quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

UM CHACAL ESTÁ SOLTO POR AÍ




Ipojuca Pontes

Sob o comando do reincidente  Lula, Zé Dirceu, “capitão” petista condenado a 30 anos de cadeia por lavagem de dinheiro, corrupção e partícipe de organização criminosa  (mas, por enquanto, saltitante nas baladas por obra e graça da gente amiga do STF), partiu para o ataque.

Ciente de que no Brasil tudo lhe é permitido, o agente cubano, procurando intimidar os juízes do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que julgarão recurso procrastinador do ex-presidente Lula (condenado a nove anos e meio de prisão), vociferou em calculada ira: “A hora é de ação, não de palavras. De transformar a fúria, a revolta, a indignação e mesmo o ódio em energia para a luta e o combate. Todos a Porto Alegre, no dia 24, o dia da revolta”. VEJAM SÓ A OUSADIA DO CRIMINOSO!

Na ordem prática das coisas, o ASTRO DO MENSALÃO quer que os bem-remunerados profissionais do MST, CUT, UNE, corporações artísticas e petistas terceirizados nas bocadas do governo, transformem as imediações do TRF-4 EM PRAÇA DE GUERRA, COM MUITO SANGUE, BOMBAS INCENDIÁRIAS, ATOS DE TERROR E, SE TUDO “CORRER BEM”, ALGUNS CADÁVERES. SERÁ, NA ÓPERA DO MALANDRO, O EXERCÍCIO DO “QUANTO PIOR, MELHOR”.

Mas o problema consiste em como evitar a reação inversa de 59 % da população brasileira que exige ter Luiz Inácio, o quanto antes, por trás das grades (vide a Lei de Newton: “A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade” - ou maior, digo eu).

LULA É UM CEGO MORAL. SUJEITO RUIM, IRRESPONSÁVEL. (VÁ LÁ, UMA  “JARARACA”). PARA FUGIR DA CADEIA, TIDA COMO CERTA, CHAFURDA HISTÉRICO EM CIMA DE CANDIDATURA INVIÁVEL, AÇULANDO UMA MASSA (DE MANOBRA) INEBRIADA PELA MENTIRA.  Mas, repito: o governo Lula não é nada do que ele inventou e a mídia amestrada incensa. No livro “A Era Lula – Crônica de um desastre anunciado” (Girafa Editora, São Paulo, 2009) fiz  levantamento minucioso dos dias inglórios do seu “governo socialista”, em que dava conta, entre tantas misérias, de acontecimento simbólico: a imolação do operário José de Souza, pedreiro desempregado que ateou fogo ao próprio corpo defronte ao Palácio do Planalto, sob os olhares indiferentes do “líder carismático” e sua patota.

(A propósito, neste sentido, como a denunciar a realidade vivida naqueles anos de MUITA PROPAGANDA ENGANOSA e a vasta pilhagem, relatório do Banco Mundial publicado no final de 2017 dá conta de que 1/4 da população brasileira se viu reduzida à extrema pobreza, sendo que, no escopo, 22% vegetava abaixo da linha da pobreza, auferindo entre US$ 1,90 e US$ 5,5 por dia).

Nos dois mandatos de Lula foram denunciados cerca de 4.200 escândalos, entre os quais, cito de memória, as falcatruas do abominável  tesoureiro petista Delúbio Soares e do corrupto Marcos Valério, as orgias do poderoso ministro Palloci, o ativismo corrupto do líder parlamentar José Genoino, o caso do AeroLula, as   recepções de dólares contrabandeados de Cuba, os milhões manchados de sangue enviados pelo ditador (“amigo, irmão e líder”) Moamar Kadafi, os desvios de recursos das “parcerias (putarias) público-privadas”, o aparelhamento em massa do Estado pelas hordas do PT, as extorsões milionárias do assessor político José Waldomiro, as manobras do marqueteiro Duda Mendonça, os rombos dos sigilosos cartões corporativos, etc, etc, etc – para não mencionar o já clássico “mensalão”, prenúncio do Petrolão e da institucionalização da corrupção enquanto prática política.

Alguns observadores do imbróglio  tupiniquim entendem que os três juizes do TRF-4 votarão pela condenação de Lula e, neste caso, adeus candidatura do réu já condenado. Mas outros acham que o TRF-4 o condenará por dois votos contra um, dando a Lula, assim, respaldo para que ele continue no jogo. NO FUNDO, É TUDO TROLOLÓ ACADÊMICO, POIS O SR. JARARACA, PERDENDO POR QUALQUER PLACAR, VAI APELAR PARA O STF, ONDE CONTA COM ADMIRADORES FERRENHOS, MUITOS DOS QUAIS NOMEADOS POR ELE PRÓPRIO. (O tratamento dispensado ao agente Zé Dirceu, livre das grades, é sintomático).

Detalhe: no plano das pesquisas de intenções de votos publicadas pelo Datafolha, Lula continua na frente, congelado em 35% das intenções, enquanto Bolsonaro, em segundo lugar, não passa de 17% na preferência do eleitorado. O Datafolha, como todos sabem,  pertence ao grupo da Folha de São Paulo, jornal 100% às esquerdas. Sua metodologia de amostragem é pra lá de suspeita. Em 2016, nos atos de protesto do povo contra Dilma e Lula efetuados na Av. Paulista, o Datafolha contabilizou a presença de 600 mil pessoas, enquanto o idôneo Instituto de Pesquisa StoreSmarts, por exemplo, anotou o movimento de 1.48 milhão de manifestantes. É preciso dizer mais?

Mês passado, a empresa de consultoria Big Data divulgava que 32% dos brasileiros residentes nos Estados Unidos tinham intenção de votar em Bolsonaro, enquanto Lula somava apenas 9%. Por sua vez, o  Instituto Paraná, em Curitiba, informava que o petista não passava de 25% nas intenções de voto.  Moral da história: mesmo perdendo é preciso que caia sobre o costado de Lula, O CHACAL, a verdade do encarceramento









quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

O USO POLÍTICO E IRRESPONSÁVEL DE LULA et CATERVA QUASE QUEBRA O BNDES


 
Em época de aperto fiscal urgente, o Tesouro Nacional – ou, em outras palavras, O CONTRIBUINTE BRASILEIRO – está sendo chamado a pagar pela irresponsabilidade de governos anteriores no manejo de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O primeiro aporte já foi feito, ainda em dezembro de 2017: foram R$ 124 milhões, para compensar um CALOTE DE US$ 22,4 MILHÕES DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE. E, segundo o jornal Folha de S.Paulo, o rombo não deve parar por aí no caso do país africano, e o Tesouro pode acabar obrigado a repassar cerca de R$ 1,5 bilhão, já que as dívidas moçambicanas com fornecedores brasileiros chega a meio bilhão de dólares.

O Tesouro entra na equação graças ao Fundo de Garantia à Exportação, que é obrigado a cobrir os calotes de governos estrangeiros quando não honram compromissos com empresas brasileiras que assinam os contratos para atuar no exterior. Segundo o BNDES, esse tipo de garantia é oferecido por praticamente todos os países industrializados, como maneira de proteger suas empresas de riscos políticos nos países com os quais essas companhias fazem negócios. O problema não é, portanto, a existência em si da garantia, mas as avaliações feitas antes de se conceder os empréstimos.

Outros dois países caloteiros são VENEZUELA e ANGOLA – e, em ambos os casos, o estrago será ainda maior que o causado pelo default moçambicano, pois as dívidas a pagar são, respectivamente, DE US$ 1,5 BILHÃO E US$ 1,9 BILHÃO. O que esses três países têm em comum ajuda a entender como se construiu o panorama atual: são todos regimes de democracia vacilante ou inexistente, comandados por partidos ou ditadores de esquerda, CAMARADAS IDEOLÓGICOS DO PARTIDO DOS TRABALHADORES, RESPONSÁVEL PELO USO IDEOLÓGICO DO BNDES ENTRE 2003 E 2016. Moçambique é governada pela Frelimo, que começou como guerrilha armada marxista na época colonial e fez todos os presidentes do país desde a independência. A Economist Intelligente Unit (EIU) chama Moçambique de “REGIME HÍBRIDO”, que mistura elementos democráticos, como o multipartidarismo, com outras características, como falta de independência no Judiciário e algum tipo de perseguição ou pressão política ou contra a imprensa. Angola tem um perfil semelhante; José Eduardo dos Santos presidiu o país entre 1979 e 2017, e a EIU classifica o país como “AUTORITÁRIO”. Da Venezuela do ditador Nicolás Maduro NEM É PRECISO DIZER NADA.

Para completar a tragédia, se numa ponta estão governos alinhados ideologicamente com o petismo, na outra estão as empreiteiras encrencadas na Operação Lava Jato: foi a Odebrecht, por exemplo, que construiu um aeroporto de centenas de milhões de reais que não recebe voos internacionais e tem movimentação de 20 mil passageiros por ano, apesar de ter capacidade para 500 mil, segundo a BBC – o empréstimo do BNDES para o governo moçambicano, aliás, só foi possível porque O GOVERNO LULA PERDOOU, EM 2004, US$ 315 MILHÕES EM DÍVIDAS QUE NÃO VINHAM SENDO PAGAS, ou seja, o risco de calote era evidente, o que não impediu o governo petista de fazer camaradagem com o dinheiro do contribuinte brasileiro.


Os calotes que o Tesouro Nacional será chamado a cobrir são mais uma CONSEQUÊNCIA DO MÉTODO PETISTA DE GOVERNAR, colocando as instituições de Estado a serviço do partido e de suas prioridades. O desastre da política de “campeões nacionais”, as facilidades para os AMIGOS DO REI” e dinheiro farto para bancar obras em países cujos governos eram (ou ainda são) alinhados com o petismo – além de VENEZUELA, ANGOLA E MOÇAMBIQUE, o BNDES despejou recursos para obras em CUBA, NA ARGENTINA DOS KIRCHNER E NA REPÚBLICA DOMINICANA, governada por um partido membro do Foro de São Paulo – mostram o estrago feito pelo partido ao desvirtuar totalmente a finalidade de um banco de fomento. – Editorial Gazeta do Povo - 


ZÉ DIRCEU: O GUERRILHEIRO CAGÃO

Josias de Souza
 Às véspeas do julgamento que pode tornar Lula inelegível, o grão-petista José Dirceu levou à internet um vídeo no qual chama de “golpistas” os desembargadores do Tribunal Federal de Recursos da 4ª Região. Acusa-os de agir com o propósito deliberado de impedir a candidatura presidencial do líder máximo do PT. A peça foi divulgada no site ‘Nocaute’, do escritor Fernando Morais.

Disse Dirceu, a certa altura: “Por isso o povo está de costas para eles, para os golpistas, para aqueles que querem refundar a República quando não receberam esse mandato da nação. São juízes, não foram eleitos, mas fazem algo mais grave. Querem usurpar o poder do Legislativo e do próprio Executivo, violando direitos fundamentais. Tudo em nome de impedir Lula de ser candidato. Mas nós derrotamos a ditadura militar, que governava por Atos Institucionais, e nāo vamos permitir a ditadura da toga.”

Condenado por Sergio Moro a nove anos e meio de cadeia por corrupção passiva, Lula recorreu ao TFR-4. Seu recurso será julgado em 24 de janeiro pelos mesmos desembargadores que já grudaram na biografia de Dirceu uma condenação de segunda instância pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. No caso de Dirceu, além de confirmar o veredicto de Moro, os magistrados elevaram a pena de 20 anos para 30 anos de cadeia.

Libertado por decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, Dirceu arrasta uma tornozeleira eletrônica em Brasília. Pode ser devolvido à carceragem de Curitiba a qualquer momento. Aproveita o tempo fora do xadrez para reforçar o coro da hipotética perseguição política a Lula.

Sentenciado no mensalão e no petrolão, escândalos que têm raízes nos dois mandatos de Lula, Dirceu vive no Brasil alternativo criado pelo PT. Um país onde nada aconteceu. “Vamos juntos em 2018 combater para garantir Lula candidato, fazer a campanha, elegê-lo, dar posse a Lula, e de novo governar com o povo, pelo povo”, pregou 0 ex-chefão da Casa Civil de Lula.

Em outubro de 1968, quando foi preso pelas forças da ditadura, Dirceu, à época com tenros 22 anos, considerava-se um revolucionário. Hoje, septuagenário, três condenações criminais sobre os ombros —uma no mensalão e duas no petrolão—, o ex-líder estudantil consolidou-se como protótipo da perversão que marcou a passagem do PT pelo poder federal.

No livro ''Abaixo a Ditadura'' (Ed. Garamond, 1998), que tem Vladimir Palmeira como coautor, Dirceu escreveu: ''É difícil reproduzir o que foi o espírito de 68, mas posso dizer que havia uma poderosa força simbólica impulsionando a juventude (…). O mundo parecia estar explodindo. Na política, no comportamento, nas artes, na maneira de viver e de encarar a vida, tudo precisava ser virado pelo avesso. Para nós, o movimento estudantil era um verdadeiro assalto aos céus''.

Ao conquistar a chave do cofre, o pedaço do petismo simbolizado por Dirceu esqueceu toda a noção de ética que possa ter existido um dia. Na política, no comportamento, nas artimanhas, na maneira de viver e de encarar a vida, tudo foi virado do avesso. Assaltaram-se não os céus, mas as arcas da República. Resta saber o que Dirceu planejava fazer para virar a mesa na hipótese de o TRF-4 deixar Lula mais perto da cadeia do que das urnas.

TODOS OS CAMINHOS LEVAM LULA PRA CADEIA


Humberto de Luna Freire Filho

É do conhecimento de todos que o homem mais honesto do mundo já foi condenado em 1ª instância a 9 anos e 6 meses de prisão por roubo. Porém como vivemos no país do “empurra com a barriga”, teremos que aguardar o julgamento em uma 2ª instância para saber se o crápula Luiz Inácio Lula da Silva será preso ou um futuro candidato a presidente na República de Macunaíma. Vergonha, Vergonha e Vergonha. Que país é esse? O sujeito não tem caráter, é um imoral, sem ética, mentiroso, cachaceiro, e sem vergonha na cara, ainda assim detém 30% desse pobre eleitorado de semianalfabetos, cujas decisões refletem de maneira negativa no desenvolvimento do país. Seus asseclas, beneficiários da corrupção sistêmica que impera no país há 14 anos, ESTÃO PRESSIONANDO OS JUÍZES DE 2ª INSTÂNCIA. Estão incluídas aí promessas para nomeações ao Supremo Tribunal Federal, Casa de Mãe Joana. A quadrilha da esquerda com sua podre política ESTÁ PRESSIONADO O JUIZ VICTOR LAUS, UM DOS TRÊS DESEMBARGADORES QUE JULGARÃO O JERICO EM 24 DE JANEIRO, A PEDIR VISTAS DA AÇÃO OU ABSOLVER O CRÁPULA. Gostaria que o nome dessas pessoas que estão pressionando os desembargadores fossem divulgados, afinal elas tem nome, endereço e RG, Assim saberíamos quais são as suas ligações políticas com o atual Establishment que atualmente está nu e exibindo em público as suas vergonhas.


DESTINO DE LULA É UM SÓ: CAMBURÃO!!!


Eliziário Goulart Rocha

O julgamento em segunda instância de Lula pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em 24 de janeiro, dará contornos iniciais, mas talvez definitivos, à cara que o Brasil terá em 2018: se irá se tornar, finalmente, UM PAÍS EM QUE A LEI É PARA TODOS, OU SE VIVAS ALMAS MUITO VIVAS SEGUIRÃO ESCAPANDO POR MAIS UM TEMPO DA CADEIA SOB OS APLAUSOS DOS SEGUIDORES DA SEITA E DE ESPERTALHÕES EM GERAL. Enquanto exércitos de Sem-Noção se mobilizam para fazer barulho a favor do mestre em Porto Alegre, os brasileiros sem alma presa seguem esperançosos. Condenado em primeira instância, Lula recebeu em julho, do juiz Sergio Moro, a sentença de 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex. Caberá ao TRF4 determinar se a Lava Jato conseguirá mesmo MUDAR O PAÍS OU SE ESBARRARÁ NA TRADIÇÃO NACIONAL DE QUE ALGUNS SÃO MAIS IGUAIS PERANTE A LEI. Lula é réu também em processos envolvendo o sítio de Atibaia, o terreno do Instituto Lula, obstrução de Justiça no caso Petrolão, empréstimo do BNDES e Operação Zelotes, fora outros em que foi denunciado, mas ainda não se tornou réu – nomeação para o ministério, Quadrilhão do PT, palestras suspeitas e MP do setor automotivo. Mesmo que escape desta vez, uma folha corrida dessas garante a pole position na fila de embarque do camburão. É apenas uma questão de tempo, mas a decisão do dia 24 terá o condão de determinar se começaremos o ano com os brasileiros decentes de alma lavada ou com a farra dos caras deslavadas.














CERTO DA CONDENAÇÃO LULA SÓ PENSA NO PIOR: CADEIA!!!



A defesa do ex-presidente Lula já JOGOU A TOALHA e o preveniu de sua provável condenação por 2x1 votos, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), de Porto Alegre, responsável por julgar recursos contra sentenças do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal de Curitiba. Se o placar de condenação não for unânime, enseja à defesa do ex-presidente lançar mão dos chamados “embargos infringentes”. A informação é do jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder. Petistas atribuem ao desembargador Rogério Favreto, ex-assessor de Lula e nomeado por Dilma para o TRF4, previsões sobre a sentença. O TRF4 avalia recursos da defesa e do Ministério Público Federal, que pediu o dobro da pena de 9 anos e meio de prisão para Lula. Os desembargadores da turma terão de deliberar sobre a prisão do ex-presidente por provocação dos procuradores da Lava Jato. Se Lula for condenado por 3x0, a expectativa e que sua PRISÃO SEJA DECRETADA, cumprindo norma definida pelo Supremo Tribunal Federal.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

LULA SERÁ CONDENADO NOVAMENTE NA 1ª INSTÂNCIA




Josias de Souza

Segundo a superstição petista, Lula é um presidenciável favorito alvejado por uma conspiração de delegados, procuradores, magistrados e jornalistas para impedi-lo de retornar ao Planalto. Ele já foi condenado a nove anos e meio de cadeia pelo juiz Sergio Moro. E teme amargar a confirmação da sentença em segunda instância no dia 24 de janeiro. Mas seu drama terá novos capítulos. O Ministério Público Federal estima que Lula sofrerá novas condenações na primeira instância. Dá-se de barato que pelo menos uma delas, a ser prolatada em Brasília, ganhará as manchetes antes das convenções partidárias que confirmarão os nomes dos candidatos à Presidência.

Quer dizer: além da sentença do TRF-4, que pode tornar Lula candidato favorito a uma vaga no sistema prisional de Curitiba, empurrando-o para a inelegibilidade, o pajé do PT terá os pés de barro iluminados por um novo veredicto de primeiro grau. Um membro do diretório nacional do PT disse ao blog que nada irá alterar a decisão do partido de levar a candidatura de Lula às últimas consequências. “A estratégia não será modificada por uma, duas ou três novas sentenças”, disse o dirigente petista. “Já estamos roucos de tanto repetir que não existe Plano B.”

Tomando-se as certezas do PT ao pé da letra, o STJ concederia uma liminar para manter Lula longe do xadrez e o debate sobre uma hipotética impugnação da candidatura só seria travado no TSE em agosto. Lula cavalga seu sentimento de invulnerabilidade sem se dar conta de que, mantido o enredo, será um candidato precário, condenado a manter uma campanha incerta, que o obrigará a cruzar um terreno minado por temas radioativos: mensalão, petrolão, apartamento de praia, sítio de veraneio, contas milionárias, tráfico de influência e palestras de fancaria. Um candidato assim, com uma pauta tão envenenada, dispensa conspirações.

O DURÃO RICHARD BOONE, AMEDRONTADOR E VILÃO CRUEL



Por Altamir Pinheiro

Para os amantes do faroeste,  o truculento Richard Boone foi um dos grandes bandidos do cinema(aos moldes de Lee Marvin e Lee Van Cleff). Possuidor   de uma cara de poucos amigos e modos nada educados, deixou uma marca bastante forte nos filmes em que atuou, grande parte deles westerns. Conforme nos conta   o estudioso e pesquisador de  filmes de bang bang, o paulista Darci Fonseca, Richard Boone que morreu com apenas 63 anos de idade era descendente do pioneiro Daniel Boone, àquele  que fez grande sucesso nas  famosas séries de televisão, na antiga TV TUPI. A bem da verdade, mesmo sendo mau, Richard Boone tem um lugar cativo na memória de quem curtiu e ainda gosta dos  filmes de cowboys.

Mesmo com o tipo durão com feição ameaçadora e incapaz de sorrir, Richard Boone  também fez sucesso nas famosas series de televisão. Nos anos  de 1957 a 1963  dedicou-se quase que inteiramente à televisão como o inesquecível Paladin da série O Paladino do Oeste (Have a Gun, Will Travel). Durante praticamente todo esse tempo O Paladino do Oeste esteve entre as dez séries de maior audiência, com enorme popularidade também no Brasil. A principal razão desse sucesso era devida à magnífica elaboração da personagem que Boone criou, ou seja, um pistoleiro elegante, charmoso e erudito(apesar de sua feiura),     que alugava seus serviços apenas para as causas que considerava justas.

No Cinema participou também em diversos filmes, atuando ao lado de astros como John Wayne, Charlton Heston, Marlon Brando e Richard Widmark. No tocante ao Papa do faroeste norte-americano, Boone  trabalhou três vezes com John Wayne nos filmes: O Último Pistoleiro, Jake Grandão e O Álamo.   Por ser um bandido feio, sujo e malvado, quase repulsivo,  Richard Boone foi o escolhido para contracenar com o Papa John Wayne no filme Jake Grandão(Big Jake-1971).    Big Jack é sim um bom filme. Considero um dos  bons bang bang da fase final da vida do Wayne que morreu 8 anos depois. Nas filmagens de Jake Grandão, o já doente e cansado  John Wayne, com seus 65 anos de idade  fora acompanhado por um batalhão de dublês, inclusive, o dublê, hoje,  de Clint Eastwood.  

Neste faroeste cheio de ação, John Wayne interpreta o Grande Jake McCandles, um marido que não vê sua esposa há mais de 10 anos, mas que resolve voltar para casa quando seu neto é raptado por um sórdido bando de fora-da-lei. Na captura do bandido sequestrador, Enquanto a lei roda em velhos automóveis (baratinhas)     & motocicletas (bicicletas  malucas), Jake cavalga com um ajudante índio e uma caixa de dinheiro - ainda que pagar o resgate não seja o que Jake planeja para executar a velha e boa justiça do Oeste. Temperado com humor e tiroteios de primeira, esta é uma vibrante versão dos últimos dias do Oeste bravo. Para John Wayne, este foi um filme em família. Seu filho mais velho produziu e dois outros, Patrick e John Ethan, trabalharam nele. O filme também marcou a terceira vez que Richard Boone e John Wayne atuaram juntos e a quinta vez que Wayne contracenou com a extraordinária atriz Maureen O'Hara(irlandesa, era muito amiga de John Wayne,  morreu em 2015 aos 95 anos).

Como curiosidades na película cinematográfica de Jake Grandão, estrelada por Wayne, Boone e a deslumbrante  Maureen O'Hara, este foi o derradeiro filme dirigido por George Sherman. Amigo de Wayne desde os anos 30, ele já não ia bem de saúde e por conta disso o ator assumiu a direção em algumas sequências. Outras curiosidades, além do reencontro dos amigos Boone e Wayne foram as misturas do velho com o novo, a tentativa da troca no Velho Oeste, como sinal de modernidade,   do cavalo pelas três baratinhas e a bicicleta maluca que se perderam nas veredas dos grandes e perigosos desfiladeiros montanhosos  do território texano. Outra novidade foi a junção da grande família Wayne trabalhar junta, principalmente o garotinho de 10 anos,  Ethan Wayne, que interpreta o neto de Jake, quando na verdade é  o filho legítimo  de John Wayne.

Outra brilhante atuação de  Richard Boone foi no filme HOMBRE, tendo Paul Newman como protagonista. Nesse filme, Paul Newman, praticamente sozinho, enfrenta em “Hombre” a quadrilha chefiada por Richard Boone. Um dos mais cruéis homens maus dos faroestes, Boone liderou nesse filme David Canary, Skip Ward, Frank Silvera e Cameron Mitchell, atores que dispensam apresentações. O Hombre é um  Filme tenso e arrebatador  com atuações impecáveis  do bonito Paul Newman e do  feioso Richard Boone. Não é à toa que,  Hombre, foi, merecidamente, um grande sucesso de bilheteria e disparado o melhor faroeste de 1967.

E ainda tem O Último Pistoleiro, que é um filme profundo e onde o mais famoso cowboy feio  do cinema, Boone,  tem a chance de trabalhar pela última vez com seu amigo Duke(John Wayne). Aliás, O Último Pistoleiro,  filme que eu recomendo por uma simples peculiaridade: "O Wayne se despediu da vida com uma pistola na mão", duelando com  Richard Boone. O Último Pistoleiro é de 1976 e o Duke nos abandonou para sempre em 1979.  A obra, além do teor dramático de sua narrativa, ganha um caráter ainda mais melancólico e, é claro, histórico – este foi o último trabalho de Wayne, que morreria apenas três anos depois, em 1979, aos 71 anos, graças ao câncer em seu estômago, condição que o seu personagem deste filme compartilha. Richard Boone faleceu da mesma doença de  John Wayne,  câncer,  em 10 de janeiro de 1981, com apenas 63 anos de idade. Seu corpo foi cremado e suas cinzas espalhadas em terras do Havaí...


https://www.youtube.com/watch?v=eHWvqqQXBhY

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

ANO ESTRANHO, COM JEITO ESQUISITO




MARY ZAIDAN

Bom para muitos, ruim para alguns, mais ou menos para outros tantos. Com diferenças aqui e ali é assim que os anos terminam. Incorporando adjetivos menos usuais, o ano de 2017 acaba entre o estranho e o esquisito.

Uma mistura bizarra de histórias inacreditáveis que nem o melhor ficcionista criaria com uma improvável recuperação econômica de um país destroçado por mais de uma década de desgoverno e corrupção deslavada. Temperada com irracionalidade e ódio, por descrença e apatia.

Por um lado, assistimos à repetição do jogo maniqueísta de esquerda versus direita, encarnado na disputa antecipada e ilegal entre o ex Lula e o deputado Jair Bolsonaro, e no bate-boca cada vez mais agressivo nas redes sociais. Por outro, presenciamos o ineditismo de um presidente da República ser denunciado por corrupção e perdoado, por duas vezes, por parlamentares facilmente aliciáveis.

A delação premiadíssima e a gravação que colocou Michel Temer nas cordas chegou a valer como perdão total aos crimes dos irmãos Batista, donos do império JBS, uma das empresas aquinhoadas com crédito generoso do BNDES nos governos Lula e Dilma. Mas as bases do acordo feito pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cujo auxiliar, Marcelo Miller, teria agido em prol da JBS, ruíram, jogando os Batista na cadeia, onde, longe dos iates, suítes de luxo e champanhe, eles verão 2018 começar.

Uma reviravolta digna dos melhores thrillers.

As denúncias e todo o esforço que Temer fez para se livrar delas atrasaram o calendário de reformas que o peemedebista queria deixar como legado. Adiou a imprescindível reforma da Previdência, que agora só será debatida depois do Carnaval e dificilmente votada em ano eleitoral, e colou nele impopularidade recorde.

Temer, escolhido por Lula para ser vice de Dilma Rousseff e acusado de golpista pelo petismo que usufruiu por anos da maioria peemedebista que ele garantia, responde por boa parte das singularidades e esquisitices do ano.

Com apenas 3% de aprovação popular conseguiu modernizar as leis trabalhistas que não se mexiam desde antes dos meados do século passado, limitar o teto de gastos e segurar drasticamente o déficit público alimentado por sua antecessora. A taxa de juros caiu para 7%, a menor desde 1986, e a inflação para menos de 3%. Em resumo: revirou um país que amargou dois anos de uma recessão brutal.

Seu governo é responsável ainda pela maior e mais profunda reforma do ensino médio, que perdia alunos e densidade ano a ano, e pela recente base curricular comum para a educação básica. Além de promover alterações importantes no Sistema Único de Saúde, a última delas, na quinta-feira, quando quebrou o gesso dos estados e municípios ao desindexar os recursos repassados pelo SUS.

Ao mesmo tempo, Temer deu guarita a gente da pior espécie. Fez vistas grossas ou protegeu comparsas enrolados com a Justiça e, a poucos dias do fim do ano, afundou-se de vez na lama ao tentar emplacar um indulto de Natal infame, libertando condenados após o cumprimento de apenas 20% da pena.

Foi impedido pela liminar da presidente da Suprema Corte, Cármen Lúcia, acolhendo a ação apresentada por Raquel Dodge, procuradora-geral indicada por ele, da qual muitos justiceiros com e sem toga suspeitavam.

A Justiça também proveu o país de estranhezas. Magistrados do Supremo abusaram de decisões monocráticas, de impropérios nas falas e incongruências. Em alguns casos, como os envolvendo foro privilegiado, prisão preventiva de parlamentares e condenação em segunda instância, criando mais dúvidas do que soluções jurídicas.

Para além da política e da economia, 2017 foi um ano de exacerbação moralista e de incremento ao ódio racial.

Com as eleições no Alabama, os Estados Unidos começaram a dar lições ao racista Donald Trump. Na Europa, a Alemanha, a mesma que provocou as duas grandes guerras pelo supremacismo ariano, bateu recordes mundiais de abrigo a refugiados de todos os cantos do planeta. Por aqui, não foram poucas as reações aos que tentaram criminalizar as artes e adicionar maldade à livre manifestação de ideias.

Fatos sensacionais a embalar um ano, que, embora recheado de boas notícias, será lembrado como ruim. Quando muito como estranho, esquisito.

Que venha o próximo. Feliz 2018!

sábado, 30 de dezembro de 2017

A TRISTE E CATASTRÓFICA HERANÇA DO LULOPETISMO



Pobreza não se cria da noite para o dia. Em geral, é resultado de anos de má administração, combinada com ideias equivocadas sobre o papel do Estado na economia. Pode-se adiar seu aparecimento, pode-se até mesmo dar a impressão de que se conseguiu erradicá-la, mas, cedo ou tarde – geralmente cedo –, os erros vão resultar em degradação da renda de parte significativa da população, que antes experimentou a ilusão da ascensão social. 


Assim, não há como se dizer surpreso com a informação de que 52,168 milhões de brasileiros, ou um quarto da população total, encontravam-se abaixo da linha de pobreza medida pelo Banco Mundial em 2016 – menos de US$ 5,50 por dia –, conforme dados da Síntese de Indicadores Sociais de 2017, recentemente divulgados pelo IBGE. Já no patamar de extrema pobreza, com US$ 1,90 por dia, vivem cerca de 13,3 milhões de pessoas, ou 6,5% da população. Esse imenso contingente não empobreceu em razão de alguma guerra ou catástrofe natural, mas como consequência direta das decisões econômicas irresponsáveis tomadas pela presidente cassada Dilma Rousseff, que geraram dois anos de recessão, com alta inflação e crescente desemprego. 


Os números resultam de uma nova métrica de pobreza do Banco Mundial, razão pela qual foram apresentados sem comparação com pesquisas anteriores. Mas é possível visualizar o tamanho do desastre a partir de dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o mesmo tema, segundo os quais o total de brasileiros abaixo da linha de pobreza saltou quase 20% em 2015, primeiro ano do segundo mandato de Dilma Rousseff. Há ainda outra pesquisa, do Instituto de Estudos do Trabalho, publicada pelo Valor, que mostra que, entre 2015 e 2016, mais de 9 milhões de pessoas engrossaram a fatia da população abaixo da linha de pobreza. Para os autores desse estudo, o fenômeno teve seu início em 2014. 


Uma parte desse aumento do número de pobres se deve à aceleração da inflação, que em 2015 passou de 10%. Além disso, segundo disse ao Estado Marcelo Néri, pesquisador da FGV e que presidiu o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no governo de Dilma, houve congelamento do valor dos benefícios do Bolsa Família entre 2015 e 2016, que a presidente se viu obrigada a fazer como resultado direto da necessidade de cortar custos, depois do descontrole de gastos dos anos anteriores. 


Esse cenário contrasta brutalmente com a situação verificada entre 2004 e 2014, a “era de ouro” do lulopetismo. Nesse período, o número de pessoas que deixaram de ser consideradas pobres no País caiu, em média, cerca de 10% ao ano. Foi o suficiente para que os petistas se jactassem da façanha de ter tirado de 36 milhões a 40 milhões de brasileiros da miséria – os números variam conforme o palanque. Para essa turma, tanto o impeachment de Dilma como os processos judiciais contra Lula resultam de uma conspiração do grande capital para impedir a continuidade da ascensão dos pobres. 


Como os números mostram, porém, o “milagre” petista não passou de empulhação. Milhões de brasileiros deixaram a linha de pobreza exclusivamente em razão do Bolsa Família, isto é, o aumento da renda não se amparava senão no benefício estatal. Isso significa que não foram criadas condições para que a melhora socioeconômica dessa parcela da população se consolidasse e se sustentasse no longo prazo. 


A situação é ainda mais dramática justamente nas regiões do País em que a dependência do Bolsa Família se tornou crônica, como no Nordeste e no Norte, em que nada menos que 43% dos habitantes têm renda igual ou inferior à estabelecida como linha de pobreza pelo Banco Mundial. 


Felizmente, contudo, o quadro começa a mudar. Com o fim da recessão, a retomada do emprego e a queda da inflação – resultados diretos da troca de governo depois do impeachment –, o número de pessoas abaixo da linha de pobreza já diminuiu neste ano, conforme informou Marcelo Néri, da FGV. Segundo ele, o recuo da inflação foi o fator fundamental para essa reversão, pois resultou em ganho real de renda. Em resumo, os pobres não precisam de mágicos, e sim de governantes que respeitem os fundamentos da economia.   - Fonte: editorial do Estadão -






sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

O PROGRAMA (DE TERROR) DO LULLA



  
CARLOS EDUARDO

Numa entrevista em 20/12/2017, na sede do Instituto Lulla, o candidato a candidato a presidente do Brasil foi INCOERENTE como sempre, MENTIU como costuma fazer e como é praxe do seu comportamento histórico ENROLOU aqueles que preferem continuar acreditando nas suas palavras sem nenhum sentido.

Você acredita nas coisas que Lulla fala? Tem gente que vai morrer acreditando, embora ele não mereça esse crédito. Durante toda sua vida Lulla discursou contra os banqueiros, contra o mercado financeiro, dizendo serem eles os causadores de todos os males. Quando presidiu o Brasil, felizmente, mudou de atitude relacionando-se muito bem com os agentes financeiros. Agora novamente atrás de votos, dirigiu críticas ao mundo das finanças: “Quando fui candidato pela primeira vez os caras queriam que eu montasse o ministério antes para dar confiança ao mercado. Agora vou escrever carta ao povo brasileiro, mas não como foi em 2002, que foi para o mercado [financeiro]. Agora é para o povo mesmo. Quem me deve satisfação é o mercado, não sou eu que devo satisfação a eles. Esse mercado injusto nunca me agradeceu com o tanto que ganhou.”

Mercado injusto que nunca me agradeceu. O que Lulla quis dizer com isso? Que ele privilegiou o Mercado Financeiro durante seu mandato? Mas ele sempre disse que governou para os pobres. Qual é a verdade?

Li toda entrevista de Lulla publicada no jornal “Valor Econômico”, UMA TEIA DE INCOERÊNCIAS E MENTIRAS para pegar os eleitores que acreditam que as estatísticas do passado Governo Lulla poderiam se repetir num improvável terceiro mandato. Com a conjuntura externa altamente benigna até 2008, o Brasil sob a presidência do Ficha Suja teve crescimento econômico bem abaixo dos outros países emergentes, embora com números bem melhores do que sua sucessora. O mundo mudou. O crescimento econômico da China é menor e os Estados Unidos estão priorizando o mercado interno.

Crescimento acumulado 2003 – 2010 Lulla

China – 133
Índia – 72
Argentina – 64
Peru – 62
Rússia – 46
África do Sul – 45
Colômbia – 43
Paraguai – 41
Bolívia-  40
Chile – 38
Equador – 38
BRASIL – 37
Austrália – 28
México – 20
(Fonte: Banco Mundial)     

Pelo que falou na sua entrevista Lulla quer voltar ao modelo rousseffico de indução ao crescimento econômico. Mais endividamento, menos privatização, usar bancos públicos para aumentar o crédito barato e abundante e novamente escolher os campeões nacionais como Odebrecht e JBS. Sobre a Petrobrás, ele acha um absurdo o atual Governo trata-la como uma empresa de Petróleo. Na verdade, ele nunca viu a Petrobrás como uma empresa, MAS COMO UMA TETA CHEIA DE MEL PARA SE LAMBUZAR.

“A incapacidade [do governo Temer] de pensar aumentou a sede mercadológica deles. Eles poderiam ser sócios da Casas Bahia: só pensam em vender, vender, vender, não têm noção do significado do que foi a retomada da indústria naval do país. Tratam a Petrobras como se fosse uma empresa de petróleo. A Petrobras é mais do que uma empresa de petróleo. É uma empresa de gás, é uma indústria que tem muita força na indução de pesquisa, no setor de petroquímica.”

Eu achei que na entrevista o candidato desrespeita até a própria mãe. “Vamos voltar a ter uma política de valorização do salário mínimo. E não é o salário mínimo que causa inflação. Nós provamos isso. Depois não aceito que ninguém vai dizer para mim sobre responsabilidade fiscal porque isso eu tenho de sobra. Aprendi com uma mulher analfabeta: só gasta o que você tem e só faça dívida que você possa pagar. Eu não preciso de palpite de banqueiro não.” Imagino que a mulher analfabeta seja sua mãe Da. Lindu. Logo em seguida ele se contradiz (como é comum) e joga na lata do lixo toda responsabilidade fiscal que a mãe ensinou. “Se elaborar uma política econômica e estou sem dinheiro pra fazer investimento, posso me endividar, utilizar o compulsório, uma parte de reservas, usar R$ 200 bilhões nos serviços de infraestrutura para o Brasil voltar a ser competitivo.” Gastar, gastar e gastar. Assim como Dilma e Guido Mantega tentaram fazer.

Como dizia Roberto Campos: – Os “progressistas” farão o Brasil crescer como rabo de cavalo, para trás e para baixo. – Texto gentilmente roubado lá do Blog da Besta Fubana. – As imagens  não fazem  parte do artigo original - 


quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

GOVERNO DE GOIÁS CONSIDERA NORMAL DISTRIBUIR BONECAS COM GENITÁLIAS ÀS CRIANÇAS CARENTES





CÍCERO TAVARES 

“A loucura é um dom de quem se julga normal”. Falcão e Tarcísio Matos.

Milhares de bonecas com pênis e periquitas salientes foram distribuídas às crianças carentes pelo Governo de Goiás semana passada e geraram intensas discussões nas redes sociais, nos salões de cabeleireiros, nos bares, botecos, cabarés e tertúlias de guris.

Vídeos gravados por pais de crianças apreensivos com a bizarrice do caso ocorrida no município de Jataí e outros, no entorno do Distrito Federal (DF), capital onde fica instalado o centro da máfia política do Brasil, mostram que as bonecas têm características femininas, mas possuem órgãos genitais masculinos e femininos.

Muitos moradores que se julgam normais chegaram a chamar as bonecas de transgênero e fizeram duras críticas aos distribuidores. Outros, com tendência à viadagem, no entanto, não viram problema nas bonecas com genitálias e ressaltaram a importância do combate ao preconceito desde criança.

“É preciso estimular a libido das crianças logo cedo sobre as cores do arco-íris, porque, se elas tiverem tendência a queimar o caneco, gostar do pratevai e esfregar as aranhas, já começa a se estimularem” – declarou o estilista Jaque Porrô de Cupuá, frangão assumido ainda na barriga da mãe e entusiasta do mainstream.

Segundo o presidente da Organização das Voluntárias e Voluntários de Goiás (OVG), o veadão Jaque Bruder, a (OVC), que tem a tradição de distribuir brinquedos em todos os municípios do Estado no final do ano, por meio de licitações direcionadas, sempre teve a preocupação de entregar presentes de qualidade, dentro das especificações técnicas estabelecidas pelos órgãos de controle, informou não haver problema nenhum nas bonecas com genitálias. “Elas representam o que há de mais modernos no mundo atual: A iniciação da queimação da rosca no varejo das crianças!”

“Os mesmos bonecos e bonecas – devidamente vestidos – já foram distribuídos no ano passado sem frescura. A variedade de presentes é uma forma de mais uma vez agradar às crianças dos municípios goianos, não havendo outro objetivo senão presenteá-las.”, “Se dermos cestas básicas, não convêm, porque a comida enche o bucho das crianças por um dia e elas voltam a azucrinar o juízo da mãe por mais comidas no outro. Com as bonecas é diferente: as crianças brincam com a barriga vazia e se deleitam pegando nas genitálias delas e não enchem o saco da genitora para comer. Isso é que é pedagogia do oprimido!” – disse em nota oficial o chefe boiolão, Jaque Bruder, cupincha mafioso do governo, contemplado com a licitação direcionada.

Tempos modernos! Tempos confusos!


quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

MADURO PODE ATÉ APODRECER, MAS O BUNDA SUJA DA VENEZUELA NÃO VAI MUDAR






Em nome do Brasil, o presidente Michel Temer tem o dever de transmitir uma mensagem clara, objetiva e serena, porém dura, ao regime autoritário da Venezuela: acabou a era das ditaduras na América do Sul. É assim que precisa ser, na essência, o tom da reação do governo brasileiro à expulsão do embaixador do país em Caracas, Ruy Pereira, simultânea à do diplomata do Canadá, Craig Kowalik. 

A prioridade deve ser aumentar a pressão, com os governos das Américas e da União Europeia, para resgatar a Venezuela à vida democrática. É fundamental considerar que o Brasil está diante de uma grave crise humanitária na sua fronteira norte. O número de refugiados venezuelanos cresce na proporção do colapso provocado pelo patético e errático Nicolás Maduro. 

Sequestrada por um esquerdismo populista, a Venezuela vive hoje a pior crise, embora tenha uma das maiores reservas comprovadas de petróleo e gás do mundo — responsáveis por 90% de suas receitas. Na primeira eleição do coronel Hugo Chávez, em 1999, o país desfrutou da bonança da valorização petróleo, o que viabilizou políticas de atenuação à pobreza e o financiamento da montagem de um projeto nacional-populista. 

O chavismo teve respaldo de uma minoria de empresários-companheiros, que o humor venezuelano passou a identificar como a “boliburgesia”, a casta da "robolución". Companhias estrangeiras foram nacionalizadas e as maiores locais acabaram submetidas à intervenção militar. 

Deu tudo errado. O Produto Interno Bruto (conjunto das riquezas produzidas no país) ainda teve fôlego para alcançar 1,3% em 2013. A partir de então, a Venezuela vive em recessão contínua, com projeção de um PIB negativo de 12% este ano. Mergulhou na hiperinflação, com aumento médio de preços de 650% neste ano. As reservas internacionais, medida da capacidade de solvência de um país, caíram de US$ 20,28 bilhões, em 2013, para US$ 10,16 bilhões. 

Sem caixa para comprar alimentos e remédios, e sob a desnorteada liderança de Maduro, o chavismo derreteu na incompetência, corrupção e na partilha do território entre milícias e narcotráfico. Acossado pelo próprio desgoverno, Maduro transmutou-se num tiranete. Divide-se entre cerimoniais delirantes e a política de prisões e tortura de opositores políticos — as respeitáveis Human Rights Watch e Foro Penal acabam de documentar 88 casos, com 314 militantes da oposição vítimas da tortura sistemática nas prisões. 

O governo Temer tem o dever de reagir. Precisa reforçar os mecanismos de apoio e assistência humanitária à população refugiada em áreas-chave como Roraima. Ao mesmo tempo, avançar em iniciativas conjuntas para ampliar o isolamento do regime, reforçando a legitimidade da oposição venezuelana. E, importante, respaldar a ação de organizações como a Human Rights Watch e a Foro Penal na denúncia à Corte Penal Internacional contra Nicolás Maduro e seus companheiros de “robolución” pelo compêndio de crimes cometidos contra a humanidade. - editorial do jornal O Globo -