalizar as artes e adicionar maldade à livre manifestação de ideias.

Fatos sensacionais a embalar um ano, que, embora recheado de boas notícias, será lembrado como ruim. Quando muito como estranho, esquisito.

Que venha o próximo. Feliz 2018!

sábado, 30 de dezembro de 2017

A TRISTE E CATASTRÓFICA HERANÇA DO LULOPETISMO



Pobreza não se cria da noite para o dia. Em geral, é resultado de anos de má administração, combinada com ideias equivocadas sobre o papel do Estado na economia. Pode-se adiar seu aparecimento, pode-se até mesmo dar a impressão de que se conseguiu erradicá-la, mas, cedo ou tarde – geralmente cedo –, os erros vão resultar em degradação da renda de parte significativa da população, que antes experimentou a ilusão da ascensão social. 


Assim, não há como se dizer surpreso com a informação de que 52,168 milhões de brasileiros, ou um quarto da população total, encontravam-se abaixo da linha de pobreza medida pelo Banco Mundial em 2016 – menos de US$ 5,50 por dia –, conforme dados da Síntese de Indicadores Sociais de 2017, recentemente divulgados pelo IBGE. Já no patamar de extrema pobreza, com US$ 1,90 por dia, vivem cerca de 13,3 milhões de pessoas, ou 6,5% da população. Esse imenso contingente não empobreceu em razão de alguma guerra ou catástrofe natural, mas como consequência direta das decisões econômicas irresponsáveis tomadas pela presidente cassada Dilma Rousseff, que geraram dois anos de recessão, com alta inflação e crescente desemprego. 


Os números resultam de uma nova métrica de pobreza do Banco Mundial, razão pela qual foram apresentados sem comparação com pesquisas anteriores. Mas é possível visualizar o tamanho do desastre a partir de dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o mesmo tema, segundo os quais o total de brasileiros abaixo da linha de pobreza saltou quase 20% em 2015, primeiro ano do segundo mandato de Dilma Rousseff. Há ainda outra pesquisa, do Instituto de Estudos do Trabalho, publicada pelo Valor, que mostra que, entre 2015 e 2016, mais de 9 milhões de pessoas engrossaram a fatia da população abaixo da linha de pobreza. Para os autores desse estudo, o fenômeno teve seu início em 2014. 


Uma parte desse aumento do número de pobres se deve à aceleração da inflação, que em 2015 passou de 10%. Além disso, segundo disse ao Estado Marcelo Néri, pesquisador da FGV e que presidiu o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no governo de Dilma, houve congelamento do valor dos benefícios do Bolsa Família entre 2015 e 2016, que a presidente se viu obrigada a fazer como resultado direto da necessidade de cortar custos, depois do descontrole de gastos dos anos anteriores. 


Esse cenário contrasta brutalmente com a situação verificada entre 2004 e 2014, a “era de ouro” do lulopetismo. Nesse período, o número de pessoas que deixaram de ser consideradas pobres no País caiu, em média, cerca de 10% ao ano. Foi o suficiente para que os petistas se jactassem da façanha de ter tirado de 36 milhões a 40 milhões de brasileiros da miséria – os números variam conforme o palanque. Para essa turma, tanto o impeachment de Dilma como os processos judiciais contra Lula resultam de uma conspiração do grande capital para impedir a continuidade da ascensão dos pobres. 


Como os números mostram, porém, o “milagre” petista não passou de empulhação. Milhões de brasileiros deixaram a linha de pobreza exclusivamente em razão do Bolsa Família, isto é, o aumento da renda não se amparava senão no benefício estatal. Isso significa que não foram criadas condições para que a melhora socioeconômica dessa parcela da população se consolidasse e se sustentasse no longo prazo. 


A situação é ainda mais dramática justamente nas regiões do País em que a dependência do Bolsa Família se tornou crônica, como no Nordeste e no Norte, em que nada menos que 43% dos habitantes têm renda igual ou inferior à estabelecida como linha de pobreza pelo Banco Mundial. 


Felizmente, contudo, o quadro começa a mudar. Com o fim da recessão, a retomada do emprego e a queda da inflação – resultados diretos da troca de governo depois do impeachment –, o número de pessoas abaixo da linha de pobreza já diminuiu neste ano, conforme informou Marcelo Néri, da FGV. Segundo ele, o recuo da inflação foi o fator fundamental para essa reversão, pois resultou em ganho real de renda. Em resumo, os pobres não precisam de mágicos, e sim de governantes que respeitem os fundamentos da economia.   - Fonte: editorial do Estadão -






sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

O PROGRAMA (DE TERROR) DO LULLA



  
CARLOS EDUARDO

Numa entrevista em 20/12/2017, na sede do Instituto Lulla, o candidato a candidato a presidente do Brasil foi INCOERENTE como sempre, MENTIU como costuma fazer e como é praxe do seu comportamento histórico ENROLOU aqueles que preferem continuar acreditando nas suas palavras sem nenhum sentido.

Você acredita nas coisas que Lulla fala? Tem gente que vai morrer acreditando, embora ele não mereça esse crédito. Durante toda sua vida Lulla discursou contra os banqueiros, contra o mercado financeiro, dizendo serem eles os causadores de todos os males. Quando presidiu o Brasil, felizmente, mudou de atitude relacionando-se muito bem com os agentes financeiros. Agora novamente atrás de votos, dirigiu críticas ao mundo das finanças: “Quando fui candidato pela primeira vez os caras queriam que eu montasse o ministério antes para dar confiança ao mercado. Agora vou escrever carta ao povo brasileiro, mas não como foi em 2002, que foi para o mercado [financeiro]. Agora é para o povo mesmo. Quem me deve satisfação é o mercado, não sou eu que devo satisfação a eles. Esse mercado injusto nunca me agradeceu com o tanto que ganhou.”

Mercado injusto que nunca me agradeceu. O que Lulla quis dizer com isso? Que ele privilegiou o Mercado Financeiro durante seu mandato? Mas ele sempre disse que governou para os pobres. Qual é a verdade?

Li toda entrevista de Lulla publicada no jornal “Valor Econômico”, UMA TEIA DE INCOERÊNCIAS E MENTIRAS para pegar os eleitores que acreditam que as estatísticas do passado Governo Lulla poderiam se repetir num improvável terceiro mandato. Com a conjuntura externa altamente benigna até 2008, o Brasil sob a presidência do Ficha Suja teve crescimento econômico bem abaixo dos outros países emergentes, embora com números bem melhores do que sua sucessora. O mundo mudou. O crescimento econômico da China é menor e os Estados Unidos estão priorizando o mercado interno.

Crescimento acumulado 2003 – 2010 Lulla

China – 133
Índia – 72
Argentina – 64
Peru – 62
Rússia – 46
África do Sul – 45
Colômbia – 43
Paraguai – 41
Bolívia-  40
Chile – 38
Equador – 38
BRASIL – 37
Austrália – 28
México – 20
(Fonte: Banco Mundial)     

Pelo que falou na sua entrevista Lulla quer voltar ao modelo rousseffico de indução ao crescimento econômico. Mais endividamento, menos privatização, usar bancos públicos para aumentar o crédito barato e abundante e novamente escolher os campeões nacionais como Odebrecht e JBS. Sobre a Petrobrás, ele acha um absurdo o atual Governo trata-la como uma empresa de Petróleo. Na verdade, ele nunca viu a Petrobrás como uma empresa, MAS COMO UMA TETA CHEIA DE MEL PARA SE LAMBUZAR.

“A incapacidade [do governo Temer] de pensar aumentou a sede mercadológica deles. Eles poderiam ser sócios da Casas Bahia: só pensam em vender, vender, vender, não têm noção do significado do que foi a retomada da indústria naval do país. Tratam a Petrobras como se fosse uma empresa de petróleo. A Petrobras é mais do que uma empresa de petróleo. É uma empresa de gás, é uma indústria que tem muita força na indução de pesquisa, no setor de petroquímica.”

Eu achei que na entrevista o candidato desrespeita até a própria mãe. “Vamos voltar a ter uma política de valorização do salário mínimo. E não é o salário mínimo que causa inflação. Nós provamos isso. Depois não aceito que ninguém vai dizer para mim sobre responsabilidade fiscal porque isso eu tenho de sobra. Aprendi com uma mulher analfabeta: só gasta o que você tem e só faça dívida que você possa pagar. Eu não preciso de palpite de banqueiro não.” Imagino que a mulher analfabeta seja sua mãe Da. Lindu. Logo em seguida ele se contradiz (como é comum) e joga na lata do lixo toda responsabilidade fiscal que a mãe ensinou. “Se elaborar uma política econômica e estou sem dinheiro pra fazer investimento, posso me endividar, utilizar o compulsório, uma parte de reservas, usar R$ 200 bilhões nos serviços de infraestrutura para o Brasil voltar a ser competitivo.” Gastar, gastar e gastar. Assim como Dilma e Guido Mantega tentaram fazer.

Como dizia Roberto Campos: – Os “progressistas” farão o Brasil crescer como rabo de cavalo, para trás e para baixo. – Texto gentilmente roubado lá do Blog da Besta Fubana. – As imagens  não fazem  parte do artigo original - 


quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

GOVERNO DE GOIÁS CONSIDERA NORMAL DISTRIBUIR BONECAS COM GENITÁLIAS ÀS CRIANÇAS CARENTES





CÍCERO TAVARES 

“A loucura é um dom de quem se julga normal”. Falcão e Tarcísio Matos.

Milhares de bonecas com pênis e periquitas salientes foram distribuídas às crianças carentes pelo Governo de Goiás semana passada e geraram intensas discussões nas redes sociais, nos salões de cabeleireiros, nos bares, botecos, cabarés e tertúlias de guris.

Vídeos gravados por pais de crianças apreensivos com a bizarrice do caso ocorrida no município de Jataí e outros, no entorno do Distrito Federal (DF), capital onde fica instalado o centro da máfia política do Brasil, mostram que as bonecas têm características femininas, mas possuem órgãos genitais masculinos e femininos.

Muitos moradores que se julgam normais chegaram a chamar as bonecas de transgênero e fizeram duras críticas aos distribuidores. Outros, com tendência à viadagem, no entanto, não viram problema nas bonecas com genitálias e ressaltaram a importância do combate ao preconceito desde criança.

“É preciso estimular a libido das crianças logo cedo sobre as cores do arco-íris, porque, se elas tiverem tendência a queimar o caneco, gostar do pratevai e esfregar as aranhas, já começa a se estimularem” – declarou o estilista Jaque Porrô de Cupuá, frangão assumido ainda na barriga da mãe e entusiasta do mainstream.

Segundo o presidente da Organização das Voluntárias e Voluntários de Goiás (OVG), o veadão Jaque Bruder, a (OVC), que tem a tradição de distribuir brinquedos em todos os municípios do Estado no final do ano, por meio de licitações direcionadas, sempre teve a preocupação de entregar presentes de qualidade, dentro das especificações técnicas estabelecidas pelos órgãos de controle, informou não haver problema nenhum nas bonecas com genitálias. “Elas representam o que há de mais modernos no mundo atual: A iniciação da queimação da rosca no varejo das crianças!”

“Os mesmos bonecos e bonecas – devidamente vestidos – já foram distribuídos no ano passado sem frescura. A variedade de presentes é uma forma de mais uma vez agradar às crianças dos municípios goianos, não havendo outro objetivo senão presenteá-las.”, “Se dermos cestas básicas, não convêm, porque a comida enche o bucho das crianças por um dia e elas voltam a azucrinar o juízo da mãe por mais comidas no outro. Com as bonecas é diferente: as crianças brincam com a barriga vazia e se deleitam pegando nas genitálias delas e não enchem o saco da genitora para comer. Isso é que é pedagogia do oprimido!” – disse em nota oficial o chefe boiolão, Jaque Bruder, cupincha mafioso do governo, contemplado com a licitação direcionada.

Tempos modernos! Tempos confusos!


quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

MADURO PODE ATÉ APODRECER, MAS O BUNDA SUJA DA VENEZUELA NÃO VAI MUDAR






Em nome do Brasil, o presidente Michel Temer tem o dever de transmitir uma mensagem clara, objetiva e serena, porém dura, ao regime autoritário da Venezuela: acabou a era das ditaduras na América do Sul. É assim que precisa ser, na essência, o tom da reação do governo brasileiro à expulsão do embaixador do país em Caracas, Ruy Pereira, simultânea à do diplomata do Canadá, Craig Kowalik. 

A prioridade deve ser aumentar a pressão, com os governos das Américas e da União Europeia, para resgatar a Venezuela à vida democrática. É fundamental considerar que o Brasil está diante de uma grave crise humanitária na sua fronteira norte. O número de refugiados venezuelanos cresce na proporção do colapso provocado pelo patético e errático Nicolás Maduro. 

Sequestrada por um esquerdismo populista, a Venezuela vive hoje a pior crise, embora tenha uma das maiores reservas comprovadas de petróleo e gás do mundo — responsáveis por 90% de suas receitas. Na primeira eleição do coronel Hugo Chávez, em 1999, o país desfrutou da bonança da valorização petróleo, o que viabilizou políticas de atenuação à pobreza e o financiamento da montagem de um projeto nacional-populista. 

O chavismo teve respaldo de uma minoria de empresários-companheiros, que o humor venezuelano passou a identificar como a “boliburgesia”, a casta da "robolución". Companhias estrangeiras foram nacionalizadas e as maiores locais acabaram submetidas à intervenção militar. 

Deu tudo errado. O Produto Interno Bruto (conjunto das riquezas produzidas no país) ainda teve fôlego para alcançar 1,3% em 2013. A partir de então, a Venezuela vive em recessão contínua, com projeção de um PIB negativo de 12% este ano. Mergulhou na hiperinflação, com aumento médio de preços de 650% neste ano. As reservas internacionais, medida da capacidade de solvência de um país, caíram de US$ 20,28 bilhões, em 2013, para US$ 10,16 bilhões. 

Sem caixa para comprar alimentos e remédios, e sob a desnorteada liderança de Maduro, o chavismo derreteu na incompetência, corrupção e na partilha do território entre milícias e narcotráfico. Acossado pelo próprio desgoverno, Maduro transmutou-se num tiranete. Divide-se entre cerimoniais delirantes e a política de prisões e tortura de opositores políticos — as respeitáveis Human Rights Watch e Foro Penal acabam de documentar 88 casos, com 314 militantes da oposição vítimas da tortura sistemática nas prisões. 

O governo Temer tem o dever de reagir. Precisa reforçar os mecanismos de apoio e assistência humanitária à população refugiada em áreas-chave como Roraima. Ao mesmo tempo, avançar em iniciativas conjuntas para ampliar o isolamento do regime, reforçando a legitimidade da oposição venezuelana. E, importante, respaldar a ação de organizações como a Human Rights Watch e a Foro Penal na denúncia à Corte Penal Internacional contra Nicolás Maduro e seus companheiros de “robolución” pelo compêndio de crimes cometidos contra a humanidade. - editorial do jornal O Globo -

FORA, CUPINS!!! XÔ CARNIÇA!!!





Desponta claramente no campo da esquerda radical um agitador firmemente disposto a liderar uma revolução para a conquista do “PODER POPULAR”, cujo principal desafio É PENSAR UM PROGRAMA QUE NÃO SEJA O DE CONCILIAÇÃO, MAS DE ENFRENTAMENTO E QUE BOTE O DEDO NA FERIDA DE PROBLEMAS ESTRUTURAIS”. O candidato a líder popular-revolucionário, defasado um século no tempo, é Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), um “movimento territorial dos trabalhadores” que luta contra o capitalismo: “No capitalismo é assim: muitos trabalham e poucos têm dinheiro. Por isso lutamos contra ele”. É o que diz a Cartilha de Princípios do MTST.

Em entrevista ao jornal Valor, Boulos não consegue disfarçar que considera Luiz Inácio Lula da Silva UM LÍDER DECADENTE E SUPERADO, a quem concede, generosamente, o direito de ser candidato na eleição presidencial do ano que vem “como uma questão democrática”, não de “convergência programática, mas de não deixar que o Judiciário defina o processo eleitoral no tapetão”.

É tão forte a fé de Boulos na decadência de Lula que não acredita que o chefão do PT consiga levar o protesto popular às ruas no caso de ser impedido pela Justiça de candidatar-se à Presidência da República, o que depende de decisão do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) sobre sentença do juiz Sério Moro, que o condenou a 9 anos e 6 meses de prisão no caso do triplex do Guarujá.

A razão disso é que “parte da esquerda deixou de fazer o trabalho de base”, o que “gera apatia, perplexidade” e “a longo prazo cria uma fissura profunda entre Brasília e o Brasil, que se traduz no sentimento de insatisfação com a política e que pode se expressar em algum momento com explosões sociais”. E insiste: “DEFENDO QUE A ESQUERDA SE APRESENTE EM 2018 COM PROJETO DE ENFRENTAMENTO, SEM ALIANÇAS COM GOLPISTAS”.

Boulos não deixa clara a extensão do “ENFRENTAMENTO” que considera fundamental em sua proposta de “botar o dedo na ferida”, mas a leitura da Cartilha de Princípios do MTST dissipa qualquer dúvida: “A sociedade em que vivemos é capitalista. O que isso quer dizer? Quer dizer que as leis, o governo, a justiça foram organizados para beneficiar um pequeno grupo de gente muito rica, que é a classe capitalista”.

Diz mais a Cartilha: “Somos a maioria, mas o poder não está com a gente e sim com os capitalistas. Construir o poder popular, que é o nosso poder, é a forma de transformar isso. Como? Com muita organização e luta. Precisamos nos organizar nos bairros, nas ocupações, no trabalho, em todos os lugares. Levando adiante a ideia de que só precisamos da nossa força para mudar a realidade”.

Para ele, a produção de riquezas é responsabilidade do Estado, que se encarregará de distribuir essa riqueza entre todos, acabando com a pobreza. Não chega a ser uma ideia original, como ficou comprovado pelas experiências comunistas frustradas ao longo do século 20 e pelos ensaios populistas fracassados, inclusive no Brasil.

O discurso esquerdista de Guilherme Boulos, adornado por inflexões populistas que a massa popular ouve sempre acriticamente, explora a falta de informação generalizada impondo de cima para baixo “princípios” que justificam a submissão do povo ao superior discernimento do comissariado encarregado de decidir o que é bom para todos. É exatamente a partir dessa lógica que o dono do MTST afirma na entrevista que o discurso do governo sobre a necessidade da reforma da Previdência está “mal colocado” porque se baseia na impossibilidade de o sistema se sustentar no longo prazo e no argumento de que a reforma combate privilégios.


Para Boulos, a solução para todos os problemas brasileiros é “alterar a relação de forças sociais” para que se possa acabar com este Estado “que funciona como um mecanismo de manutenção das desigualdades”. COMO DE HÁBITO, A ESQUERDA POPULAR-REVOLUCIONÁRIA É PRÓDIGA EM ANUNCIAR SOLUÇÕES PARA PROBLEMAS SOCIAIS. COMO IMPLEMENTÁ-LAS COM SUCESSO JÁ PROVOU QUE NÃO SABE. – Editorial do Estadão -  a manchete e as imagens não fazem parte do texto original - 


terça-feira, 26 de dezembro de 2017

BRASIL GASTA R$ 10 BILHÕES POR ANO COM VEREADORES



BILHÕES...’’B’’’ DE BOLA: É quanto custam salários e regalias dos 57 mil eleitos em 2016 


O Brasil é dos poucos países que paga salários a vereadores e cargos similares. E paga muito bem. SÃO CERCA DE R$10 BILHÕES POR ANO COM SALÁRIOS, AUXÍLIOS, VERBA INDENIZATÓRIA E OUTRAS REGALIAS PAGAS AOS 57.736 VEREADORES ELEITOS NO ANO PASSADO, SEGUNDO DADOS DO TESOURO NACIONAL. E esse valor pode ser muito maior, já que só cerca de 80% dos municípios sequer disponibilizam informações contábeis e fiscais. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Proposta de 2012 extinguia salários de vereadores dos municípios de até 50 mil habitantes (88% dos 5.570 existentes). Foi “ASSASSINADA”. NA MAIORIA DOS PAÍSES, OS VEREADORES NÃO TÊM CÂMARA. SE REÚNEM EM LOCAIS GRATUITOS E DEBATEM MELHORIAS PARA A COMUNIDADE. DE GRAÇA. No Brasil, vereador ganha dois terços dos salários de deputado estadual, que recebem dois terços dos ganhos de deputado federal. Protagonista no maior escândalo de corrupção da História, o PT viu o número de vereadores cair quase pela metade, de 5.067 para 2.795

"FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO" NA VERSÃO DOS VAGABUNDOS PETISTAS


LULOPETISMO PODRE: A volta de quem não foi e o fim do Brasil...


Alexandre Borges

Se o lulopetismo é imbatível em tudo que há de pior num governo, como explicar não apenas o protagonismo de Lula para 2018, um condenado em primeira instância a nove anos e meio de prisão e RESPONSÁVEL FINAL pelo desastre brasileiro dos últimos anos?

Se o governo atual reverteu a crise inédita que herdou e seu casamento demoníaco de inflação com recessão, por que é tão impopular? Sem estas respostas, não é possível fazer um diagnóstico preciso e muito menos projeções confiáveis para o novo ciclo do país a partir de 2019.

Os piores inimigos do Congresso e do Judiciário hoje são eles próprios, mas a quem interessa a aniquilação moral de dois dos três poderes da república e das instituições democráticas do país? Todo ceticismo em relação aos políticos é bem-vindo, mas quando o país beira o niilismo é preciso acender sinais de alerta.

Diversas pesquisas de opinião e estudos nacionais e internacionais confirmam que o Brasil confia pouco ou nada no Congresso e no Judiciário. Segundo levantamento do Latinobarómetro divulgado há um mês, o índice de insatisfação dos brasileiros com a própria democracia é o mais baixo da região.

O estudo do Latinobarómetro afirma que 62% dos brasileiros veem a democracia como o melhor sistema. Um em cada três brasileiros não confiar na democracia é um dado que deveria ser mais analisado e discutido, especialmente às vésperas de um processo eleitoral particularmente acirrado como é de se esperar para 2018. O dado é coerente com o índice de 31% dos brasileiros dizendo que a corrupção é o pior problema do país contra a média da América Latina de 10%.

Enquanto 57% dos uruguaios e 38% dos argentinos aprovam a democracia em seus países, aqui ficamos com apenas 13%. Em relação ao Congresso, 11% confiam “muito” ou “razoavelmente”, perdendo de goleada até para Venezuela (37%) e Bolívia (32%). Num estudo da FGV do ano passado, brasileiros disseram confiar prioritariamente nas Forças Armadas (59%) e na Igreja Católica (57%).

Numa pesquisa divulgada pelo Datafolha em junho, 47% dizem ter “vergonha de ser brasileiro”, número recorde segundo o instituto. A popularidade do atual governo não poderia ser baixa, a despeito dos sinais econômicos positivos, oscilando em torno dos 5%, das mais baixas já registradas no país que reelegeu seus três presidentes anteriores (FHC, Lula e Dilma).

A descrença geral no governo Temer e nas instituições democráticas ajuda a explicar não apenas a liderança atual de Lula nas pesquisas, mas a vista grossa que parte do eleitorado parece fazer ao representante máximo dos governos mais corruptos e lesivos da história do país, UM PROJETO DE PODER QUE DEIXOU UMA TERRA ARRASADA EM TERMOS ECONÔMICOS E, COMO PROVAM AS PESQUISAS, INSTITUCIONAIS.

No artigo “Cinco narrativas que vão destruir o país de vez“, publicado em abril, já alertava para a raiz do problema: o LULOPETISMO é praticamente o único projeto de poder do país com uma narrativa estruturada, repetida sistemática e diligentemente por seus militantes nas ruas, nas redes sociais e principalmente nos grandes jornais, cada vez mais funcionando como ASSESSORIA DE IMPRENSA de Lula e sua “caravana”.

A popularidade de Michel Temer entrou em queda livre em meados deste ano quando os brasileiros foram bombardeados, 24 horas por dia, com as alegadas revelações do famigerado acordo de delação premiada dos irmãos Batista. O Brasil foi tomado de assalto por uma clara e coordenada tentativa de derrubar o atual governo que, FELIZMENTE, terminou com a revogação do acordo no início de setembro e a prisão dos donos da holding J&F e da JBS, maior processadora de carnes do mundo.

Mesmo com a prisão dos irmãos Batista e o cancelamento do acordo, o estrago estava feito. A autoridade moral do governo Temer foi ferida de morte. Todos os dados que mostram que o país está numa SURPREENDENTE RECUPERAÇÃO, consequência direta de uma política econômica ortodoxa e responsável, não foram suficientes para que o brasileiro recupere a confiança.

Sem popularidade e sem narrativa, o governo atual abdicou o papel de liderança política e de fiel condutor da transição entre o lulopetismo e um novo projeto de país. Já que não há vácuo em política, Lula renasceu das cinzas como em 2006 e está cada vez mais DESAVERGONHADO nas aparições públicas e comícios, preenchendo no ideário popular a vaga de cavaleiro da esperança, pai dos pobres e, como se não bastasse, um injustiçado por “golpistas” que derrubaram um governo democraticamente eleito.

O NEFASTO PROJETO LULOPETISTA DE PODER, JUNTO COM SUAS FRANJAS NA IMPRENSA, NA CLASSE ARTÍSTICA, EM PARTE DO MERCADO FINANCEIRO E DO EMPRESARIADO ANTILIBERAL, TODOS SAUDOSOS DE UM POPULISTA PARA CHAMAR DE SEU, TEM COMO FONTE DE ENERGIA A DESTRUIÇÃO DA CREDIBILIDADE DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS DO PAÍS. Cada meme ou notinha contra a democracia corresponde a uma garrafa de champanhe estourada por um dos companheiros de Lula ou por ele próprio.

Dilma foi afastada da presidência num processo conduzido pelo Congresso e com a supervisão do judiciário em cada etapa. A sessão final foi presidida pelo STF após a observação de todos os preceitos constitucionais e legais existentes e imaginados pelos ministros, o que poderia significar o fim definitivo do lulopetismo. Mas não é o que se vê, muito pelo contrário, como se viu no país pós-mensalão.

Se o Brasil não confia nos poderes que interromperam o mandato de Dilma, como ter certeza de que Lula e seus correligionários não foram vítima de um golpe? Na dúvida, há quem acredite que “ao menos as coisas estavam melhores no tempo dele”. Com adversários titubeantes, inseguros, envergonhados, pouco ou nada interessados na guerra cultural e de narrativas, o caminho está aberto para a volta do lulopetismo ao Planalto. Neste caso, SALVE-SE QUEM PUDER.

Como uma infecção hospedeira, o LULOPETISMO SE ESPALHA NUM ORGANISMO FRÁGIL E DEBILITADO por ele mesmo e que ainda não mostrou forças para reagir à altura. Sem tratamento, uma doença política perfeitamente curável como esta pode levar o paciente para o cemitério em poucos meses. Se não é o que você quer para o país, a hora de acordar é agora.

Tanto o Congresso quanto o STF podem e devem ser criticados quando merecem, mas desde que o mesmo rigor seja aplicado a todos os agentes políticos do país. A mesma imprensa que bate diariamente no legislativo e judiciário por seus erros reais ou aparentes NÃO poderia dar um passe livre para Lula, sua pré-campanha e sua narrativa, e depois se surpreender com sua força eleitoral. A MILITÂNCIA DAS REDAÇÕES SABE O QUE ESTÁ FAZENDO. 

Quando apenas um dos lados está guerreando, é fácil prever o resultado de um embate. Ou o Brasil assume o COMBATE político-cultural ao LULOPETISMO seriamente e com, no mínimo, a mesma sanha moralista que usa para vilipendiar a imagem do atual governo, do Congresso e do Judiciário, ou Nicolás Maduro já pode começar a escolher a roupa para a festa dos companheiros em janeiro de 2019.