quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

HAVANA: A CIDADE BAGAÇO


 
YOANI SÁNCHEZ
Ser “HABANERO” não é ter nascido numa cidade, é levar essa região nas costas e não poder se desligar dela. Na primeira vez em que me dei conta de que pertencia a esta cidade eu tinha sete anos. Estava num pequeno povoado de Villa Clara, tratando de alcançar umas goiabas num galho quando um monte de crianças daquele lugar rodeou a mim e a minha irmã. “São de Havana! São de La Habana!” berravam. Nesse instante não entendíamos tanto alvoroço, porém com o tempo nos demos conta que nos havia tocado um triste privilégio: HAVER NASCIDO NESTA URBE EM DECLÍNIO, NESTA CIDADE CUJO MAIOR ATRATIVO É O QUE PÔDE SER E NÃO O QUE É.
Sou totalmente urbana, citadina. Criei-me num local do bairro Cayo Hueso onde as árvores mais próximas ficavam a mais de quinhentos metros. Sinto-me filha do asfalto, do odor de querosene, dos varais que gotejam nas varandas e das tubulações de alvenaria que transbordam de vez em quando. ESTA NUNCA FOI UMA CIDADE FÁCIL. NEM SEQUER NOS POSTAIS PARA TURISTAS COM SUAS CORES RETOCADAS SE PODE VER UMA HAVANA CÔMODA E QUE POSSA SER RESUMIDA.
Às vezes já não quero caminhar por ela, porque me dói. Vou subindo pela Belascoaín e as minhas costas o mar fica com essa brisa que conheço tão bem. Chego à esquina da Rua Reina. Há uma igreja no estilo gótico que quando menina me dava a impressão que se perdia entre as nuvens. ALI VI PELA PRIMEIRA VEZ, QUANDO TINHA DEZESSETE ANOS, UMA ÁRVORE DE NATAL. Avanço pelos portais dando um pulo aqui e outro lá. Fios de água correm de algumas escadas e uma senhora tenta me vender uns doces de leite que têm a mesma cor da rua.
HAVANA É UMA CIDADE DE GRITOS E SUSSURROS. QUEM SÓ OUVE SUA TAGARELICE NUNCA PODERÁ ESCUTAR OS SEUS COCHICHOS.
Já vejo o sinal de trânsito de Galiano, porém o passo se torna mais lento porque há muita gente. UM POLICIAL DOBRA A ESQUINA E ALGUNS SE ESCONDEM ATRÁS DAS PORTAS OU ENTRAM NAS LOJAS COMO SE FOSSEM COMPRAR ALGO. QUANDO O GUARDA SE FOR VOLTARÃO A OFERECER SUAS MERCADORIAS NUM MURMÚRIO. PORQUE HAVANA É UMA CIDADE DE GRITOS E SUSSURROS. Quem só ouve sua tagarelice nunca poderá escutar os seus cochichos. O mais importante é sempre dito com um sinal, um gesto ou um simples movimento dos lábios que te adverte: “cuidado, aí vem, siga-me”. Uma linguagem desenvolvida em décadas de clandestinidade e ilegalidade.
A Rua Netuno está próxima. Ouvi um casal de anciãos dizer em frente a uma fachada: “Ha, não era aqui que ficava…?” Porém não consegui ouvir o final da frase. Melhor assim, porque Havana é uma sequencia de nostalgias e recordações. Quando alguém caminha é como se transitasse por um caminho de perdas. ONDE DESABA UM EDIFÍCIO SE MANTÉM OS ESCOMBROS POR DIAS OU POR SEMANAS. DEPOIS FAZEM UM ESTACIONAMENTO NO BURACO QUE RESTOU OU COLOCAM UM QUIOSQUE METÁLICO PARA VENDER SABONETES, MIUDEZAS E RUM. MUITO RUM, PORQUE ESTA É UMA CIDADE QUE AFOGA SEUS SOFRIMENTOS EM ÁLCOOL.
ESTA É UMA CIDADE QUE AFOGA SEUS SOFRIMENTOS EM ÁLCOOL 
Chego ao malecón. Em menos de meia hora percorri a porção da cidade que, na minha infância, parecia conter toda a urbe. Porque fui uma “camponesa de Centro Havana”, dessas que pensam que depois da Rua Infanta começam “as zonas verdes”. Com o tempo compreendi que esta capital é muito grande para se conhecer. Também soube que a mesma sensação de dor é percebida por quem nasceu em Diez de Octubre, El Cerro, El Vedado ou Marianao. DÁ NO MESMO, HAVANA MOSTRA SUAS FERIDAS EM QUALQUER BAIRRO.
Toco o muro que nos separa do mar. É áspero e quente. Onde estarão aquelas criancinhas que na minha infância – e num povoado diminuto – olhavam-me assombradas porque eu era “habanera”? Desejarão carregar este fardo? Terão também terminado nesta urbe, vivendo entre suas latas de lixo e suas luzes? Dói-lhes tanto como a mim? Estou certa que sim, porque La Habana não é só essa localidade escrita em nosso documento de identidade. ESTA CIDADE É UMA CRUZ QUE SE LEVA A TODAS AS PARTES, uma região em que uma vez que nela viveste já não te abandona.
Tradução por Humberto Sisley
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO É UMA INSTITUIÇÃO FALIDA. QUANTO À SEGURANÇA DO AGRESTE MERIDIONAL É BANDA VOOU... ESTÁ ENTREGUE ÀS BARATAS...


 
Os números mostram o crescimento de crimes na região, não somente homicídios, mas roubos, furtos, explosões de caixas eletrônicos, etc. O próprio Governo do Estado reconheceu este problema, mostrando OS NÚMEROS DO PACTO PELA VIDA, QUE EM 2014 TEVE UM CRESCIMENTO DE 9% NA CRIMINALIDADE. Com falta de efetivo, o 9º BPM de Garanhuns atende 20 municípios, com a maior área de abrangência em todo o estado. Devido a este problema, e cobrado pela população, o prefeito de Caetés, Armando Duarte (PTB) provocou uma audiência pública para tratar da segurança, ou melhor, da insegurança. A REUNIÃO ACONTECE NESTA QUARTA-FEIRA, 14, À NOITE, NAQUELA CIDADE. Foram convidadas todas as instituições que tratam de segurança da população, desde as polícias, até o judiciário, representados pelo juiz local e o Ministério Público. A Audiência Pública ganhou projeção, e deve contar com a participação de outros prefeitos que estão sofrendo o mesmo problema em seus municípios. Para se ter ideia, neste momento, CAETÉS NÃO TEM NENHUM POLICIAL MILITAR NA CIDADE. A PM, através do Tenente Hudson Moura, deu entrevista a Marcelo Jorge, onde informou que o município tem recebido ações rotineiras da Patrulha Rural e outras ações, além disso, informou que dois mil novos policiais estão terminando a formação na academia e que estarão à disposição dos batalhões em breve. O que mostrava que o problema é passageiro. Mas enquanto isso, Caetés e outros municípios querem respostas que resolvam o problema de imediato. Armando aproveitou a solenidade de posse da nova diretoria da Codeam, com a presença de diversos prefeitos e autoridades, para fazer o convite, que foi muito bem aceito (Este texto foi gentilmente roubado lá no Blog do Ronaldo César. - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original).

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - POLÍCIA MILITAR É SINÔNIMO DE CAOS TOTAL. UMA POLÍCIA QUE MORRE MUITO E QUE MATA MUITO; RESOLUÇÃO DE CRIMES EM PERCENTUAL PEQUENO; FALTA DE CONFIANÇA DA POPULAÇÃO NO SISTEMA DE SEGURANÇA; AUMENTO DO NÚMERO DE HOMICÍDIOS E DE ESTUPROS; PENITENCIÁRIAS SUPERLOTADAS E OUTRAS COISITAS MAIS... AS DUAS POLÍCIAS BRIGAM QUE SÓ CACHORRO DE MUNDIÇA. EXISTE UMA RIVALIDADE HISTÓRICA E CRESCENTE, NÃO APENAS ENTRE AS POLÍCIAS E DENTRO DE CADA CORPORAÇÃO, MAS ENTRE POLICIAIS E O MINISTÉRIO PÚBLICO. ALÉM DISSO, A POLÍCIA NÃO É EFETIVA NEM NA SOLUÇÃO DOS CASOS E NEM NO POLICIAMENTO DAS RUAS. O RESULTADO É UMA PERCEPÇÃO DE INSEGURANÇA. NA VERDADE, AS DUAS POLÍCIAS SÃO UM CAOS TOTAL...
 
 



 

EM CUBA NÃO TEM VACA TERRORISTA NEM ELA GOSTA DE TOSSIR!!!


 
Patrícia Campos Melo
 
 
 
 
Em Cuba, matar e vender uma vaca pode dar até 18 anos de prisão. Segundo o código penal, trata-se de “SACRIFÍCIO ILEGAL DE GADO E VENDA DE SUAS CARNES”. O cubano que matar uma vaca sem autorização do governo, mesmo que o animal pertença a ele (50% das cabeças de gado da ilha são particulares ou de cooperativas), fica entre 4 e 10 anos atrás das grades. Se vender essa carne diretamente ao consumidor, no mercado negro, em vez de repassar ao Estado por preços irrisórios, fica mais 3 a 8 anos preso. Ou seja, QUEM MATA E VENDE UMA VACA EM CUBA PODE FICAR MAIS TEMPO PRESO DO QUE ALGUÉM QUE COMETE HOMICÍDIO SIMPLES, QUE PASSA ATÉ 15 ANOS NA PRISÃO. Resultado: muitos cubanos são “criativos”. Alguns amarram suas vacas nos trilhos do trem para que elas sofram “acidentes” (ainda que possam ser multados por isso). Outros fingem que o gado foi roubado para poder vender a carne. De qualquer modo, CARNE É ARTIGO DE LUXO. Só turistas, gente que recebe remessas de parentes ou ganha em dólares consegue comprar. O produto não faz parte da cesta básica disponível em pesos cubanos. Quem precisa de proteína, come frango, quando tem, ou apela para salsicha ou um arroz “picadillo” feito de soja, gordura e miúdos. Até existe carne à venda nas lojas dolarizadas, que vendem em CUCs, o peso conversível. MAS O PREÇO É PROIBITIVO. O salário médio em Cuba é de 30 CUC (US$ 33) e o quilo da carne de vaca sai a 12 CUC (US$ 13). O único jeito é comprar no mercado negro, a 2 CUC o quilo. ISSO IMPLICA MUITAS VEZES COMPRAR DO PESSOAL QUE CHEGA COM BIFES ESCONDIDOS DEBAIXO DO CASACO, DE PROCEDÊNCIA DUVIDOSA. “Segurança, educação e saúde aqui em Cuba são ótimos”, diz o guia turístico cubano Alberto Rodríguez. “Mas não podemos passar a vida inteira comendo salsicha e picadinho de soja; as coisas precisam mudar.” A REVOLUÇÃO ESTÁ RUINDO PELO ESTÔMAGO. E com seu principal patrocinador, a Venezuela, à beira de um colapso econômico, o governo cubano sabe que não tem tempo a perder. O timing é perfeito para a reaproximação com os EUA, após cinco décadas de hostilidades entre os dois países. A ESPERADA INJEÇÃO DE INVESTIMENTOS NORTE-AMERICANOS É A ÚLTIMA ESPERANÇA DE SOBREVIVÊNCIA DO REGIME CASTRISTA. Mas o começo do fim do isolamento de Cuba tem efeitos colaterais: pode adiar ainda mais a abertura política em Cuba, ao dar um oxigênio extra para o ditador Raúl Castro (As imagens e a manchete não fazem parte do texto original).
 
 
 
 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

HÁ SUSPEITAS OU INDÍCIOS QUE FIDEL CASTRO BATEU AS BOTAS OU ESTÁ SÓ ESPERANDO A HORA...

 
 
O governo cubano negou nesta sexta-feira (9) que tenha convocado a imprensa estrangeira, em meio a rumores e publicações nas redes sociais sobre a eventual morte de Fidel Castro ou o agravamento da saúde do facinoroso ditador.

“Isso é falso. Não foi convocada nenhuma coletiva de imprensa”, disse um funcionário do Centro de Imprensa Internacional (CPI), departamento do Ministério das Relações Exteriores do país caribenho que atende os meios de comunicação internacionais. “Sempre anunciamos da mesma forma (através de um e-mail aos meios de comunicação) e nada foi enviado”, acrescentou o funcionário do CPI.
 
Alguns veículos midiáticos de Miami, conhecido reduto do anticastrismo, informaram que o centro de imprensa, sem identificar o CPI, havia convocado a imprensa estrangeira para uma coletiva nesta sexta-feira, em Havana, dando a entender que o eventual encontro tinha alguma relação com a piora da saúde de Castro, de 88 anos.
 
Contudo, nenhuma convocação foi recebida por vários órgãos de imprensa que cobrem o cotidiano da ilha através dos canais habituais utilizados pelo CPI: e-mail ou, às vezes, mensagens de texto de celulares. Os rumores sobre a suposta piora da saúde do líder cubano ganharam força depois que, na quinta-feira (8), completou um ano de sua última aparição pública, embora tenha recebido recentemente líderes estrangeiros em sua casa, em Havana.
 
“Me dá muita pena dos aborrecidos e ansiosos de Miami”, disse Yohandry Fontana, blogueiro cubano e um dos ferrenhos defensores dos irmãos ditadores Fidel e Raúl Castro. O blogueiro, que entrou em contato autoridades do governo da ilha e confirmou a não convocação da imprensa internacional, disse que Fidel passa bem e negou os rumores de que o evento com jornalistas estrangeiros seria para anunciar a morte do ditador. “Fidel Castro está muito bem, como sempre”,disse Fontana.
 
Afastado do poder desde julho de 2006, Fidel fez sua última aparição pública no dia 8 de janeiro de 2014, quando participou da inauguração da galeria do artista cubano Alexis Leyva ‘Kcho’ – seu velho amigo – no oeste da capital cubana. Sua última coluna de imprensa foi publicada em outubro do ano passado (Blog do ucho.info).

Governo retira mais de R$ 7 bilhões da pasta de Educação.

MORAL DA HISTÓRIA: QUANTO MAIS IGNORANTE, MAIS FÁCIL DE SER LUDIBRIADO.
 
Com o lema “Brasil, Pátria educadora”, Dilma Rousseff deu início em janeiro deste ano ao seu segundo mandato como presidente da República. Maior orçamento de custeio na Esplanada, o Ministério da Educação, apesar do lema, foi o que mais sofreu contenções de gasto neste início de ano.
Antes da aprovação do orçamento de 2015, a pasta poderia gastar R$ 1,761 bilhão por mês. Com as novas contas, a cifra cai para R$ 1,174 bilhão, o que no fim do ano resultará em uma redução de despesas de mais de R$ 7 bilhões para o Ministério que, pelo lema, seria carro-chefe da segunda gestão de Dilma.
A questão, agora, será a forma como cada ministério irá reorganizar seus gastos. A medida vai de encontro ao que era praticado no primeiro mandato de Dilma. Agora, cada pasta terá que equilibrar suas contas afetando as próprias medidas, sem a utilização das “receitas extraordinárias” que eram constantes.

Fonte: Yahoo Noticias

MARTHA DESCE O SARRAFO NA PUTADA DO PT...

 
 
 
 
O covil petista está em guerra, para felicidade geral da nação. Marta Suplicy admitiu, em entrevista a Eliane Cantanhede, ex-Folha e hoje estreando no Estadão, que Lula queria ser candidato no lugar de Dilma, mas ela "não ouve" ninguém. Prestes a deixar o partido, Marta criticou os companheiros e disse que se o PT não mudar, "acaba". Ora, ora, que não falte pá de cal para selar o destino do Partido Totalitário, que jamais abandonará seus princípios autoritários e corruptos. E que não falte encrenca entre a presidente reincidente e seu antecessor:
 
 
Para a senadora Marta Suplicy (SP), que foi deputada, prefeita e duas vezes ministra pelo PT, o partido chegou a uma encruzilhada: “Ou o PT muda, ou acaba”. Em entrevista ao Estado, Marta não assumiu explicitamente, mas deixou evidente que está a um passo de sair do PT: “Cada vez que abro um jornal, mais fico estarrecida com os desmandos. É esse o partido que ajudei a criar?”.

Articuladora assumida do “Volta, Lula” em 2014, ela também deixou suficientemente claro que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em alguns momentos, autorizou os movimentos nesse sentido. Quanto ao governo Dilma: “Os desafios são gigantescos. Se ela não respeitar a independência da equipe econômica, vai ser desastroso para o Brasil”. 
A declaração mais irada foi contra o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que ela julga “inimigo do Lula” e “candidatíssimo” a presidente em 2018, mas “vai ter contra si a arrogância e o autoritarismo”. A seguir, os principais trechos da entrevista:
Por que a senhora articulou o movimento “Volta, Lula”?
Em meados de 2013, os desmandos aconteciam e a economia ia de mal a pior. Foi aí que disse ao Lula: ‘Presidente, está acontecendo uma coisa muito séria. O que o senhor acha que está acontecendo?’ Conversamos a primeira, a segunda, a terceira, a quarta vez... E ele dizia: ‘É verdade, estou conversando com ela, mas não adianta, ela não ouve’. A coisa foi piorando e, um dia, ele disse: ‘Os empresários estão se desgarrando...’. E perguntou se eu podia ajudar e organizei um jantar na minha casa, já no início de 2014, com os 30 PIBs paulistas. Foi do Lázaro Brandão a quem você quiser imaginar. Eles fizeram muitas críticas à política econômica e ao jeito da presidente. E ele não se fez de rogado, entrou nas críticas, disse que era isso mesmo. Naquele jeito do Lula, né? Quando o jantar acabou, todos estavam satisfeitíssimos com ele. 
E falaram nele como candidato?
Ninguém falou claramente, mas todo mundo saiu dali com a convicção de que ele era, sim, o candidato.
Ele admitia que queria ser?
Nunca admitiu, mas decepava (sic) ela: ‘Não ouve, não adianta falar.’
Ele estava incomodado com Dilma?
Extremamente incomodado. E isso é que foi levando ele a achar que tinha de ser o candidato e fui percebendo que a ação dele foi mudando. A verdade é que ele nunca disse, mas sempre quis ser candidato e achou que ia ser.
Por isso a senhora trabalhou pela candidatura do Lula?
Sim, providenciando os encontros para ele poder se colocar. Foi quando convidei políticos, artistas para um grande encontro político. Convidei a Dilma, o Mercadante e todos os ministros de São Paulo, avisando que o Lula estaria presente. Todos confirmaram, mas, na véspera, todos cancelaram. E ela, Dilma, também não foi. Nessa época, ainda estava confuso quem seria o candidato. Tinha uma disputa. E, depois, quando ela virou candidatésima, ele não falava mais com ela. 
O Lula deixava uma porta aberta?
Quando o Lula escolheu o Fernando Haddad para disputar a Prefeitura, eu avisei a ele que eu ia sair do ministério, porque discordava da política econômica, da condução do País, e ia voltar para o Senado. ‘E vou dizer que o candidato é o senhor. A única que tem coragem de dizer isso publicamente sou eu e vou dizer’. E ele: ‘Não vai, não, de jeito nenhum’. Eu: ‘Por quê?’ Ele: ‘Porque não é hora’. Veja bem, ele não negou, ele disse que não era hora.
Depois, como evoluiu?
Um dia, eu fui direta: ‘Lula, tem de ir pro pau, tem de ter clareza nisso’. E listei pessoas com quem poderia conversar para dizer que ele tinha interesse, que estava disposto. Aí ele disse que não, que não era para falar com ninguém. O que eu ia fazer? Concordei. Só que, quando eu já estava saindo, perto da porta, ele disse: ‘Pode falar com o Rui (Falcão, presidente do PT)’. Dois dias depois, sentei duas horas e meia com o Rui e disse a ele: ‘A situação está muito difícil eleitoralmente para o PT, mas muito difícil para o País. Porque vai ser muito difícil a Dilma conduzir o País de outro jeito, você já conhece o jeito dela’. Mas ele disse que íamos ganhar e que eu estava falando de coisas que eu não entendia.
Acredita que o Lula queria ser (candidato em 2014)?
Ele é um grande estadista, mas não quis enfrentar a Dilma. Pode ser da personalidade dele não ir para um enfrentamento direto, ou porque achou que geraria uma tal disputa que os dois iriam perder.
E quando o próprio Lula encerrou de vez o assunto?
Foi quando ele disse: ‘Marta, acabou. Vamos trabalhar para a Dilma e pronto. Você vai enfiar a camisa e trabalhar de novo’. 
E a senhora, nunca pensou em ser candidata?
A quê?
A presidente...
Pensei sim. Quando era neófita, tinha clareza de que poderia ser presidente. Depois, isso caiu por terra, até que um dia o Lula, no avião dele, quando era presidente, me disse: ‘Minha sucessora vai ser uma mulher’. E pensei que ou seria eu, ou Marina (Silva) ou Dilma. Logo vi aquela história de ‘mãe do PAC’ e que era a Dilma. Pensei: ‘O que faço?’ Bom, ou ficava contra e não fazia coisa nenhuma, ou ajudava. Mais uma vez, decidi ajudar. Sempre achei que ia acabar ficando meio de fora das coisas, talvez pela origem, talvez por ser loura de olho azul, não sei. 
Como vê o governo Dilma?
Os desafios agora são gigantescos, porque não se engendraram as ações necessárias quando se percebeu o fracasso da política econômica liderada por ela. Em 2013, esse fracasso era mais do que evidente. Era preciso mudar a equipe econômica e o rumo da economia, e sabe por que ela não mudou? Porque isso fortaleceria a candidatura do Lula, o ‘Volta, Lula’. 
E a nova equipe econômica?
É experiente, qualificada. Vai depender de a Dilma respeitar a independência da equipe. Se não respeitar, vai ser desastroso. Agora, é preciso ter humildade e a forma de reconhecer os erros a esta altura é deixar a equipe trabalhar. Mas ela não reconheceu na campanha, não reconheceu no discurso de posse. Como que ela pode fazer agora?
Se Dilma não deixar a equipe econômica trabalhar, os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) podem correr para o Lula, pedindo apoio?
Você não está entendendo. O Lula está fora, está totalmente fora.
Tudo isso criou uma cisão indelével no PT, entre lulistas e dilmistas, como ficou claro na posse, quando o Lula foi frio com o Mercadante?
O Mercadante é inimigo, o Rui traiu o partido e o projeto do PT, e o partido se acovardou ao recusar um debate sobre quem era melhor para o País, mesmo sabendo as limitações da Dilma. Já no primeiro dia, vimos um ministério cujo critério foi a exclusão de todos que eram próximos do Lula. O Gilberto Carvalho é o mais óbvio.
Qual o efeito disso em 2018?
Mercadante mente quando diz que Lula será o candidato. Ele é candidatíssimo e está operando nessa direção desde a campanha, quando houve um complô dele com Rui e João Santana (marqueteiro de Dilma) para barrar Lula.
Quais as chances de vitória do PT com o Mercadante?
Ele vai ter contra si sua arrogância, seu autoritarismo, sua capacidade de promover trapalhadas. Mas ele já era o homem forte do governo. Logo, todas as trapalhadas que ocorreram antes ocorrem agora e ocorrerão depois terão a digital dele. 
Afinal, quais são os desmandos da gestão do Juca Ferreira na Cultura?
Foi uma gestão muito ruim. Enviei para a CGU (Controladoria-Geral da União) tudo sobre desmandos e irregularidades da gestão dele. 
O que aconteceu com a Petrobrás?
Para mim, todo o conselho e diretoria deveriam ter sido trocados. Respeito a Graça (Foster), até gosto dela. Não questiono sua seriedade e honradez. Mas, no momento, o mais importante é salvar a Petrobrás. 
O PT foi criado com a aura de partido ético. Imaginava que pudesse chegar a esse ponto?
Cada vez que abro um jornal, fico mais estarrecida com os desmandos do que no dia anterior. É esse o partido que ajudei a criar e fundar? Hoje, é um partido que sinto que não tenho mais nada a ver com suas estruturas. É um partido cada vez mais isolado, que luta pela manutenção no poder. E, se for analisar friamente, é um partido no qual estou há muito tempo alijada e cerceada, impossibilitada de disputar e exercer cargos para os quais estou habilitada.
Então, a senhora vai sair do PT.
A decisão não está tomada ainda, mas passei um mês e meio, dois meses, chorando, com uma tristeza profunda, uma decepção enorme, me sentindo uma idiota. Não tomei a decisão nem de sair, nem para qual partido, mas tenho portas abertas e convites de praticamente todos, exceto do PSDB e do DEM.
Para concorrer à Prefeitura?
Não será uma decisão em função de uma possível disputa à Prefeitura, por isso é tão dura. É uma decisão duríssima de quem acreditou tanto, de quem engoliu tanto.
Tem uma gota d’água?
Não, mas na campanha da Dilma e do (Alexandre) Padilha em São Paulo, fui totalmente alijada. Quando Padilha me ligou pedindo para eu gravar, disse: ‘Ô Padilha, entenda. Eu não sou mais objeto utilitário, acabou essa minha função no PT’.
Por que Dilma e Padilha foram tão mal em São Paulo?
Não foi um voto pró-Aécio (Neves), foi um voto anti-PT, pelos desmandos que o PT tem perpetrado nesses anos todos.
O que vai ocorrer com o PT?
Ou o PT muda ou acaba.
 
@@@Blog do Orlando Tambosi

Ministro do Esporte aluga por R$ 85 mil computadores que custam R$ 15 mil

 

 
 
 
 
 
Josias de Souza
 
 
o assumir a pasta do Esporte, o pastor George Hilton (PRB-MG) reconheceu que entende pouco do ramo esportivo. Talvez não entenda muito também da gestão de verbas públicas. Como deputado federal, utilizou parte da chamada verba indenizatória do seu gabinete para alugar um par de computadores do tipo iMac —21,5 e 27 polegadas, respectivamente. Entre junho de 2013 e dezembro de 2014, pagou pelo aluguel R$ 84.996. Numa boa casa de equipamentos eletrônicos, as duas máquinas podem ser compradas por menos de R$ 15 mil.
O repórter Gabriel Castro conta que o equipamento alugado pelo gabinete do agora ministro pertence à empresa Ideas Movies and Solutions, especializada na produção de vídeos. Por uma dessas coincidências que intrigam, trata-se da mesma logomarca que prestou serviços à malograda campanha de Hilton à prefeitura da cidade mineira de Contagem, em 2012. Chama-se Alan Kardec Teixeira o dono da Ideas. Ele é ligado à Igreja Universal. A mesma organização religiosa à qual o novo ministro serve como pastor -mais uma santa coincidência!
Ouvido, o gabinete de George Hilton confirmou o aluguel dos dois computadores. Sustentou que o deputado preferiu alugá-los porque a verba de gabinete não poderia ser usada para comprar equipamentos do gênero. Quem quiser acreditar terá de responder: mas precisava pagar tão caro pelo aluguel?

OS MARAJÁS VERMELHOS: SALÁRIOS LÍQUIDOS DE PETISTAS NO GOVERNO SOMAM R$ 133,5 MILHÕES AO ANO.


 

O último balancete mensal entregue ao Tribunal Superior Eleitoral pelo PT demonstra que as contribuições de parlamentares e outros filiados em cargos de confiança somaram mais de R$ 26,7 milhões de janeiro a novembro de 2014. Como o dízimo máximo a ser pago ao partido é de 20%, o aparelhamento garantiu, só no ano passado, mais de R$ 133,5 milhões de salário líquido no bolso de petistas com cargos no governo.
Dos 32 partidos, metade não cumpriu a determinação do TSE que fixa a entrega do balancete em ano eleitoral até o 15º dia do mês seguinte.
Cinco partidos (PDT, PV, PRTB, PCO e PCB) fizeram pouco caso do TSE e não entregaram nenhum balancete mensal no ano passado.
Com os gastos limitados a exatamente o valor das receitas, a regra usada no partido deveria ser copiada pelo governo nas contas do País.
O balancete petista possui 21 páginas e é assinado pelo famoso João Vaccari Neto, tesoureiro do PT e enrolado no escândalo do Petrolão. Do site Diário do Poder.

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA': EMPREITEIRO GRANDALHÃO ABRE O BICO E LIGA CAIXA DE CAMPANHA DA DILMA AO PETROLÃO. (E O FORO DE SÃO PAULO NÃO ENTRA NESSA HISTÓRIA?)

Se eu fosse o editor da revista Veja, daria como maior destaque na capa o petrolão. Entretanto, o atentado cometido pelo terror islâmico acabou sendo o destaque na capa da revista que vai às bancas neste sábado. Mas a reportagem-bomba é o depoimento à polícia do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC. Segundo apurou a reportagem de Veja, Pessoa não se fez de rogado e desembuchou em seis folhas de caderno manuscritas com uma revelação bombástica que liga o caixa da última campanha eleitoral do PT, que garantiu mais quatro anos para os cupinchas do Foro de São Paulo, ao dinheiro sujo do petrolão, neologismo que identifica aquilo que já é considerado como uma das maiores roubalheiras do mundo! Os gafanhotos vermelhos liderados por Lula rasparam o fundo do tacho, deixando a Petrobras em frangalhos.
Na véspera da eleição presidencial de 5 de outubro do ano passado, a capa de Veja fulminou: "eles sabiam de tudo", de acordo com o que revelara o doleiro Youssef. Desta feita é o empreiteiro grandalhão que reforça a acusação, a mostrar que quando Dilma afirmou que "na eleição se faz o diabo", não estava enchendo linguiça. A 'presidenta' na verdade mandou ver e satanás comandou o embuste! 
Mas tanto o doleiro quanto o empreiteiro grandalhão, ao que parece, ainda continuam falando por meio de um código secreto, utililizam uma espécie de "metalinguagem", conceito caro aos acadêmicos que costumam viajar na maionese esquerdista. Tanto é que a própria Veja, em sua chamada de capa também dá um voo rasante, arremetendo imediatamente para se perder nos confins de um misterioso infinito. O título "Recados do Cárcere", induz o leitor de cara a imaginar que o que foi contado até agora não é tudo, e de fato não é!
Seja como for, a reportagem-bomba de Veja é importante porque faz retornar ao noticiário político-policial, um assunto que Lula, Dilma e seus sequazes querem ver sepultados e os cidadãos brasileiros decentes, honestos e trabalhadores estão ávidos pela verdade dos fatos. 
Finalmente, a revelação obriga os alegres e descolados rapazes da redação da Folha de S. Paulo, a fazerem jus aos seus salários, repercutindo as verdades que escamotearam durante a semana que passou. 
E falando em Folha de S. Paulo, o site da revista Veja desta sexta-feira trouxe uma informação que desmente de forma cabal uma dessas matérias sob encomendda do Foro de São Paulo e publicada pelo jornal dos Frias, tentando desta feita envolver o ex-governador e senador eleito, o mineiro Antonio Anastasia, nas teias do petrolão.
Segundo nota no site de Veja, o doleiro Youssef afirmou que não citou o ex-governador em sua delação premiada. Resta saber se o insinuante e pegajoso jornal dos Frias voltará ao assunto. 
E para concluir:
Embora defenda sempre o Grupo Abril e a revista Veja, pela qualidade e confiabilidade editorial de seus produtos, confesso que não gosto de certas abordagens editoriais da publicação, como no caso desta capa em destaque acima. Afinal, os cidadãos ocidentais estão sob constante ameaça do terror islâmico, portanto tem de pegar pesado contra esses psicopatas. Essa gente não leva, de maneira nenhuma, em consideração os valores da civilização ocidental. Portanto não será com elogios à liberdade de imprensa, ao humor e aos direitos humanos que o Ocidente se livrará desses assassinos. Ao mesmo tempo Veja tem de denunciar que os maiores coiteiros do terrorismo islâmico são as pestes comunistas do Foro de São Paulo que já dominam boa parte do território sul-americano.

Está na hora de meter a mão nessa lama vermelha. Tem de dizer o que está acontecendo de forma muito clara. Saibam que a grande maioria dos brasileiros e seus vizinhos não têm a mínima noção do que está rolando de fato no que concerne à política. Por isso matérias edulcoradas por apelos patéticos equivalem à mentira. Evocar as "armas da civilização", como o humor, e instrumentos como lápis, lapiseira, borracha e apontador, ainda mais na era dos smartphones e mega computadores, contra as metralhadoras e fuzis do terror, é piada de mau gosto. Quem leva vantagem com isso? Ora, os terroristas e seus áulicos e protetores, ou seja, o movimento comunista internacional e os arautos da ideologia do pensamento politicamente correto.
Veja precisa urgentemente virar o disco. A menos que a família Civita já tenha desistido do empreendimento gráfico e editorial. Lembrem-se do que aconteceu há pouco na Argentina com o grupo Clarín, detonado pelo Foro de São Paulo. O Foro de SP, para quem não sabe é a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro, cuja meta é transformar todos os países sul-americanos numa grande Cuba.
A roubalheira na Petrobras que enriquece os ávidos pela grana fácil serve para corroer o que resta de democracia no Brasil. Lembrem-se que quem dirige o Foro de São Paulo é o PT e Lula é o presidente de honra dessa organização criminosa (Blog do Aluízio Amorim).

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A IMPRENSA SAFADA E VENDIDA COMO TAMBÉM UM CONGRESSO NACIONAL DE INÚTEIS, CONTINUAM COM O RABO ENTRE AS PERNAS E A LÍNGUA ENFIADA NO ÂNUS A RESPEITO DO ATENTADO NA FRANÇA, QUE AGRIDE A CONDIÇÃO HUMANA E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO...



Hadriel Ferreira
 
Até agora, pelo que se sabe do noticiário, nenhuma entidade de classe dos jornalistas se pronunciou condenando de forma veemente e com o devido repúdio o covarde atentado contra a "Charlie Hebdo". Também o Parlamento Brasileiro continua quieto, ao contrário de outras casas de leis pelo mundo afora, que têm se manifestado e mostrado interesse em defender liberdades democráticas estruturais, como a de expressão. Será o recesso? Mas nem uma manifestação pessoal, partidária, algo assim? 

Nem a oposição, já que o governo finge que condena, resolveu  repudiar de forma clara, não como fez Dilma, tão hediondo crime contra os valores fundamentais da civilização ocidental? É uma pena! Digo isso porque a liberdade e a democracia são valores intrínsecos ao Ocidente e sua cultura. Neste mundo de relativismo e líderes bananas, quem os defenderá? 

E o governo lançou apenas uma notinha burocrática, destas editadas para todas as situações, tipo convite de aniversário, sobre o assunto. Algo tosco, apático, genérico demais, sem convicção. E nem tocou no fundamentalismo, na mentalidade assassina islâmica, na defesa do mundo ocidental. Contra os EUA e Israel, a esquerda se alia até ao diabo. Sempre fez isso e continua fazendo. Obliquamente, condena. Internamente, acha bom que ocorra, são os sabotadores do Ocidente e de sua cultura. 

Cadê a ABI? Por que a ABERT está silenciosa diante do 11 de Setembro da imprensa? Isso não os afeta também? E quanto à ANER, a entidade que cuida de revistas no Brasil, perdeu a voz?

Se tivessem atacado a embaixada cubana em qualquer país do mundo a gritaria seria enorme, duvidam? Dilma já estaria voando em direção ao sinistro e entidades de jornalistas estariam repudiando com vigor. A OAB idem. Mas como trata-se de defender liberdades fundamentais, é comum vê-se tamanha covardia (Este excelente artigo foi gentilmente roubado de um blog que fica lá pras bandas de ROLIM DE MOURA-RONDÔNIA, bem ali!!! Que, pelo visto, é um espaço livre de bobagens... - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original).
 
 
 
image