quarta-feira, 13 de agosto de 2014

MARINA E OI DE GATO DERAM O PRIMEIRO PASSO PARA RECEBER, EM 2015, A FAIXA PRESIDENCIAL DAS MÃOS DE DILMA ROUSSEFF


















NO JORNAL NACIONAL DA REDE GLOBO, O CORONÉ DE GRAVATA MATOU A PAU, CHUTOU O PAU DA BARRACA DA INCOMPETENTE DILMA E DISSE QUE O BRASIL PERDEU DE 7 X 1, TANTO DENTRO COMO FORA DO CAMPO.





PATRÍCIA POETA: Boa noite, candidato.

EDUARDO CAMPOS: Boa noite, Patrícia. Boa noite, Bonner. Boa noite a todos que estão nos assistindo.

PATRÍCIA POETA: Então o tempo começa a ser contado a partir de agora. Candidato, vamos começar a entrevista com a lista de alguma promessas que o senhor já fez, eu anotei algumas delas: escola em tempo integral, passe livre para estudantes do ensino público, aumento dos investimentos em saúde para 10% das receitas da União, manutenção do poder de compra do salário mínimo e multiplicar por 10 o orçamento da segurança. Tudo isso significa aumento dos gastos públicos. Mas o senhor também promete baixar a inflação atual para 4% em 2016, chegando até 3% até 2019. E isso, segundo economistas, exige cortar pesadamente gastos públicos. Ou seja, essas promessas se chocam, se batem. Qual delas o senhor não vai cumprir?

EDUARDO CAMPOS: Patrícia, na verdade, só há uma promessa, que é melhorar a vida do povo brasileiro. A sociedade brasileira tem apresentado na internet, nas ruas, uma nova pauta, que é a pauta da educação, da melhoria da assistência da saúde, que está um horror no país, a violência que cresce nos quatro cantos do país. Nós temos que dar conta de melhorar a qualidade de vida nas cidades onde a mobilidade também é um grave problema. E tudo isso em quatro anos.  Nós estamos fazendo um programa de governo, ouvindo técnicos, a universidade, gente que já participou de governo. E é possível, sim. Nós estamos fazendo conta, tem orçamento. Eu imagino que muitas vezes as pessoas dizem assim: ‘Houve uma reunião do Copom hoje e aumentou 0,5% os juros’. E ninguém pergunta da onde vem esse dinheiro. E 0,5% na Taxa Selic significa 14 bi. O passe livre, que é um compromisso nosso com os estudantes, custa menos do que isso. Então, nós estamos fazendo contas para, com planejamento, em quatro anos trazer inflação para o centro da meta, fazer o Brasil voltar a crescer, que esse é outro grave problema, o Brasil parou. E o crescimento também vai abrir espaço fiscal. Tudo isso com responsabilidade na condução macroeconômica. Banco Central com independência, Conselho Nacional de Responsabilidade Fiscal, gente séria e competente governando. Fazendo a união dos competentes, dos bons, o Brasil pode ir muito mais longe.

PATRÍCIA POETA: Agora, candidato, o senhor então está querendo dizer que pretende deixar de gastar aqui, para gastar ali. Mas isso não significa, necessariamente, cortes pesados. Não são cortes. Então, os economistas dizem que para combater a inflação seria necessário isso: cortes severos mesmo. Como é que o senhor pretende fazer isso?

EDUARDO CAMPOS: Olha, a inflação não pode ser combatida só com a taxa de juros, como vem sendo feita no país. É preciso ter coordenação entre a política macroeconômica monetária, a política fiscal, mas é preciso também ter regras seguras. As regras que mudam a todo dia no Brasil muitas vezes fazem com que o preço do dinheiro suba, o chamado Custo Brasil. A falta de logística que encarece o produto que vem do mundo rural, da própria indústria, a falta de ferrovia, de rodovia, que o Jornal Nacional mostra tantas vezes aqui, de portos, encarece o país. Então, o Brasil precisa enfrentar a inflação, porque ela está corroendo o salário. As pessoas estão percebendo, quem está nos assistindo tem percebido que o salário não dá para o mês inteiro. Os aposentados, os assalariados, os que vivem por conta própria do seu esforço percebem. O compromisso um com o centro da meta da inflação e a retomada do crescimento.

PATRÍCIA POETA: Então, o senhor não acha que seria justo dizer para o eleitor que o próximo ano será um ano difícil, duro, com remédios mais amargos?

EDUARDO CAMPOS: É, o ano difícil está sendo já esse, Patrícia. Porque a gente vai ter um crescimento de -1%. O Brasil está perdendo...

PATRÍCIA POETA: Sem aumento da tarifa.

EDUARDO CAMPOS: É, o Brasil perdeu de 7 a 1 dentro do campo de futebol, na Copa, e está perdendo também de 7 a 1 fora do campo. Porque é sete de inflação, com a presidenta guardando na gaveta dela, para depois da eleição o aumento da energia e o aumento do combustível, mesmo assim, com menos de um de crescimento.

PATRÍCIA POETA: Mas vai ser um ano difícil, o próximo ano, candidato?

EDUARDO CAMPOS: Eu acho que vai ser um ano que nós vamos terminar melhor do que o ano de 2014. Porque nós vamos enfrentar os problemas. A pior coisa na vida de uma pessoa, de uma família e de um governo é a gente ficar escondendo os problemas e não tendo coragem e humildade de dizer: ‘Ó, estamos com problemas. Vamos resolver o problema?’. Nós estamos com um problema, por exemplo, na questão da energia. Não seria muito melhor dizer: ‘Ó, choveu menos do que deveria, não investimos tanto’. Por que a gente não criar todo um esforço de eficiência energética, como a Europa está fazendo? Premiar quem faz as mesmas coisas, seja na indústria, no comércio, em casa, com menos energia.

WILLIAM BONNER: Vamos mudar de assunto. O senhor se articulou com o ex-presidente Lula e com partidos políticos para eleger a sua mãe, a então deputada federal Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas da União. O senhor considera isso ético? Não foi uma forma de nepotismo?

EDUARDO CAMPOS: Veja, Bonner, se a nomeação fosse minha, se dependesse da minha nomeação enquanto governador, seria nepotismo, e eu quero te dizer que eu fui o primeiro governador a fazer a lei do nepotismo no estado de Pernambuco. Ela, Ana, era funcionária pública de carreira por concurso da Justiça, elegeu-se deputada por duas vezes, com votações crescentes, fez mandatos respeitáveis. A Câmara foi chamada a eleger um parlamentar para uma vaga no Tribunal de Contas, ela se candidatou, outros deputados se candidataram, como o ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo. Ela disputou uma eleição com vários deputados, ela foi a única mulher que ganhou no voto, com a votação muito grande, e foi ser ministra e tem feito um trabalho como ministra do Tribunal de Contas que todos reconhecem como trabalho digno, sério.

WILLIAM BONNER: Certo, mas o que eu estou colocando em questão não são os méritos da sua mãe, não se trata disso, a questão é: o senhor ter usado o seu prestígio, o seu poder para se empenhar pessoalmente num trabalho de catequese, numa campanha para que um parente seu ocupasse um cargo público e vitalício. O senhor acha que isso foi um bom exemplo para o país?

EDUARDO CAMPOS: Olha, na hora que ela saiu candidata com apoio do meu partido, se fosse uma outra pessoa, eu teria apoiado. Por que eu não apoiaria ela que tinha todos os predicados, tanto é que pode registrar a sua candidatura, pode fazer a disputa. Eu nem votei, Bonner, porque eu não era deputado. Eu, simplesmente, torci na hora em que ela se candidatou para que ela ganhasse e ela tem feito um trabalho no Tribunal de Contas que tem o reconhecimento, inclusive, do corpo técnico do Tribunal.

WILLIAM BONNER: O seu empenho pessoal, o senhor não vê nada de errado no seu empenho pessoal nesta eleição?

EDUARDO CAMPOS: NÃO.

WILLIAM BONNER: OK.

PATRÍCIA POETA: Ainda nesse ponto, candidato, o senhor indicou um primo seu e um primo da sua mulher para trabalhar no TCE, que é o órgão responsável por fiscalizar as contas do estado, quando o senhor era governador de Pernambuco. Como é que fica a isenção nisso?

EDUARDO CAMPOS: Na verdade, eles se candidataram na Assembleia Legislativa em vagas que eram próprias da Assembleia Legislativa. Um deles e um outro foi indicado, como ele foi desembargador eleitoral, tinha todos os predicados jurídicos para fazer exatamente esse pleito e foi votado pela Assembleia Legislativa.

PATRÍCIA POETA: Mas foram indicados pelo senhor?

EDUARDO CAMPOS: NÃO.

PATRÍCIA POETA: Para julgar suas contas.

EDUARDO CAMPOS: Não, para julgar minhas contas, não. Eles foram indicados para vaga no Tribunal de Contas. Um pela Assembleia Legislativa, não há nenhuma indicação, a vaga era da Assembleia, pessoas podiam se candidatar e ele não estava impedido por lei de se candidatar. E, um outro, que foi indicado na vaga do Executivo respeitando a legislação em vigor.

PATRÍCIA POETA: Então, o senhor, não vê conflito nisso. Se o senhor fosse eleito presidente hoje, o senhor manteria esse comportamento no governo federal, sem dúvidas?

EDUARDO CAMPOS: Não, eu acho que a gente precisa, na verdade, sobretudo agora que vamos ter cinco vagas no Supremo Tribunal Federal, o Brasil precisa fazer uma espécie de comitê de busca, o que é feito para os institutos de pesquisa, juntar notórias, pessoas com notória especialidade e conhecimento para fazer ao lado do presidente a seleção de pessoas que vão para esses lugares vitalícios. Aliás, eu acho que o Brasil deve fazer uma reforma constitucional para acabar com esses cargos vitalícios que ainda existem na Justiça, é preciso ter os mandatos também no Poder Judiciário, coisa que existe em outras nações do mundo, de maneira a oxigenar os tribunais e garantir que esse processo de escolha seja um processo mais impessoal.

WILLIAM BONNER:  Candidato, o senhor tem procurado apresentar o discurso de um gestor moderno, de um gestor favorável ao empreendedorismo privado, mas o fato é que, logo depois do anúncio da sua aliança com Marina Silva, Marina fez restrições ao agronegócio, que é um setor que tem sustentado a economia brasileira em muitos anos. Como é que o senhor pretende resolver esta contradição dentro da sua chapa?

EDUARDO CAMPOS: Olha, com diálogo, Bonner. Mostrando exatamente que Marina não tem nada contra agronegócio ou contra indústria ou contra o desenvolvimento econômico. O que Marina defende e eu defendo também, e a sociedade brasileira quer ver hoje, é que nós temos que ter desenvolvimento com respeito ao meio ambiente e com inclusão. Esse é um conceito que no século passado parecia que disputava: ou se tem desenvolvimento ou se tem respeito à natureza. E, hoje, o mundo todo bota numa equação só, tenta efetivamente conciliar desenvolvimento com proteção da natureza e com inclusão das pessoas mais pobres.

WILLIAM BONNER:  Claro, candidato. Mas eu acho que eu preciso ser um pouco mais específico sobre a contradição a que eu me referi. Vamos falar da reforma, da votação do Código Florestal. Assunto importantíssimo. Na votação do Código Florestal, o seu partido aprovou, quase que por unanimidade. E o grupo político de Marina Silva teve uma posição rigorosamente oposta. Marina chegou a dizer que o Código Florestal representava um retrocesso de 20 anos. A questão é: como é que o eleitor pode se convencer da coesão da sua chapa, se os dois candidatos têm visões tão opostas, tão antagônicas em relação a esse assunto?

EDUARDO CAMPOS: Absolutamente. Nós temos uma visão, uma aliança, que não é feita em cima da minha opinião, da opinião de Marina. Em cima de um programa, de um programa que tem a participação da academia brasileira, de diversos estudiosos, cientistas, militantes do movimento social, que têm nos ajudado a construir um programa, que vai ser lançado nos próximos dias, exatamente para não ter uma coisa de uma aliança pessoal, uma aliança de personalidades, mas uma aliança de pensamentos.

WILLIAM BONNER: Mas eu apresentei um caso concreto, em que houve posições bem diferentes. Um dos dois lados cedeu em relação a esse assunto para chegar a um consenso?
EDUARDO CAMPOS: Neste caso, em particular, eu defendi as posições de Marina. Na nossa bancada, ela rachou, na verdade. Teve muita gente que era ligado a estados onde o agronegócio tinha mais expressão que não votou com a orientação partidária, mas eu defendi a posição que foi representada por Marina.

WILLIAM BONNER: Só dois votos do seu partido foram contrários.

EDUARDO CAMPOS: Exatamente. E eu me coloquei solidário à posição dela.

PATRÍCIA POETA: Ainda sobre coerência. O senhor e o seu partido foram colaboradores próximos do então presidente Lula. O senhor, inclusive, foi ministro em 2005 do governo dele, exatamente quando o escândalo do Mensalão veio a público e o senhor não deixou o cargo. O senhor só se afastou do governo Dilma quase três anos de um mandato de quatro. Foi no fim do ano passado. O que que o senhor diria aos críticos que afirmam que o senhor abandonou todos esses anos de colaboração a Lula e Dilma pela ambição de ser presidente da República?

EDUARDO CAMPOS: Não se trata de ambição. Se trata de um direito, numa democracia qualquer partido pode lançar um candidato, pode divergir.  Porque você apoiou, você não está condenado a apoiar quando você já não acredita, quando você já não vê, não se representa naquele governo.

PATRÍCIA POETA: Mas o senhor levou quase três anos de um mandato de quatro para sair do governo, para deixar de apoiá-lo, não é tempo demais?

EDUARDO CAMPOS: Se você for ver, isso aconteceu antes. Já em 2012, nas eleições de 2012, nós já enfrentamos o PT em várias cidades, inclusive no Recife. Quando a presidenta apoiou o Renan e o PMDB para Câmara, Renan para o Senado, o PSB já apoiou outros candidatos. Nós já vínhamos num processo de afastamento claro do governo. Por quê? Porque esse governo é o único governo que vai entregar o Brasil pior do que recebeu. Nós vamos estar pior na economia, pior na questão da violência, pior na logística, pior na relação externa com o resto do mundo. Ou seja, e aí nós estamos oferecendo um caminho para que o Brasil volte a crescer.

PATRÍCIA POETA: Mas o senhor apoiou durante mais de 10 anos esse governo. O que que aconteceu neste meio do caminho?

EDUARDO CAMPOS: O que aconteceu é que aquilo que foi prometido, que o Brasil ia corrigir os erros e aprofundar as mudanças, não aconteceu. Tantas pessoas que votaram na Dilma e se frustraram, tantas pessoas que estão nos assistindo que viram agora um governo que valoriza no seu centro a velha política, um governo que deixou a inflação voltar, um governo que está fazendo derreter os empregos. Agora, o que o povo quer é alguém que dê solução a isso. E eu e Marina entendemos que para dar solução a isso é fundamental um novo caminho. Porque PSDB e PT há vinte anos governam o país. Se a gente quer chegar a um novo lugar, a gente não pode ir pelos mesmos caminhos.

WILLIAM BONNER: Candidato, chegou aquele momento em que o senhor agora se dirige ao eleitor para expor aqueles projetos que o senhor consideraria prioritários caso eleito.

EDUARDO CAMPOS: Eu queria ter a oportunidade de falar com você de todo Brasil. Eu governei o estado de Pernambuco por duas vezes. Fui reeleito com 83% dos votos e deixei o governo com mais de 90% de aprovação. Governei com pouco, porque governei um estado do Nordeste brasileiro com muita pobreza, e botei o foco naqueles que mais precisam. Então, aprendi a fazer mais com menos. Agora, ao lado da Marina Silva, eu quero representar a sua indignação, o seu sonho, o seu desejo de ter um Brasil melhor. Não vamos desistir do Brasil. É aqui onde nós vamos criar nossos filhos, é aqui onde nós temos que criar uma sociedade mais justa. Para isso, é preciso ter a coragem de mudar, de fazer diferente, de reunir uma agenda. É essa agenda que nos reúne, a agenda da escola em tempo integral para todos os brasileiros, a agenda do passe livre, a agenda de mais recursos para a saúde, a agenda do enfrentamento do crack, da violência...

PATRICIA POETA: OK.
EDUARDO CAMPOS:  O BRASIL TEM JEITO. VAMOS JUNTOS. EU PEÇO TEU VOTO.


OI DE GATO DÁ UM SHOW DE BOLA NO JORNAL NACIONAL, DA TV GLOBO, E DIZ QUE DILMA VAI “ENTREGAR O PAÍS PIOR DO QUE RECEBEU”....





Pressionado por episódios de nomeação de parentes para cargos públicos, o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, disse nesta terça-feira não ter visto problemas na indicação da sua mãe, a deputada Ana Arraes, para o Tribunal de Contas da União (TCU) em 2011 nem de dois primos para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Pernambuco. Campos, entretanto, defendeu uma reforma constitucional para acabar com os cargos vitalícios no Judiciário. Ele foi o segundo presidenciável a participar da rodada de entrevistas do “Jornal Nacional", da TV Globo. No início da entrevista, Campos foi perguntado se considerava ético — e se não configurava um caso de nepotismo — o comportamento que teve ao articular nos bastidores a eleição de sua mãe para ministra do TCU. — Se a indicação fosse minha, se dependesse da minha nomeação enquanto governador, seria nepotismo. Quero te dizer que fui o primeiro governador a fazer uma lei de nepotismo no meu estado. Ela é funcionária pública de carreira. Elegeu-se deputada por duas vezes. Fez mandatos respeitáveis. A Câmara foi chamada a eleger um parlamentar para uma vaga no Tribunal de Contas. Ela se candidatou. Outros deputados se candidataram. Ela disputou uma eleição com outros deputados. Foi a única mulher que ganhou no voto, com uma votação muito grande e foi ser ministra. Tem feito um trabalho que todos reconhecem como digno e sério — afirmou Campos. O apresentador William Bonner disse a Campos que não estava questionando a competência de Ana, mas sim a sua conduta. O candidato negou que tivesse trabalhado pela eleição da mãe e disse que apenas torceu pela vitória dela. — NA HORA EM QUE ELA SAIU CANDIDATA COM O APOIO DO MEU PARTIDO, SE FOSSE UMA OUTRA PESSOA EU TERIA APOIADO. POR QUE NÃO APOIARIA ELA QUE TINHA TODOS OS PREDICADOS? EU NEM VOTEI. SIMPLESMENTE TORCI — justificou Campos que, ao ser perguntado novamente por Bonner se não via nada de errado em sua conduta nesse episódio, disse simplesmente que não. Sobre os primos indicados para vagas no TCE de Pernambuco, explicou: — Na verdade, eles se candidataram na Assembleia Legislativa em vagas que eram próprias da Assembleia Legislativa. Em seguida, defendeu uma reforma no país específica para o Judiciário: — O Brasil deve fazer uma reforma constitucional para acabar com cargos vitalícios na Justiça. ‘DILMA GUARDA REAJUSTES NA GAVETA’ O socialista também disse na noite desta terça-feira que a presidente Dilma Rousseff (PT) está "GUARDANDO NA GAVETA" os aumentos do preço da energia e do combustível para o período pós-eleitoral. Quando perguntado se não seria certo advertir o eleitor para o fato de que 2015 será um ano difícil, de cortes no orçamento, Campos criticou a condução da política econômica petista. — O ano difícil já está sendo esse (2014). A gente vai ter um crescimento de menos de 1%. O BRASIL PERDEU DE 7 A 1, NO CAMPO, NA COPA, E ESTÁ PERDENDO TAMBÉM DE 7 A 1 FORA DO CAMPO, QUE É SETE DE INFLAÇÃO, COM A PRESIDENTA GUARDANDO NA GAVETA DELA PARA DEPOIS DA ELEIÇÃO O AUMENTO DA ENERGIA E O AUMENTO DO COMBUSTÍVEL, e com menos de 1% de crescimento. Em atos de campanha, Campos tem prometido projetos custoso ao Erário, mas não tem especificado de onde sairá o dinheiro para executá-los. Ele já anunciou que vai dar ESCOLA PÚBLICA EM TEMPO INTEGRAL AOS BRASILEIROS; PASSE LIVRE PARA ESTUDANTES; aumentará os investimentos da Saúde para 10% das receitas União; se esforçará para manutenção do poder de compra do salário mínimo; e multiplicará em 10% o orçamento da segurança pública. Quando perguntado sobre como seria possível conciliar as promessas com a necessidade de corte de gastos, Campos foi vago: — Na verdade, só há uma promessa, que é melhorar a vida do povo brasileiro. A sociedade brasileira tem apresentado, com internet, nas ruas, uma nova pauta, que é a pauta da educação, da saúde, a violência que cresce nos quatro cantos do país — disse o candidato, que completou mais adiante: — Estamos ouvindo técnicos em universidades e estamos, sim, fazendo contas. Para, com um planejamento, em quatro anos, trazer a inflação para o centro da meta, fazer o Brasil voltar a crescer, que esse é um outro grave problema, o Brasil parou. E o crescimento também vai abrir espaço fiscal. Tudo isso com a responsabilidade fiscal macroeconômica. Banco Central com independência, Conselho Nacional de Responsabilidade Fiscal. Gente séria e competente governando, fazendo a união dos competentes, dos bons, o Brasil pode ir muito mais longe. O socialista não citou o custo de suas promessas, mas ressaltou que a inflação não pode ser combatida apenas com taxa de juros. Segundo ele, é preciso ter “COORDENAÇÃO MONETÁRIA, COM A POLÍTICA FISCAL, MAS É PRECISO TAMBÉM TER REGRAS SEGURAS”. — As regras que muitas vezes mudam todo dia no Brasil fazem com que o preço do dinheiro suba. O chamado custo Brasil, a falta de logística que encarece. EX-ALIADO DE LULA A apresentadora Patrícia Poeta questionou o candidato sobre a razão de ele ter abandonado a aliança que tinha com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Patrícia disse que colaboradores do ex-presidente dizem que Campos se afastou da gestão petista, após três anos como ministro, somente para se candidatar. — O senhor o abandonou por ambição? — perguntou a jornalista. — Não se trata ambição, mas de um direito, na democracia. Qualquer partido pode lançar um candidato. Quando você apoiou, não está condenado a apoiar quando não acredita mais naquele governo — disse ele, que emendou: — Já em 2012, enfrentamos o PT em várias cidades, inclusive no Recife. Quando a presidente apoiou o Renan (Calheiros) para o Senado, o PSB apoiou outros candidatos. Nós vínhamos nos afastando do governo, PORQUE ESSE GOVERNO É O ÚNICO QUE VAI ENTREGAR O PAÍS PIOR DO QUE RECEBEU, SEJA NA ECONOMIA, NA SEGURANÇA, NA LOGÍSTICA, NA POLÍTICA EXTERNA. Segundo o candidato, o atual governo não entregou o que foi prometido. — Tantas pessoas votaram na Dilma e se frustraram, pois viram agora um governo que valoriza no seu centro a velha política, deixou a inflação voltar, derreter os empregos. O povo quer alguém que dê solução a isso — disse ele, criticando a polarização entre PT e PSDB na eleição nacional. Campos foi perguntado ainda se não havia contradições na aliança dele com a vice, a ex-senadora Marina Silva, que foi contra a votação do Código Florestal. O PSB de Campos votou majoritariamente a favor dos ruralistas e do projeto. — MARINA NÃO TEM NADA CONTRA O AGRONEGÓCIO. O QUE TEMOS QUE TER É DESENVOLVIMENTO COM RESPEITO AO MEIO AMBIENTE E INCLUSÃO. Diante da insistência dos apresentadores sobre posições antagônicas entre os dois na chapa, Campos disse que isso não existia e que a aliança deles foi feita “EM CIMA DE PROGRAMAS E NÃO DE OPINIÕES PESSOAIS”. — Temos aliança não feita em cima de nossas opiniões, mas de programa. Em entrevista à GloboNews no fim da noite, Eduardo Campos subiu o tom das críticas à presidente Dilma, especialmente na área econômica. O candidato do PSB afirmou que a Petrobras é a única empresa petroleira que, “QUANTO MAIS VENDE, MAIS TEM PREJUÍZO”, e defendeu a criação de um conselho nacional de responsabilidade fiscal para garantir o controle social e transparência nos gastos públicos. Ele afirmou ainda que a petista será a primeira presidente a “ENTREGAR O PAÍS PIOR DO QUE RECEBEU”. Campos defendeu o ex-presidente Lula, dizendo que, ao assumir, em 2003, ele fez um ajuste “CORAJOSO” nas contas públicas e devolveu a confiança ao país, mas que, passada a crise mundial, o Brasil parou: — O que se imaginava era que, passado 2010, o Brasil pudesse ter outra governança, onde houvesse coordenação das políticas macroeconômicas e uma série de reformas. E não houve nada disso, o que frustrou muita gente, ELA SINALIZOU QUE IRIA FAZER DE UM JEITO, E FEZ DE OUTRO. ENTÃO O BRASIL PAROU. EM PRIMEIRO DE JANEIRO, PELA PRIMEIRA VEZ UM PRESIDENTE VAI ENTREGAR UM PAÍS PIOR DO QUE RECEBEU — disse Campos. Ao falar da presença do PMDB nos governos Lula e Dilma, o presidenciável afirmou ter a impressão de que, na gestão de Lula, os aliados eram mais ouvidos e podiam ter maior participação no governo. Tudo isso foi perdido ao longo desses quatro anos de governo Dilma. O ex-governador de Pernambuco defendeu ainda uma governança mais digital, fazendo com que o governo sirva a sociedade, e não o contrário. Segundo Campos, o brasileiro “PAGA UMA DIÁRIA DE CINCO ESTRELAS, MAS SE HOSPEDA NUMA BARRACA DE CAMPING”. Ele defendeu ainda uma reforma previdenciária para criar uma Previdência sustentável, sem se concentrar apenas em ações isoladas que geram distorção. — Acho que a gente precisava ter uma reforma da Previdência que criasse uma Previdência sustentável, mas que não fizesse ações isoladas como foi a ENGENHOCA DO FATOR PREVIDENCIÁRIO, uma ação isolada que gera distorção (O Globo).

terça-feira, 12 de agosto de 2014

ELEITOR: NÃO VOTE NULO, NEM NO MENOS RUIM. NÃO VOTE EM BRANCO, NEM NO QUE ROUBA MAS FAZ. VOTE EM CANDIDATO HONESTO, VOTE EM MARINA SILVA!!!




Ruth de Aquino

Eles são 24%, quase um quarto do eleitorado brasileiro. Tenho simpatia por esse exército de deserdados, órfãos, ou qualquer nome que se queira dar aos 34 milhões de brasileiros aptos a votar, mas dispostos a abrir mão de escolher o próximo presidente. Os dados são da última pesquisa do Ibope, divulgada na quinta-feira. Tenho simpatia, mas, diante da encruzilhada em que se encontra o Brasil, sinto vontade de dizer: escolham um candidato, mesmo que não estejam totalmente convictos, mesmo que tenham de cobrar depois. Sou contra o voto obrigatório, por considerar o voto um direito e não um dever. Mas, se assim é a lei em nosso país, vamos votar em alguém, está combinado? Não cruzem os braços, não sejam meros espectadores, não se apoiem na falsa comodidade de pensar que nada têm a ver com isso que está aí. Numa democracia, somos todos responsáveis, em algum grau, pelos rumos da cidade, do Estado e do país. São vários os sentimentos por trás da vontade de anular ou deixar branco o voto, cara a cara com a urna. Desencanto, revolta, indiferença, impotência, desinformação, desconfiança. Vontade de não se misturar à corja de políticos que só sabem aumentar os impostos e roubar a educação, a saúde, a habitação, o transporte, a segurança. Mentem com desfaçatez. E roubam até dos pobres. SIMPATIZO COM OS NULOS, BRANCOS E INDECISOS, MAS JAMAIS CONSEGUI, NA HORA DE VOTAR, ASSUMIR ESSE “PROTESTO” INÚTIL. LAMENTO QUE O ELEITOR JOVEM TENHA SE AFASTADO, DIANTE DA SUCESSÃO DE ESCÂNDALOS E ALIANÇAS SUJAS NO PARTIDO QUE MAIS PROMETEU ÉTICA NA RECENTE HISTÓRIA POLÍTICA BRASILEIRA. Entre 2010 e 2014, caiu 31% o número de eleitores entre 16 e 18 anos. Por que, Lula? Por que, Dilma? Por que, oposição? É uma questão de agenda, arrogância, credibilidade ou tudo junto? Muitos jovens também se desiludiram com a violência e o vandalismo dos protestos de rua. Protestos que começaram vestidos de branco e terminaram de preto. Numa ditadura, o extremismo se entende. Numa democracia, é patético. Foi covarde e nojenta a repressão policial – de uma truculência e omissão inaceitáveis. Mas os autoproclamados líderes dos protestos afastaram o povo, que não quer um país em chamas. Há quase 142 milhões de eleitores no Brasil. De acordo com a última pesquisa do Ibope, Dilma Rousseff (PT) tem 38%; Aécio Neves (PSDB), 23%; Eduardo Campos (PSB), 9%; outros, 6%. OS NULOS, BRANCOS E INDECISOS SOMAM 24%. Mais que o segundo colocado na disputa para a Presidência. Trinta e quatro milhões de brasileiros, a dois meses das eleições, não têm em quem votar para presidente, por rejeição ou desinteresse. No mundo, somente 37 países têm mais habitantes – não eleitores – que nosso exército de órfãos da política. Esse enorme contingente é valioso para todos os candidatos, porque quem já decidiu dificilmente mudará o voto, a não ser que a campanha revele algo catastrófico. ATÉ AGORA, A DISPUTA ANDA TÃO FRIA NAS RUAS QUE LEMBRA A COPA DO MUNDO. Provavelmente continuará assim, incendiando apenas as redes sociais, que têm estado intragáveis com a invasão dos militantes. CAMPOS, NA ANSIEDADE DE SUBIR PARA DOIS DÍGITOS E CONQUISTAR OS INDECISOS, AFIOU UM DISCURSO DE TERCEIRA VIA, PELA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL EM TODAS AS CLASSES SOCIAIS, E AFIRMOU: “OS ÚNICOS QUE NÃO GOVERNARÃO COM RENAN, SARNEY E COLLOR SOMOS NÓS, MARINA E EU”. A nova classe média, cortejada pelo PT, anda ressabiada. Segundo uma pesquisa do Data Popular, 32% da classe C acha desesperadora a situação. Para 69%, está difícil pagar as contas de manutenção da casa e de comida. Com malabarismos, a classe C tenta fazer o gasto caber no orçamento. Um exercício que o governo ignora. Os gastos públicos aumentam sem parar. O Planalto sabe que o povão não lê nada sobre economia, e muitos nem recebem conta de luz. Se você não quiser ou não puder apagar a luz e se mudar do Brasil, pense bem antes de votar nulo ou branco. Informe-se e decida. É aqui, neste país onde crescem os filhos e os netos, que as mudanças precisam acontecer. Todos os candidatos sabem disso. Tanto que os três prometem mudar. NÃO DÁ PARA CONVIVER COM ESSE NOTICIÁRIO ESCABROSO DE ROUBALHEIRA OFICIAL, escolas depredadas e sem professores, hospitais sem higiene, sem leitos, sem equipamento e sem médicos, barracos sem sistema de esgoto, mares e lagos poluídos, assaltantes e PMs que matam e estupram. É NOCIVO PARA A SAÚDE VER COMO O BRASIL MALTRATA OS HONESTOS E ENRIQUECE LARÁPIOS. VOTE EM DILMA. VOTE EM AÉCIO. VOTE EM CAMPOS. MAS VOTE MESMO, NA HORA DA VERDADE.


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - ORA, SE A ESQUERDA NÃO PRESTA E A DIREITA NÃO EXISTE, POR QUE NÃO TENTAR UMA COISA NOVA?!?!?! QUALQUER COISA É MELHOR DO QUE ESSES BANDIDOS QUADRILHEIROS QUE ESTÃO NO PODER. TEMOS QUE LUTAR É CONTRA ESSA BANDIDAGEM QUE ESTÁ AÍ,  LAMBENDO A RAPADURA, DESTRUINDO A ECONOMIA E NOS ROUBANDO TODOS OS DIAS. NO DIA QUE OS ELEITORES QUE ANULAM VOTOS, QUE VOTAM EM BRANCO OU VÃO PARA A PRAIA NO DIA DE VOTAR MUDAREM DE COMPORTAMENTO E IREM ÀS URNAS, MARINA SILVA SERÁ VICE-PRESIDENTA DO BRASIL. OS FUNDAMENTOS DE MARINA SE RESUMEM NA SUA MORAL INDIVIDUAL E NA COMPROVADA ÉTICA PÚBLICA. NA POLÍTICA, MARINA É UMA CANDIDATA ALTAMENTE HONESTA. ATÉ PORQUE, HONESTIDADE NÃO SE PROMETE, SE PRATICA!!!  

SÓ O PT SUPERA O PT: O DOLEIRO DA OPERAÇÃO LAVA-JATO, FUNCIONAVA COMO PENICO DA MÁFIA PETRALHA








É um clássico. As organizações mafiosas caem com maior rapidez quando alguém de dentro decide contar tudo. O que se vai ler nesta reportagem é justamente a história de alguém que, tendo participado do núcleo duro da quadrilha que girava em torno do doleiro Alberto Youssef, pego na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, resolve contar tudo o que fez, viu e ouviu. MEIRE BONFIM POZA participou de algumas das maiores operações do grupo acusado de lavar 10 bilhões de reais de dinheiro sujo, parte desviada de obras públicas e destinada a enriquecer políticos corruptos e corromper outros com o pagamento de suborno. MEIRE POZA viu malas de dinheiro saindo da sede de grandes empreiteiras, sendo embarcadas em aviões e entregues às mãos de políticos. Durante três anos, MEIRE manuseou notas frias, assinou contratos de serviços inexistentes, montou empresas de fachada, organizou planilhas de pagamento. Ela deu ares de legalidade a um dos esquemas de corrupção mais grandiosos desde o mensalão. MEIRE sabe quem pagou, quem recebeu, quem é corrupto, quem é corruptor. Conheceu de perto as engrenagens que faziam girar a máquina que eterniza a mais perversa das más práticas da política brasileira. MEIRE POZA era a contadora do doleiro Alberto Youssef — e ela decidiu revelar tudo o que viu, ouviu e fez nos três anos em que trabalhou para o doleiro. Nas últimas três semanas, a contadora prestou depoimentos à Polícia Federal. Ela está ajudando os agentes a entender o significado e a finalidade de documentos apreendidos com o doleiro e seus comparsas. Suas informações são consideradas importantíssimas para comprovar aquilo de que já se desconfiava: Youssef era um financista clandestino. Ele prospectava investimentos, emprestava dinheiro, cobrava taxas e promovia o encontro de interesses entre corruptos e corruptores. Em outras palavras, usava sua estrutura para recolher e distribuir dinheiro e apagar os rastros. Entre seus clientes, estão as maiores empreiteiras do país, parlamentares notórios e três dos principais partidos políticos. Os depoimentos da contadora foram decisivos para estabelecer o elo entre os dois lados do crime — principalmente no setor tido como o grande filão do grupo: A PETROBRAS. As empreiteiras que tinham negócios com a estatal forjavam a contratação de serviços para passar dinheiro ao doleiro. Nas últimas semanas, MEIRE POZA forneceu à polícia cópias de documentos e identificou um a um os contratos simulados e as notas frias, como no caso da empreiteira Mendes Júnior que nega ter relacionamento com o doleiro. Os corruptores estão identificados. A identificação dos corruptos está apenas no início. A polícia já sabe que, para garantirem contratos na PETROBRAS, as empresas contribuíam para o caixa eleitoral de partidos ou pagavam propina diretamente a políticos — os mesmos que controlam cargos na administração pública e indicam diretores de empresas estatais. Quem são eles? VEJA localizou a contadora MEIRE POZA. Em uma entrevista exclusiva, ela revela que tem gente do "PT, do PMDB e do PP" envolvida com os negócios clandestinos de Youssef. "Havia um fluxo constante de entrada e retirada de malas de dinheiro em pelo menos três grandes empreiteiras", disse a contadora. Segundo ela, além de buscar e entregar o dinheiro pessoalmente, Youssef se ocupava de fortunas vindas de paraísos fiscais e da sua distribuição aos integrantes da lista de "beneficiários". MEIRE relata que encabeçavam a lista cinco parlamentares. Eles recebiam pagamentos em dinheiro vivo, diretamente das mãos do doleiro ou por meio de depósitos bancários que a própria contadora fazia. "Fiz muitos pagamentos, não diretamente na conta dos políticos, mas para os familiares deles". Dois dos integrantes da lista de Youssef respondem a processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados — o ex-petista André Vargas e Luiz Argôlo (ex-PP, hoje no Solidariedade). Ambos já tinham aparecido nas investigações como usuários dos serviços clandestinos do doleiro. A parceria, porém, é muito mais profunda. Em abril passado, VEJA revelou que Vargas havia formado uma sociedade com o doleiro para fraudar contratos no Ministério da Saúde. Um negócio que, segundo o próprio Youssef, representaria a "INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA" do deputado. O envolvimento de Vargas com Youssef ficou conhecido quando se soube que ele usou um jatinho pago pelo doleiro para fazer uma viagem de férias com a família — um inocente presente de amigo. O presente, descobre-se agora, não tinha nada de inocente. MEIRE conta que, em dezembro passado, André Vargas ajudou Youssef a lavar 2,4 milhões de reais por meio de uma empresa do Paraná. Como retribuição pelo serviço, o doleiro usou parte desse dinheiro, 115 000 reais, para fretar o jato que levou Vargas para as férias na Paraíba, em janeiro deste ano. O deputado destacou o irmão, Leon Vargas, para cuidar da operação. Lembra MEIRE: "Tenho várias mensagens trocadas com ele combinando o contrato. Depois que o dinheiro caiu na conta, o Beto (Youssef) mandou pagar o aluguel do jato e outras despesas do deputado". Uma das figuras mais assíduas do escritório de Youssef era o deputado Argolo, que, segundo MEIRE, também era sócio do doleiro em negócios na área de construção. Antigo colega de partido de Argôlo, o ex-ministro Mário Negromonte era cliente do esquema: "O irmão dele, o Adarico, trabalhava com a gente transportando as malas, levando e buscando dinheiro nas construtoras". MEIRE confirma que Alberto Youssef depositou 50 000 reais na conta do senador Fernando Collor a pedido de Pedro Paulo Leoni Ramos, um ex-assessor do ex-presidente também envolvido com a quadrilha. "O Beto guardava esses recibos como troféu." Segundo ela, outro conviva era o deputado CÂNDIDO VACCAREZZA (PT-SP), que contou com a ajuda de Youssef para quitar dívidas de campanha: "Um assessor do VACCAREZZA me procurou em 2011 para apresentar um negócio com fundos de pensão no Tocantins". MEIRE guarda uma relação de números de contas bancárias de parentes e assessores de políticos que receberam dinheiro do doleiro. "O Beto era um banco de dinheiro ruim. As empreiteiras acertavam com os políticos e ele entrava para fazer o trabalho sujo, levando e trazendo dinheiro, sacando e depositando. Tinha a rede de empresas de fachada para conseguir notas e contratos forjados", diz. Um dos botes mais ousados de Youssef, segundo ela, tinha como alvo prefeituras comandadas pelo PT. O doleiro pagava propina de 10% a cada prefeito que topasse investir em um fundo de investimento criado por ele. "E era sempre nas prefeituras do PT. Ele falava que, onde tivesse PT, a gente conseguia colocar o fundo." ANDRÉ VARGAS era considerado um parceiro fiel. O deputado estava empenhado em fazer com que dois fundos de pensão de estatais, o Postalis (dos Correios) e a Funcef (da Caixa Econômica Federal), injetassem 50 milhões de reais em um dos projetos do doleiro. MEIRE conta que Youssef chegou a viajar para Brasília para acertar o aval do PMDB ao negócio. Segundo ela, o doleiro teria tratado do assunto até com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Era do PP, porém, que Alberto Youssef tirava a maior parte de seus lucros, principalmente os oriundos das transações que envolviam a PETROBRAS. Velho conhecido dos parlamentares do PP, Youssef comandou no início deste ano uma operação milionária de interesse do partido. A contadora narra que, numa tarde de sexta-feira, foi chamada à sala do doleiro.  "MEIRE, entraram 5 milhões no partido. A gente precisa tirar 4,5 milhões lá de dentro. Eu preciso que você emita três notas de 1 milhão e meio". Eu falei: "Logo em ano de eleição você vem me pedir um troço desses?"" As empreiteiras prestadoras de serviço à PETROBRAS eram, segundo MEIRE, protagonistas dos negócios. "Uma parte dos recursos que chegavam da OAS era para caixa dois dos político. O dinheiro era todo entregue ao Beto, e só ele separava o que saía para os políticos e o que era negócio da empreiteira", diz MEIRE. A contadora lembra que, em janeiro deste ano, foi convidada pelo doleiro a fazer uma visita à sede da companhia. "Quando entrei no carro, ele me disse: "Vou ali na OAS para entregar isso aqui" — e apontou para o banco de trás do carro. Quando eu olhei para trás, tinha uma mala no banco. Eu tomei um susto, nunca tinha visto tanto dinheiro junto", relata MEIRE. Outra construtora que recorria aos serviços do doleiro era a Camargo Corrêa. A parceria tinha relação direta com a atividade do ex-diretor da PETROBRAS PAULO ROBERTO COSTA. "A Camargo era um esquema exclusivo de dinheiro das comissões do PAULO ROBERTO COSTA. O dinheiro que entrava nesse esquema de pedágio era uma coisa que não dava para controlar. Eram malas e malas de dinheiro", afirmou. Todos os envolvidos negaram a VEJA manter qualquer relação com o doleiro. Por que razão MEIRE POZA decidiu contar tudo e se autoincriminar? Ela explica que demorou algum tempo para entender a natureza clandestina das operações de Youssef. A ficha só teria caído para ela quando recebeu ordens de Youssef para fazer um contrato pelo qual a empreiteira Mendes Júnior pagaria 2,6 milhões de reais à GFD Investimentos, de propriedade do doleiro, a título de consultoria sobre a viabilidade de plataformas de petróleo. "A GFD só tinha que fornecer os contratos." A contadora relata que tem sido procurada por pessoas que se dizem representantes das empreiteiras. Essas pessoas invariavelmente prometem ajuda financeira em troca de seu silêncio. De outros integrantes do esquema menos sutis ela recebeu o conselho de "SUMIR DO MAPA". Diz MEIRE: "Depois da operação, me ligou um advogado dizendo que iria cuidar de tudo. As empreiteiras queriam saber o que eu sei para ver até onde a água ia chegar nelas". Falharam todas as tentativas: "Tentei sair do esquema três vezes, e a reação deles não foi nada boa. Essa decisão foi muito pensada. Estou colaborando com a polícia para esclarecer tudo o que eu puder. Se tiver que responder pelo que fiz, eu vou responder". Com uma testemunha-chave tão vital e disposta a ajudar, será um mistério se a Operação Lava Jato não ajudar a limpar parte da corrupção no Brasil (Toda essa ladroagem tá explícita para quem quiser ler  no Blog do Rafael Brasil. Se for mentira que seja  chamado na grande o gordinho de Caetés - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original).

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O PT TRANSFORMOU O BRASIL NUMA FOSSA A CÉU ABERTO: MERDA PURA!!!




Eurico de Andrade Neves Borba


Não me agrada usar palavras chulas, aquelas palavras que até pouco tempo atrás eram chamadas de palavrões. Mas não me ocorre, na ânsia de transmitir com clareza o que me vai à mente, com cada vez com maior intensidade e convencimento, é a idéia de que o nosso querido Brasil está se transformando num país de merda. O que mais me preocupa, (e me deixa profundamente infeliz), é a minha progressiva desconfiança de que esse processo já pode ter se transformado em algo social e politicamente irreversível, haja vista a extensão e a profundidade do processo de “ENMERDACIMENTO’ que, hoje, permeia todos os setores da nossa sociedade. Uma palavra, uma pequena frase pode resumir, com imediata compreensão o que se quer dizer, mesmo que seja grosseira, substituindo extensos relatórios analíticos que, muitas vezes, afastam os leitores desacostumados de pesquisas mais cuidadosas sobre a real situação do país. Não quero viver nessa situação indigna, nem minha família. Tenho a certeza de que milhões de brasileiros também a rejeitam. Para superar tal processo o povo brasileiro tem a obrigação moral de fazer alguma coisa, independente dos partidos políticos e das atuais lideranças que não representam nada – apenas interesses de grupos que almejam o poder. Vamos nos unir e tentar. Não vamos ficar inertes assistindo a catástrofe nacional. Perdemos, creio eu, o nosso momento histórico de poder reagir às mazelas do subdesenvolvimento, no seu sentido mais amplo, e de nos transformar num país com que um dia sonhamos: UM MOVIMENTO NACIONAL DENSO NO RUMO AO ENCONTRO DE UM GRANDE DESTINO: DEMOCRACIA, LIBERDADE, JUSTIÇA SOCIAL, DESENVOLVIMENTO INTEGRAL, PAZ E SOLIDARIEDADE, COM ALTA DENSIDADE ÉTICA PRESIDINDO A VIDA COLETIVA. ESTES MOMENTOS OCORRERAM, NO MEU ENTENDIMENTO, NO GOVERNO DO PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK E NO INSTANTE DA ELEIÇÃO DO PRESIDENTE TANCREDO NEVES – NAQUELES INSTANTES, SENTIA-SE ISSO – A NAÇÃO FOI COMO QUE POSSUÍDA DE ORGULHO E DETERMINAÇÃO DE PARTICIPAR DA CONSTRUÇÃO DE UM NOVO BRASIL. Depois foi só um descer a ladeira da desilusão e do desanimo, com raros espasmos de recuperação da dignidade da nação ultrajada e traída, com a implantação exitosa do PLANO REAL e com o julgamento do “MENSALÃO” pelo Supremo Tribunal Federal. Percebo, com angustia e muita raiva, que os cidadãos que refletem e analisam criticamente o que está ocorrendo, (e não são muitos), pouco ou nada podem fazer de efetivo para mudar o rumo dos acontecimentos – e lá vamos nós, o povo brasileiro, rumo à merda total e definitiva. O cansaço e a covardia da maioria do povo imperam sobre o dia a dia da nação brasileira fazendo-nos coniventes com o processo de contínua desmoralização e responsáveis pela atual situação de catástrofe. Cansaço de reagir aos fatos nitidamente errados na condução da vida coletiva, pela descrença na possibilidade de superarmos a atual conjuntura e pela sensação dos riscos de novas desilusões, além das dificuldades do difícil trabalho de organizar o povo, em todos os rincões do país, para, nas ruas e no voto, fazer reverter a atual trágica situação. Covardia de divulgar e defender valores morais, que a maioria da população ainda acredita, mas dominada pelo pensamento do “POLITICAMENTE CORRETO”, divulgado pelos meios de comunicação e pelo sistema educacional de baixíssima qualidade, nada fazem. Domina a idéia de que é assim mesmo que caminha a humanidade… Propala-se como verdade moral e social, modernas, a atual pratica social de conduta. CORRUPÇÃO SEMPRE EXISTIU – A QUESTÃO É NÃO SER PEGO EM FLAGRANTE… Liberdade é cada um determinar qual a moral que mais lhe convém para que, no ambiente de generalizado individualismo egoísta, possa o povo escolher o estilo de vida mais adequado para a realização pessoal. A maioria, com certeza, repudia o que vê, mas esconde-se no silêncio, retrai-se no imobilismo cívico, tentando adaptar-se aos “NOVOS TEMPOS”. Assim podem conviver cinicamente, sem conflitos e discussões, com a família, com os amigos, com os colegas de trabalho e vizinhos. Assim procedendo não serão excluídos dos grupos a que pertencem por serem considerados conservadores retrógados, “CHATOS”, desajustados às imposições da modernidade. É bom participar de grupos sociais expressivos – que oferecem a segurança de aceitação e de consideração pelo que se pensa. É penoso fazer parte de grupos menores que defendem idéias e valores diferentes do pensamento dominante – é preciso fé no que se acredita e coragem para defender formas de pensar e de agir destoante daquilo que é considerado, pelo “POVÃO”, como moderno, mesmo que sejam conceitos evidentemente errados, lógica, histórica e moralmente. Certamente a classe dominante, aquela que detém a maior parte da riqueza do país, move-se com inteligência para manter seus privilégios e suas formas de dominação política. O sistema liberal capitalista sabe muito bem assimilar e superar movimentos de oposição e continuar, com algumas poucas concessões, a dominar as sociedades, onde os donos do poder e os beneficiários do sistema que os apóiam continuem a usufruir do progresso e das benesses da modernidade. O RESTO DA POPULAÇÃO, MARGINALIZADOS DO PODER, SÃO CONTIDOS OU PELA POLÍCIA, OU PELA PRÓPRIA ESTRUTURA SÓCIO POLÍTICA ADOTADA PELA SOCIEDADE, OU PELA MÍDIA QUE HÁBIL E FACILMENTE CONSTRÓI AS FORMAS DE PENSAR E DE AGIR, UMA VEZ QUE OPERA SOBRE UMA POPULAÇÃO COM PÉSSIMA FORMAÇÃO CULTURAL, IMPEDINDO CRITICAS CONTUNDENTES AO QUE É OFERECIDO PELA PUBLICIDADE COMO VERDADES ABSOLUTAS, SEJAM PRODUTOS, SERVIÇOS OU CANDIDATOS POLÍTICOS. OS TRABALHADORES ESTÃO SEM RUMO, OS SINDICATOS NÃO SABEM O QUE REIVINDICAR EM FACE DAS INTIMAS INTERLIGAÇÕES DOS SISTEMAS POLÍTICO, PRODUTIVO, FINANCEIRO E PUBLICITÁRIO, QUE SEMPRE TEM EXPLICAÇÕES “CIENTÍFICAS” PARA NÃO CONCEDER REAJUSTES SALARIAIS, BENEFÍCIOS JUSTOS COMO PLANOS DE SAÚDE E ALIMENTAÇÃO, OU ENTÃO O PIOR: A PERMANENTE AMEAÇA DE DEMISSÃO. Conviver num sistema, numa sociedade de merda facilita a opressão e a dominação – muitos até que se satisfazem com a “ESCULHAMBAÇÃO” sócio política, com o deboche generalizado, com a falta de referenciais éticos sólidos e perenes, com a corrupção generalizada, com a violência, com as drogas, com a indisciplina social, achando que participando deste quadro caótico estão a exercer seus direitos, na expectativa de mal delineados e indefinidos melhores dias. NÃO É DIFÍCIL ILUDIR O “POVÃO”- BASTA SER CANALHA, IRRESPONSÁVEL, DEMAGOGO, E FORNECER ALGUMAS MELHORIAS SOCIAIS, PROMETER OUTRAS E IR LEVANDO… Eleições de vez em quando, consentimento oficial para a realização de algumas passeatas e greves, aumentos salariais irrisórios que ampliam a distancia entre os mais ricos, (os que dominam e efetivamente mandam), e os mais pobres, (os que apenas sobrevivem), algumas inaugurações de hospitais, algumas prisões dos bandidos mais notórios, algumas melhorias no sistema de transportes, alguns conjuntos habitacionais, satisfazem as multidões mais humildes que têm muito pouco e aceitam essas pequenas e furtivas alegrias como momentos em que se imaginam possuídos do sentimento de participação nas decisões políticas maiores, TORNANDO-SE, ENTÃO, CIDADÃOS POR ALGUNS INSTANTES. O lastimável é que os políticos, que deveriam conduzir a elaboração de leis que providenciassem uma justa tributação progressiva das GRANDES FORTUNAS, estão “por fora, ou o pior – “estão por dentro” das folhas de pagamento dos grandes capitalistas e não farão nada contra os interesses dos seus patrões. A esperança de que leis cada vez mais justas, elaboradas em sociedades democráticas, providenciassem, pouco a pouco, uma melhor redistribuição da renda gerada, devidamente tributadas, não se realizou a não ser em pequena parte. O resultado dessas arrecadações deveriam ser destinadas para a adoção de sistemas educacionais de qualidades, saúde publica decente, seguridade social e aposentadorias dignas, sistemas de transportes públicos eficientes, fatos esses que dariam o necessário suporte para a manutenção de um processo de desenvolvimento sustentado. Isso não se concretizou pela simples razão de que políticos, irresponsáveis ou corruptos, não votam leis contra os interesses dos seus grandes financiadores, aqueles que os perpetuam no poder – AS GRANDES FORTUNAS E OS DETENTORES DE ALTÍSSIMOS SALÁRIOS. O “POVÃO” É UM JOGUETE NA MÃO DA CLASSE DOMINANTE – DESRESPEITADOS NA SUA CONDIÇÃO HUMANA E DE CIDADÃOS. São usados como justificativas de políticas econômicas e sociais apenas nominais, sem efetiva concretização na história do país. Olhemos para o que foi propalado e prometido, pelos políticos demagogos, nos últimos cinqüenta anos e verifiquemos o que foi efetivamente realizado: educação de qualidade, rede de saúde publica eficiente, transporte publico eficaz, moradia popular decente, saneamento básico de qualidade, reforma agrária apropriada, estabilidade monetária, segurança publica efetiva. Evidente que algumas coisas boas foram feitas, mas os erros estruturais permanecem e os governos, para evitar situações desesperadas que podem gerar conflitos e confrontações graves, corre para atender emergências em cada setor, os mais graves, sem nunca atingir o âmago da questão com soluções definitivas para os grandes problemas brasileiros que se perpetuam. Quando se trata de averiguar o que está sendo feito com a vida intelectual da nação, com a nossa cultura, o desastre é igual: UM POVO QUE PROSSEGUE, NA SUA MARCHA HISTÓRICA, SEM DESENVOLVER SEU ESPÍRITO CRÍTICO, SEM SE PREPARAR TECNICAMENTE PARA AS EXIGÊNCIAS DE UMA ECONOMIA MODERNA, SEM DISPOR DE INFORMAÇÕES CONFIÁVEIS SOBRE O QUE REALMENTE ESTÁ ACONTECENDO NO BRASIL E NO MUNDO, SEM DESFRUTAR DOS PRAZERES ESTÉTICOS DA NOSSA MUSICA, TEATRO, PINTURA, DANÇA. ENTÃO, COM ESSA LAMENTÁVEL VISÃO CRITICA, PODEMOS CONCLUIR QUE ESTE É UM PAÍS DE MERDA. A imprensa, com raras exceções, diz e divulga o que os grandes anunciantes – os que financiam esse sistema iníquo – e os donos de jornais, rádios e televisões querem, (não poderia ser diferente, pois são expoentes da classe dominante…). Os programas apresentados são, quase todos, de uma grosseria, de uma vulgaridade, inacreditáveis. Os responsáveis por este crime contra o povo e principalmente contra a juventude, que tem na mídia o grande professor que ensina como se deve falar, proceder, pensar, tornando-se, assim, também vulgar, grosseira, debochada, violenta e egoísta, sem conhecimentos maiores que possibilitem apreender os ensinamentos históricos, científicos e éticos, capazes de orientarem suas vidas em formação, para patamares mais elevados de convivência humana, de felicidade pessoal, de participação política critica e responsável e de respeito pelos demais concidadãos. É IMPORTANTE SABER, NO ENTANTO, QUE APESAR DAS GRAVES FALHAS DA MÍDIA É POR INTERMÉDIO DELA QUE O POVO TEM ACESSO AOS GRANDES ESCÂNDALOS DA CORRUPÇÃO, DA VIOLÊNCIA, BEM COMO É INFORMADO SOBRE OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DO PAÍS E DO MUNDO. São brechas milagrosas que se abrem no sistema, de tempos em tempos, e que são aproveitadas por alguns honestos repórteres e chefes de redação para bem informar a população. Por essa razão que quaisquer censuras ou limitações da liberdade de imprensa devem ser evitadas. Muito do que se fez de moralização no Brasil partiu das denuncias e reportagens da mídia, em suas várias formas de manifestação, pela iniciativa e coragem desses jornalistas que ousaram romper com os ditames do sistema dominante e cumprirem sua importante função de informar com correção. Devemos ter esperanças e confiar na capacidade da autocrítica dos donos e redatores da mídia que reconhecendo a importância que têm no processo democrático – realmente o quarto poder – abandonem a vulgaridade, a grosseria, a divulgação da violência, propiciando à população, de todas as idades e classes sociais, informações honestas, diversão e programas de nível compatível com o respeito merecido pelas pessoas, famílias e o povo. É de se prestar cada vez mais atenção para o papel político e social que a internet pode vir a desempenhar. Hoje já é um poderoso instrumento de pesquisa, de estudo e de comunicação entre as pessoas e os povos. Amanhã poderá se transformar, também, em instrumento de participação política, aperfeiçoando as formas tradicionais de democracia representativa, complementado-a pela democracia participativa, com cada vez maior intensidade. Esse momento histórico futuro em muito dependerá do nível de escolaridade da população, bem como do nível de honestidade e de responsabilidade da mídia com vistas à manutenção de uma população bem informada. Tenho a certeza de que se essa idéia, hoje ainda é um sonho, amanhã será uma proposta vencedora. O que se está fazendo hoje no Brasil para que a maioria da população tenha acesso à internet e dela possa extrair toda a sua potencialidade de estudos gerais, pesquisas, informação e comunicação? Verifico, com preocupação, que a juventude a que à internet tem acesso, (ainda uma minoria), está muito mais interessada em jogos, diálogos geralmente fúteis, (“use no máximo 140 toques…”), pornografia, do que um uso mais sofisticado intelectualmente: – para muitos ainda é um passa tempo, apenas um divertimento interessante. QUANTO AO MEIO AMBIENTE MUITO SE FALA, MAS NÃO SE EXIGE DOS POLÍTICOS E DOS EMPRESÁRIOS, UMA ATITUDE PRESERVAÇÃO COMPETENTE E CONSEQÜENTE, DO USO INTELIGENTE DO AMBIENTE QUE SE DETERIORA RAPIDAMENTE, COM NEFASTAS CONSEQÜÊNCIAS, POR EXEMPLO, PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL, PARA O CLIMA, PARA A MANUTENÇÃO DO ESTOQUE GENÉTICO QUE MILHÕES DE ANOS DE EVOLUÇÃO NOS LEGARAM, COM ANIMAIS E PLANTAS, UM PATRIMÔNIO DOS POVOS PARA O CONHECIMENTO DO MILAGRE DA VIDA E DO PROSSEGUIMENTO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE EM AMBIENTE PROPÍCIO, AUTO-SUSTENTÁVEL E SAUDÁVEL. POUCOS RECONHECEM QUE SE CONTINUARMOS A DESTRUIR O MEIO AMBIENTE, COMO ESTAMOS FAZENDO, A VIDA HUMANA EM ALGUNS POUCOS SÉCULOS CORRERÁ O RISO DE SOBREVIVÊNCIA. E LÁ SE VÃO AS ÁRVORES DA NOSSA AMAZÔNIA, A MATA ATLÂNTICA QUASE EXTINTA, O CERRADO SOB A MIRA DO AGRONEGÓCIO COMEÇA A PADECER COM OS EFEITOS DE UM USO NÃO PLANEJADO, NA PERSPECTIVA DA SUSTENTABILIDADE. E OS NOSSOS POLÍTICOS O QUE FAZEM? A POPULAÇÃO NÃO SABE OU NÃO ESTÁ INTERESSADA SOBRE ESSES ASSUNTOS QUE TANTO INTERESSAM AO FUTURO DOS NOSSOS NETOS… As relações internacionais são conduzidas, cada vez mais, com uma acentuada falta de objetivos claros a serem alcançados, não só na defesa dos nossos interesses, mas, principalmente, da nossa afirmação no concerto das nações como protagonista que tem muito a contribuir para a paz, o convívio e o desenvolvimento equilibrado dos povos. A omissão de opinar e de defender posições morais passou a ser a regra da nossa ação diplomática nos últimos anos – deixar passar o tempo sem que o Brasil se comprometa com nenhuma questão importante. Lidar com nossos parceiros internacionais, com a regra saudável – mas que tem limites – da não intervenção nos assuntos internos de outros países é conduta fácil: nos dias de hoje não podemos apoiar, pelo silêncio, ditaduras escancaradas que oprimem seus povos, que censuram a mídia, que prendem e torturam seus opositores. Esta atitude da nossa diplomacia é ultrajante às nossas tradições. Só para recordar acontecimentos bem recentes, fiquemos com a enumeração da covarde omissão sobre a revolta na Síria; a falta de apoio a Israel, com o qual estamos comprometidos desde sua criação em 1948, (com a brilhante e corajosa participação de Osvaldo Aranha que contrariando interesses, colocou em votação, como Presidente da Assembléia da ONU, a declaração de criação do Estado Judeu, que esperava nas gavetas há meses); a omissão no atentado que abateu, recentemente, avião da “Malásia Airlines”, sobejamente conhecida a responsabilidade russa no escandaloso atentado; o silêncio quanto aos atentados aos direitos humanos praticados pelo ridículo governo “bolivariano” da Venezuela; a audácia boliviana de ocupar de forma truculenta instalações da Petrobras, ficando sem resposta das nossas autoridades; e a permanente visível hostilidade e má-vontade contra tudo o que é norte americano. Saudades de antigos diplomatas que não se curvavam às ideologias passageiras, porventura em postos de mando no governo, quando o Itamaraty sabia que seu papel é o de manter a dignidade e coerência históricas, que sempre tivemos, na lide internacional de defesa dos nossos direitos e do pensamento jurídico sobre os princípios que devem presidir as relações entre as nações livres e soberanas. Saudades do desassombro de um Barão de Penedo ao confrontar o governo Inglês, no final do Império, com independência, responsabilidade e altivez; de um Rui Barbosa ao defender em Haia, com sucesso, a tese da igualdade jurídica das nações; de um Barão do Rio Branco fixando a política de sempre arbitramentos na solução dos problemas surgidos com as demarcações das nossas fronteiras; de um Osvaldo Aranha confrontando o nazifascismo; de um Afonso Arinos de Mello e Franco, com sua inteligência fulgurante sempre na defesa da democracia e da liberdade. É triste perceber como adotamos a política da omissão, assumindo posições subalternas num momento histórico que exige posições claras e inteligentes, visando o futuro e a paz – não a subserviência a motivações passageiras de uma conjuntura política interna que tende a desaparecer em breve: a da incompetência e da corrupção. Ocorreu-me escrever este trabalho, com este título aparentemente apelativo, quando li nos jornais que um ex-governador do Distrito Federal é novamente candidato a governador de Brasília, apesar de já condenado pela Justiça, em segunda instância, por roubo. Utilizando-se de prazos judiciais, não foi impedido pela Lei da “ficha limpa”, por ocasião do seu registro como candidato, e é o mais cotado, nas pesquisas, a ser o vencedor com mais de 60% dos votos do eleitorado da capital federal. É inacreditável, É O FIM DAS ESPERANÇAS PERCEBER A EXISTÊNCIA DE UM ELEITORADO TÃO IRRESPONSÁVEL, CAPAZ DE ELEGER, COM AMPLA VOTAÇÃO, UM LADRÃO PARA A GOVERNANÇA DE BRASÍLIA. O outro fato, também noticiado pela imprensa, foi a consagração de alianças políticas, nos vários estados da federação, onde os partidos, como verdadeiros balcões de negócio que são, associaram-se a outros em direta e completa oposição ao que os mesmos fazem, pensam e pregam. É um jogo de interesses locais sem a mínima preocupação com a decência e a lógica do processo eleitoral, que pressupõe que partidos nacionais devem ter uma atitude única em todos os estados, apoiando ou coligando-se com outras agremiações políticas com as quais tenham alguma afinidade, demonstrando coerência, honestidade e intenção clara de respeitar programas e ideologias políticas que os definem. Não a esta bagunça canalha que abastarda e falseia o processo democrático, enganando os eleitores, principalmente os mais humildes, que são a maioria, e que elegem os candidatos que se apresentam com tibieza de pensamento e desonestidade na ação de conquistar os votos do povo. Não vou me deter em outros fatos que enojam, causando profundo mal estar físico e mental e que são de conhecimento geral, noticiados diariamente pela mídia: a corrupção generalizada, (tanto na área estatal como na iniciativa particular); a violência; o tráfico de drogas; o deboche institucionalizado nos programas de rádio e de televisão, onde nossas próprias desgraças são motivo de comicidade chula; a falta de educação e de mínima cortesia nas relações da vida cotidiana; o fracasso do processo educacional como um todo; a desagregação da família; o abandono dos valores morais consagrados pelas religiões históricas como se fossem estorvos à liberdade, à felicidade pessoal, à liberdade do povo e não os alicerces da vida civilizada em sociedade. Basta. É preciso reagir de alguma forma. São idiotas e canalhas que estão no comando das nações e no nosso Brasil não há duvidas – lá estão eles há décadas, locupletando-se, mantendo iníquas estruturas de poder, desdenhando o povo sofrido que neles confiaram seus votos: – é uma grande merda institucionalizada como forma de governo e de viver. É importante lembrar alguns nomes, honrados e coerentes, da nossa história política recente que, neste momento, fazem enorme falta, (fiquemos com os já falecidos para não corrermos o risco de esquecer alguns dos poucos heróis que hoje continuam a lutar pelo nosso país, com dignidade e coerência): Raul Pilla, Men de Sá, Franco Montoro, Tancredo Neves, Jose Richa, Mario Covas, Ulysses Guimarães, Carlos Lacerda, Ney Braga, Eduardo Gomes, Juarez Távora, Fernando Ferrari, entre outros. Se já tivemos personagens com esses perfis de dignidade e envergaduras morais por quê não renovar o Congresso Nacional com nomes com a mesma dimensão? Por que os eleitores não se preocupam mais com a política? FAZ POUCOS DIAS A NAÇÃO ESTAVA MOBILIZADA COM A COPA DO MUNDO E ATENTA À SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL. POR QUE NÃO DEDICAR IGUAL INTERESSE PARA O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A POLÍTICA, PARA COM AS ELEIÇÕES QUE VÃO OCORRER NO PRÓXIMO MÊS DE OUTUBRO, DEBATENDO DE FORMA PACÍFICA E INTELIGENTE AS OPÇÕES QUE NOS SÃO OFERECIDAS? Por que os eleitores, mesmos aqueles com alguma formação acadêmica e informação sobre o que se passa no mundo, elegem, há décadas, para o Congresso Nacional e Câmaras Estaduais, uma maioria que abafa, pelo numero dos seus votos, as boas intenções de uma minoria de honestos e competentes, que existem e estão espalhados pelos vários partidos? Com esta visão os eleitores são, em boa medida, responsáveis pela presente situação. Mesmo enganados e seduzidos pelos “MARQUETEIROS”, muito bem pagos e que vendem com excelentes peças propagandistas, quaisquer produtos, inclusive candidatos, o povo poderia se organizar e se informar, e pelo voto – a maneira de se proceder a uma revolução democrática – varrer do cenário político este bando que nos arruína como nação e nos humilha como seres humanos naturalmente dignos. Essa tragédia não é um privilégio do Brasil – está acontecendo em todo o planeta. Se quisermos uma revolução democrática temos a obrigação moral de fazer desaparecer, pelo voto, os omissos, os incompetentes e os corruptos que se apossaram do país e eleger os melhores, rostos novos, idéias novas capazes de resgatar o Brasil do atoleiro em que se meteu nestas ultimas décadas. Não estou fazendo propaganda deste ou daquele partido político – FICO PASMO DE VERGONHA DE SABER QUE MEU PAÍS TEM 32 PARTIDOS. ISTO NÃO EXISTE, ISTO É UMA FARSA, ISTO É A CONSAGRAÇÃO DA TESE DE QUE ESSAS AGREMIAÇÕES SÃO BALCÕES DE NEGÓCIO À PROCURA DE OPORTUNIDADES PARA VENDER MINUTOS DE PROPAGANDA ELEITORAL, NOS PERÍODOS PRÉ ELEITORAIS EM QUE É GRATUITA, COM AS ALIANÇAS VERGONHOSAS QUE FAZEM. Existem bons e excelentes cidadãos e cidadãs, em todos os partidos, verdadeiros heróis que se esforçam para fazer o melhor, que adotam com honestidade uma filosofia política com determinação, mas que são abafados nas suas intenções pela turba majoritária, dos omissos ou corruptos, que só quer saber como aproveitar as ocasiões de eleição para ganharem alguma coisa a mais, enriquecendo seus patrimônios e aumentando suas parcelas de poder sobre a sociedade. O grande mal, desde o Império, foi nunca termos buscado a excelência do processo educacional para todo o povo. O grande erro foi termos feito vistas grossas à corrupção que se instalava. A desgraça nacional que se abateu sobre nós resultou do abastardamento da política, pela contínua eleição de uma maioria de corruptos, demagogos e incompetentes, nos sucessivos governos e legislaturas, impedindo que o Brasil alçasse os patamares de desenvolvimento integral e de convivência democrática, com que sonharam os nossos antepassados. Onde estão as vozes de protesto e de alerta da intelectualidade brasileira, grupo de referência de qualquer nação, cada vez mais reduzido em relação ao total da população? Onde está a nova liderança política capaz de oferecer à uma juventude desamparada e desorientada propostas democráticas de organização e de funcionamento da vida coletiva? Com o fim da experiência comunista, o socialismo real, além do eficiente, amoral e muitas vezes injusto capitalismo, parece que não existe alternativa para a vida coletiva, mais humana, que se possa apresentar para as populações. Onde estão as universidades com seus professores e alunos, pretensamente bem formados e capazes de formularem alternativas democráticas para a crise global que nos assola e ameaça nosso futuro? ESTÃO CALADAS E AFASTADAS DOS REAIS PROBLEMAS DA SOCIEDADE. UMA LASTIMA, UMA VERGONHA HISTÓRICA, ESSA OMISSÃO DA ACADEMIA. NÃO RECEIO GRANDES CONVULSÕES SOCIAIS, UMA GUERRA CIVIL – ACREDITO QUE, NO MÁXIMO, FICAREMOS COM ESSAS FREQÜENTES PASSEATAS TRUCULENTAS, COM OS CHAMADOS “BLACK BLOCS” COM SEUS CAPUZES NEGROS, BANDIDOS IDIOTAS, QUE COM O INCÊNDIO DE ÔNIBUS, QUEBRANDO VITRINES E TENTANDO INVADIR PRÉDIOS PÚBLICOS E DA INICIATIVA PRIVADA, PENSAM ESTAR REVOLUCIONADO O MUNDO RUMO A UM DESTINO QUE NEM MESMO ELES SABEM DEFINIR. Os “sem teto” continuarão a atuar, todos eles sem reivindicações concretas e exeqüíveis, capazes de contribuírem para a melhoria da situação nacional. Nestes momentos de bagunça a policia, e em alguns casos mais graves também as Forças Armadas, com maior ou menor eficiência, usando da necessária reação legal, restaurarão a ordem e os prejuízos materiais, como sempre, serão absorvidos pelos governos estaduais e o federal, com os empresários tentando o ressarcimento das suas perdas e tudo continuará igual. Esta acomodação, esta pasmaceira nacional é que me preocupa, pois, como já afirmei anteriormente, só pelo voto e com a eleição de bons candidatos é que poderemos começar a pensar em salvar o Brasil desse processo de progressivo “ENMERDACIMENTO” da nação, resgatando nossa dignidade e decência social. Liberdade sem regras e limites, concorrência – cada um por si e que vençam os melhores e mais espertos – individualismo, egoísmo, são as grandes propostas políticas oferecidas pelo liberal capitalismo, já assimiladas e admiradas pela maioria dos povos, como sendo o sistema político vencedor. Neste ambiente desnorteado, sem pressupostos filosóficos, claros e estáveis, capazes de servirem de referência para a tomada de posições políticas, os cidadãos e cidadãs parecem agir ao sabor dos sempre renovados estímulos dos acontecimentos, sem reflexão crítica, sem clareza dos objetivos sociais futuros que pretendem alcançar. Quaisquer discordâncias ou censuras são entendidas como restrições à liberdade, retrocesso ou conservadorismo. Falta de ética é uma sentença elegante que se usa para acusar e condenar pessoas que foram flagradas cometendo crimes e foram denunciadas pela mídia – não indica mais a adesão individual radical a alguns valores morais que aprimoram a vida humana, fazendo com que o viver se aproxime do ideal pretendido pelo Deus Criador do Cosmos. OS JOVENS, OS POVOS, NÃO TÊM MAIS COM O QUE SONHAR, PROPOR OU LUTAR PARA TORNAR O VIVER COLETIVO MAIS HUMANO… OS POLÍTICOS, OS PARTIDOS POLÍTICOS FALHARAM, MISERAVELMENTE, NESTA SAGRADA MISSÃO. NÓS TODOS, O POVO BRASILEIRO, SOMOS RESPONSÁVEIS PELO FUTURO. NÃO PODEMOS E NÃO DEVEMOS NOS CONTENTAR COM A INAÇÃO. REVOLUCIONAR A POLÍTICA BRASILEIRA, PRINCIPALMENTE RENOVANDO O CONGRESSO NACIONAL COM UMA MAIORIA DE SENADORES E DEPUTADOS DIGNOS, COMPETENTES, É NOSSA OBRIGAÇÃO HISTÓRICA. NÃO PODEMOS NOS FURTAR A ESTE TRABALHO CÍVICO QUE VISA À PROMOÇÃO DO BEM COMUM. NÃO QUERO PERDER A ESPERANÇA DE AINDA VER A SOCIEDADE BRASILEIRA ENVOLVIDA POR UM AMBIENTE DE ALTA DENSIDADE ÉTICA E DE SENTIR QUE NOSSAS RELAÇÕES SOCIAIS SÃO PRESIDIDAS PELO IDEAL DA SOLIDARIEDADE. Possuído de duvidas, uma vez mais lanço um apelo, uma convocação, que desconfio que se perderá no meio das várias mensagens que as pessoas recebem a cada instante. Mas sinto-me moralmente obrigado a pedir, para que os meus concidadãos, que fiquem atentos ao que está ocorrendo e aproveitem a oportunidade, talvez a ultima, das eleições de outubro próximo e mudem o Brasil, indicando e votando em candidatos dignos, honestos, competentes, em caras novas, que possam nos oferecer, com maior probabilidade, um país mais justo, livre, desenvolvido, pacífico, solidário e democrático. Não temos muito tempo para reagir à atual situação. OU FAZEMOS ALGUMA COISA, AGORA, OU VAMOS TODOS NOS ACOSTUMANDO COM A FECAL OPÇÃO DE VIVERMOS NA MERDA… (as imagens e a manchete não fazem parte do texto original). 



UMA CAMPANHA NA INTERNET QUE NECESSITA DA AJUDA DE TODOS NÓS. VAMOS AJUDAR SE FOR POSSÍVEL.





CIRCULA NA INTERNET, COM GRANDE ÊXITO, A MENSAGEM ABAIXO, QUE FAZ UM COMOVENTE APELO EM FAVOR DE UMA DAS PERSONAGENS MAIS CONTROVERSA DA POLÍTICA BRASILEIRA: CONTO COM A SUA AJUDA. TENHO RECEBIDO E-MAILS DE CUNHO POLÍTICO E A GRANDE MAIORIA É CONTRA A DILMA. ASSIM, PARA AGIR DE FORMA DEMOCRÁTICA, JUSTA E CONTRIBUIR COM O DEBATE DEVEMOS CONHECER O QUE DILMA JÁ DEU E CONTRIBUIU PARA O BRASIL. SE VOCÊ SOUBER OU CONHECER ALGUÉM QUE SAIBA, POR FAVOR INFORME:


1- Fotos dela lutando pela democracia (tem que existir, por exemplo: uma foto da DILMA nas Diretas Já!);
2- Uma só foto da DILMA em uma passeata pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita! (será que não tem?!?!?!)
3- Uma foto da DILMA em algum evento pela Constituinte Livre e Soberana!!!;
4- Uma foto da DILMA no Impeachment do Collor;
5- Uma foto ou vídeo em que ela apareça indignada com o Mensalão ou com a história do dinheiro nas cuecas, nas malas, nas meias etc;
6- Uma foto ou vídeo de algum trabalho social de que ela já tenha participado (ela nunca participou de nada?!?!?!);
7- Uma foto ou vídeo em que ela se mostre autêntica e naturalmente simpática (deve haver!!!);
8- Uma foto dela com o marido ou ex-marido ou pai da filha (tem que existir!!!). Afinal de contas, se ela for reeleita precisamos saber “DE QUEM ESTAMOS FALANDO”, já que até agora ninguém sabe;

CHEGA DE BOATOS


Não é possível que não saibamos quase nada sobre nossa “PRESIDENTA”. Chega de boatos, de disse-me-disse. Queremos fotos, notícias de jornal, documentos históricos. Por favor, peça também a ajuda aos seus contatos e vamos acabar com o “APAGÃO BIOGRÁFICO DA DILMA”... (Todo esse bafafá eu vi lá no blog Vindo dos Pampas).

PROJETO DE PODER DO PT TEM DE SER IMPEDIDO O QUANTO ANTES...


NÃO SE META, DILMA!!!,

Por Ricardo Noblat

O que essa gente do governo Dilma Rousseff, ELA INCLUÍDA, imagina mesmo que somos? Um bando de idiotas? Ou de ignorantes? Incapazes de distinguir entre o falso e o verdadeiro? Vai ver parecemos dispostos a ser enganados desde que não nos apertem os bolsos. Nem revoguem direitos e benefícios obtidos a duras penas. Ou que nos foram concedidos em troca de votos. Pois é... Os aloprados estão de volta! Perdão. Os aloprados não estão de volta. Estão de volta aqueles que a cada eleição tentam por meios escusos influenciar seus resultados. Lula chamou de aloprados os membros de sua campanha à reeleição que montaram um falso dossiê para enlamear a imagem dos candidatos do PSDB a presidente da República (Geraldo Alckmin) e ao governo de São Paulo (José Serra). Aloprado é um tipo inquieto. Ou amalucado. Sem juízo. Apenas isso. Na época, ninguém contestou o uso impróprio do inocente adjetivo para identificar, de fato, manipuladores da vontade popular. Sinto muito, mas era disso que se tratava. Agora será diferente? Como qualificar os que agiram para transformar a CPI da Petrobras numa despudorada farsa? Uma CPI que poderia afetar o resultado da próxima eleição presidencial. Ali havia um grave malfeito a ser investigado capaz de alcançar Dilma a poucos meses da sua sucessão. A PETROBRAS FEZ UM DOS PIORES NEGÓCIOS DE SUA VIDA AO COMPRAR A REFINARIA DE PASSADENA, NOS ESTADOS UNIDOS. O negócio foi aprovado pelo Conselho de Administração da companhia presidido por Dilma. Respondam com franqueza: o que foi feito da gestora tida por Lula como exemplar? DILMA ALEGOU QUE SE BASEARA NUM PARECER TÉCNICO “FALHO” QUANDO AVALIZOU A COMPRA DA REFINARIA. E que o autor do parecer já fora demitido da diretoria da Petrobras. Descobriu-se, afinal, que o demitido, assim como a atual presidente da companhia, receberam de véspera as perguntas que lhe seriam feitas por senadores do governo escalados para integrar a CPI. Uma ação entre amigos. Ou melhor: um crime! Sob pressão do governo, o Tribunal de Contas da União (TCU) retirou o nome de Dilma da lista dos eventuais culpados pelo prejuízo de US 792,3 MILHÕES contabilizados pela Petrobras. Deixou de fora da lista o nome da presidente da Petrobras, Graça Foster. E por fim adiou o julgamento do caso. Graça não poderia dispor de melhor advogado de defesa – Dilma, que a nomeou para o cargo. Lembram-se da vez que Lula se referiu a Sarney como “UM HOMEM INCOMUM?” Foi a maneira que achou para socorrer o fiel aliado, suspeito de alguma tramoia. Graça é “UMA MULHER INCOMUM”, sugeriu Dilma. Que decretou: “NÓS NÃO ACHAMOS QUE PESE CONTRA ELA QUALQUER PROCESSO DE IRREGULARIDADE”. NEM CONTRA O MARIDO DE GRAÇA, PRESTADOR DE SERVIÇOS À PETROBRAS. Seria mais razoável que Dilma correspondesse ao que se espera de quem ocupa o cargo mais importante da República, deixando o TCU livre para decidir se lançará o nome de Graça no rol dos responsáveis pelo negócio de Pasadena. Ninguém pediu a opinião dela sobre Graça. Ninguém. E não interessa ao tribunal – e não deve interessar - o que pensa Dilma de sua amiga de fé, irmã, camarada. O poder costuma cegar quem o exerce. Embora carente de talento para estar onde foi posta por Lula, Dilma entende que merece se reeleger porque fez um governo estupendo, inesquecível. Por certo, INESQUECÍVEL, SIM... De resto, é tamanha a fraqueza dos seus adversários que ela tem tudo para se reeleger. Se os fados ajudarem, no primeiro turno.


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - FOGO MORRO ACIMA, CHUVA MORRO ABAIXO E CRIMES PIPOCANDO DE TUDO QUANTO É LADO E  NINGUÉM SEGURA. SÃO TANTOS ESCÂNDALOS EXPLODINDO SIMULTANEAMENTE QUE A DILMA CONTA OS DIAS, HORAS E MINUTOS PARA QUE AS ELEIÇÕES ACONTEÇAM ANTES QUE TANTA SUJEIRA VENHA  ATINGIR O VENTILADOR. NA VERDADE, A FAIXA PRESIDENCIAL ESTÁ MANCHADA, SUJA VOMITARAM EM CIMA DELA...