sexta-feira, 12 de julho de 2013

O SENADOR JUDAS VASCONCELOS BOTA PRA ARROMBAR NO SEU COLEGA DAS ALAGOAS, RENAN CALHEIROS!!!

 

O MUGANGUENTO SENADOR RENAN, ANDA CHEIO DE LOROTAS, DANDO UMA DE JOÃO-SEM-BRAÇO E SE FAZENDO DE VÍTIMA, COITADINHO OU UM POBREZINHO DE CRISTO QUE NUNCA OFENDEU UM PINTO...

Em entrevista ao Jornalista Josias d Souza, o senador Jarbas Vasconcelos disse que o Senado tornou-se uma Casa de fantasia. “É PRESIDIDO POR UM DOS ALVOS DAS RUAS E VIVE UMA FALSA SENSAÇÃO DE DEVER CUMPRIDO.” Na avaliação de Jarbas, Renan Calheiros faz “UM ESFORÇO SOBRE-HUMANO PRA FICAR BEM COM A OPINIÃO PÚBLICA.” O senador acha, porém, que isso não é possível. Por quê? “UMA DAS REIVINDICAÇÕES DAS RUAS É A SAÍDA DELE DA PRESIDÊNCIA DO SENADO”. Jarbas recorda que, ao reassumir o posto que abdicara em 2007, Renan “SUBESTIMOU UM ABAIXO-ASSINADO COM DE 1,6 MILHÃO DE ASSINATURAS. ALEGOU QUE ERA COISA DA INTERNET. AGORA A INTERNET FOI PRAS RUAS.” Jarbas tornou-se no Senado um personagem incômodo. Tenta levar a voto a sua PEC 18 –ou ‘PEC dos mensaleiros’, como apelidou. Trata-se de uma proposta de emenda à Constituição que torna automática a cassação de congressistas condenados no STF por improbidade ou crimes contra a administração pública. Jarbas não conseguiu enfiar sua PEC dentro da “AGENDA POSITIVA” de Renan Calheiros. Mas seus discursos e apartes passaram a soar no plenário do Senado como maquininha de dentista. Nesta semana, Jarbas bateu ponto na tribuna. Discursou na segunda, na terça, na quarta e na quinta. Nesta sexta, a maquininha voltará a zunir. O som é uniforme: PEC 18, PEC 18, PEC 18, PEC 18… Na noite passada, Renan deu por encerrada a primeira fase da agenda que montou para saciar as ruas. Falando aos colegas, jactou-se da produção do Senado. Jarbas não se conteve. Do microfone de apartes, dirigiu cobranças a Renan e críticas azedas aos senadores que, a seu juízo, ajudaram seu desafeto a desconversar sobre a PEC 18. Jarbas investiu contra Eduardo Braga, líder do governo no Senado e relator da sua PEC na Comissão de Constituição e Justiça. Alvejou também o presidente da comissão, Vital do Rêgo, responsável pela escolha de Braga para o papel de relator. Seguiu-se um rififi verbal. Suprema ironia: Jarbas, Renan, Eduardo e Vital pertencem ao mesmo partido: PMDB. A broca de Jarbas abre, por assim dizer, uma cárie no esmalte que Renan tenta passar na própria imagem. No penúltimo lance da contenda, Jarbas jogou no colo do presidente do Senado, com a ajuda do amigo Randolfe Rodrigues, líder do PSOL, um requerimento assinado por 99% dos líderes partidários do Senado. Eles pedem a apreciação da PEC 18. Vai abaixo a entrevista de Jarbas.

— O QUE PREVÊ A PEC 18? Essa PEC surgiu em função da discussão do presidente do Supremo, o Joaquim Barbosa, com os presidentes da Câmara, o Marco Maia e o sucessor dele, Henrique Alves. Os dois lados se dizem aptos a declarar a perda de mandatos de parlamentares condenados. A PEC elimina qualquer tipo de dúvida. Estabelece que a palavra final sobre a cassação dos mandatos é do Supremo em todos os casos de condenação por improbidade administrativa ou crimes contra a administração pública. Nesses dois casos, a cassação seria automática. Evitaríamos cenas constrangedoras como as proporcionadas por esse deputado de Rondônia, o Natan Donadon. Condenado pelo Supremo, estava no Congresso. Recebeu ordem de prisão e foi para a cadeia como deputado. Até que a Câmara o casse, continua com o mandato. É constrangedor. A PEC acabaria com isso. Estabelece que cabe à Câmara e ao Senado simplesmente referendar as decisões do Supremo.

— QUANDO FOI APRESENTADA A PEC? Apresentei em abril. Em maio, procurei o Vital do Rêgo, presidente da Comissão de Constituição e Justiça. Passaram-se mais de 20 dias e ele ainda não tinha designado um relator. Tomei a liberdade de sugerir o Aloysio Nunes Ferreira, líder do PSDB. Disse a ele que Aloysio é inatacável, uma pessoa que não tem denúncia contra ele, não responde a inquérito no Supremo. É figura destacada nessa legislatura. Usei essas palavras.

— E ELE? Foi muito atencioso comigo. Mas não disse sim nem não. Uma semana depois, vi um despacho dele na Comissão de Justiça indicando como relator o Eduardo Braga, líder do governo. Conversei com um assessor do Eduardo, que conheço apenas pelo primeiro nome: Roberto. Ponderei que isso não daria certo para o Eduardo Braga, porque ele responde a inquérito no Supremo. Não seria uma coisa boa pra ele. Imaginei que o recado seria dado, já que eu estava falando com uma pessoa do gabinete dele. Conversei também com o Vital do Rêgo. Disse a ele: olha, houve um erro nisso aí. Sugeri o Aloysio. Você pode acolher ou não, tudo bem. Mas você indicou uma pessoa que tem inquérito no Supremo. Um inquérito acolhido agora, em maio.

— QUAL FOI A REAÇÃO DO SENADOR VITAL A ESSA OBSERVAÇÃO? Ele fez ouvidos de mercador. Eu pedi pressa. Isso tudo aconteceu numa fase em que as ruas estavam vazias. Os protestos ainda não existiam. Disse a ele que era um assunto importante, que seria bom se a gente votasse. E fiquei em cima dele.

— NÃO FALOU COM EDUARDO BRAGA? Fui a ele também. Não falei nada sobre o inquérito dele no Supremo. Pedi apenas que fosse célere. Ponderei que a proposta era importante. Ele respondeu que já estava vendo. Disse que já tinha encomendado à assessoria dele um parecer. Eu disse: mas é muito simples, Eduardo. Minha PEC não tem nenhum mistério. Apenas define uma interpretação, para acabar com essa conversa de que a Câmara tem a palavra final na cassação de parlamentar condenado pelo Supremo.

— A PEC CAMINHOU? Não. Ficou na mesma. Até que vieram as ruas, em meados de junho. Aí foi um corre-corre. O Renan parecia que ia atropelar tudo. Chegou a dizer até que não teria mais o recesso de julho. Montou uma tal de agenda positiva. Eu pedi que a PEC 18 fosse incluída nessa agenda. Desde então, vivo uma saga. Só nesta semana, fui para a tribuna na segunda, na terça, na quarta e na quinta. E nada. Se querem uma agenda positiva, nada pode ser mais positiva do que essa PEC dos mensaleiros. Nesta sexta, voltarei à tribuna. E na segunda. E na terça. E na quarta…

— COMO REAGE O SENADOR RENAN? Fez cara de paisagem todas as vezes que mencionei o assunto no plenário. No começou, ele disse que tinha que ser aprovada na comissão de origem antes de chegar ao plenário. Aí eu fui à comissão. E quebrei a cara. Falava com o presidente [Vital do Rêgo] e com o relator da PEC [Eduardo Braga]. E nada.

— A AGENDA DOS ÚLTIMOS DIAS INCLUIU UMA OUTRA PEC, REFERENTE AOS SUPLENTES DE SENADOR. ELA PASSOU PELA COMISSÃO DE ORIGEM? Não. Esse assunto foi votado duas vezes. Na primeira, o relator, Luiz Henrique da Silveira, deu o parecer direto no plenário. Foi rejeitada a proposta. No dia seguinte, apareceram com outra, relatada também em plenário pelo senador Francisco Dornelles. Foi um arranho. O Dornelles fez esse arranjo com o sentimento de que o Senado precisava  resolver o problema. Fez para tirar o Senado da zona de crítica em que entrou com a rejeição da primeira proposta. Mas foi um arranjo.

— PORTANTO, MEDIANTE ACORDO, SUA PEC TAMBÉM PODERIA SER RELATADA DIRETAMENTE NO PLENARIO, NÃO? Claro. Tudo no Congresso depende de decisão política para caminhar. Esse argumento de que teria de passar pela comissão de origem é uma bobagem enorme. Eles não querem votar. O presidente da Comissão de Justiça mentiu. Mentiu pra mim e voltou a mentir no plenário. O sujeito passa dois meses com uma proposta pra ser relatada e vem com a conversa de que é normal. É normal coisa nenhuma!

— POR QUE ACUSA O SENADOR VITAL DO RÊGO MENTIR? A PEC foi encaminhada para o Eduardo Braga no dia 13 de maio. Neste final de semana complete 60 dias. Pelo regimento, ele teria 30 dias para apresentar o relatório. Ora, se não relatou nesse prazo, tinha que ter devolvido. Se não devolveu, o presidente da comissão teria de requerer e designar outro relator.

— O SENADOR VITAL AFIRMA QUE O SR. DEMOROU OITO MESES PARA ENTREGAR O RELATÓRIO DE UM PROJETO QUE LHE FOI CONFIADO. HOUVE ISSO? Rebati de pronto. Era uma proposta que, se a memória não me trai, tratava da regulamentação de escuta telefônica feita pela polícia. O ministro da Justiça, que era o atual governador do Rio Grande do Sul, o Tarso Genro, me procurou. Foi pessoalmente ao meu gabinete. Pediu que eu sustasse a leitura do relatório porque havia a possibilidade de construção de um entendimento. Foi retirado da pauta porque atendi a uma solicitação do Ministério da Justiça. Depois, o ministro mandou três assessores para discutir conosco, dos quais dois eram muito bons. Ajudaram bastante. Fizemos um trabalho conjunto. Foi aprovado por unanimidade. Ao mencionar esse episódio, ele [Vital] foi incorreto de novo.

— O SR. TINHA BOM RELACIONAMENTO COM O SENADOR EDUARDO BRAGA, NÃO? Tinha, é verdade. Ele participou de algumas reuniões em minha casa, quando tentamos estruturar um grupo de senadores interessados em fazer a Casa avançar. Eu disse a muita gente, inclusive a você, que o senador Eduardo Braga estava acima da média do PMDB.

— POR QUE TEVE ESSA IMPRESSÃO? Além de ser uma pessoa muito articulada, ele tinha objetivos claros. Queria ir pra cima do Renan, do Sarney. Dizia que eram personagens muito ruins. Fiz uma visita a Manaus. Ele me recebeu. Nessa época ele dizia que queria mudar os rumos do PMDB. Nas nossas reuniões, era um dos críticos mais contundentes das práticas do partido. Depois deu tudo pra trás. Numa reunião, veio falar de cargos. Eu disse: vou ficar calado, porque essa não é a minha praia. Sou dissidente, não tenho participação nisso. Hoje está claro que ele não queria mudar coisa nenhuma. Buscava um espaço onde pudesse se encaixar. Conseguiu. Quando ele foi escolhido para líder do governo, eu cheguei a louvar a escolha. Disse isso publicamente. Eu não tinha nenhum pé atrás com ele.

— O QUE MUDOU? Fui percebendo as coisas. E agora me irritei com a tentativa de me ludibriar. Eles tentaram me engambelar. Pensaram que eu fosse um qualquer. Acharam que fariam comigo o que fazem com os outros. Queriam me fazer de bobo, de idiota. E imaginaram que eu iria engolir tudo calado. Não me conhecem. Esse jogo de empurra tem limites. Comigo não!

— O Sr. DECLAROU QUE A AGENDA POSITIVA DO SENADO FOI UMA LOROTA. NÃO EXAGEROU? Não é exagero nenhum. Foi lorota mesmo. Um engodo. O que adianta você aprovar um projeto que tipifica o crime de corrupção como hediondo se você não consegue aprovar uma PEC que dá celeridade às punições? O que importa mais, oferecer meios de acelerar a punição ou arrumar uma tipificação pomposa para o crime? O que precisamos fazer é combater a impunidade. Um dos principais fatores que levaram as pessoas às ruas foi uma irritação generalizada com a impunidade. A aversão à impunidade unifica todo mundo: jovens, velhos, pobres, ricos, tudo mundo.

— PORTANTO, MANTÉM A AVALIAÇÃO DE QUE AGENDA POSITIVA É LOROTA? Sem nenhuma dúvida. Renan está fazendo um esforço sobre-humano pra ficar bem com a opinião pública, como se isso fosse possível.

— NÃO É POSSÍVEL? Claro que não. Uma das reivindicações das ruas é a saída dele da presidência do Senado. Mas ele, ao se recandidatar ao cargo, já subestimou um abaixo-assinado de 1,6 milhão de assinaturas. Alegou que era coisa da internet. Agora a internet foi pras ruas. E o resultado apresentado como suposta resposta às ruas foi precário, medíocre e improvisado. O Senado vive uma fantasia. É presidido por um dos alvos das ruas e vive uma falsa sensação de dever cumprido. Isso tudo é conversa pra boi dormir.

— NÃO LEVA EM CONSIDERAÇÃO A APROVAÇÃO DE PROPOSTAS COMO A PEC DAS DOMÉSTICAS E A MUDANÇA DO RITO DE APRECIAÇÃO DOS VETOS PRESIDENCIAIS? Em relação a esses pontos, os senadores não fizeram nada além de cumprir com a obrigação. Esse tipo de trabalho deveria ser permanente. Houve aqui um fingimento. Disseram: “Ah, vamos votar todos os dias, inclusive às segundas e sextas”. Conversa fiada. Não houve quórum para aprovar nada relevante. Agora volta tudo ao que era antes. Aqui, só há votação na terça e na quarta. Nem na quinta se vota mais. Virou tradição.

— NA SUA OPINIÃO, POR QUE EDUARDO BRAGA SE ABSTEVE DE RELATAR A PEC 18 A DESPEITO DESSE PANO DE FUNDO CONTURBADO? Ele agiu assim por corporativismo e em causa própria.

— CAUSA PRÓPRIA? Claro. Não poderia nem ter aceitado a relatoria da proposta. Responde a inquérito no Supremo. O relator é o ministro Gilmar Mendes, que recebeu a denúncia no dia 2 de maio. Renan Calheiros também foi denunciado pelo procurador-geral. Nesse caso o relator é o ministro Ricardo Lewandowski.

— ESTÁ CONVENCIDO DE QUE O FATO DE OS DOIS SEREM ALVOS DE DENÚNCIAS NO SUPREMO FOI DECISIVO PARA QUE A PEC 18 NÃO CAMINHASSE? Não tenho mais dúvidas disso. E tem outra coisa que as pessoas não estão se dando conta. Falei na tribuna no discurso que fiz nesta quinta-feira. Há uma conversa no Congresso de aprovar uma proposta acabando com o foro privilegiado para políticos.

— ISSO É RUIM? É péssimo. O nome é pomposo e provoca repulsa. Foro privilegiado soa mal. Houve uma época em que isso realmente representava um privilégio. O sujeito era denunciado e o processo era engavetado. O mensalão foi um divisor de águas nessa matéria. Houve o julgamento. As condenações impressionaram. Agora temos um deputado preso, o Donadon. Então, é preciso raciocinar: acabou o privilégio. De repente, começam a falar aqui em eliminar o foro privilegiado. Pra quê? Ora, pra devolver os processos contra parlamentares à primeira instância, onde ninguém vê nada, onde a imprensa não consegue acompanhar, onde as possibilidades de recurso são infinitas. É muito mais fácil pressionar um juiz singular do primeiro grau do que onze ministros do Supremo.

— FORAM ENCAMINHADOS AO SENADOR RENAN DOIS REQUERIMENTOS: UM, ASSINADO POR QUASE TODOS OS LÍDERES, PEDE UMA PAUTA ESPECIAL PARA VOTAR A PEC 18 NO PLENÁRIO. OUTRO É ASSINADO INDIVIDUALMENTE PELO Sr. QUE RESULTADOS ESPERA OBTER? Falarei sobre isso no discurso que farei no plenário nesta sexta-feira. Como você disse, são dois requerimentos. O dos líderes foi assinado por todos. Só não assinaram o Paulo Davim, do PV, que tinha viajado; e o líder do PT, que não quis procurar para não criar constrangimento. O senador Randolfe Rodrigues [líder do PSOL] apresentou esse requerimento. O Renan disse que submeterá a voto na terça-feira. Estarei lá. Se o requerimento for derrotado, vou pedir verificação nominal da votação. Farei isso para que fique registrado no painel quem é contra o corporativismo no Congresso e quem é a favor do corporativismo. A sociedade precisa saber quem não quer votar a PEC dos mensaleiros. O outro requerimento, assinado por mim, pede o cumprimento do regimento. Prevê o seguinte: se o relator designado não apresenta o relatório, o presidente tem de requerer o projeto de volta e nomear outro relator. Nesse caso, o relatório é lido no plenário (As manchetes e as imagens legendadas não fazem partes da entrevista feita pelo jornalista Josias de Souza).


GREVE E MOBILIZAÇÃO DOS PELEGOS COMPROVARAM: CUT, PT E DILMA, NÃO TÊM PRESTÍGIO DE PORRA NENHUMA!!!













 

 

FOI UM FRACASSO TOTAL A MANIFESTAÇÃO DAS CENTRAIS SINDICAIS: TEVE MAIS BANDEIRAS DE  PARTIDOS POLÍTICOS DO QUE MANIFESTANTES

 

Texto de Inaldo Sampaio


Em relação às manifestações de junho, o Dia Nacional de Luta organizado ontem pelas Centrais Sindicais DEIXOU MUITO A DESEJAR. Muito menos gente saiu às ruas para defender a pauta dos trabalhadores do que no dia em que os estudantes pararam o país em defesa do “PASSE LIVRE” nos transportes coletivos. Isso de certa forma é a comprovação de que as Centrais perderam força e prestígio na própria classe trabalhadora por terem passado muito tempo rezando pela cartilha do governo. Em relação à CUT não há novidade. Ela é o braço sindical do Partido dos Trabalhadores e sempre dançou conforme a música que foi tocada pelos governos de Lula e de Dilma Rousseff. Ensaiou algumas posições de independência em relação a matérias pontuais, mas sem conseguir esconder a subordinação ao PT. Daí não ter conseguido atrair muita gente para lutar pelo fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanas, teses que o governo rejeita. A Força Sindical mobilizou mais. Mas ainda assim menos do que se esperava porque somente agora, no governo Dilma, é que começou a se posicionar como oposição. Ela esteve atrelada ao governo federal no segundo mandato do presidente Lula, nivelando-se à CUT na condição de “CHAPA BRANCA”. Como há um novo Brasil surgindo nas ruas e a própria posição das Centrais é a prova disto, mais cedo ou mais tarde elas serão forçadas a olhar menos para o governo e mais para o trabalhador.

 

 

 

Texto de Magno Martins


O Dia Nacional de Lutas, ato organizado por diversas centrais sindicais e que levou manifestantes às ruas de todo país foi, em resumo, UM FRACASSO. Em Pernambuco, falou-se, inicialmente, na adesão de cerca de 60 mil pessoas. CHUTARAM ALTO E ERRARAM FEIO. Na Região Metropolitana do Recife, por exemplo, poucos foram os sindicalistas que vestiram a camisa e acompanharam o movimento do início ao fim. O esvaziamento pode ser uma resposta da população para com o descaso do Poder Público diante das inúmeras pautas apresentadas nos protestos realizados no mês passado e que até agora pouco efeito surtiram. Estamos diante de um governo que tem dificuldade de dialogar entre os seus e esse ruído na comunicação é visto na lentidão em se atender ao pleito popular. ESTAMOS DIANTE DE UM GOVERNO QUE OSTENTA TRINTA E NOVE MINISTÉRIOS, A GRANDE PARTE INÚTIL E ADMINISTRADA POR FIGURAS IGUALMENTE INÚTEIS, E QUE, AINDA ASSIM, NÃO É CAPAZ DE CONTROLAR A INFLAÇÃO E DISCUTIR UM NOVO PACTO FEDERATIVO. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou o Palácio do Planalto há dois anos e meio, mas não foi capaz de levar consigo a política do “EMPURRAR COM A BARRIGA”. A presidente Dilma Rousseff não só se graduou na arte do falatório como escolheu a dedo auxiliares que são verdadeiros craques na arte da inércia. Menos de um mês depois das grandes manifestações que levaram milhões de brasileiros às ruas e avenidas do país, a mídia expõe absurdos como farra das autoridades com os aviões da Força Aérea Brasileira e a falsa surpresa do Governo Federal com a espionagem dos nossos por parte dos Estados Unidos. O BRASILEIRO CANSOU DE SER FEITO DE BOBO. E a resposta a tal ofensa não irá tardar. Os mesmos que lotaram as ruas começam a articular um novo ato, não maior ou menor do que o anterior, mas com um foco diferente. Dessa vez, o povo irá lutar pelo seu maior bem: a sua voz.




























quinta-feira, 11 de julho de 2013

A JUSTIÇA NO BRASIL TÁ UMA MERDA!!!


 
 

HÁ MUITO TEMPO QUE O JUDICIÁRIO VIROU UMA ZONA AO ANDAR DE COSTA PARA O POVO MOSTRANDO SEU LARGO TRASEIRO...


 


Marco Antonio Villa


A Justiça no Brasil vai mal, muito mal. Porém, de acordo com o relatório de atividades do Supremo Tribunal Federal de 2010, tudo vai muito bem. Nas 80 páginas – parte delas em branco – recheadas de fotografias (como uma revista de consultório médico), gráficos coloridos e frases vazias, o leitor fica com a impressão que o STF é um exemplo de eficiência, presteza e defesa da cidadania. Neste terreno de enganos, ficamos sabendo que um dos gabinetes (que tem milhares de processos parados, aguardando encaminhamento) recebeu “pela excelência dos serviços prestados” O CERTIFICADO ISO 9001. E há até informações futebolísticas: o relatório informa que o ministro Marco Aurélio é FLAMENGUISTA. A leitura do documento é chocante. Descreve até uma diplomacia judiciária para justificar os passeios dos ministros à Europa e aos Estados Unidos. Ou, como prefere o relatório, as viagens possibilitaram “UMA PROVEITOSA TROCA DE OPINIÕES SOBRE O TRABALHO COTIDIANO”. Custosas, muito custosas, estas trocas de opiniões. Pena que a diplomacia judiciária não é exercida internamente. Pena. Basta citar o assassinato da juíza Patrícia Acioli, de São Gonçalo. Nenhum ministro do STF, muito menos o seu presidente, foi ao velório ou ao enterro. Sequer foi feita uma declaração formal em nome da instituição. Nada. Silêncio absoluto. Por que? E a triste ironia: a juíza foi assassinada em 11 de agosto, data comemorativa do nascimento dos cursos jurídicos no Brasil. Mas, se o STF se omitiu sobre o cruel assassinato da juíza, o mesmo não o fez quando o assunto foi o aumento salarial do Judiciário. Seu presidente, Cézar Peluso, ocupou seu tempo nas últimas semanas defendendo – COMO UM LÍDER SINDICAL DE TOGA – o abusivo aumento salarial para o Judiciário Federal. Considera ético e moral coagir o Executivo a aumentar as despesas em R$ 8,3 BILHÕES. A proposta do aumento salarial é um escárnio. É um prêmio à paralisia do STF, onde processos chegam a permanecer décadas sem qualquer decisão. A LENTIDÃO DECISÓRIA DO SUPREMO NÃO PODE SER IMPUTADA À FALTA DE FUNCIONÁRIOS. DE ACORDO COM OS DADOS DISPONIBILIZADOS, O TRIBUNAL TEM 1.096 CARGOS EFETIVOS E MAIS 578 CARGOS COMISSIONADOS. PORTANTO, SÃO 1.674 FUNCIONÁRIOS, ISTO SOMENTE PARA UM TRIBUNAL COM 11 JUÍZES. MAS, TAMBÉM DE ACORDO COM DADOS FORNECIDOS PELO PRÓPRIO STF, 1.148 POSTOS DE TRABALHO SÃO TERCEIRIZADOS, PERFAZENDO UM TOTAL DE 2.822 FUNCIONÁRIOS. ASSIM, O TRIBUNAL TEM A INCRÍVEL MÉDIA DE 256 FUNCIONÁRIOS POR MINISTRO. Ficam no ar várias perguntas: como abrigar os quase 3 mil funcionários no prédio-sede e nos anexos? Cabe todo mundo? Ou será preciso aumentar os salários com algum adicional de insalubridade? Causa estupor o número de seguranças entre os funcionários terceirizados. SÃO 435! O leitor não se enganou: SÃO 435. Nem na Casa Branca tem tanto segurança. Será que o STF está sendo ameaçado e não sabemos? Parte destes vigilantes é de seguranças pessoais de ministros. Só Cézar Peluso tem 9 homens para protegê-lo em São Paulo (fora os de Brasília). Não é uma exceção: Ricardo Lewandovski tem 8 exercendo a mesma função em São Paulo. Mas os números continuam impressionando. Somente entre as funcionárias terceirizadas, estão registradas 239 RECEPCIONISTAS. Com toda a certeza, é o tribunal que melhor recebe as pessoas em todo mundo. Será que são necessárias mais de duas centenas de recepcionistas para o STF cumprir suas tarefas rotineiras? Não é mais um abuso? Ah, abuso é que não falta naquela Corte. Só de assistência médica e odontológica o tribunal gastou em 2010, R$ 16 MILHÕES. O orçamento total do STF foi de R$ 518 milhões, dos quais R$ 315 milhões somente para o pagamento de salários. Falando em relatório, chama a atenção o número de fotografias onde está presente Cézar Peluso. No momento da leitura recordei o comentário de Nélson Rodrigues sobre Pedro Bloch. O motivo foi uma entrevista para a revista “Manchete”. O maior teatrólogo brasileiro ironizou o colega: “Ninguém ama tanto Pedro Bloch como o próprio Pedro Bloch.” Peluso é o Bloch da vez. Deve gostar muito de si mesmo. São 12 fotos, parte delas de página inteira. Os outros ministros aparecem em uma ou duas fotos. Ele, não. Reservou para si uma dúzia de fotos, a última cercado por crianças. A egolatria chega ao ponto de, ao apresentar a página do STF na intranet, também ter reproduzida uma foto sua acompanhada de uma frase (irônica?) destacando que o “A EXPERIÊNCIA DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO TEM IMPORTÂNCIA MUNDIAL”. No relatório já citado, o ministro Peluso escreveu algumas linhas, logo na introdução, explicando a importância das atividades do tribunal. E concluiu, numa linguagem confusa, que “A SOCIEDADE CONFIA NA CORTE SUPREMA DE SEU PAÍS. FAZER MELHOR, A CADA DIA, AINDA QUE EM PEQUENOS MAS SIGNIFICATIVOS PASSOS, É NOSSA RESPONSABILIDADE, NOSSO DEVER E NOSSO EMPENHO PERMANENTE”. Se Bussunda estivesse vivo poderia retrucar com aquele bordão inesquecível: “FALA SÉRIO, MINISTRO!” As mazelas do STF têm raízes na crise das instituições da jovem democracia brasileira. Se os três Poderes da República têm sérios problemas de funcionamento, é inegável que O JUDICIÁRIO É O PIOR DELES. E deveria ser o mais importante. Ninguém entende o seu funcionamento. É LENTO E CARO. Seus membros buscam privilégios, e não a austeridade. Confundem independência entre os poderes com autonomia para fazer o que bem entendem. Estão de costas para o país. No fundo, desprezam as insistentes cobranças por justiça. Consideram uma intromissão (As manchetes e  as imagens não fazem partes do texto original).



PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - EM TERMOS DE BOTAR À MÃO PELUDA NO ERÁRIO(APESAR DE SER CONSTITUCIONAL E ESTÁ DENTRO DO ORÇAMENTO), O JUDICIÁRIO VEM SE TORNANDO NUM VERDADEIRO  CASO DE POLÍCIA... NEGÃO, NEGÃO QUINCAS!!! BOTA MORAL NESSA PORRA!!!


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Uma palavra traduz tudo isto: “CINISMO”.


Edison Lobão, Edson Lobão Filho; Garibalde Alves Filho e Garibaldi Alves (Fotos: ABr :: Câmara :: Ag. Estado :: Folhapress)
Edison Lobão (PMDB-MA) foi nomeado ministro das Minas e Energia, e então o filho, Lobão Filho, virou senador -- sem ter tido um só voto; Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) foi para a Previdência Social -- mas deixou no Senado, com plenos poderes de senador, o pai, Garibaldi Alves (Fotos: Agência Brasil :: Câmara :: Agência Estado :: Folhapress)
É de se perguntar como é possível, no atual clima do país, com milhões de brasileiros indo às ruas para protestar contra uma longa lista de barbaridades, um pequeno grupo de senadores tenha a cara de pau de fazer naufragar, no Senado,  a proposta de emenda à Constituição (PEC) que proibia que senadores escolhessem como suplentes seus cônjuges ou parentes de até segundo grau – como filhos, irmãos, pais e primos. E vejam só, amigas e amigos: o projeto era parte da “agenda positiva” do Congresso em resposta às manifestações das ruas… Proposta pelo senador José Sarney (PMDB-AP) — ponto para ele, que já tanto critiquei  neste blog –, a PEC também abolia a figura do segundo suplente.
(Fotos: Folhapress :: Câmara :: Ag. Estado :: Arquivo)
Íris Resende (PMDB-GO), atual prefeito de Goiânia, colocou a mulher como suplente quando era senador. Para disfarçar, quando ela assumiu adotou o nome de solteira, de Íris de Araújo; depois, acabaram se separando. O atual deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), quando senador, não viu o menor problema ético em colocar como seu suplente o pai, Laercio Barbalho (Fotos: Folhapress :: Câmara :: Agência Estado :: Arquivo)
Continuamos, então, com essa pouca-vergonha de republiqueta de bananas — nem elas, na verdade, devem ter coisa parecido — de ver maridos, esposas, pais, filhos, tios e primos suplentes de senadores e assumindo o lugar do titular sem ter tido um só voto. Esta página está coalhada de exemplos, atuais e passados, de políticos que não tiveram o menor pejo em beneficiar a parentela na hora de se apresentar como candidato perante o eleitorado. Mas nunca se viu, nem se vê, candidato na televisão avisar o eleitor que o suplente é seu parente.
ACM e Antonio Carlos Júnior; Acir Gurgacz, Assir Gurgacz (Fotos: Ag. Senado ::  Jornal Diário da Amazônia)
ACM (DEM-BA), falecido em 2007 -- um ácido crítico de tudo e de todos -- achou normalíssimo ter o filho, Antonio Carlos Júnior, como seu suplente; Júnior assumiu após a morte do pai e exerceu o cargo até o começo de 2011; Acir Gurgacz (PDT-RO) incidiu nos dois itens questionados da questão dos suplentes de senador: seu suplente é o pai, Assir Gurgacz, milionário que vive no Paraná e que financiou sua campanha (Fotos: Agência Senado :: Jornal Diário da Amazônia)
Atenção: não é que a PEC não tivesse obtido grande apoio no Senado. Façamos justiça ao Senado: dos 65 senadores presentes à votação, ontem à noite, 46 votaram a favor. Infelizmente, porém, por mandato constitucional, o número de “sim” não chegou aos 49 — três quintos dos 81 senadores — necessários. A ausência de dezesseis senadores ajudou a enterrar o projeto. O mais imoral de tudo — embora seja legal – é que a derrubada da PEC teve o apoio de oito dos atuais 16 suplentes que exercem o mandato. Anotem os nomes deles: Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) — SUPLENTE DA SENADORA MARTA SUPLICY, ANOTEM AÍ –, Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Clésio Andrade (PMDB-MG), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Gim Argello (PTB-DF), Ruben Figueiró (PSDB-MS), Wilder Morais (DEM-GO) e Zezé Perrella (PDT-MG). Perrella envergonhou ao senador que substituiu por morte — o ex-presidente Itamar Franco (PPS), homem de bem que certamente teria votado a favor do fim desse absurdo. O senador Roberto Requião (PMDB-PR), um dos maiores críticos “de tudo isso que aí está”, metido a moralizador e palmatória do mundo, votou pela MANUTENÇÃO da atual obscenidade, vendo na PEC um “moralismo udenista” e classificando a proposta de “irracional”. Anotem aí, eleitores do Paraná: Requião, que recheou de irmãos e outros parentes sua administração quando governador do Estado nas últimas duas gestões (2003-2010), é perfeitamente coerente.

Fonte: Blog do Ricardo Setti

OS TARADOS IDEOLÓGICOS DO PT QUEREM CENSURAR A INTERNET

 

PT, LULA E DILMA QUEREM CENSURAR A INTERNET E  CONTROLAR A MÍDIA SOCIAL, COMO TAMBÉM MOLESTAR TODOS OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. 

Aluizio Amorim

 

Aproveitando o vazamento de informações sigilosas do governo norte-americano por aquele moleque identificado como Snowden, que não passa de um capacho do movimento comunista do século XXI, o governo de Lula e da Dilma vai tentar aprovar a toque de caixa o tal projeto do Marco Civil da internet, que pretende impor a censura geral e irrestrita na rede e, posteriormente, nos veículos de comunicação em geral.   A justificativa é que em decorrência de suposta espionagem americana no Brasil - o que não passa de uma completa idiotice - há urgência em aprovar esse tal "MARCO CIVIL DA INTERNET", ou seja, que concede ao governo dos tarados ideológicos do PT todo o poder de controle sobre as comunicações e, sobretudo, sobre a internet. O objetivo é a censura à liberdade de expressão. E tem mais: O PT RECLAMAR DE 'QUEBRA DE SIGILO', É PIADA PURA, JÁ QUE NA ÚLTIMA ELEIÇÃO CRIARAM EM BRASÍLIA O BUNKER DA DILMA, QUE SE DEDICAVA A PROMOVER A QUEBRA DE SIGILO DE POLÍTICOS DA OPOSIÇÃO. OS ALVOS ERAM OS POLÍTICOS DO PSDB, COMO JOSÉ SERRA E SEUS FAMILIARES. Portanto, o que está em curso é a implantação da censura sobre a internet e o controle social da mídia, projeto do PT que pretende também censurar todos os meios de comunicação. Espera-se que os senhores parlamentares reajam como reagiram ante o projeto do plebiscito bolivariano enterrando-o definitivamente. Portanto, fica aqui o alerta e  que os leitores compartilhem intensamente este post pelas redes sociais. A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE IMPRENSA NO BRASIL ESTÁ POR UM FIO, face mais essa armação do PT. Hora de reagir (As manchetes e imagens não fazem partes do texto original).

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - JÁ DIZ O DITO POPULAR QUE, O PATRIOTISMO É O ULTIMO REFUGIO DOS DÉSPOTAS!!! É INVENTANDO UM INIMIGO EXTERNO QUE DEVE SER COMBATIDO E EM NOME DA NAÇÃO POSAM DE DEFENSORES DA PÁTRIA EM BUSCA DO APOIO POPULAR. ESTÁ NA CARTILHA DOS PETRALHAS, COMUNALHAS E OUTRAS TRALHAS  HÁ DÉCADAS E DÉCADAS SEM FIM, AMÉM!!! COMO OS MENSALEIROS SÃO OPORTUNISTAS, ELES ESTAVAM AGUARDANDO O MOMENTO DO BOTE. ESSA HISTÓRIA DA ESPIONAGEM NORTE-AMERICANA VEIO A CALHAR. O SONHO DE CONSUMO DO PT, É: TER ACESSO A TODOS OS BLOGS, SITES E FACE PARA MANIPULÁ-LOS E AMEAÇÁ-LOS...


O PT TEIMA EM GOVERNAR FEITO O IMPERADOR CALÍGULA, LEMBRADO COMO UM PSICOPATA CUJO REINADO FOI UM RESULTADO DE EXTRAVAGÂNCIA, BANDALHEIRA E ABUSO DE PODER.

 

FELIZ ERA ROMA, COM SEU INCITATUS SEM SUPLENTE.

Josias de Souza

Uma sugestão de exercício para você que está convencido de que, com o ronco das ruas, a democracia brasileira pode melhorar, deve melhorar, tem que melhorar: finja que é agora, faça cara de quem não tem dúvidas de que vai dar tudo certo. Muito bem. Agora pense no Senado. Desanimou, certo? É impossível pensar no Senado e continuar fingindo que o Brasil inteiramente outro que o meio-fio deseja já pode ser apalpado. Na noite passada, o Senado informou ao país que sua disposição para atender aos anseios do asfalto tem limites. Depois de questionar o direito de Renan Calheiros ao Bolsa FAB, a turba queria impor freios à mamata dos suplentes. E os senadores: AS RUAS QUE NOS PERDOEM, MAS OS SUPLENTES SÃO SAGRADOS. Foi a voto um projeto de José Sarney. Nada revolucionário. Uma meia-sola. Previa: 1) em vez de dois, cada senador teria apenas um suplente. 2) Não poderia ser o cônjuge ou parente consanguíneo; 3) o suplente só substituiria o titular em caso de licença temporária. Na hipótese de impedimento definitivo —morte ou renúncia— o substituto seria eleito na eleição subsequente (municipal ou nacional). Se quisesse mesmo ser levado a sério, o Senado votaria a extinção dos suplentes. Vagando uma cadeira, assumiria o candidato derrotado que houvesse somado mais votos. MAS NEM A MEIA-SOLA DO SARNEY OS SENADORES QUISERAM APROVAR. Num colegiado de 81 senadores (17 dos quais suplentes), 64 deram as caras. Como se tratava de emenda constitucional, o placar mínimo para a aprovação era de 49 votos. Apenas 46 disseram “SIM”. Outros 17 votaram “NÃO”. Um se absteve. Getúlio Vargas dizia que “POLÍTICA É ESPERAR O CAVALO PASSAR”. No Senado, o alazão se chama “SUPLÊNCIA”. Cavalgando o prestígio eleitoral alheio, empresários, parentes e apaniguados chegam ao Éden de todos os privilégios sem amealhar um mísero voto. O titular da vaga nem precisa morrer. Basta que assuma algum cargo no Executivo para que o sem-voto vire senador. Os exemplos abundam. Lobinho no lugar de Lobão. Garibaldi pai na cadeira de Garibaldi Filho. Ausentando-se o líder do governo Eduardo Braga, assumirá a mulher dele, Sandra Braga. Na legislatura passada, morreu ACM. Foi à poltrona o filho ACM Júnior. Há casos em que o dinheiro falam mais alto que os laços familiares. O sujeito nem precisa ter princípios. Basta que disponha dos meio$. Num cenário como esse, para cada razão apresentada pelas ruas para fazer o que deve ser feito, o Senado apresentará três dezenas de desculpas para não fazer. FELIZ ERA ROMA, QUE TINHA UM INCITATUS. INCITATUS, VOCÊ SABE, ERA O CAVALO QUE O IMPERADOR CALÍGULA NOMEOU PARA O SENADO ROMANO. O BICHO TINHA 18 ASSESSORES. USAVA ADORNOS COMO COLARES DE PEDRAS PRECIOSAS E MANTAS REFINADAS. MAS NÃO TINHA SUPLENTE NEM VOAVA DE FAB (As imagens e a primeira manchete não fazem partes do texto original).


SINDICALISTAS “CHAPA BRANCA” VÃO À RUA COM A FOTOGRAFIA DO PT TOTALMENTE DESBOTADA, AMARELADA, CHEIA DE MANCHAS PRETAS...


A MANIFESTAÇÃO, NESSA QUINTA, EM PROL DO PT,  VAI MOSTRAR APENAS UM RETRATO NA PAREDE: MANCHADO, MOFADO, COBERTO PELA MANTA SUJA DA CORRUPÇÃO...

 

 

Ricardo Noblat

 

Se você imaginava que o PT se resignaria em ser expulso das ruas pelos manifestantes que convulsionam pedaços das maiores cidades do país, sinto muito, ENGANOU-SE. Avalizada por Dilma, a ordem foi emitida pela direção do partido: LUSTREM as estrelas guardadas junto com antigas lembranças. ESPANEM a poeira das bandeiras rotas. DISPAM-SE dos trajes de burocratas. Todos às ruas na próxima quinta-feira. POUCO IMPORTA que o “Dia Nacional de Luta “, que prevê passeatas e greves, tenha sido convocado pelas centrais sindicais e movimentos afins. O PT não amanhecerá menor no dia seguinte só porque pegou carona em ato alheio. De resto, é o governo que tudo financia. Até mesmo o que poderá machucá-lo um pouquinho. O PELEGUISMO SE RENOVOU. MAS NÃO DEIXOU DE SER PELEGUISMO. QUE PALAVRAS de ordem gritará o PT? O que cobrará por meio de faixas e cartazes? O governo encomendou o apoio à reforma política elaborada por uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva e submetida a um plebiscito. O PT entregará a encomenda. Por absurda, a ideia da Constituinte foi sepultada em menos de 24 horas. O plebiscito naufragou por falta de tempo para que seus efeitos incidissem sobre as eleições do próximo ano. DILMA ESPERAVA lucrar com uma reforma que lhe garantisse melhores condições de concorrer ao segundo mandato . E que levasse o PT a emergir da eleição ainda mais forte . Casuísmo descarado, pois – não a re-forma, necessária . Mas a pressa com que seria feita e a tentativa de empurrar goela abaixo do Congresso pontos da reforma destinados a agradar DILMA e o PT . A INSISTÊNCIA com a Constituinte e o plebiscito trai o desejo de Dilma em responsabilizar o Congresso pela reforma que ele não quer fazer. E denuncia o momento confuso e delicado que o governo atravessa. Uma pena o PT não poder dizer aqui fora o que diz quando se reúne no escurinho do cinema. Ou mesmo o que começou a dizer recentemente a Dilma. A CORAGEM MUITAS VEZES É MOVIDA PELO MEDO. E O PT RECEIA PERDER O PODER A POLÍTICA econômica está uma droga. A culpa não cabe apenas a Guido Mantega – aquele que Fernando Henrique chamou de “BEM FRAQUINHO” quando virou ministro da Fazenda do governo Lula. Cabe também a Dilma – aquela que L… apresentou como melhor gestora do que ele. Maluf elegeu Celso Pitta prefeito de São Paulo pedindo para não votarem mais nele, Maluf, caso Pitta fracassasse. Pitta fracassou. Lula não foi tão longe em relação a Dilma. AUMENTA A inflação. Diminuem os investimentos. Desequilibram-se as contas públicas. Revisa-se para baixo o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas do país. O governo carece de uma estratégia compartilhada por seus 39 ministros. HÁ MINISTROS DEMAIS E COMPETÊNCIA DE MENOS. Em larga medida, o voluntarismo de Dilma é responsável pelo mau desempenho da economia. Seu desprezo pelos políticos só lhe cria problemas. L… MONTOU uma gigantesca coligação de partidos para eleger Dilma e ajudá-la a governar . Esqueceu-se de escalar ministros aptos a cuidar da articulação política. Apostou suas fichas em Palocci, posto na Casa Civil para escorar Dilma. Descobriu- se que ele se tornara milionário enquanto fazia política. Acabou demitido . A coligação ameaça se esfarelar . A persistir a queda de Dilma nas pesquisas, ela ser á abandonada. O PT DO passado teria material de sobra para na quinta-feira ecoar a voz das ruas. O de hoje, não. É APENAS UMA FOTOGRAFIA NA PAREDE (As imagens e manchetes não  fazem partes do texto original).

 

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - O PT DO PASSADO É O MESMO DE HOJE, APENAS ELES CONSEGUIRAM ENGANAR TODO MUNDO QUANDO NA OPOSIÇÃO COM SUAS  CAMPANHAS MORALISTAS E DIFAMATÓRIA AOS OUTROS. O PT JÁ É UM PARTIDO FASCISTA HÁ TEMPOS. SÓ A VERDADE DELES IMPORTA. ELES, DO PT, NUNCA ESTÃO ERRADOS. SÃO OS GRANDES REPRESENTANTES DO BEM E DA JUSTIÇA E OS DEMAIS PARTIDOS ESTÃO SEMPRE ERRADOS. POR ISSO, TUDO QUE O PT É A FAVOR DEVEMOS SER CONTRA. RADICALMENTE CONTRA!!!